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Damn Reincarnation – Capítulo 118

Akasha (3)

A mana que flutuava em torno de Eugene concentrou-se em Akasha. A mana que ainda não havia sido visualizada se misturou com a luz emitida pelo Coração do Dragão, dando à luz vários matizes.

Essa luz linda e radiante envolveu Eugene. Trempel e Mer olharam para a cena na frente deles com admiração. Ambos sabiam o que estava prestes a acontecer.

Akasha, o equipamento que ninguém conseguiu controlar desde que a Sábia Sienna partiu, estava prestes a aceitar um novo dono.

— Absolutamente ridículo…! — Trempel engasgou, incapaz de acreditar.

Fazia duzentos anos desde que Akasha foi armazenado pela primeira vez em Acryon. Durante esse longo período de tempo, os vários magos que receberam entrada na biblioteca fizeram muitas tentativas para serem reconhecidos como o novo mestre de Akasha.

Até o próprio Trempel fez uma tentativa. Era por isso que não podia acreditar no que estava vendo. Akasha nunca foi visto aceitando qualquer tipo de mana. O fato de não aceitar uma infusão de mana significava que não poderia ser usado para conjurar nenhuma magia.

Era um cajado mágico que não podia ser usado para magia. Se você realmente quisesse, ainda poderia usá-lo como um porrete, mas qual seria o sentido disso?

A luz começou a diminuir. Ignorando as reações de surpresa que vinham ao seu redor, Eugene concentrou toda a sua atenção em Akasha.

— Nossa. — Eugene primeiro exclamou em admiração, revelando honestamente suas verdadeiras emoções. Ele então tocou gentilmente sua própria cabeça latejante com os dedos enquanto se perguntava: “Esta é uma das funções de Akasha?”

Embora o próprio Eugene realmente não soubesse se essa era uma impressão precisa do que acaba de acontecer com ele, parecia que uma enorme quantidade de informações havia sido implantada em seu cérebro. A informação implantada então se combinou com seu conhecimento já existente, como se estivesse lá desde o início.

“Minha compreensão da própria magia foi completamente transformada.” Eugene se maravilhou.

Havia vários tipos de feitiços que Eugene poderia usar. Quando sua Fórmula da Chama Branca atingiu o nível da Quinta Estrela, Eugene imediatamente se tornou capaz de conjurar feitiços até o Quinto Círculo sem usar nenhum encantamento.

Esta era a habilidade da Fórmula do Anel de Chamas que Eugene havia criado combinando a Fórmula da Chama Branca com o Eternal Hole. As partes do Eternal Hole foram o que lhe permitiu gravar uma fórmula de feitiço em seu ‘subconsciente’, sem o uso de um pergaminho.

Enquanto estava na Torre Mágica Vermelha, Eugene aprendeu o básico da magia. Então, continuou a aprender magia de cada um dos Salões de Acryon.

Entre as coisas que aprendeu, a maior parte da magia que absorveu foram os feitiços que aprendeu no Salão de Sienna. Depois que Eugene completou sua Fórmula do Anel de Chamas, com a ajuda de Lovellian, ele foi capaz de adaptar os feitiços mágicos do Círculo existentes para melhor se adequar à sua Fórmula do Anel de Chamas e os reaprendeu.

“Que estranho…” Eugene pensou enquanto estreitava os olhos para Akasha.

Não havia como Akasha saber que ele havia desenvolvido a Fórmula do Anel de Chamas.

Se alguém levasse em conta apenas seus princípios fundamentais, a Fórmula do Anel de Chamas parecia semelhante ao Eternal Hole. Dito isto, eles não eram exatamente os mesmos. No final das contas, Círculos e Núcleos eram dois tipos completamente diferentes de órgãos de mana.

“Parece que está de alguma forma… Combinando com meus próprios pensamentos e fornecendo sua ajuda?” Eugene observou timidamente.

Mesmo que não pudesse saber sobre a Fórmula do Anel de Chamas, Akasha estava transformando os vários feitiços que Eugene havia guardado dentro de sua cabeça, adaptando-os para serem mais fáceis de usar com a Fórmula do Anel de Chamas. Parece ter baseado suas adaptações nos feitiços que Lovellian já havia adaptado para Eugene.

Em outras palavras, Akasha analisou automaticamente as fórmulas mágicas e de feitiço de Eugene e transformou todas as fórmulas de feitiço existentes nas formas mais adequadas para ele.

— Hmmm… — Eugene murmurou pensativo enquanto coçava a têmpora, então deu um passo à frente e se aproximou de uma estante próxima.

Mer seguiu atrás de Eugene com uma expressão vazia no rosto, mas Trempel se viu incapaz de se mover do local.

Isso porque Trempel estava se perguntando o que diabos ele deveria fazer em resposta a isso. Akasha era um dos tesouros de Aroth, mas um novo dono apareceu para aquele cajado. Então isso significava que… Akasha não poderia mais ser mantido em Acryon.

— Lorde Eugene…? — Trempel finalmente falou.

— Sim. — Eugene respondeu ao seu chamado enquanto puxava um livro mágico de uma estante próxima.

— O que diabos acabou de acontecer? Akasha realmente… — Trempel parou em descrença.

Eugene declarou calmamente. 

— Como você pode ver, eu me tornei seu novo dono.

Trempel só pôde responder com um atordoado. 

— Como…?

— Receio que o problema não se resolva só convencendo o senhor, Sir Trempel, não é? — Eugene apontou enquanto caminhava até uma mesa próxima.

Então ele tentou puxar uma cadeira e se sentar, mas Mer rapidamente se colocou na frente de Eugene para bloqueá-lo. Mesmo que Mer ainda tivesse um olhar perdido em seu rosto, ela balançou a cabeça resolutamente. Então chutou a canela de Eugene com seu próprio pé pequeno.

— Tudo bem, tudo bem. — Eugene a persuadiu com um sorriso enquanto empurrava a cadeira de volta.

Ele então caminhou até uma janela no lado direito do Salão. Era ali que ficava o assento que Eugene sempre usava quando visitava o Salão de Sienna. Havia várias razões pelas quais ele costumava usar esse mesmo assento.

Era perto dos elevadores e da Bruxaria. Ele podia verificar a passagem do tempo olhando a vista da janela. E o retrato de Sienna, que estava pendurado na parede atrás da Bruxaria, também era visível dali.

Essa última não foi a motivação de Eugene para escolher este assento. Na verdade, foi a razão pela qual Mer decidiu, em algum momento, começar a sentar em frente a Eugene. Enquanto Eugene estava focado em estudar textos mágicos, Mer olhava pela janela ou olhava para o retrato de Sienna.

— Hmph. — Mer fungou com um sorriso triunfante enquanto Eugene se sentava em seu assento habitual.

— Isso quer dizer que você não sente necessidade de me convencer? — Trempel perguntou, franzindo as sobrancelhas quando finalmente se aproximou de Eugene.

Havia um tom nessa pergunta que alertava que as palavras que Eugene acaba de dizer poderiam ser tomadas como um grande insulto, dependendo de como Trempel decidisse aceitá-las.

— Eu respeito muito Sir Trempel como um mago, então como eu poderia fazer tal insulto ao senhor com essas palavras? — Eugene perguntou enquanto abria o texto mágico. — Sir Trempel, também estou bem ciente das consequências do que acabei de fazer. Sei como as coisas ficarão difíceis para mim se eu não conseguir convencer a todos do meu direito de fazê-lo.

— Parece que você está bem ciente de sua situação, Lorde Eugene. Estaria dentro do meu direito de levá-lo para interrogatório, mesmo que você não esteja disposto a cooperar. — Trempel ameaçou.

— Levar-me para interrogatório? Vai mesmo me prender pelo crime de sobrevoar a capital? — Eugene perguntou com surpresa fingida.

Trempel zombou: 

— Neste ponto, algo assim nem pode ser considerado um problema. Mas fazer o que você quiser com Akasha é-

— Mas Akasha realmente não pertence a Aroth, certo? — Eugene o interrompeu com um sorriso. — Embora esteja atualmente sendo armazenado em Acryon, o verdadeiro dono de Akasha é a Sábia Sienna.

— …

Trempel só pôde reconhecer isso silenciosamente.

— Eu herdei a posse de Akasha da Sábia Sienna. — Revelou Eugene.

— O quê?! — Trempel explodiu, seus olhos se arregalando. Trempel abriu a boca para fazer mais perguntas, mas incapaz de encontrar as palavras, ele só conseguiu fechar a boca mais uma vez.

Era exatamente como Eugene havia dito. A verdadeira dona de Akasha era a Sábia Sienna. Não, não era apenas Akasha. Tudo o que estava armazenado neste salão pertencia a Sienna.

— Se eu preciso convencer todo mundo desse assunto… Então talvez deva ser feita uma audiência para isso. Estarei em Aroth por um tempo, portanto, se uma audiência for organizada, certamente comparecerei para dar uma explicação completa.

— Você não vai fugir depois de dizer isso, vai? — Trempel cuspiu enquanto olhava para Eugene.

Com essas palavras, Eugene apenas deu de ombros e disse com um sorriso: 

— Sou um membro da linhagem direta do clã Lionheart e um discípulo da Sábia Sienna. O que há para eu ter medo e por que devo fugir? Afinal, não cometi nenhum crime. É realmente um pecado para o legítimo proprietário recuperar um item que ficou armazenado por muito tempo?

— Hmph… — Trempel apenas grunhiu, incapaz de refutar essa afirmação. Dando alguns passos para trás, ele deu um suspiro profundo e disse: — Há uma montanha de coisas que eu gostaria de lhe perguntar, mas… Seria um insulto à Senhorita Sienna se eu ousasse questionar o proprietário de Akasha em um lugar como este…

Trempel balançou a cabeça ao se virar e sair.

Ele veio aqui com pressa, pensando que faria um favor a Eugene e o seduziria a se juntar aos Magos da Corte. Agora, Trempel não podia deixar de sentir que tinha sido uma completa perda de tempo. Como diabos ele deveria resolver um assunto como este? Como ele deveria denunciá-lo?!

“Uma audiência, ele diz… Que bagunça…. Mas nós realmente temos motivos para realizar uma audiência? Tudo o que aconteceu é que um item foi devolvido ao seu dono…”

Embora pensasse isso, Trempel realmente não acreditava. Ele soltou outro suspiro. Akasha não poderia ser tratado apenas como um simples objeto…

Depois que a Sábia Sienna se isolou duzentos anos atrás, seu nome se tornou um dos símbolos mais importantes de Aroth. Inúmeros magos de todo o continente vieram a Aroth, fascinados pela lenda de Sienna, e muitos turistas se aglomeravam na Praça Merdein, que recebeu simplesmente o nome dela, e na mansão de Sienna todos os dias.

Akasha era, em certo sentido, ainda mais um símbolo de Sienna do que a própria Bruxaria. Trempel não poderia imaginar como Akasha teria permissão para deixar Acryon, muito menos Aroth.

— O que diabos acabou de acontecer? — Depois que Trempel desceu o elevador, ainda soltando suspiros, Mer sentou-se rapidamente ao lado de Eugene e começou a questioná-lo: — Como você pode ter se tornado o novo mestre de Akasha? Akasha deveria ter sido selado para que ninguém além da Senhorita Sienna pudesse usá-lo…!

— Pois é, foi isso mesmo. — Eugene disse com um aceno de cabeça enquanto mais uma vez se voltava para seu livro de magia.

No passado, estava cheio de frases que eram difíceis para ele entender. No entanto, agora não parecia nada disso. Apenas lendo, sua cabeça foi imediatamente capaz de entender o que o autor queria dizer.

— Ei, sir Eugene. Você não pode, por favor, responder à minha pergunta corretamente primeiro? — Mer exigiu enquanto inclinava o rosto sobre o livro para encontrar os olhos de Eugene. — Você conseguiu encontrar a Senhorita Sienna? Você conseguiu, não é? Além da Senhorita Sienna, nenhum outro mago seria capaz de quebrar o selo de Akasha. Ela… Ainda está viva, certo?

— Não precisa ser tão precipitada. — Repreendeu Eugene.

— Você está mesmo me pedindo para não ser precipitada! Como isso faz algum sentido? Sir Eugene pode sair deste lugar a qualquer momento, mas eu não posso fazer isso! — Mer argumentou.

— Ah. — Eugene soltou um breve ruído de surpresa, fechou o livro e se levantou.

— Viu só! Você só vai fugir agora que é muito incômodo e cansativo responder às minhas perguntas! — Mer acusou com um guincho. — Poxa! Eu não posso nem segurar você! Depois de fugir assim, quem sabe quando você pode voltar-

— Acabei de perceber que esqueci uma coisa.

— Esqueceu algo?! O que você esqueceria?!

Mer ficou perto de Eugene enquanto o seguia. Ela não estava apenas seguindo-o silenciosamente, mas balançando as duas mãos como moinhos de vento enquanto batia nas costas de Eugene. Mas seus punhos macios como bolas de algodão não o machucaram nem um pouco.

— Sir Eugene, você é sempre assim! Agindo como quer, fazendo com que todos se sintam frustrados! O conteúdo do conto de fadas está completamente correto. Você é um lixo, um desgraçado! — Mer xingou.

— Desculpe, mas aquele que está sendo descrito assim no conto de fadas não é Eugene Lionheart, é Hamel, o Tolo. — Eugene a corrigiu.

— Você está realmente dizendo algo assim neste momento? — Mer perguntou em descrença. — Eu sei que você é Hamel!

— Bem, pode ser. — Concordou Eugene.

— Você está tirando sarro de mim? Seu filho da puta! Estou ordenando que me diga onde está a Senhorita Sienna e se ela está bem!

— Nossa, eu disse para você não ser tão precipitada.

— Por que você vive me dizendo para não ser precipitada! Quando eu preciso me precipitar e obter as respostas de você antes de sair!

— Apenas espere um pouco mais. — Eugene resmungou enquanto se virava rapidamente. Eugene agarrou-a pela cintura e levantou-a no ar.

— Kyaaaah! — Mer gritou enquanto chutava os calcanhares no ar.

Eugene balançou Mer para cima e para baixo, então a colocou em cima de uma mesa próxima.

— Seu… Huuu… Seu malvado…!

O vocabulário de Mer era semelhante ao de Sienna, mas também diferente. Sienna era alguém que dominava todos os tipos de xingamentos, desde ‘filho da puta’ até os muito piores, mas os xingamentos de Mer não eram tão severos quanto os de Sienna. Afinal, Mer não era a própria Sienna, mas sim uma familiar criada com base na infância de Sienna.

— Espere aqui um momento. Tenho que me concentrar, então não me perturbe. — Eugene instruiu com um sorriso enquanto dava um tapinha na cabeça de Mer.

Então ele caminhou até a Bruxaria. Mer observou Eugene, sua expressão cheia de desagrado enquanto fazia beicinho. Havia muitas coisas que ela ainda queria perguntar a ele, uma delas abordando o fato de que ela não sabia o que Eugene estava planejando fazer agora.

Segurando Akasha na mão esquerda, Eugene estendeu a mão direita para a Bruxaria. Ao fazer isso, ela começou a se ativar. Ele tinha feito isso dezenas, até mesmo centenas de vezes agora. Eugene fechou os olhos e se conectou à Bruxaria.

A primeira coisa que viu foi o Eternal Hole, o objetivo final da Fórmula Mágica dos Círculos. Ainda o surpreendia, embora já o tivesse visto centenas de vezes. Eugene olhou para aquilo por alguns momentos. Era um ciclo infinito de Círculos. Ele já havia conseguido obter algum entendimento sobre isso e, por meio desse entendimento, foi capaz de criar a Fórmula do Anel de Chamas.

Akasha estava auxiliando sua habilidade de entender a magia. Mas mesmo com isso, sua compreensão do Eternal Hole não sofreu grandes mudanças. Ele sabia que era uma quantidade infinitamente multiplicadora de Círculos que estavam encadeados, e a mana amplificada por meio desse processo poderia ser considerada numericamente infinita.

Portanto, parecia não haver sentido em tentar dar uma segunda olhada nisso.

“Isso deve significar que meu entendimento está correto”, Eugene pensou com algum alívio.

Como esse era o caso, mesmo com a ajuda de Akasha, sua compreensão do Eternal Hole não havia sofrido nenhuma mudança. Eugene sorriu com satisfação ao perceber isso.

Mas ele não se conectou à Bruxaria apenas para confirmar isso. Eugene tinha um objetivo diferente em mente. Ele respirou fundo algumas vezes e então abriu os olhos. Quando voltou à realidade, o Eternal Hole não era mais visível. Em vez disso, uma esfera podia ser vista coberta por camadas ou anéis. Esta era a aparência física da Bruxaria. Sem apagar o sorriso, Eugene se aproximou dela.

De volta à Árvore do Mundo, no domínio élfico, Sienna havia lhe ensinado o método usado para desbloquear o selo de Akasha.

Ela também lhe ensinou outra coisa.

Enquanto preparava seu foco, Eugene segurou Akasha para frente. O Coração do Dragão de Akasha começou a brilhar suavemente e a Bruxaria começou a responder a esta luz.

— Hã…? — Mer fez um barulho perplexo, uma expressão analítica cruzando seu rosto enquanto ela se sentava na mesa, quando de repente seus olhos se arregalaram de surpresa.

Os anéis em torno da Bruxaria, que nunca pararam de se mover, pararam um por um. A cada anel que parava de se mover, a luz que cercava a esfera da Bruxaria diminuía.

Creak, creeeak…

Uma vez que todos os anéis pararam completamente, a esfera se dividiu em duas, revelando um enorme cristal de mana. Este era o lugar onde as fórmulas centrais da Bruxaria, que ninguém jamais havia sido capaz de descobrir ou analisar, eram armazenadas. Eugene acenou com Akasha para o cristal.

— Kyaaaah! — Mer, que estava olhando inexpressivamente, de repente gritou.

Ela entrou em pânico e pulou da mesa. Então imediatamente correu para Eugene.

Ou pelo menos era o que ela pretendia fazer, mas não conseguiu. No momento em que Mer saltou da mesa, perdeu toda a força nas pernas. Mer caiu frouxamente no local. Ela tentou gritar mais uma vez, mas desta vez, não conseguiu nem soltar um grito.

Mer podia sentir que a estrutura de seu corpo estava mudando. Ela havia sido dissecada por magos várias vezes antes, mas isso não foi doloroso para ela. Não importava como esse corpo dela foi dissecado, o núcleo de Mer estava dentro da Bruxaria. Enquanto isso permanecesse intacto, o corpo de Mer nunca seria quebrado permanentemente.

Fazia centenas de anos desde que a Bruxaria foi armazenada em Acryon. Vários magos tentaram invadi-la, mas nenhum foi capaz de abrir o exterior dela e alcançar as técnicas internas.

No entanto, Eugene tinha acabado de abrir o exterior da Bruxaria sem nenhuma dificuldade aparente. Mer olhou para as costas de Eugene com olhos aterrorizados. Ela queria dizer algo a ele, mas não conseguia mover seu corpo de acordo com sua vontade. Isso fez com que Mer sentisse um medo ainda maior.

Ela estava morrendo. Não, ela estava com defeito. Realmente seria apagada assim? Por quê? Isso era algo que a Senhorita Sienna havia pedido? Mas por que diabos ela faria isso? Não deveria haver nenhuma razão para fazer isso… Uma série de pensamentos que Mer nem queria contemplar começaram a aparecer dentro de sua mente.

Uwaaaaah! — Mer começou a soluçar enquanto grossas correntes de lágrimas escorriam de seus olhos. — Uwaaah! Aaah! Waaaah!

Eugene permaneceu silenciosamente focado em sua tarefa.

Hic… Hic…! Buááááá! Uwaaaa… Hic…. Waaaaah! — Enquanto Mer continuava a chorar, ela tardiamente percebeu algo.

O som de seu choro era audível. Mesmo assim, apenas um momento atrás, ela não conseguiu fazer nenhum barulho quando tentou gritar!

Mer levantou a cabeça surpresa.

— Por que você está chorando? — Eugene perguntou enquanto olhava para Mer com uma expressão confusa.

Com os lábios trêmulos, Mer fungou, um pouco de ranho escorrendo pelo nariz.

— Toc toc~

Depois de observar Mer por alguns momentos, esperando que ela dissesse algo, Eugene tentou animá-la com uma piada.

— Toc toc~

Apesar de suas repetidas tentativas, Mer permaneceu em silêncio.

— Toc—

— C-Cale a boca. — Mer disse com uma leve fungada quando se levantou. — O que diabos… O que diabos você acabou de fazer? Como você… Com a Bruxaria… Você, o que diabos você fez?

— Movi a fórmula que controla sua estrutura da Bruxaria, para mim — Revelou Eugene.

— Hã? — Mer grunhiu em choque.

Eugene continuou: 

— Achei que seria melhor transferi-la para Akasha, mas Sienna disse que seria melhor transferi-la para mim. Ela disse que adicionar sua fórmula de controle ao Akasha seria incrivelmente difícil, enquanto com toda a mana que tenho, eu deveria ter mais do que o suficiente para sustentá-la.

Mer não conseguiu encontrar nada para dizer sobre isso. Eugene apenas sorriu e colocou Akasha em seu manto.

— Sienna me pediu para pedir desculpas. — Eugene começou a transmitir a mensagem.

Hic… — Mer quebrou o silêncio com um soluço.

Eugene continuou falando. 

— Ela também me pediu para cuidar bem de você. Já que está presa neste lugar há centenas de anos, ela queria que eu a tirasse daqui, para que pudesse ver algumas paisagens melhores e até mesmo comer uma boa comida…

Mer continuou chorando.

Hic…

— Antes de tudo, vamos conseguir uma muda de roupas para você… — Eugene hesitou. — Não… Hm… Não precisamos fazer isso imediatamente, certo? Então vamos para a Torre Vermelha primeiro. Eu ainda tenho que explicar a situação ao meu mestre-

— Uwaaah! — Mer começou a chorar mais uma vez quando se jogou nos braços de Eugene.

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Velzyard
Membro
Velzyard
22 dias atrás

a tropa dos machos achou fofo.

Marcel Wanderley
Membro
Marcel Wanderley
1 mês atrás

Lágrimas masculinas

Pablo Lenin
Membro
Pablo Lenin
1 mês atrás

Ele claramente foi lá libertar a filha deles e só minha opinião importa

Maluco do Discord
Visitante
Maluco do Discord
3 meses atrás

Isso foi fofo

Flavin
Membro
Flavin
4 meses atrás

Simplesmente que capítulo lindo perfeito maravilhoso eu tava esperando que o eugene fosse voltar pra pegar a Mer mais amigo que emocionante cara 😭😭😭😭

Alici
Visitante
Alici
6 meses atrás

Muito bom gente, maravilhoso essa cena da Mer podendo sair

Fã da Mer
Membro
Fã da Mer
11 meses atrás

Eu quero chorar!!!!

miracle invokerD
Membro
miracle invoker
11 meses atrás

mer mt fofa serio que capitulo bom

NyoexD
Membro
Nyoex
1 ano atrás

Foi gratificante ler isso, a Mer vai conseguir sair da biblioteca finalmente!

sla
Visitante
sla
1 ano atrás

Ta bom, isso definitivamente deixou o meu coração quentinho

irllD
Membro
irll
1 ano atrás
Resposta para  sla

real

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