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The Great Mage Returns After 4000 Years – Volume 2 – Capítulo 404

Capítulo 404

Depois disso, ele não tentou usar nenhuma outro magia. Claro, não foi porque ele estava com medo da dor ou de uma lesão. Os cadáveres ao seu redor estavam empilhados em montanhas. Em outras palavras, ele não precisava ter medo de morrer devido a qualquer ferimento enquanto estivesse ali.

Primeiro, queria entender esse poder que havia descoberto com mais clareza.

Ele sentiu que se matutasse um pouco mais em sua cabeça, seria capaz de descobrir uma pista importante.

Mas antes disso, havia um equívoco que ele precisava corrigir.

“Eu não me tornei mais forte.”

Claro, era verdade que ele agora estava mais forte do que antes de começar a comer cadáveres.

Mas, tecnicamente, era impossível obter uma ascensão radical no poder apenas consumindo cadáveres e assimilando suas possibilidades.

Ele não sabia de mais ninguém, mas, pelo menos, esse era o caso de Lukas.

Consumir cadáveres.

Este ato desumano serviu apenas para elevar o potencial de Lukas ao máximo.

Em outras palavras, apenas lhe deu as ‘condições para se tornar forte’.

Era como se seu corpo estivesse cheio de matéria-prima para poder que ainda não havia sido trabalhada. As ‘possibilidades de Lukas’ que ele obteve.

Nesse caso, quais eram as possibilidades?

O poder turvo que reduziu a pureza de sua mana, ou seja, as impurezas. Quanto mais cadáveres ele consumia, melhor se tornava sua capacidade de sentir essas impurezas.

Foi só naquele momento que ele percebeu isso.

No começo, Lukas não tinha a capacidade de sentir as impurezas.

“Porque se misturou com minha mana.”

Devido às impurezas se misturarem com a mana, o que poderia até ser chamado de pureza da própria natureza.

Era por isso que ele era capaz de sentir.

Lukas não pôde deixar de sorrir ironicamente com esse pensamento.

Ele a aceitou em seu corpo, usou-a como quis e agora a jogou fora quando sentiu que não era mais útil. Cometeu uma ação tão horrível que não reclamaria, mesmo que fosse rotulado como lixo por isso.

E ainda assim, foi a mesma mana que lhe deu o que ele precisava como presente de despedida.

“Tenho que fazer jus a ela.”

Ele não queria desperdiçar o último presente que a mana deu para ele.

As impurezas. Essas impurezas realmente mereciam ser o novo poder de Lukas?

Ele não tinha certeza.

Era um tipo diferente de energia.

Não tinha ideia por onde começar a estudá-la e não sabia como interpretá-la.

Então, não tinha escolha senão compará-la mais uma vez com o poder que conhecia melhor, mana.

Matérias básicas.

Isso se referia ao ar, fogo, terra e água.

Tudo o que compunha o universo poderia ser desconstruído nesses quatro materiais, sem exceção, e eles poderiam ser alterados constantemente através do movimento de outras matérias.

O fogo poderia ser o ar, a água poderia ser a terra.

E mana…

Era o poder que tornava possível a criação dessas matérias básicas.

Em outras palavras, poderia ser chamada de energia mais básica num sentido mais absoluto do que os quatro elementos.

A interpretação ‘forma mais pura e básica de energia’ que foi interpretada pelos Magos não estava incorreta.

Mana também era natureza, pois poderia ser criada em terras turvas ou poluídas.

Nesse caso, as impurezas poderiam ser consideradas o oposto da mana.

A razão pela qual Lukas teve esse pensamento foi simples. Mana não existia no Mundo Vazio. Não importava onde ele fosse, não conseguia sentir o menor indício de mana. Era como se quisesse provar a afirmação de que tal energia simplesmente não existia neste mundo.

“Mana só pode ser reabastecida comendo alguma coisa.”

Essa era outra coisa que Lukas não entendeu muito bem.

Naturalmente, os cadáveres não continham mana. Isso era verdade até mesmo para o cadáver de um mago de dez estrelas. Assim que morressem, a mana adormecida em seus corpos desapareceria sem deixar vestígios. Embora não tivesse certeza se isso era o mesmo para corações de dragão, pelo menos era verdade para corpos humanos.

E ainda assim, quando comia algo naquele mundo, sua mana era reabastecida.

Então, primeiro, ele precisava descobrir o porquê.


E se ela não era reabastecida?

Um pensamento lhe ocorreu de repente.

Depois disso, os pensamentos começaram a surgir um após o outro, como ondas de uma represa que rompeu.

A princípio, ele pensou que a mana só poderia ser fornecida consumindo alguma coisa. No entanto, agora que pensou sobre isso, parecia um pouco diferente. Não poderia ser considerado como ‘fornecimento’ ou ‘reabastecimento’.

Para colocar isso em uma perspectiva diferente.

Para Lukas, havia três coisas que poderiam ser resolvidas comendo.

Primeiro, ele não desapareceria.

Segundo, seus ferimentos seriam curados.

Terceiro, sua mana seria recarregada.

Lukas pensou nessas três coisas separadamente. Em outras palavras, essas três coisas poderiam ser chamadas de efeitos da alimentação.

Mas e se não fossem?

Ele olhou ao redor. Surpreendentemente, o lixão também parecia servir como ferro-velho, então conseguiu encontrar facilmente o que procurava.

Chuk—

Era uma espada enterrada em um cadáver. Ele observou a espada por um momento. A lâmina estava um pouco danificada, mas não achou que seria um problema.

E sem mais nem menos, cortou o braço esquerdo do antebraço.

Shuk—

Não foi um golpe muito forte, mas ainda foi capaz de cortar facilmente sua carne e ossos. Sangue escorria do corte transversal da ferida. Mas a essa altura, Lukas já havia pegado a panturrilha de um cadáver próximo e mordido.

Crunch.

Sua ferida começou a se regenerar e sua mana foi recarregada. Ele não sabia dizer se seu desaparecimento havia sido evitado. Isso ainda era um mistério neste lugar.

Mas estava tudo bem. Pelo menos não precisava se preocupar com isso.

Ele olhou atentamente para a ferida.

Criick.

Sua carne se contorceu para fora do corte transversal de seu antebraço. A visão da regeneração nunca era agradável de se ver. Mesmo assim, Lukas não tirou os olhos daquilo.

E quando a ferida estava completamente regenerada.

— Ah

Ele percebeu.

Este fenômeno não era regeneração.

— Regreção…

Seu corpo basicamente retornou ao seu melhor estado, o estado em que estava quando entrou pela primeira vez no Mundo Vazio.

A prevenção do desaparecimento, recuperação de feridas e reposição de mana.

A conjectura de Lukas estava certa. Não era certo chamar essas três coisas de efeitos da alimentação.

Isso porque houve apenas um fenômeno que aconteceu.

Seu corpo regrediu.


As especulações de Lukas continuaram.

O Mundo Vazio.

Um mundo onde apenas os esquecidos ou fracassados podiam entrar.

Um mundo repleto de inúmeras possibilidades que foram abandonadas pelos Três Mil Mundos.

Qual era a coisa mais importante naquele mundo?

— Não ser esquecido…

Certo. Era isso.

Se alguém fosse esquecido ali, então realmente deixaria de existir.

O ambiente do Mundo Vazio era incrivelmente severo. Era como se este mundo estivesse constantemente tentando aniquilar todos os seres vivos.

Se não comessem nada antes do céu mudar de cor cinco vezes, os seres desapareceriam.

Esta era a regra mais básica e rígida deste mundo.

— Para reabastecer o poder da existência comendo.

O termo ‘Poder da Existência’ já lhe ocorrera antes. No entanto, seu peso ao tocar seu coração era diferente agora do que antes.

Era um mundo terrível.

Lukas sentiu esse fato ainda mais agora.

Era claro que a providência da lei da selva se aplicava em todos os lugares.

No entanto, mesmo com isso, este lugar era severamente distorcido.

Era como uma massa gigantesca e risonha de malícia.

Grande malícia.

E o poder que Lukas estava tentando decifrar era provavelmente a fonte dessa malícia.

As impurezas.

Embora tênue, ele finalmente percebeu uma pista.

Lukas murmurou.

— Míssil Mágico.

Bang

Ele mais uma vez sentiu a dor como se alguém tivesse atingido seu coração e todo o seu corpo tremeu violentamente.

Lukas engoliu à força o sangue que subiu por sua garganta, mas não conseguiu impedir que uma pequena gota escorresse pelo canto de seus lábios.

Seus ferimentos eram graves. Isso era natural, já que machucou o coração. No entanto, não foi suficiente para matá-lo. Então decidiu adiar a ingestão de cadáveres por enquanto.

A reação que acabara de acontecer em seu corpo. Porque a explosão ocorreu e porque estava perto de seu coração.

Havia muitas coisas que ele precisava aprender.

‘Se eu não entender, então farei isso até entender…’

Com esse pensamento, Lukas limpou o sangue do canto da boca.


Cada elemento material e imaterial tinha suas próprias leis e propriedades inerentes.

E até onde Lukas sabia, não existia energia tão esotérica e ilimitada quanto mana.

Quer se tratasse da estrutura ou volume da ligação, da pressão da força exercida ou da temperatura ambiente.

Mana podia ser influenciada por uma grande variedade de coisas, fazendo com que às vezes se transformasse em fogo, às vezes em gelo, às vezes em pedras ou às vezes em vento.

A profunda consideração e análise dessas interações da mana, e o conceito de realmente usar seu poder para manifestar magia, era conhecido como estudo da magia.

Para se chamar de Mago, era necessário primeiro entender quais efeitos a mana tinha quando combinada em diferentes estruturas.

Claro, esta era uma tarefa difícil para os Magos que agora ingressavam no campo de estudo da magia, mas não iriam longe se focassem apenas em memorizar e copiar. Essa abordagem atingia seus limites muito rapidamente.

Ele sabia disso.

Essa era a razão pela qual Lukas estava tentando compreender completamente as ‘impurezas’.

E naquele momento, sua tenaz obsessão e esforço finalmente valeram a pena.

— É diferente da mana…

As propriedades das impurezas.

Essas foram as primeiras palavras que ele pronunciou depois de compreender essa pista.

Elas eram completamente diferentes das propriedades da mana.

Ele tentou controlar esta energia com fórmulas mágicas.

Foi só nesse momento que ele percebeu o quão ignorantes suas ações haviam sido. Era semelhante a derramar óleo no fogo para apagá-lo. Se não fosse pelo fato de estar no Mundo Vazio, ele já teria morrido milhares de vezes.

— É como mana.

Lukas então falou palavras que contradiziam diretamente o que havia dito anteriormente.

As impurezas também tinham propriedades, atributos e leis próprias.

No entanto, os resultados delas eram completamente diferentes. Mas diferentes apenas até certo ponto.

Por exemplo, se aplicasse a fórmula para lançar Míssil Mágico às impurezas, ele sentiria um choque no peito como se alguém tivesse dado um tapa em seu coração. Se usasse a Bola de Fogo, metade de seus órgãos internos seriam destruídos, e se usasse a Lança de Gelo, todos os vasos sanguíneos em seu braço esquerdo explodiriam simultaneamente. Dente de Pedra faria seus joelhos explodirem.

‘…’

O fato de aparecerem fenômenos diferentes dependendo da fórmula utilizada significava que esse poder tinha leis diferentes. Embora ainda não entendesse.

Quanto tempo levaria para ele usar esse poder na prática?

Magia.

Ele sabia como eram feitas todas as fórmulas mágicas que criavam magias.

Míssil Mágico, a magia mais básica.

A magia envolvia mudar a forma da mana para dar-lhe poder físico e lançá-lo contra um alvo.

Em termos de fórmulas, não passava de duas linhas, cinco linhas se você desvendasse. Era tão simples. Uma pessoa talentosa seria capaz de usá-la apenas olhando para ela.

No entanto, o processo de fabricação do míssil mágico era tão simples assim? Era apenas uma fórmula mágica de duas linhas, então poderia ser facilmente feita com alguns dias de reflexão. Certo?

Não. Definitivamente não.

Deve ter havido magos que foram os primeiros a descobrir a mana, analisar suas leis e compreender os princípios da interação.

Eles teriam juntado suas cabeças e ponderado profundamente.

Talvez todos os gênios daquela época estivessem reunidos.

Então, após inúmeras tentativas e erros, eles conseguiram criar a primeira magia.

Foi por causa da existência desses antepassados que os Magos do futuro foram capazes de aumentar gradualmente o seu nível e, eventualmente, vislumbrar o nível de nove estrelas.

Quanto sangue, suor e lágrimas eles derramaram? Quantos anos isso levou?

A magia era um campo de estudo.

E o processo de criação de um campo de estudo não era de forma alguma curto. Não poderia ser curto.

— Terei que fazer esse processo sozinho, de agora em diante.

Era um fato que realmente não o entusiasmava naquele momento.

Lukas simplesmente assentiu em aceitação.

Ele faria isso.

Analisaria as impurezas, entenderia suas interações, descobriria fórmulas por tentativa e erro e, eventualmente, usaria magia mais uma vez com esse poder.

Mas. Para fazer isso, não poderia mais chamar isso de impurezas.

Era o poder mais básico que constituía o Mundo Vazio.

O poder que tornava possível o desaparecimento e a regeneração.

Um poder que ainda era desconhecido para Lukas.

Após um momento de silêncio, ele pensou em um nome apropriado para este poder.

— Vazio.

Lukas chamou esse poder de Vazio.

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