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Only I Am a Necromancer – Capítulo 516

A era após o fim (30)

Isabella envolveu a cabeça com as duas mãos.

— Calem-se! Todos vocês! E eu odeio esse cheiro de enxofre que sai de sua boca.

Dois ‘reis monstros’ se renderam, jurando lealdade a Isabella e Mir.

O melhor jogador do servidor coreano ficou surpreso, juntamente com os outros jogadores. Eles não tinham ideia do que estava acontecendo.

— Mas que caralhos…

Então ele virou a cabeça e olhou para a direita. A situação naquele local era tão estranha quanto.

— Ei, fique quieta!

Heyon, uma jovem que parecia uma estudante do ensino médio, estava gritando. 

— Se você irritar Gust, ele vai lhe trucidar!

A ‘Rainha Harpia’ estava sendo esmagada por um Grifo. Seu corpo estava cheio de feridas, como se tivesse sido rasgado por aquelas garras afiadas.

Gust, o Grifo de Heyon, continuou evoluindo indefinidamente e alcançou um nível onde nem mesmo a rainha dos monstros, a Rainha Harpia, poderia subjugá-lo sozinha.

Dessa forma, conseguiram derrotar a Rainha Harpia, que resistiu até o fim.

E ela não se rendeu completamente como os outros dois monstros.

— Tch! Não tenham ideias idiotas, seus humanos insignificantes! E vocês, seus traidores estúpidos! Nosso Imperador irá despedaçá-los!

O Dragão de Komodo e o Lich instintivamente se encolheram de medo ao escutarem a Rainha Harpia, que era um nível mais alto. A Rainha Harpia ainda adorava o monstro de nível Imperador.

Naquele momento algo caiu próximo à cabeça da Rainha Harpia.

Era uma cabeça de leão.

— … Oh, o que?!

A Rainha Harpia ficou surpresa e incrédula diante dessa cena terrível, pois a cabeça desse leão, que estava com os olhos virados e a língua de fora, era familiar.

— Esta é a cabeça do seu imperador?

A mulher que havia jogado a cabeça perguntou.

A Rainha Harpia levantou a cabeça e olhou para ela, que tinha uma armadura vermelha escura e estava de pé com uma espada dourada brilhando. Era Jisu.

— …

A Rainha Harpia não conseguiu responder e nem se atreveu a resistir, porque a cabeça decepada do leão à sua frente era a do imperador monstro, nascido na cidade de Goyang, o Leão de Nemeia.

Jisu olhou para a Rainha Harpia, que parecia desanimada, e assentiu.

— Eu não queria matá-lo. Me sinto um pouco desconfortável depois de saber que vocês também são vítimas. Mas não tive outra escolha.

A Rainha Harpia não conseguia entender do que ela estava falando.

— Vocês são tão vítimas como nós — depois de dizer isso, Jisu se virou.

Os corpos dos monstros inteligentes continham as almas daqueles que já foram seres humanos. Só porque os monstros morriam não significava que suas almas sumiram. Se seus corpos estivessem vivos em outro mundo, suas almas seriam restauradas.

Salvar todos era o objetivo deles.

Naquele momento, o melhor jogador do servidor coreano se aproximou dela.

— Ei, eu gostaria de fazer algumas perguntas — tentando parecer calmo, ele continuou — Quem são vocês? São de outro servidor? Você é da China?

Jisu balançou a cabeça, dizendo: — Somos coreanos.

Ele fez uma expressão de que não podia acreditar nela, porque era o responsável por unificar todo o servidor coreano.

— Hum… nunca ouvi falar de pessoas como você no servidor coreano.

— Claro, você está certo porque não sou deste planeta. Eu sou de outra dimensão.

‘Outra dimensão?’

Ao ouvir essa resposta, ele não conseguiu mais esconder sua calma artificial.

Atordoado, ele perguntou: — O que você disse?

Ela disse com um sorriso gentil: — Tudo acabará em breve.

— …

Ele ainda parecia confuso, sem saber o que estava acontecendo. Jisu virou a cabeça e olhou para um ponto perto de um telhado de um prédio.

— Este jogo infernal terminará em breve.

Ele ainda não conseguia acreditar nela.

— Tem certeza? Como isso é possível? Nem sabemos o que é esse jogo ainda.

Vueeeeeeeeeesh…

Naquele momento, uma rajada de vento soprou fazendo o cabelo de Jisu voar. O sangue que havia encharcado seu cabelo, e armadura, respingou em suas costas.

Então, cerca de vinte navios voadores apareceram simultaneamente sobre sua cabeça.

Uuuuu… 

Era uma cena inacreditável para as pessoas daquela dimensão.

Com os dirigíveis ao fundo, Jisu falou: — Vamos terminar este jogo.

Com gritos de exclamações soando por toda parte, o melhor jogador da Terra Trinta e Quatro assentiu admirado.

— A propósito, quero lhe pedir um favor.

Naquele momento, um brilho azul surgiu no telhado de um determinado prédio.

— Gostaria de assistir o final deste jogo conosco?

O brilho azul vinha de um Hiper Portal que dava para o começo de tudo, a fonte de todo o mal, o portal no Triângulo das Bermudas que levava à Terra Zero.

Jogadores de várias dimensões começaram a se unir.

A última guerra foi travada simultaneamente em várias dimensões.

Os jogadores do acampamento da Árvore do Mundo foram para dezenas de dimensões, onde resgataram as pessoas que estavam presas ao sistema ali existente.

Enquanto isso, uma batalha em grande escala ocorria na Terra Zero.

Trackle! Trackle!

O exército da morte abalava o terreno, enquanto revoadas de zumbis e fantasmas enchiam o céu do planeta, todos avançando enquanto destruíam tudo.

Em seguida, no meio tudo isso, os Gigantes, que estavam selados, elevaram-se como uma montanha entre eles.

O exército de mortos-vivos do Necromante veio com fumaça negra e chuva tóxica.

Depois que mascaravam a área seus números cresciam exponencialmente, como se quisessem provar a melhor capacidade do Necromante. 

Era um desastre sem fim.

Quando as coisas que eles gostavam de ver, por meio de jogos e transmissões, apareceram na vida real, a vida na Terra Zero tornou-se um pesadelo. E o horror que eles estavam vivendo foi acompanhado de dor física.

Eles estavam vivendo um inferno. 

O único lugar para onde os sobreviventes da Terra Zero puderam fugir era um refúgio oficial, os ‘Abrigos’. Mas até eles foram destruídos.

Em algum momento, eles perceberam que não havia lugar para onde pudessem escapar.

E haviam passado apenas vinte e quatro horas desde a invasão.

Uuuuu…

Sungwoo e Kyungsu, que estavam no convés do Mensageiro, olhavam para a paisagem desconhecida.

— Está quase acabando, não é? — Kyungsu perguntou.

Sungwoo concordou assentindo.

Diante do avanço do Necromante, o exército da Terra Zero, que perdeu todas as suas armas e foram reduzidos a meros ‘jogadores’, entrou em colapso rapidamente. Grandes cidades como Toronto, Washington e Rio de Janeiro, no ocidente, e Tóquio e Seul, no oriente, foram conquistadas1

Outra frota, que partia do continente africano se dirigindo para o norte, esmagava todas as cidades que restavam no caminho.

A guerra não duraria muito.

— Esta é Seul? Exceto pelo Palácio Gyeongbokgung ali e pela Torre Namsan ao longe, não sobrou nada… Quando viemos para cá pensei que me identificaria com os inimigos… Mas não me sinto assim.

Seul no século vinte e quatro tornou-se completamente diferente.

Muitos edifícios de designs desconhecidos eram realmente semelhantes ao que imaginavam de uma cena futurista, que mostravam em filmes. 

Era o centro de uma cidade fria e bizarra, de um mundo sem coração, cheio de absurdos e maldade.

— É tão deslumbrante para um covil de baratas. Se pudesse, queimava-os neste mesmo instante. E quero fazer isso enquanto como pipoca, observando-os lutar para sobreviver como faziam conosco… — Kyungsu disse com um suspiro, balançando a cabeça — Mas não podemos fazer isso. Não importa o quanto eu queira me vingar deles, não devemos ser iguais a eles.


Nota:

[1] Eu mudei essa parte porque só comentava cidades dos Estados Unidos, Japão e Coreia. É uma licença poética depois de usarem o país Amazônia como se fosse o continente inteiro e eu gosto do Canadá.

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