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The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 201

Capítulo 201

Talvez por causa da invasão anterior, a vigilância no castelo foi ampliada. Todavia, como se não pudessem escapar, não eram muitos lá dentro, considerando o fator mencionado.

Os dois entraram no castelo. Lyla agarrou a mão de Zich com força, nervosa.

“Se for mesmo como a ruína em Violuwin, não poderemos nos teletransportar.”

O maior truque dela se tornaria obsoleto então. Não importava o quão confiante ela estivesse, não podia deixar de se sentir culpada ao perder a sua maior habilidade, levando ele a retribuir o gesto.

Ela olhou para o lugar onde pensou que ele estaria. Não conseguia vê-lo ou mesmo sentir a presença dele por causa do artefato, contudo, sabia que ele estava lá.

“Ele é mesmo um sujeito problemático.”

Embora não tivesse demonstrado, o estresse das memórias e os sinais anormais que ele estava mostrando lhe causavam náuseas. Entretanto, ele não poderia ser mais confiável agora. Ela seguiu a sua liderança e saiu do castelo.

Quando ela desceu ao porão e tirou o chão de pedra de cima, achou uma entrada que parecia ter sido criada à base da raiva. Havia mais soldados do que antes, porém não estavam organizados para preencher todas as lacunas da guarda e não tinham como impedir os dois sob o feitiço de invisibilidade.

Ela ficou impressionada com a maneira como Zich usava os pontos cegos para guiá-la pelos guardas. Ficou nervosa, só sendo capaz de respirar aliviada depois de chegar ao fundo da escada.

“Incrível. Se eu viesse sozinha, nunca teria conseguido.”

Felizmente, não tinha mais guardas na escada, então desceram com mais liberdade. Entretanto, apenas por um curto período de tempo, porque assim chegaram ao fundo, ela ficou tensa de novo.

— Viu? — ele murmurou baixinho. — Eu estava certo.

Como esperado, a xamã estava lá. No entanto, a situação não permitia que conversassem um com o outro: em uma sala em forma de corredor, as tropas foram postas na esquerda e na direita viradas para si ordenadamente, formando uma passagem no meio das lanças deles. Entre eles, havia um pequeno altar — um que parecia adequado para um ritual de sacrifício — no centro; a xamã estava deitada sobre ele.

De um rápido olhar, a condição dela não aparentava ser uma das melhores. O tanto de sangue que escorria do altar tingido de vermelho era chocante, e apenas nos cantos era possível a visão da sua cor original: um cinza claro e frio.

— Ela não está morta, está? — indagou Lyla.

— Os elfos têm uma força vital forte. Há casos em que eles sobrevivem a lesões que teriam matado humanos, confie em mim. Claro, se a deixarmos assim, ela morrerá.

— Nós não poderemos acabar com isso tão rápido, certo?

— Pois é.

A visão do ritual estava estranhamente distorcida. Não a um nível que impedia a visualização do altar, mas algo a distorcia.

— É uma barreira, Zich.

— É um tipo que defende automaticamente o ritual uma vez que ele começa?

— Deve ser. Pela mana que sinto saindo, levará uma quantidade considerável de tempo para quebrar.

— Eu subestimei esses caras? Não pensei que fariam isso em um dia.

— Vai desistir?

— Claro que não.

As coisas ficaram mais complicadas do que esperava, nada mais do que isso. Se ele não pudesse lidar com algo devido a um simples imprevisto, ele não teria se tornado o Lorde Demônio e teria morrido na rua logo quando deixou a sua família.

— A julgar pela respiração e batimentos da xamã, ainda temos algum tempo. Tenho certeza de que tem uma brecha em algum lugar. Sempre tem.

— Você está certo. O pessoal que faz coisas assim são todos parecidos. Eles querem a força para realizar os seus objetivos.

— Ele requer o sangue de um elfo forte que teve uma vida longa, além disso, um xamã. Não sei o objetivo exato deles, mas está claro que teria uma ressonância considerável quando a energia saísse. Aí, ela vai vacilar por um momento.

— Planeja utilizar esse momento?

— Sim. — Ergueu a Windur.

— E suponho que você esteja ciente de quão difícil isso vai ser.

Ao tremer, a densidade da barreira seria reduzida por um momento breve. Ele precisaria julgar quando atacar nesse curto período de tempo e com bastante força. Resumindo, necessitava da visão para encontrar a brecha, a velocidade para chegar nela e de força para perfurá-la. Na teoria, era possível, mas Lyla não achava que alguém poderia fazer tudo isso.

No entanto, a pessoa que segurava a mão dela adorava quebrar a lógica comum.

— Aí, esquecesse com quem tu tá falando?

Ela teve certeza que mesmo que não pudesse vê-lo por causa da magia, o seu problemático amigo estava sorrindo com confiança para ela.

— Esqueci — disse ela com meia admiração e meia exasperação. — Confio esse trabalho a você. Também vou me preparar.

— Beleza — respondeu ele, aguçando o olhar.

“É o rei da Tribo do Ferro falando.”

— Está feito!

O elfo que executava o ritual era, óbvio, Renu. Ele estava segurando um cálice de ouro com várias linhas vermelhas escorrendo pela sua superfície amarela. Ele não conseguiu suprimir o sorriso.

Ah, quando a barreira vai tremer? Tô doido pra destruir esse ego dele.”

— Finalmente o nosso desejo há muito acalentado se tornará realidade! — Renu gritou.

— Para o inferno com seu desejo há muito acalentado — respondeu Rommane. — Você nem teria pensado em fazer isso se alguém não tivesse te empurrado, seu covarde do caralho. Ou esse pouco tempo foi muito tempo para você? Você tá mais para uma mosca do que um elfo.

Zich a admirava de verdade. Mesmo sangrando sem parar, continuava falando como sempre. E eram poucas pessoas que ele admirava.

— Até quando está morrendo — o rei estalou a língua e fez uma careta —, sua língua imunda não muda. Seja como for, a única coisa que você pode fazer agora é se deitar assim e falar coisas inúteis. Vai morrer aqui, e a sua tribo vai ser minha escrava. Se tivesse seguido as minhas ordens, não teríamos chegado a isso.

— É, agora que pensei nisso, não seria tão ruim…

Ela enfim desistiu diante da morte? Jamais!

— Se você fosse um pouco menos covarde, irritante e perdedor. Por que você é tão patético, porra? Cacete, se fosse um pouco mais normal, nossas tribos poderiam ter tido um relacionamento melhor.

Renu cerrou os dentes. A mão que segurava o cálice estremeceu como se ele quisesse sufocá-la e matá-la naquele momento.

— Eu vou usar a sua tribo de escrava.

— Acho que vai ser demais para você. Ao contrário da Tribo do Ferro, um bando de chupa-rola seu, a nossa é bem mais rebelde.

— Mesmo assim, nada vai mudar. Quando você morrer, terei o poder supremo.

Ele virou as costas para ela e se aproximou da parede de tijolos de pedra. Nem um mural extraordinário nem padrões estranhos estavam inscritos, mas tinha que haver uma razão pela qual ele desenhou um quadro usando sangue em uma parede de aparência tão comum.

— Finalmente poderemos recuperar o nosso poder! — gritou ele. — O poder que a amaldiçoada Tribo do Lago roubou de nós! Aquilo que é nosso por direito! Vamos recuperá-lo!

Renu balançou o cálice e espirrou sangue na parede. Uma grande vibração saiu da parede, e padrões azuis começaram a cobri-la.

— Quê?

— Hã?

Zich e até Lyla ficaram surpresos. Não tinham notado o sigilo mágico na parede, que continha uma impressionante camuflagem.

— O que é isso?

— É um selo, Zich. Deve ser um selo que apenas alguém com uma linhagem e habilidade específicas pode desfazer. É bem sofisticado e forte.

— Um selo que pode ser desfeito por sangue e um sigilo mágico… por isso que precisavam da xamã. É provável de que ele tenha sido feito por um xamã de um passado distante.

Os soldados parados que nem decorações começaram a murmurar feitiços. A mana ressoou, as paredes tremeram e os padrões ficaram mais claros. O sangue de Romanne manchado também passou a brilhar.

— Terminamos agora! — Renu proclamou em voz alta.

Pam!

O castelo tremia alto. Grandes rachaduras surgiram na parede, e a barreira que prendia a xamã tremeu. Era o momento que Zich estava esperando.

Em um instante, ele se aproximou e brandiu a Windur. Ele atingiu com precisão onde a barreira estava se rompendo.

Um som estridente soou por toda a sala.

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