Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

The Regressed Demon Lord is Kind – Capítulo 215

Capítulo 215

Sangue jorrou da boca do ancião, tingindo a barba branca dele de vermelho. Seus olhos tremeram inquietantemente até perderem o brilho. O seu corpo ficou mole, porém não podia cair com a espada penetrando no coração, já que ela o segurava. Isso só fez a cena parecer ainda mais terrível.

— Desgraçado! — gritou um deles.

 Atordoados com a cena irrealista, os outros também começaram a se mover, disparando feitiços. Como esperado daqueles intitulados como os anciões da tribo, a magia deles se complementava com perfeição e aumentava o efeito geral. Todavia, a resposta do homem de preto foi simples: ele usou o cadáver de escudo humano.

Os ataques mágicos explodiram ao colidirem contra o cadáver do maior ancião, espalhando os seus restos por todo o lugar. Mesmo uma pessoa com grande resistência à violência teria empalidecido.

— Porra!

Um ancião ergueu o punho contra o homem, que entrou no seu alcance em um instante. Contudo, como não possuía armas ou habilidades físicas, o soco foi lamentavelmente fraco.

O corpo dele se dividiu em dois com um só golpe, espalhando o sangue no começo da árvore. O homem procurou a próxima presa e viu um ancião ao lado da árvore se afastando com pressa. Cruel, ele perfurou o pescoço do ancião, o decapitando.

— Juntem-se! Juntem-se a um lado, por enquanto!

— Protejam sua majestade! Vossa majestade, venha para este lado!

Eles logo avaliaram a situação com suas habilidades de tomada de decisão aprimoradas por décadas de experiência e se protegeram contra a figura de manto. Enquanto isso, ele havia matado três.

Como se também não pudesse se mover muito rápido, de repente parou. Os anciãos estavam preparando feitiços de alto nível em vez de lançar feitiços de encantamento silenciosos. Parecia que mesmo o homem de preto tinha dificuldade em lidar com a magia élfica antiga preparada não apenas por um, mas por vários.

— S-seu filho da puta do caralho! — gritou Renu.

O grande ancião e vários anciãos morreram sob as mãos do homem. Claro, o rei não tinha um pingo de luto no coração. Eles eram, no máximo, ferramentas; podia ter lamentado por suas ferramentas serem destruídas, mas não sentiu nenhuma emoção como tristeza. O problema era que tinha sido uma ferramenta que lhe deu enorme poder.

O fato de que seu cúmplice, mesmo que através de uma aliança temporária, o havia esfaqueado pelas costas e desferido um forte golpe nele. Era ele quem deveria ter o apunhalado, afinal, achava que ser enganado era uma evidência substancial da estupidez de alguém. Portanto, essa situação provou a sua própria.

— Como ousa me trair!? Qual é o seu objetivo? Não sei no que você está pensando, mas não pense que tudo vai sair de acordo com o planejado! Nem você nem sua organização alcançarão o objetivo de vocês! Nunca!

O fato de que o homem de preto o apunhalou pelas costas em uma situação desfavorável enfureceu Renu ao máximo. Entretanto, foi apenas o começo, e havia muitas outras coisas irritantes por vir.

— Ha! — Riu, balançando a sua lâmina.

Uma torrente de risos irônicos vazou. Era o tipo de risada que agitava os nervos do elfo ainda mais do que os outros. Como se o homem soubesse disso, fez ainda mais barulho.

— Uma organização?

Renu não ouviu mais a voz áspera do homem de preto, que era rouca o suficiente para arranhar uma superfície de ferro. Era uma normal e clara que não era desconfortável de ouvir.

— O que é essa organização de que você está falando? Os integrantes usam vestes negras e sombrias e tramam esquemas malignos pelas costas?

— O que está dizen…

— Você sabe — interrompeu o elfo —, que andam por aí rastejando em busca de coisas para atacar sob o nariz das pessoas. Feito baratas, tá ligado? Se pensar

nisso, aposto que combinaram muito bem com vocês.

— De jeito nenhum…

Renu começou a entender a situação. Não era que a organização o tivesse traído; em primeiro lugar, o cara que colaborou com ele não era da organização.

— Você come essas baratas sujas e repugnantes e age como se tivesse o mundo inteiro ao seu alcance. Então, você parece um… algo abaixo. Como devo descrevê-lo? Um verme? Mesmo eu estou lutando para encontrar a comparação certa para você.

Renu percebeu que já tinha ouvido essa voz antes. Quando a queimadura sob suas bandagens começou a machucá-lo mais uma vez, gaguejou:

— Você… você…!

A adaga que o homem segurava mudou de forma; vários lados brotaram do topo para fazê-la parecer um galho de árvore. Como Renu poderia se esquecer daquela aparência única? Era também a mesma forma estranha que abriu a parede da árvore de fogo.

— Vooooocêeeee! — gritou, desesperado.

— Ei, é um prazer conhecê-lo, Renu Ent Dras. Não nos conhecemos antes? — Zich jogou o manto que estava vestindo. — O que vimos foi tão — abriu um sorriso brilhante e refrescante —, tão incrível, que fingi ser uma pessoa diferente para voltar. Você não vai me perdoar? Não éramos camaradas trabalhando juntos para lutar contra os aliados há pouco tempo?

Os anciãos ficaram vermelhos. O rei deles estava sendo insultado e ridicularizado. No entanto, surpreendentemente, ele não mostrou muita reação além de abaixar a cabeça. A julgar pelos punhos trêmulos, o seu coração parecia longe de estar pacífico.

— Desde quando?

— O último humano da organização deve ter sido aquele que você matou. Depois disso, todos os que falaram com você eram eu.

— Então, aquele cara que veio confirmar a minha traição…

— Sim, pensei que vocês estariam conectados. Embora confirmando isso, também achei que eu poderia obter mais informações de você. Fiquei tão grato contigo vazando coisas exatamente como queria que fizesse. Ah, parando para pensar nisso, não expressei a minha gratidão.

Ele jogou algo, e os elfos na mesma hora ficaram tensos. Contudo, não foi um item perigoso. Era dinheiro humano, e do valor mais baixo.

— Compre algo saboroso com isso em vez de se prender em um lugar abafado destes e fazer coisas estranhas. É por isso que você não tem amigos e a sua personalidade é distorcida. Este conselho está vindo do meu coração, mesmo. Se certifique de gravá-lo no fundo da sua mente.

Renu e o olhar dos anciãos estavam presos na moeda rolando no chão. Sabiam quanto esse dinheiro valia.

— Vocês são tão fascinados por dinheiro humano? É por isso que não podem fazê-lo. Vocês têm que tentar sair para o mundo humano de vez em quando e ver como ele está se movendo. Já que não fazem isso, dizem bobagens estúpidas, tipo: “vou governar todos os elfos e humanos”. Não acham que é importante que tanto humanos quanto elfos saibam o seu lugar?

— Ei…

Sem responder a Zich, Renu se virou para os anciãos. A voz dele era plana e calma, diferente dos gritos e barulhos raivosos que ele fez até agora. Isso também era uma indicação de quão zangado estava.

— Continuem com o ritual e façam a árvore de fogo ir além.

— Vossa majestade, isso vai…

Um velho que estava prestes a fazer uma opinião contrastante engoliu as suas palavras ao ver os olhos do rei. Mesmo que Renu tivesse uma personalidade horrível, esta era a primeira vez que o seu olhar parecia poder matar alguém.

— Não me importo se explodirem toda essa área. Não me importo mais com as consequências. — Olhou diretamente para Zich.

Com calma, Zich aceitou o olhar assassino que poderia até ter feito o herói mais forte dar um passo para trás. Por outro lado, aparentava pensar que o ódio do elfo era engraçado.

— Primeiro, matem esse arrombado!

Os anciãos encontraram os olhares um do outro. Eles se perguntaram se deveriam seguir a ordem de Renu ou não. Qualquer um podia ver que o rei não estava em seu perfeito estado de espírito, tão consumido pela raiva e pelo ódio que foi incapaz de tomar uma decisão racional. No entanto, obedientes, trouxeram a mana deles ao jogo.

Não obedeceram apenas porque o rei lhes ordenou. Já que estavam apenas focados no ritual, não conheciam a situação no andar de cima, mas podiam ver com clareza que não era favorável para a tribo. Se fosse o caso, não seria uma má ideia fazer uma última aposta pelo destino da Tribo do Ferro.

A mana dos anciãos alcançou a árvore de fogo. Em um instante, chamas dançaram ao redor deles. Entretanto, a mana da espada não foi pôde chegar no objetivo deles. As chamas dançantes ao redor apagaram por completo a mana de Zich.

— Idiota! — Renu zombou. Parecia feliz por enfim poder revidar. — Acha que vou continuar o ritual na frente do meu inimigo com zero preparação?! Este ritual é diferente de um normal! A árvore de fogo enlouquecida, berserker, automaticamente nos protege. As suas habilidades patéticas não funcionarão em nós!

Zich enviou vários ataques de mana pela espada dele, mas todos também desapareceram nas chamas.

— Tente tudo o que quiser! Você vai cair em desespero com a sua própria falta de capacidade! A única coisa que pode esperar é que falhemos agora. Se o nosso ritual for bem sucedido, vou acabar com vocês fora deste mundo! E em especial você! Não vou te deixar ter uma morte pacífica! Vou levar o meu tempo brincando com você para depois te matar!

— Ah, tá.

Zich era indiferente à maldição de Renu. A visão dele limpando as orelhas com os dedos o fez parecer muito despreocupado.

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar