Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

The Great Mage Returns After 4000 Years – Volume 2 – Capítulo 344

Capítulo 344

A caverna em que Lukas e os outros estavam ficava bem longe da caverna em que Snow deveria estar.

O fato das árvores e a grama próximas ainda estarem vivas era o melhor indicador desse fato.

A área ao redor da caverna com Snow, onde Nix tinha enlouquecido, só tinha cinzas e fumaça sobrando.

Embora estivessem se movendo o mais rápido que podiam, também mantinham o cuidado. No entanto, Peran não pôde deixar de falar depois de um tempo.

— Isso é estranho… Não vejo nenhum morto-vivo.

— A energia da morte na floresta também está mais fraca.

Como se concordasse, Torkunta acrescentou.

Era como disseram.

Mesmo depois de viajar por mais de uma hora, não viram nem mesmo um único morto-vivo.

A princípio, poderia se dizer que estavam habilmente mantendo seus rastros ocultos. Mas isso era diferente. Como Torkunta disse, até mesmo a desagradável energia da morte que pairava como névoa na floresta estava começando a se dissipar.

O fato de não terem encontrado nenhum morto-vivo não os tranquilizou. Pelo contrário, aumentou ainda mais a vigilância e a curiosidade.

No entanto, não tinham tempo para realizar mais investigações.

Decidindo se mover um pouco mais abertamente, logo alcançaram o ponto onde podiam ver o rio ao longe.

— Vou usar Voar para levar vocês.

— Deixe comigo.

Fwoosh.

Asas de chamas vermelhas brotaram dos ombros de Nix.

Peran, que havia sido completamente atormentado por aquelas asas, não pôde deixar de se encolher um pouco.

Ao ver isso, Torkunta sorriu amplamente e bateu as asas mais uma vez.

— Você está assustado? Isso é fofo, nem parece você.

— Eu não estou assustado.

Com um aceno de cabeça, Peran negou essas palavras.

De repente.

Lukas, que estava calmamente olhando para o rio, de repente franziu a testa.

— Espere.

— O quê?

— Algo está fluindo rio abaixo.

Com essas palavras, Peran e Torkunta se viraram para seguir o olhar de Lukas.

Depois de um tempo, suas expressões mudaram.

— Aqueles são…

— Hmm.

Eram os cadáveres dos mortos-vivos.

Eram mais do que apenas um ou dois.

Havia muitos. Demais para contar. Os mortos-vivos, que não conseguiam encontrar em nenhum lugar da floresta, fluíam ao longo do rio como se tivessem sido colocados ali.

— Hmm…

— O quê?

Ao ouvir o grunhido suave de Peran, Lukas perguntou.

— Há marcas de espada em cada um daqueles cadáveres. Deve ter sido obra da senhorita Snow.

— Ela cuidou de todos esses mortos-vivos sozinha…

Lukas olhou para o fluxo quase infinito de cadáveres de mortos-vivos.

Peran assentiu com uma expressão brilhante.

— Certo. Ela é capaz de algo assim. Talvez realmente não precisasse da nossa ajuda.

— …

— Nós deveríamos nos apressar. Ela pode estar em uma situação em que está muito ferida para se mover.

Era realmente o caso?

Lukas não podia fazer suposições tão otimistas quanto Peran.

Era seu mau hábito sempre considerar o pior ao pensar em possibilidades, mas esse não era o único motivo.

Ele tinha uma sensação estranha, como se estivesse deixando alguma coisa passar…

— Aqueles mortos-vivos… São realmente podres.

Torkunta apertou o nariz enquanto falava com uma expressão de nojo.

— O quê?

— Estou dizendo que pelo menos dezenas de horas se passaram desde que retornaram à morte. Em outras palavras, faz pelo menos alguns dias desde que aquela mulher chamada Snow os matou.

— !

A expressão de Lukas enrijeceu.

Quando Nix estava causando confusão por causa de sua instabilidade mental, a escala do dano foi grande o suficiente para incendiar uma pequena cidade.

Em outras palavras, teria sido impossível perder a perturbação, não importa onde estivesse na floresta.

Energia reserva…

Se Snow ainda tivesse o mínimo de reserva, teria notado imediatamente a perturbação e se arrastado para ajudar.

Mas Snow nunca apareceu.

Ela falhou em aparecer mesmo quando Lukas, Peran e os Swordnaz estavam à beira da morte.

Isso pode significar uma de duas coisas.

Ou ela não podia.

Ou…

— …

Lukas parou de pensar na outra possibilidade.

Não havia necessidade de considerar o pior cenário agora.

De qualquer forma, mesmo que não quisesse, teria que verificar por si mesmo.

Seu olhar se voltou para a caverna além do rio.


Não havia necessidade de terem cuidado ao atravessar o rio, pois Nix queimou todas as árvores da área.

A única coisa que restava na área circundante era uma camada de cinzas no chão, então não havia necessidade de se preocupar com mortos-vivos escondidos.

Graças a isso, eles conseguiram chegar à caverna em um curto espaço de tempo.

Whoosh–

O som do vento soprando podia ser ouvido de dentro da caverna.

O fedor que carregava era tão poderoso que os outros não precisavam dos sentidos aguçados de Torkunta para serem afetados por ele.

Lukas e Peran não puderam deixar de cobrir o rosto com as mãos enquanto o cheiro forte agredia seus narizes.

— Ainda pode haver mortos-vivos aqui.

Lukas concordou com Torkunta.

Peran assentiu antes de criar uma bola de luz que flutuou na frente deles. A caverna escura foi imediatamente iluminada.

Eles deram um passo à frente.

O chão da caverna estava coberto de umidade, tornando-o escorregadio, e o ar morno estava úmido.

Lukas percebeu que era uma caverna de calcário.

De repente, um ghoul, que estava deitado nas sombras, saltou sobre eles com suas garras estendidas.

Peran ficou um pouco surpreso com sua aparição, mas não entrou em pânico e, em vez disso, disparou uma Flecha de Gelo contra ele.

Puk.

O ghoul, que teve o olho perfurado, não emitiu nenhum som. Seu corpo simplesmente desabou no chão com um baque suave.

— Acho que devo dizer como esperado… Esta é apenas a entrada, mas já existem ghouls aqui.

— Pode haver mais à espreita nas sombras. Que tal eu soltar meu sopro? Todos eles serão queimados vivos. Não. Eles são mortos-vivos, então seriam queimados mortos.

Torkunta fez uma oferta com um sorriso perverso, mas Peran balançou a cabeça com firmeza.

— Não. A Senhorita Snow pode estar nesta caverna. Se você cometer um erro, pode acertá-la também.

— …

Torkunta franziu a testa por um momento antes de finalmente dizer…

— Aquela mulher, acho que a essa altura ela já é um cadá–

— Torkunta.

Lukas o interrompeu.

Torkunta podia ser arrogante, mas também era inteligente. Quando finalmente percebeu por que Lukas o interrompeu, fechou a boca com uma expressão insatisfeita.

— Por enquanto, vamos progredir com cuidado. Não sabemos de onde o inimigo pode aparecer.

— Certo.

Eles se aprofundaram lentamente na caverna.

A esfera de luz iluminava seus arredores, mas não podia brilhar nos olhos frios e vazios dos cadáveres mortos-vivos ao seu redor.

Cadáveres…

Havia inúmeros cadáveres.

Os cadáveres que ele e os Swordnaz fizeram.

Os cadáveres que foram arrastados pelo rio.

Os cadáveres que se amontoavam como lixo na caverna.

— …

Quando pensou naqueles cadáveres e olhou para eles, Lukas gradualmente ficou com raiva.

— Por que você está ficando com tanta raiva?

Como se sentisse a raiva que crescia lentamente dentro de Lukas, Torkunta perguntou a ele. Esse cara realmente conseguia ser observador quando queria.

Quando teve esse pensamento, respondeu simplesmente.

— Eu realmente odeio Necromantes.

— Hmm. Se bem me lembro, estamos lidando com Diablo há cerca de um ano.

— …

Peran, que caminhava à frente deles, olhou para trás ao ouvir aquelas palavras, mas não interrompeu a conversa.

Agora que pensou sobre isso, Lukas percebeu que ainda não havia tido a chance de ter uma conversa adequada com Peran. Mas não achava que Peran deixaria isso passar.

Isso era verdade tanto para Peran quanto para Lukas.

No entanto, por enquanto, sua principal prioridade era verificar a segurança de Snow, então os dois continuaram de boca fechada por enquanto.

— Pensei que ele fosse um Mago Negro.

— Necromante, Mago Negro? Existe alguma diferença?

Eles eram diferentes. Muito diferentes.

Lukas não odiava a magia negra em si.

Embora fosse diferente da magia, não se podia negar que era um ramo derivado dela.

Além disso, ele sempre pensou que seu desejo oculto, sua busca pela verdade e sua obsessão por mana eram algo em comum que eles compartilhavam com os Magos.

Por isso reconhecia Diablo.

No passado, embora tivesse o corpo de um Lich, ele lutava principalmente usando magia negra.

— Necromancia é diferente.

— Como é diferente?

— Porque a necromancia é o pior insulto aos mortos.

Desta vez, foi Peran, que caminhava na frente, que respondeu.

O olhar de Torkunta voltou-se para suas costas.

— É muito mais imperdoável do que desenterrar um cadáver e decapitá-lo. É o maior insulto aos mortos.

— Eu não entendo. Já não são cadáveres? Que orgulho há para insultar em carne que não pode mais se mover e simplesmente espera o dia em que se desintegrará até se tornar nada.

Essa era a visão de Torkunta, que era um monstro, um Dragão, e um rei.

Mesmo depois de ouvir essas opiniões tão diferentes das suas, Peran não se aborreceu.

Em vez disso, continuou a explicar em um tom calmo.

— Talvez o que você disse não esteja totalmente errado. Mas o que torna a necromancia tão terrível é o fato de que reviver os mortos inflige feridas indeléveis naqueles que estiveram perto deles durante suas vidas.

Pode ser um amante, um membro da família ou um amigo.

Lukas ouviu em silêncio.

Surpreendentemente, as opiniões de Peran eram semelhantes às suas.

Foi porque o jovem que admirava ‘Lukas Trawman’ e simpatizava com seu ideal no passado ainda permanecia dentro de Peran?

Ou…

De repente, Torkunta olhou para Lukas e perguntou…

— Isso já aconteceu com você?

— O quê?

— Alguém que você conhece já se tornou um morto-vivo?

— Não.

Embora Lukas tenha respondido imediatamente, houve de fato um caso semelhante a esse.

O Dragão Verde Isola.

Lukas relembrou a cena do Dragão, que fora seu Mestre no passado, com apenas sua cabeça, presa ao corpo de uma serpente marinha.

Claro, estritamente falando, aquilo era uma quimera em vez de um morto-vivo, mas Lukas ainda sentia uma raiva insuportável pelo fato de alguém ter insultado o corpo de seu mestre daquela maneira.

É por isso que não tinha certeza.

Como se sentiria se transformassem alguém que ele conhecia em um morto-vivo.

— Ah.

Ao ouvir a suave exclamação de Peran, Lukas pôs de lado seus pensamentos e olhou para frente.

Depois de um longo tempo, o túnel escuro se abriu em uma grande caverna.

Uma caverna subterrânea.

Estalactites penduradas no teto, e havia uma poça de água no chão.

Mas foi a montanha de centenas ou milhares de cadáveres mortos-vivos que realmente chamou a atenção deles naquele momento.

— Isso…

Enquanto isso, Torkunta pareceu descobrir outra coisa e estreitou ligeiramente os olhos.

Virando a cabeça, Peran seguiu seu olhar.

— Senhorita… Snow?

Sua voz estava abafada e rachada.

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar