— É por isso que estou perguntando, quem escreveu isso? — Eugene continuou a confrontar Sienna.
— Não sei. — Insistiu Sienna.
— Não é embaraçoso e vergonhoso ficar repetindo ‘não sei’ sem parar?
— Cale-se…
— Se foi Anise quem escreveu, você poderia estar tentando proteger a reputação dela insistindo que não sabe quem é? Mesmo sabendo que a suspeita se voltará contra você se continuar se apegando à mesma negação? — Eugene começou a expressar seu raciocínio com uma expressão séria no rosto. — Você realmente vai priorizar a proteção da honra de Anise sob ter que suportar tal insulto? Mas não acho que você seja esse tipo de pessoa. Você não é justa o suficiente para assumir a culpa por algo que não fez.
— O-O que você sabe? — Sienna gaguejou.
— Embora eu possa não ser tão perspicaz quanto você, acho que tenho uma boa ideia da profundidade de seu caráter. — Disse Eugene.
Essas palavras fizeram Sienna corar até os lóbulos das orelhas. Ela era incapaz de olhar diretamente para Eugene e desajeitadamente baixou o olhar para o chão enquanto brincava com os dedos.
— Não fui eu, de verdade. — Sienna tentou negar mais uma vez.
— Por que você não me olha nos olhos e diz isso. — Eugene a desafiou.
Sentindo que estava prestes a ser encurralada, Sienna tentou mudar de assunto.
— Isso tudo aconteceu trezentos anos atrás… Então… Não é grande coisa, é? M-Moron também gostou muito do conto de fadas. Ele gostou tanto que até tentou aprovar uma lei exigindo a memorização do conto de fadas como o primeiro decreto de seu reino.
— Aquele desgraçado era mesmo um bom rei como dizem? Ele não pode ter sido apenas um ditador louco e tirano? — Eugene murmurou para si mesmo com um olhar de total descrença em seu rosto. Então, sua expressão mudou completamente e ficou séria mais uma vez. — Não. Se for Moron, então ele tem motivos para gostar. Depois de se ouvir ser chamado de idiota dia após dia, ele recebeu o prestigioso título de Corajoso Moron.
— Foi realmente tão bom assim? — Desta vez, Sienna foi quem fez uma expressão de descrença. — Mesmo sendo chamado de corajoso Moron, as coisas estúpidas que ele fez foram registradas exatamente como aconteceram. Como era um livro infantil, não podia continuar chamando Moron de idiota—
Eugene interrompeu:
— Então você escreveu?
— O-Ou pelo menos foi o que o autor deve ter pensado. — Sienna terminou debilmente.
— Apesar de terem feito essa edição, ainda escreveram todo tipo de palavrão como ‘arrombado’ e ‘filho da puta’ ao lado do meu nome. — Reclamou Eugene.
— Pense nisso com clareza, Hamel. — Sienna disse a ele enquanto endireitava sua expressão. — Na época em que o conto de fadas foi lançado, Moron estava lançando as bases de uma nação, mobilizando as tribos do norte e reunindo refugiados deslocados. O que aconteceria se o conto de fadas chamasse Moron de idiota enquanto ele estivesse fazendo tudo isso?
— E daí? — Eugene perguntou confuso.
— Você está falando sério? Não sente pena de todas as pessoas que acreditaram em Moron e se tornaram seus vassalos, ou os descendentes que nasceriam deles? Que tipo de pecados eles poderiam ter cometido em suas vidas anteriores para merecer ouvir outras pessoas zombando de seu rei por ser um idiota? — Sienna deu um sermão em Eugene.
— …
Eugene ficou em silêncio.
Sienna continuou sua história:
— Se o conto de fadas chamasse Moron de idiota, todos no Reino Ruhr teriam sido ridicularizados por serem vassalos de um idiota. O que aconteceria então? Todas as pessoas do reino certamente teriam se rebelado contra seu rei. Poderia até haver extremistas enfurecidos que tentariam matar o autor do conto de fadas, não importa o quê…
— Com uma imaginação como essa, você poderia praticamente escrever um romance. — Eugene comentou bruscamente enquanto sua expressão se contorcia em uma carranca. — Certo. Isso tudo, porque morri cedo demais, antes de ter a chance de deixar descendentes. É isso? Se eu não tivesse morrido tão cedo, não teria sido chamado de Hamel, o Tolo.
— Bem, algo assim. — Sienna concordou.
— Então por que você sentiu a necessidade de fazer isso comigo? — Eugene perguntou a ela.
— Eu já disse que não escrevi. — Insistiu Sienna.
— O que eu deveria ter dito logo antes de morrer? Sienna, sempre gostei de você. — Citou Eugene.
As mãos de Sienna se ergueram para cobrir o rosto. Então seu corpo começou a tremer e ela não conseguiu mais se sentar cara a cara com Eugene, optando por virar o corpo na direção oposta.
— N-Não fui eu. — Sienna lamentou.
— Então pode ter sido Anise? — Eugene cutucou.
— Não sei! — Sienna gritou alto enquanto se levantava. — Já disse que não sei! Então, por que você continua me perguntando? Eu realmente não sei! A-Algum outro maldito deve ter escrito aquilo!
— Você parece envergonhada. — Observou Eugene.
— V-Você é que cometeu um erro, Hamel. Por que teve que ir e morrer primeiro? E-E quem te pediu para ir e reencarnar? Se não tivesse reencarnado, não teria sido capaz de ler o conto de fadas em primeiro lugar! — Sienna argumentou acaloradamente.
— Aham, desculpe por ter voltado à vida. — Eugene se desculpou sarcasticamente. — Acho que deveria ter ficado morto. Foi um erro meu deixar-me reencarnar.
Os ombros de Sienna tremeram levemente com essas palavras. Ela virou o corpo para encarar Eugene mais uma vez. Com uma expressão impotente no rosto, Sienna mordeu os lábios. Enquanto hesitantemente ficou lá, sem saber o que dizer, lágrimas brotaram em seus olhos verdes vacilantes.
— Desculpe, eu disse uma besteira. — Sienna se desculpou em lágrimas.
— Não… Quer dizer… Eu só estava brincando com você, por que está levando isso tão a sério? — Eugene respondeu sem jeito.
— É porque eu disse algo… Que realmente… Realmente não deveria. Sinto muito, sinto muito, Hamel… — Sienna engasgou com essas palavras enquanto as lágrimas escorriam de seu rosto abatido.
Vendo Sienna com uma expressão tão trêmula no rosto, Eugene soltou um longo suspiro e a confortou. — Está bem. Porque sou eu quem deveria lamentar ter morrido primeiro.
— Hic… — Um soluço foi a única resposta de Sienna.
— Não sei se foi você ou Anise quem decidiu me chamar de Hamel, o Tolo, mas também a perdoo por isso. — Disse Eugene.
Sienna continuou chorando.
Sniff.
Eugene terminou com.
— E obrigado pela minha pedra memorial.
Sienna parou de fungar. Seu rosto, que estava vermelho brilhante até agora, de repente ficou pálido.
As palavras de Eugene a lembraram de algo. “Isso mesmo, a pedra memorial…!”
Ela havia escrito algo assim. Enquanto grossas gotas de lágrimas escorriam de seus olhos, Sienna esculpiu várias inscrições na pedra memorial de Hamel. Também não era apenas a pedra memorial. Ela havia preparado uma nota separada sob o caixão de Hamel, enquanto Vermouth, Moron e Anise não estavam olhando. Sem que ninguém soubesse, ela havia escrito uma última mensagem para Hamel na tampa de seu caixão.
Algum dia, eu vou te encontrar no mundo que você tanto deseja.
Seu rosto pálido e esgotado mais uma vez começou a brilhar em vermelho vivo. Sienna anotou todas essas coisas, porque pensou que nunca mais seria capaz de ver Hamel.
Eugene continuou. — Havia também o caixão—
Sienna saiu de sua divagação.
— V-Vou te matar.
— Quando você estava erguendo minha estátua, com certeza chorou muito.
— Quando foi que eu chorei? Pare de imaginar coisas—!
Eugene a provocava.
— Mas eu vi Moron bebendo suas… lágrimas?
— Isso é ridículo… Como sabe disso tudo? Sua alma deveria estar dentro do col—! V-Você… Ainda estava consciente, embora tudo o que restou de você fosse sua alma dentro do colar? — A voz de Sienna estava tremendo quando fez essa pergunta.
Embora não houvesse como ela pensar que isso era verdade, Sienna não pôde deixar de imaginar o pior cenário em que algo assim seria possível.
Eugene rapidamente descartou seus medos.
— Você realmente acha que algo assim iria acontecer? Acabei de ver em um sonho.
— Um sonho? — Sienna perguntou com algum alívio.
— Através da Espada Sagrada… — Eugene parou de repente com uma expressão angustiada no rosto, incapaz de continuar falando quando uma possibilidade repentina surgiu em sua mente.
A revelação em um sonho era realmente algo que a Espada Sagrada havia mostrado a ele? Eugene não pôde deixar de lembrar os poderes do anjo com oito asas que se parecia com Anise.
Ela até mostrou a ele a cena do passado, a cena do ataque de Raizakia. E a razão pela qual ele foi capaz de se encontrar com Sienna como estava fazendo agora era tudo por causa do milagre que a anjo-Anise havia realizado.
Eugene realmente não queria uma explicação completa do que estava acontecendo.
Não era porque ele não tinha fé no deus da luz. Independentemente de sua própria falta de fé, tudo o que aconteceu foram milagres inconfundíveis.
Ele simplesmente não queria admitir que Anise estava por trás de tudo aquilo.
Isso porque, ao fazer isso, Eugene também teria que admitir que tudo isso era apenas um sonho que Anise havia de alguma forma criado. A Sienna que estava agora na frente dele estava se movendo, falando, rindo e chorando como se estivesse em perfeita saúde. No entanto, não conseguia sentir nenhum calor vindo dela, nem podia ouvir seu coração batendo. Na realidade, Sienna ainda tinha um buraco no peito e mal se agarrava à vida através do poder da Árvore do Mundo.
Esse lembrete da realidade da situação azedou o humor de Eugene.
— Não podemos sair daqui juntos? — Eugene implorou, sentindo-se um pouco relutante. — V-Você veio me encontrar em Aroth, não foi?
— Isso foi apenas eu enviando uma projeção mental por um breve momento. Mesmo isso só foi possível porque espremi o pouco de mana que me restava. — Revelou Sienna.
Esmagando sua decepção, Eugene perguntou:
— Como você me encontrou?
— Seu colar. — Sienna disse com uma risada fraca enquanto sua cabeça permanecia abaixada. — Um feitiço de segurança que instalei em minha mansão há muito tempo ainda permanece intacto. Não foi ativado, mas como o feitiço está conectado a mim, detectou o colar.
Sienna guardava o colar com ela desde que o tirou de Hamel. Como estava imbuído de traços de sua mana, era natural que o feitiço tivesse reagido quando o colar finalmente voltou para a mansão depois de centenas de anos.
— Então espremi o que restava da minha mana e fui verificar a situação. O corpo produzido dessa maneira era apenas uma versão imperfeita da projeção mental, mas mesmo assim… Ainda consegui encontrar você. — Disse Sienna com algum alívio prolongado.
Eugene não fez mais perguntas e apenas sentou ao lado de Sienna. Ela também parou de falar com Eugene. Apenas se sentou silenciosamente e abraçou os joelhos enquanto olhava para frente sem expressão… Embora às vezes, não, com bastante frequência ela se virasse e olhasse para Eugene.
— Você deveria ir. — Depois de ficar sentada em silêncio por um tempo, Sienna foi a primeira a quebrar o silêncio. Ela parou de espiar ele e, em vez disso, olhou diretamente para o garoto. — Não adianta você ficar mais aqui…
Eugene também estava ciente disso.
Era por isso que Eugene odiava tanto os Demônios da Noite, que tentavam as pessoas com um sonho que as fazia rejeitar a realidade. Um sonho que nunca poderia se tornar realidade, mas ainda estava extremamente próximo da realidade. Contanto que misturassem alguns fatores diferentes da realidade, era fácil para eles seduzir a mente humana e destruí-la completamente.
— Provavelmente. — Eugene relutantemente concordou.
Embora ele estivesse muito ciente dessa verdade, não era tão fácil aceitá-la. Agora, parecia que Eugene conseguia entender um pouco o que se passava na cabeça de Eward. Se você não quisesse enfrentar a realidade e, em vez disso, a rejeitasse… Seria fácil se tornar viciado nos doces sonhos que os Demônios da Noite ofereciam.
Mesmo assim, você precisava encarar a realidade. Se permanecesse preso a um sonho, não seria capaz de mudar nada em sua realidade.
Eugene se levantou.
— Voltaremos a nos encontrar. — Prometeu ele.
Sienna olhou para Eugene que estava ao lado dela e sorriu.
— Você não é mais Hamel, então vou chamá-lo pelo seu nome atual. Porque mesmo que seu nome mude, você sempre será Hamel. — Disse Sienna.
— Assim como você é e sempre será Sienna. — Concordou Eugene.
— Uhum. — Sienna grunhiu enquanto fazia o possível para não chorar. Seu esforço era óbvio de se ver.
— Sienna… — Disse Eugene ao estender a mão para ela. — Não chore e apenas espere aqui por mim pacientemente.
— Idiota, cabeça-dura, imbecil, filho da puta. — Sienna xingou. Mesmo tentando ao máximo não chorar, Sienna esfregou os olhos e agarrou a mão de Eugene. — Por você continuar dizendo coisas tão egoístas, não posso deixar de sentir alguma esperança.
— Eu sei. — Respondeu Eugene secamente.
— Por isso… Por isso, vou esperar por você. — Sienna prometeu a ele. — Vou confiar em você, colocar minhas esperanças em você e esperar por você.
— É bom que faça isso mesmo. — Eugene aceitou a promessa.
— Você não precisa voltar aqui para me buscar. — Disse Sienna enquanto se levantava com algumas fungadas. Depois de hesitar por alguns momentos, ela puxou Eugene para mais perto de sua mão até que foi capaz de estender os braços e abraçar Eugene em torno de seus ombros. — Porque eu vou te procurar. V-Você só precisa esperar por mim.
Eugene deu um tapinha nas costas de Sienna. Ela cerrou os lábios com força ao toque dele e enterrou o rosto em seu ombro. Ele não conseguia sentir nenhum calor vindo dela em seus braços. Não conseguia nem ouvir o coração dela batendo.
Mesmo assim, Eugene ainda podia sentir Sienna. Ela não havia morrido naquela época e ainda estava viva até hoje.
— Tudo bem… — Eugene respondeu com um sorriso malicioso.
Depois de olhar para o sorriso dele, Sienna também sorriu de volta.
“Isso é um milagre”, Sienna pensou silenciosamente consigo mesma. E pensar que ela seria capaz de se encontrar com Hamel assim, Hamel, que foi o primeiro a deixá-los. “Embora muitas coisas tenham mudado.”
Ela não queria deixá-lo ir. Não queria ter que se despedir dele.
Só mais um pouco.
Mesmo com esses pensamentos passando por sua mente, Sienna deliberadamente soltou Eugene.
Enquanto olhava Eugene de cima a baixo, ela pensou: “Não, nada mudou. Você ainda é… O Hamel.”
Sienna não chorou.
Enquanto sorria o mais brilhantemente possível, ela acenou para Eugene.
— Estou tão feliz por ter encontrado você assim. — Confessou Sienna.
O milagre estava terminando.
Sienna estava gradualmente começando a perder a consciência. Ela não conseguia mais ver a figura de Eugene.
Lentamente se sentou no local. A pequena árvore que crescia atrás dela havia desaparecido. Todo o resto então desapareceu e foi coberto por uma luz brilhante.
Sienna estava sentada no centro dessa cena, ainda olhando para frente.
— Obrigada. — Murmurou ela.
Anise, com suas oito asas angelicais abertas, agora estava parada a uma curta distância. Sem dizer nada, ela apenas olhou para Sienna com um leve sorriso no rosto.
— Que você também encontre a salvação. — Disse Sienna enquanto olhava para Anise, antes de fechar os olhos.
As asas de Anise se dobraram lentamente e, quando sua luz desapareceu, o lugar se encheu de escuridão.
Eugene abriu os olhos.
Ele rapidamente se levantou de onde estava deitado no chão. Tudo estava como antes dele cair inconsciente; nem uma única coisa havia mudado na realidade. Sienna estava deitada com os olhos fechados, envolta no cristal, com um buraco no meio do peito e trepadeiras conectando-a à Árvore do Mundo.
Eugene olhou para Sienna por alguns momentos. Suas memórias do que havia acontecido agora permaneceram claras como cristal. Desde a conversa completa que teve com Sienna até a técnica que aprendeu que pretendia desbloquear o selo de Akasha, liberando-o de seu confinamento em Acryon.
“Não culpe Vermouth.’
Ele também se lembrou dessas palavras. Sorrindo ironicamente, Eugene acariciou o próprio queixo.
— Vamos apenas dar uma chance a ele. — Eugene finalmente murmurou.
Ninguém nunca foi realmente capaz de entender aquele cara.
Vermouth também não pedia a compreensão de ninguém.
Ele carregava muitas coisas nas costas, sem pedir a ninguém que ajudasse a carregar o fardo com ele.
Não.
Ele havia pedido ajuda. Ele enfrentou os Reis Demônios junto com Sienna, Anise, Moron e Hamel. De todos os muitos seres vivos do mundo, apenas esses quatro conseguiram acompanhá-lo.
No entanto, Vermouth ainda não havia buscado nenhum entendimento de seus companheiros. Depois que Hamel morreu no castelo do Rei Demônio do Encarceramento, Vermouth tentou juntar tudo sozinho.
Se foi o Juramento…
Ou a reencarnação de Eugene…
“Nunca nos entendemos.”
“Não sei por que Vermouth fez isso ou o que ele realmente estava planejando. Não é como se eu fosse ele e, até o fim, nunca o entendi.”
“Acho que você é a pessoa certa para o trabalho.”
“Vermouth pode ter falhado, mas Hamel, se for você… Então pode realmente conseguir.
— É pesado. — Murmurou Eugene enquanto massageava os próprios ombros. — É por isso que odeio ser chamado de herói.
Ele logo viu que Kristina havia desmaiado nas proximidades.
Anise não estava em lugar nenhum. No entanto, a varinha que ressoou com a luz de Anise ainda tocava a ponta dos dedos de Kristina. Eugene olhou para ela por alguns momentos, então a pegou e a carregou.
Kristina ainda estava inconsciente, então quanto tempo realmente se passou desde que ele foi pego no ‘milagre’? Não parecia que tinha demorado muito. Felizmente, Kristina havia apenas perdido a consciência e não parecia haver nada de errado com ela.
“Qual é a verdadeira identidade dela?” Eugene pensou consigo mesmo.
Não havia como Kristina ser secretamente Anise.
Mas o ‘anjo’ estava parcialmente conectado a Kristina.
— Bem, então. — Eugene murmurou enquanto soltava um suspiro e virava a cabeça. Ele deu uma última olhada no rosto de Sienna, cujos olhos ainda estavam fechados pacificamente. — Espere por mim.
Depois de se despedir assim, Eugene saiu da Árvore do Mundo enquanto carregava Kristina.
[Hamel…?] O grito de Tempest ecoou dentro de sua cabeça. [O que no mundo acabou de acontecer? E o que exatamente era aquela luz—]
— Não consigo nem um momento para me afundar em minhas emoções… — Eugene resmungou enquanto colocava Winith de volta em seu manto.
A cara que capítulo foda eu aqui querendo ler mais mas infelizmente tenho escola ent tenho que ir dormir a Sienna e boa demais irmão quem não concorda tem um probleminha 😭😭😭