Todo o processo pareceu muito lento para Eugene.
A cauda, adornada com um formidável conjunto de escamas afiadas e ásperas, fez a descida inicial. Posteriormente, a cabeça do dragão emergiu, subindo gradualmente. Com uma lentidão marcante, o dragão reclinou-se, fixando o olhar no céu de maneira deliberada e comedida.
Seus olhos permaneceram fechados, velados pela escuridão. Lentamente, muito lentamente, suas pálpebras começaram a se abrir. Como uma cortina delicada se desenrolando, o véu branco se levantou, revelando os olhos que haviam sido invertidos, mas agora encontraram seu alinhamento adequado.
As pupilas eram fendidas verticalmente, lembrando o olhar serpentino de uma cobra colossal. Aqueles olhos intensos e ameaçadores fixaram-se em Eugene, irradiando uma aura de perigo primordial. No entanto, não foi um mero encontro de olhares; em vez disso, parecia que os olhos vastos e abrangentes do dragão estavam enredando Eugene, capturando sua própria essência em seu olhar poderoso.
Era o Pavor de Dragão.
Mer perdeu a consciência dentro do manto e, igualmente dominada por uma profunda sensação de medo, a voz de Ramira explodiu em um grito agudo.
Eugene ansiava por sucumbir aos mesmos impulsos — perder a consciência ou soltar um grito primitivo — mas reprimiu esses impulsos. Ele não podia se dar ao luxo de ceder. Como poderia se permitir tornar-se um idiota tagarela depois de apenas vislumbrar o Dragão Negro? Rangendo os dentes, Eugene convocou toda a sua força de vontade e ativou a Fórmula da Chama Branca. Seu objetivo era resistir à pressão implacável e intangível que ameaçava pulverizar seus próprios ossos e órgãos.
Eugene já experimentou o Pavor de Dragão de Ariartel, o Dragão Vermelho. No entanto, não poderia ser comparado ao que ele estava sentindo agora. Era uma coisa natural. Embora Ariartel fosse bastante maduro comparado à criança Ramira, o Dragão Vermelho tinha no máximo três séculos de idade.
Mas e Raizakia, o Dragão Negro?
Raizakia era um Dragão Ancião que viveu por mais de um milênio. Mesmo antes de sua queda, ele era reverenciado como um dos seres mais poderosos entre os dragões. Consumir o coração do Lorde Dragão depois de trair sua própria espécie solidificou sua reputação assustadora. Além disso, como o último Dragão Ancião sobrevivente após a morte de seus irmãos, Raizakia permaneceu como o dragão mais antigo, mais poderoso e mais malévolo que já existiu.
Ao longo de sua vida passada, Eugene encontrou Raizakia em diversas ocasiões, e cada encontro o levou perigosamente à beira da morte. Ele se familiarizou intimamente com o devastador Pavor de Dragão de Raizakia, tendo enfrentado isso uma e outra vez.
No entanto, por incrível que pareça, Eugene não sentia familiaridade com a situação atual. O Pavor de Dragão de Raizakia parecia mais intenso em comparação com seus encontros anteriores, superando tudo o que ele havia experimentado antes.
O Pavor de Dragão era uma aura malévola de morte e destruição emitida por dragões. No caso de Raizakia, seu Pavor de Dragão correspondia à intensidade de sua personalidade distorcida há três séculos. No entanto, tornou-se evidente que a sua loucura se expandiu exponencialmente durante o seu aprisionamento no vazio interdimensional.
O Pavor de Dragão de Raizakia congelou Eugene no lugar, seu corpo enrijecendo como gelo. Apesar de invocar o poder da Fórmula da Chama Branca para resistir, seu tremor não pôde ser suprimido.
Fwooosh!
O rosário que adornava seu pescoço emanava um brilho radiante e reconfortante, envolvendo Eugene em seu abraço caloroso. O poder divino infundido nele, uma prova da contribuição de Kristina e Anise, manifestado como uma presença milagrosa. Embora ele entendesse que era uma ilusão, era como se Kristina e Anise estivessem firmemente atrás dele naquele momento. Suas formas etéreas pareciam envolvê-lo, seus braços e asas servindo como escudo protetor, garantindo que a determinação de Eugene permanecesse inflexível e evitando seu colapso.
Seus tremores pararam e o espírito frio e congelado derreteu na luz quente. Depois de respirar fundo algumas vezes, Eugene deu um passo à frente. Então olhou diretamente nos olhos de Raizakia.
— Vermouth? — Uma voz ressoou na escuridão, embora Raizakia não falasse diretamente. — Não. Você parece o Vermouth, mas não é ele. Você é descendente dele?
— É Hamel. — Respondeu Eugene sem se esconder.
Como se tivesse sido surpreendido pela resposta, Raizakia permaneceu em silêncio por um momento enquanto olhava para Eugene.
— Kuhaha! Uma reencarnação, é isso? Alguém cometeu um tabu que até os dragões evitam. Quem foi? Foi aquela garota, Sienna Merdein? Ou foi o próprio Vermouth? — Perguntou Raizakia.
— Cale a boca. — Disse Eugene.
— Se você realmente é Hamel, então isso explica por que veio aqui e… Por que está zangado com minhas palavras. Deve ser porque transformei Sienna Merdein, aquela garota atrevida, em um cadáver ambulante. — Zombou Raizakia.
Bruuuuum!
A escuridão rugiu. Raizakia lentamente desenrolou seu corpo como uma bola e depois abriu as asas.
— Lembro-me de tudo. Nunca esqueço nada. Sienna Merdein, a mulher que me levou a este lugar miserável. Entre os humanos patéticos e arrogantes, o que mais quero é mastigar e engolir aquela garota.
O Pavor de Dragão que emanava de Raizakia se intensificou, acompanhado por uma onda de intenção assassina. Seus olhos brilhavam com uma escuridão malévola, fervilhando com uma potente mistura de malícia e loucura. Eugene se considerou sortudo quando viu aqueles olhos.
Noir Giabella, a Rainha dos Demônios da Noite, e Gavid Lindman, a Lâmina do Encarceramento — nenhum deles era inferior a Raizakia quando se tratava de seu poder. Eugene sobreviveu a vários encontros com os dois. Noir nunca demonstrou qualquer hostilidade para com Eugene, e Gavid não poderia matar Eugene por causa de sua lealdade ao Rei Demônio do Encarceramento.
No entanto, Raizakia não estava vinculado a tais coisas. Não havia razão para o dragão insano se abster de matar Eugene, não havia razão para ele suprimir sua intenção de matar.
“Não há comparação”, pensou Eugene.
Jagon, a Besta de Ravesta, era um dos mais fortes entre os demônios mais jovens. A atmosfera que ele exalava foi suficiente para deixar Eugene nervoso, mas não era nada comparado ao Pavor de Dragão de Raizakia.
— Onde você escondeu minha filha? — Raizakia rosnou, fazendo com que o cabelo de Eugene esvoaçasse ao vento. Eugene olhou para cima sem recuar.
Raizakia estava olhando para Eugene com suas asas irregulares abertas.
— Eu sei que você tomou minha filha como chave para chegar até aqui. Esse manto… É um artefato de magia espacial. Você deve ter escondido minha filha aí.
Ramira abafou um suspiro, cobrindo instintivamente a boca com a mão dentro dos limites do manto. As palavras do Dragão Negro ecoaram em seus ouvidos, referindo-se a ela como sua filha. Era um título que ela imaginou inúmeras vezes, imaginando as imensas emoções e a alegria avassaladora que acompanhariam tal momento.
No entanto, a dura realidade destruiu suas expectativas. A mera pronúncia da palavra filha de Raizakia intensificou seu tremor. Embora não focado diretamente nela, o olhar gelado e malévolo do Dragão Negro prendeu sua respiração, deixando-a com falta de ar.
— Hamel, vou pegar minha filha de volta depois de matar você. — Declarou Raizakia antes de abrir a mandíbula. Um tornado negro de Poder Negro girou e se reuniu na frente dele.
Eugene se preparou para o que sabia ser iminente. O Dragão Negro estava se preparando para liberar seu sopro devastador. No entanto, a densidade do Poder Negro que se aglutinava diante de Raizakia estava além da compreensão de Eugene, deixando-o surpreso com sua imensa potência.
“Ele realmente ficou mais fraco?” Eugene duvidou de sua pressuposição.
Estando preso na fenda dimensional durante séculos, Eugene esperava que o poder do Dragão Negro tivesse diminuído. No entanto, Raizakia não demonstrou sinais de enfraquecimento. Na verdade, sua presença exalava uma força formidável que desafiava as suposições de Eugene.
Eugene ergueu Akasha bem alto.
Fwoooosh!
Toda a mana armazenada em Akasha foi derramada e, ao mesmo tempo, Eugene ativou Proeminência. Chamas roxas irromperam ao seu redor antes de formar uma asa atrás dele. A proeminência devorou avidamente toda a mana que saiu de Akasha e formou numerosas penas.
— Haha! Akasha. É bom ver esse maldito equipamento depois de tanto tempo. Sienna te deu Akasha? Estou de olho nisso há séculos. — Raizakia riu insidiosamente. O Sopro ainda estava crescendo em tamanho e poder.
Eugene olhou para Raizakia enquanto tentava medir o poder do Poder Negro do Dragão.
— Seu desgraçado. O que você fez? — Eugene gritou. Ele ficou chocado ao descobrir que Raizakia possuía Poder Negro que não pertencia a ele. Em vez disso, o que ele sentiu vindo de Raizakia foi o Poder Negro de Edmund vindo da Pegada do Deus da Terra. Não, para ser exato, foi o Poder Negro que ele reuniu para o ritual sacrificando milhares de vidas.
— Hahaha! — Raizakia começou a rir. — Aquele mago negro humano arrogante. Ele não conhecia o seu lugar e ousou cobiçar meu Poder Negro! Um mero humano ousou cobiçar meu poder. Eu, o Dragão Negro Raizakia! — Ele rugiu.
O Poder Negro continuou a crescer. Eugene ativou a Ignição através da Proeminência, então permitiu que Akasha levitasse atrás dele antes de agarrar a Espada Sagrada com a mão esquerda.
— Foi um truque bastante interessante, só se tivesse funcionado! Você achou que seria difícil para mim, colher o Poder Negro fracassado e dispersante? Você e aquele mago negro trataram a mim, Raizakia, com muita leveza. Você realmente achou que eu tinha ficado fraco e frágil depois de ficar preso neste lugar por séculos? — Rugiu Raizakia.
A bola do Poder Negro não estava mais se expandindo. Em vez disso, fazia com que os arredores vibrassem como se estivessem prestes a explodir.
— Você vai morrer aqui, Hamel. Eu vou te matar e te comer. Vou pegar de volta minha filha de você. Depois disso, não demorarei muito para escapar deste lugar! — A voz de Raizakia ficou cada vez mais acalorada.
Os dragões eram conhecidos por sua longevidade e resiliência contra a devastação do tempo. Era uma característica que mantinha suas mentes afiadas e sua sanidade intacta, independentemente dos anos acumulados. No entanto, Raizakia se destacou de seus nobres irmãos. O Dragão Negro caiu na loucura há três séculos.
Não havia realmente nada na brecha entre as dimensões, nada exceto manchas de escuridão diferente. Mas a escuridão não continha mana, Poder Negro ou espíritos. Não se podia nem sentir a passagem do tempo naquele lugar.
O dragão louco estava isolado neste espaço há duzentos anos e, como não tinha nada, voltou sua mente para sua loucura.
Por que ele falhou? Ele havia isolado a mestra de Akasha. A maga humana estava à beira da morte. Ela não teria sido uma ameaça mesmo se estivesse em perfeitas condições. Não havia razão para ele falhar. Os elfos não eram nenhum obstáculo. Ele iria matar Sienna, matar os elfos, pegar Akasha e queimar a Árvore do Mundo só porque sim. Mas ele falhou.
Um milagre. Certo, realmente foi um milagre. A Árvore do Mundo protegeu os elfos e Sienna. A maga humana o moveu de acordo com sua vontade enquanto estava à beira da morte. Como resultado, ele esteve neste estado miserável por centenas de anos.
A ideia de querer morrer nunca passou pela sua cabeça. O Dragão Demoníaco sempre sobreviveu, mesmo quando as coisas pareciam sombrias. Mesmo no campo de batalha onde o Rei Demônio da Destruição e o Rei Demônio do Encarceramento massacraram metade de todos os dragões, onde todos os Dragões Anciãos morreram, Raizakia sobreviveu traindo o Lorde, devorando seu coração e corrompendo-se.
Não seria diferente desta vez. Ele não sabia quantos anos se passaram, mas Raizakia sobreviveu. Depois de persistir, ele finalmente teve outra chance.
— Morra. — Raizkia cuspiu com alegria, ansiedade e loucura.
Flash!
O orbe do Poder Negro explodiu e o Sopro do Dragão Negro disparou em direção a Eugene.
A Lança Dracônica Kharbos poderia liberar o poder do sopro de um dragão com um único golpe. Mas Eugene percebeu o quão arrogante ele tinha sido ao pensar assim. Ele sabia que não poderia conter o sopro de Raizakia, mesmo que possuísse uma dúzia de Lanças Dracônicas.
Crack!
A luz emitida pela Espada Sagrada foi embainhada com a Espada Vazia. Quatro camadas sobrepostas foram concluídas em um instante, e Eugene empunhou a espada enquanto sentia o enorme peso em suas mãos. O poder contido nas quatro camadas da Espada Vazia era esmagador o suficiente para desacelerar todas as outras forças. Porém, não conseguiu demonstrar a mesma influência diante do sopro de Raizakia.
O Poder Negro e as chamas se dispersaram ao fazer contato. Eugene viu a Espada Sagrada chocalhar. Ele cerrou os dentes e rapidamente colocou a mão direita no manto.
Desembainhando a Espada do Luar, Eugene infundiu seu ataque com o luar etéreo, entrelaçando seu brilho com seu ataque. O poder combinado da Espada do Luar e as quatro camadas da Espada Vazia provaram ser suficientes para neutralizar o sopro que se aproximava. No entanto, apesar dessa façanha, um traço de desconforto tomou conta das feições de Eugene, drenando a cor de seu rosto. Pois diante dele, ele viu dez esferas adicionais de Poder Negro, réplicas exatas do sopro, posicionadas ameaçadoramente na frente de Raizakia.
— A Espada do Luar? — O Dragão Demoníaco reconheceu a arma. Ele bateu as asas enquanto ria. — Que irônico, Hamel. Você era o mais humano de todos, ao contrário de Vermouth, que nem parecia humano. E você odiava os demônios e os Reis Demônios mais do que qualquer um de seus companheiros.
Eugene não conseguia descobrir onde Raizakia queria chegar. Ele tinha tarefas mais importantes em mãos — calcular como poderia matar o Dragão Negro. Mesmo que as chances fossem mínimas, Eugene não podia hesitar. Depois de liberar a Espada Sagrada, Eugene apertou o peito com a mão esquerda.
— No entanto, você usa a espada de um Rei Demônio, e nada menos que da Destruição. Você pode realmente se chamar de humano enquanto usa um poder que não é permitido aos humanos, um poder que os humanos não conseguem controlar?
Do que ele estava falando? Oprimido pela revelação chocante, a mente de Eugene fervilhava de perguntas, uma torrente de confusão e descrença inundando seus pensamentos. No entanto, antes que pudesse expressar suas perguntas, uma onda de agonia indescritível percorreu seu ser. Sua mão instintivamente pressionou seu peito, buscando desesperadamente consolo em meio ao caos interior. A explosão que se seguiu, que irrompeu profundamente dentro dele, foi diferente de tudo que ele já havia experimentado.
O corpo de Eugene convulsionou com a imensa tensão de seu feito sem precedentes. Através da convergência da Proeminência e da Ignição de sua mana e Núcleos, ele liberou um poder além da compreensão. Cada fibra do seu ser tremia sob a força avassaladora que corria em suas veias. Seus dentes cerrados, ameaçando quebrar, enquanto ele se esforçava para conter a energia explosiva que surgia dentro dele. A pura intensidade da turbulência interna o deixou incapaz de pronunciar uma única palavra, temendo que a menor liberação de seus lábios firmemente fechados resultaria na fratura de seu próprio ser.
— Isso é realmente incrível! A Espada da Destruição por si só me surpreendeu, mas seu poder atual já ultrapassou os limites dos humanos! — Raizakia riu loucamente.
A Espada da Destruição? Ele estava se referindo à Espada do Luar? Era o poder do Rei Demônio da Destruição?
A revelação atingiu Eugene com uma mistura de choque e plausibilidade. Parecia oferecer uma explicação para o poder insondável que emanava da Espada do Luar. Em sua vida passada, até mesmo o simples ato de empunhar a Espada do Luar ameaçava perturbar sua sanidade. No entanto, não foi apenas a Espada do Luar que possuía tal efeito. O Martelo da Aniquilação da Carnificina e a Lança Demoníaca da Crueldade também levavam os humanos à loucura; apenas Vermouth era capaz de lidar com eles. Eugene lembrou-se da imagem assustadora de Moron, com as mãos segurando a cabeça em agonia, enquanto Vermouth de alguma forma resistiu ao ataque sem vacilar.
Ao descobrir uma ruína enigmática perto do Castelo do Rei Demônio da Carnificina após sua vitória, Vermouth encontrou a Espada do Luar. Surpreendentemente, ele considerou a descoberta uma coisa natural.
Eugene se esforçou para lembrar a expressão exata de Vermouth quando tropeçou pela primeira vez na Espada do Luar nas ruínas enigmáticas. Embora a lembrança lhe escapasse, ele concluiu que devia ser um semblante sereno e tranquilo. Se sua expressão não fosse calma, certamente teria deixado uma marca duradoura nas lembranças de Eugene.
— Cabelos grisalhos, olhos dourados, chamas ardentes…! Hamel, você reencarnou como descendente de Vermouth. É o sangue dele que agora corre em suas veias, concedendo-lhe a habilidade de empunhar a Espada do Luar. Assim como aquele humano, que transcendeu os limites da humanidade, possuía tal poder, você também, com o sangue dele fluindo dentro de você. — Disse Raizakia.
O sangue do Vermouth não parecia desaparecer mesmo depois de centenas de anos. Todos que assumiram o nome de Lionheart, mesmo com uma única gota de sangue de Lionheart fluindo em suas veias, nasceram com os característicos cabelos grisalhos e olhos dourados de Vermouth. E mesmo que centenas de anos tenham se passado, os descendentes dele eram capazes de lidar com os equipamentos dos Reis Demônios.
Embora Hamel e Moron tivessem falhado, Dominic e Doynes tiveram sucesso só porque o sangue dos Lionhearts corria em suas veias.
— Incrível. É realmente incrível. — As dez esferas começaram a tremer quando Raizakia exclamou.
O corpo de Eugene parou de tremer. O poder que ameaçava destruir seu corpo agora estava calmo e preencheu Eugene completamente. A chama em Eugene estava queimando mais quente e feroz do que o Fogo do Inferno, e a chama irrompeu por todo ele, assumindo a forma de uma juba de leão tremulando furiosamente.
— Estou ávido por esse sangue. — Sussurrou Raizakia com um sorriso. Todos os dez sopros dispararam em uníssono e Eugene gritou com uma paixão que encheu seu corpo.
Booooom!
A ativação simultânea da Ignição acelerou o corpo de Eugene, impulsionando-o para frente com uma velocidade incrível. Quando ele lançou o Flash Trovejante, um rastro de cinzas enegrecidas marcou seu caminho.
Vai vir uma luta altamente fodastico aqui senhores
De fato, não importa o que pensemos, é muito estranho. Vermouth guiou casualmente o grupo como se ele já soubesse tudo o que iria acontecer, onde cada coisa estava… não posso deixar de pensar que ele aparenta ter vivido o mesmo momento dezenas de vezes. Essa ideia do sangue puro do vermouth espalhar pros descendentes integralmente, como se fosse um copia e cola é muito esquisito, além do domínio de magia que nem Sienna é capaz… Vermouth parece mais um… Ler mais »