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Damn Reincarnation – Capítulo 224

Scalia (1)

O comerciante não identificado de Rosrok aconselhou ficar longe de qualquer bandeira representando os Cães Pretos. Talvez fosse uma palavra válida de cautela para qualquer comerciante. No entanto, os mercenários em questão eram apenas relativamente famosos na região de Ruhr, o que significava que não eram nada para Eugene se preocupar.

O que ele faria se encontrasse as bandeiras à distância durante sua jornada? Provavelmente não sairia de seu caminho para evitá-los. Não que ele quisesse ignorar o conselho do mercador, mas também não se importava em evitar um grupo que não temia.

— Hum.

Na verdade, aconteceu que Eugene se deparou com as bandeiras dos mercenários Cães Pretos. No entanto, a bandeira deles estava cimentada na neve em vez de tremular ao vento. Não era apenas a bandeira deles. Os destroços de suas carroças e trenós foram carregados pela neve, e até mesmo corpos congelados foram enterrados lá.

Eugene observou os cadáveres espalhados e identificou corpos de lobos da neve, renas, cavalos e outros animais domesticados que teriam puxado as carroças e trenós, assim como os próprios mercenários.

— Não foi um ataque de monstro. — Comentou Cyan depois de observar a bagunça do lado de Eugene.

Já havia se passado uma semana desde que partiram de Rosrok, e Cyan estava descalço no campo de neve como se fosse a coisa mais natural a se fazer. Isso também não era tudo. Uma feroz tempestade de neve estava acontecendo mesmo neste momento, mas as rajadas nunca tocavam seu corpo. Ele estava manipulando mana fina que era quase invisível a olho nu com extrema precisão para afastar a neve.

— Eles os massacraram como se fossem piada. — Comentou Ciel.

Ela estava mais acostumada a inspecionar tais eventos em comparação com Cyan, já que os Cavaleiros Leão Negro realizavam muitas tarefas diferentes para a família Lionheart, que incluía examinar e manusear cadáveres como conhecimento fundamental básico.

— Parece que foi feito por… Uma única pessoa. Claro, poderia ter havido mais, mas para este incidente, apenas uma única pessoa foi responsável por matar os mercenários. — Ciel continuou com sua análise depois de ponderar por um momento. Ela não parecia afetada. No entanto, continuou a examinar de perto os corpos em busca de feridas e outras dicas.

Eugene concordou com a avaliação de Ciel. Assim como ela disse, apenas uma pessoa foi responsável por matar os mercenários. Mas não estava sozinha. Embora a neve tenha apagado a maior parte dos vestígios, foi possível deduzir a formação que o grupo do atacante havia tomado no início, bem como os padrões da batalha, a partir dos locais e condições dos cadáveres, trenós e carroças.

— Havia pelo menos mais uma pessoa vigiando. — Acrescentou Eugene enquanto chutava o cadáver à sua frente.

Ciel também estava correta em sua declaração inicial; eles foram mortos de maneira indiferente e brincalhona, como se o culpado não tivesse se preocupado. O responsável não balançou sua lâmina com a intenção de matar. Em vez disso, permaneceu fiel ao desejo de cortar seus oponentes. As feridas indicavam que o responsável empunhava sua lâmina, não porque quisesse matar os mercenários, mas porque queria cortá-los. Como tal, os cortes nos corpos eram promíscuos e rasos. Os mercenários foram feridos, autorizados a correr, então… Abatidos por trás.

Em um campo tão aberto e amplo como aquele, alguém poderia escapar em qualquer direção se quisesse. No entanto, todos os mercenários caíram enquanto fugiam em uma direção específica. Em outras palavras, sua escolha foi limitada em seu caminho de fuga, indicando outra presença além do assassino que estava bloqueando sua retirada. Mas o encarregado de impedir sua fuga não empunhava uma lâmina, mas apenas pastoreava o mercenário.

— Quem poderia ser? — Murmurou Cyan.

A princípio, pensou que poderia ter sido uma luta interna entre os mercenários. Como eram considerados vis, não seria uma surpresa se algum conflito interno levasse imediatamente a esfaqueamentos. Mas a julgar pelos vestígios deixados, o que aconteceu ali não foi uma batalha devido a um conflito interno nem uma execução entre os mercenários. Em vez disso, foi um jogo divertido de matança e execução.

— Entendo que fizeram coisas ruins aqui e ali, mas isso não é resultado de ressentimento. — Cyan comentou severamente.

Os Mercenários Cães Pretos estavam a caminho de Lehain para participar da Marcha dos Cavaleiros, mas em seu azar, encontraram um assassino que matava por prazer.

Os cadáveres também não eram antigos. Embora fosse difícil determinar a hora exata da morte devido ao quão congelados estavam, sempre nevava neste campo. Estava nevando agora também, e tinha nevado mais cedo. Nevou de manhã, de madrugada e à noite. No entanto, os corpos e os vários detritos não foram completamente enterrados.

— O que você vai fazer? — Kristina perguntou depois de se levantar quando terminou de orar pelos mortos. Ela continuou enquanto olhava para Eugene com olhos preocupados. — Eu não sei a identidade do atacante, mas se está mirando naqueles que estão participando da Marcha dos Cavaleiros… Não existe a possibilidade de que nos ataque também?

— Então vou perguntar a eles. — Disse Eugene com um encolher de ombros antes de apontar para Abel. Mer estava apertando o nariz com uma careta enquanto cavalgava nas costas de Abel.

Ela fez beicinho enquanto olhava alternadamente para os cadáveres e os doces em sua mão.

— Meu doce é vermelho como sangue. Perdi o apetite, não quero mais comer.

— Então não coma. Isso vai fazer seus dentes apodrecerem de qualquer maneira. — Respondeu Eugene. 

— Meus dentes nunca vão apodrecer, não importa quantos doces eu coma. E você me dizendo para não comê-los me fez querer comê-los de novo, Sir Eugene. — Mer mostrou a língua, que estava vermelha de comer o doce.

Depois de olhar para Mer, Eugene se aproximou de Abel e acariciou sua testa.

— Cheire e siga.

— Isso é mesmo necessário? — Perguntou Mer.

— É melhor encontrar esse assassino maluco desconhecido do que ser cauteloso. — Eugene respondeu simplesmente.

— Mas e se for alguém muito forte? — Mer questionou de volta.

— Não é tão forte assim. Dá para dizer isso por como usou sua espada. A pessoa que estava observando pode ser mais forte, mas essa é mais a razão pela qual devemos encontrá-los primeiro. — Respondeu Eugene.

Os lobos da neve possuíam um olfato excelente, e os lobos, assim como os monstros, podiam rastrear suas presas mesmo durante uma forte tempestade de neve. Além disso, Abel era bastante inteligente, assim como o Rei Besta havia prometido, então entendeu exatamente o que Eugene queria.

— Sniff sniff sniff… — Abel cheirou o chão enquanto caminhava entre os corpos, então deu um grito baixo. Levantou a cabeça e se virou antes de olhar para Mer. Mer sorriu para ele e deu um tapinha no traseiro de Abel. Ela desenvolveu um bom relacionamento com ele durante a semana que passaram juntos.

Abel avançou, seguido por Ciel e Cyan. Kristina também desdobrou suas Asas de Luz e voou para o céu. Eugene assumiu seu lugar na retaguarda do grupo para se preparar para qualquer situação inesperada. Ele expandiu seus sentidos para monitorar a área circundante e se preparou para intervir imediatamente se algo inesperado acontecesse.

Não muito tempo depois, encontraram mais cadáveres pertencentes aos Mercenários Cães Pretos. Os corpos pertenciam aos que escaparam… Ou melhor, foram soltos. Era como se o assassino estivesse brincando de pega-pega, permitindo que os mercenários corressem antes de persegui-los. Também não eram um ou dois corpos. Eram menos do que as dezenas de corpos que encontraram inicialmente, mas ainda havia cinco ou seis cadáveres em cada encontro.

O cheiro que Abel perseguia ficou mais forte à medida que viam mais e mais cadáveres. A distância entre os assassinatos aumentou, mas Abel avançou com ainda mais confiança enquanto continuava. O lobo da neve viajou muito rápido quando estava travado em seu alvo, tão rápido que os cavaleiros comuns teriam dificuldade em persegui-lo. No entanto, Ciel e Cyan conseguiram acompanhar Abel mantendo-se fiéis às instruções de Eugene desde o primeiro dia.

Eugene sentiu-se bastante orgulhoso de seu crescimento. Hamel nunca teve sucessores e, embora Cyan e Ciel não fossem tecnicamente os sucessores de Hamel, gostava de vê-los seguindo as instruções e ficando mais fortes. Embora o hábito que instilou neles de manipular finamente a mana não os empurrasse imediatamente para cinco Estrelas da Fórmula da Chama Branca, certamente serviria como uma pedra angular para seu crescimento no futuro.

Os gêmeos não foram os únicos que tiveram a oportunidade de crescer por meio de Eugene. Depois de sofrer por causa das constantes visitas de Eugene à Sala Escura, Gilead e Gion estavam prestes a entrar na Sétima Estrela da Fórmula da Chama Branca. Infelizmente, Carmen não experimentou o mesmo crescimento que a levou ao limite, mas ainda estava satisfeita com suas conquistas.

—Leão de Sangue, graças a você, consegui criar uma nova técnica além do Quebra Destinos. A chamo de… Gungnir. Acho que será uma boa combinação contra sua técnica secreta, Eclipse. Por que não tentamos?

—Como você ficou sabendo do Eclipse, Senhora Carmen?

—A Mer me disse. Eclipse… Esse é um bom nome. Leão de Sangue, como você conseguiu escurecer o sol para criar um eclipse?

encantadora familiar escondia o fato de que havia se envolvido sorrateiramente com a mente de Eugene durante o tempo em que desenvolveu Eclipse. Então passou a tagarelar o nome, que Eugene não queria que ninguém soubesse, para ninguém menos que Carmen…

Eugene tremeu enquanto refletia sobre a raiva, a vergonha e a auto-aversão que sentia. Ele pensou que o bom tapa que deu em Mer na cabeça foi suficiente na época, mas sentiu um desejo crescente de correr para frente e dar-lhe outro tapa ao relembrar.

Depois de olhar para a parte de trás da cabeça de Mer por um momento, falou de repente.

— Parem.

Suas palavras chegaram até a frente, e Abel parou antes mesmo que Mer pudesse dar a ordem. Foi um comando repentino, mas Ciel e Cyan imediatamente pararam em suas trilhas em um movimento excepcionalmente limpo, como se alguém os tivesse agarrado por trás.

— O que há de errado? — Perguntou Kristina ao se aproximar de Eugene, que se sentiu bastante satisfeito. Em vez de responder, Eugene levantou a mão direita.

Ele formou sinais com apenas uma mão. Os olhos de Kristina brilharam quando viu, e Mer também soltou uma pequena exclamação enquanto cavalgava nas costas de Abel.

Fwoosh.

Uma pequena faísca surgiu na frente da mão direita de Eugene. Era uma chama roxa criada a partir da Fórmula da Chama Branca de Eugene e, com um movimento de seu dedo, a chama subiu ao céu.

— O que você acabou de fazer? — Perguntou Cyan com uma expressão confusa.

Mer começou a rir como se estivesse esperando. — Bem, deixe-me explicar. Isso é algo em que Sir Eugene tem trabalhado arduamente em Aroth. Sua Assinatura…

— Mer Mer, fique quieta. — Eugene rosnou com um olhar furioso.

Mer resmungou enquanto fazia beicinho.

— Você nem se preocupa mais em terminar a palavra Merdein?

Eugene a ignorou. Sua visão se conectou com a chama e se expandiu, mesmo sem precisar fechar os olhos. Havia um limite para o quanto um humano poderia expandir sua mana para explorar seus arredores. No entanto, se usasse mana para conjurar magia, o raio poderia aumentar significativamente dependendo do nível do mago.

A chama em si não era a assinatura de Eugene. Assim como Jeneric Osman passou por vários estágios enquanto desenvolvia sua Assinatura, Yggdrasil, essa chama era apenas uma das etapas que Eugene deu para criar sua Assinatura.

Ele via as coisas que estavam incomodando seus sentidos e via a visão claramente através de sua chama. Duas pessoas estavam de pé na frente de três cadáveres. Além disso, uma pessoa estava ajoelhada na neve enquanto uma espada cortava seu pescoço como uma lâmina de serra.

— Isso é loucura. — Resmungou Eugene enquanto apagava a chama. Embora não tivesse se incomodado em adivinhar quem seria o atacante, a pessoa que viu era alguém verdadeiramente inesperado e, com toda a honestidade, realmente não queria prosseguir se isso implicasse encontrar essa pessoa. Não importava como olhasse para isso, eles não eram normais.

No entanto, os dois se olharam logo antes de Eugene apagar a chama, e ele não sabia se o atacante tentaria ir em direção ao seu grupo. Tanto quanto Eugene poderia dizer, ele ainda estava imóvel. Se não tivessem sentido a presença de Eugene, não haveria necessidade dos dois grupos se encontrarem. No entanto, Eugene julgou necessário tomar a iniciativa de encontrá-los se o tivessem sentido e tentassem atingir ele e seu grupo.

O oponente era alguém em uma posição de poder.

Eugene e os outros não estavam mais com pressa de avançar, e Mer e Abel também recuaram. Nenhum deles queria provocar seus oponentes, independentemente da disparidade de poder que pudesse existir entre eles. Eles tomariam a iniciativa? Ou iriam embora sem se importar? O último era improvável, e pelo rastro de sangue que deixaram em seu caminho, o primeiro provavelmente se tornaria realidade, mas… Os atacantes permaneceram em seus lugares. Os dois permaneceram imóveis de onde Eugene os havia visto.

— Ugh… — Ciel franziu a testa. Quase não nevava onde estavam, o que significava que o chão ainda estava nitidamente colorido de vermelho com sangue. O calor do líquido vermelho já havia se dissipado, mas o cheiro único de peixe da sujeira expurgada dos mortos manchava fortemente a área próxima. Havia mais sangue e odor do que o normal vindo de um cadáver simples, porque foram mortos de uma maneira muito horrível.

Eugene estendeu seu manto sem dizer uma palavra. Mer não estava com medo da visão, mas ainda achava que era terrível. Como tal, não protestou contra o convite de Eugene e entrou sem hesitar em seu refúgio. Nesse meio tempo, Kristina recitou orações pelos mortos depois de dar um pequeno suspiro.

— Não me diga… — Cyan disse depois de hesitar por um tempo. Sua mão permaneceu no punho da espada pendurada em sua cintura. — Princesa Scalia Animus?

As duas pessoas em pé à frente adornavam armaduras emitindo uma luz púrpura pálida, mas renunciaram a qualquer tipo de casaco grosso de inverno adequado para a terra gelada. Embora sua armadura parecesse ser feita de metal, ela não grudava na carne no frio.

Mithril era famoso por ser capaz de abraçar mana por conta própria, mas sua armadura era feita de algo ainda mais valioso: oricalco. Uma armadura feita desse metal raro protegia o corpo de seu dono de todos os tipos de danos, mesmo sem uma inscrição separada ou encantamento mágico. A armadura era conhecida como Exid e pertencia ao Reino do Mar de Shimuin. Em particular, Exid, criada usando grandes quantidades de oricalco, era o símbolo dos cavaleiros reais do reino.

O cavaleiro manchado de sangue ergueu a cabeça. Era o mesmo que serrava a cabeça do corpo na frente deles como um maníaco. Era difícil dizer o gênero devido à Exid cobrindo o peito, mas era bem pequeno, o que indicava que provavelmente eram garotas. Além disso, inscrita em seu peitoral estava uma representação de ondas e um redemoinho, que era o símbolo dos Cavaleiros da Maré Violenta, e a águia voando acima representava a família real.

Clack.

O capacete se abriu e, uma vez reclinado como um capuz, o cabelo ruivo caiu como uma cachoeira.

— Que insolentes. — Era a princesa Scalia, vice-comandante dos Cavaleiros da Maré Violenta, apelidada de Princesa Cavaleira. — Como é que não abaixam a cabeça, dobram as costas e se ajoelham sabendo bem quem eu sou?

Seus olhos laranja brilharam entre sua franja bagunçada. Era difícil dizer por que seus olhos haviam perdido o foco e por que havia olheiras profundas e escuras sob eles.

— Suas ações vulgares me insultaram. Ou vocês são os colegas ou familiares dos patifes que acabei de punir? Pensei que tinha disciplinado a todos, mas será que ainda restam vestígios da sujeira lamacenta? — Ela continuou.

— O quê? — Cyan perguntou, confuso.

— Cala a boca, seu inferior. Eu, princesa Scalia, não lhe dei permissão para abrir sua boca suja. — Scalia retrucou imediatamente com um olhar furioso depois de ouvir a pergunta confusa de Cyan. Ela sacudiu o sangue manchando sua espada. — Eu erroneamente pensei que já tinha matado o suficiente, mas claramente, esta terra branca ainda está cheia de sujeira. Tudo bem. Eu, Princesa Scalia, agirei em nome do Rei Bárbaro e enfeitarei sua imundície com iluminação. Apenas um inferno doloroso aguarda aqueles que são inescrupulosos.

— Espere, princesa Scalia…! — Cyan gritou.

— Não manche meu nome com essa sua boca imunda e vulgar, seu lixo! O fedor exalando de sua boca me deixa enjoada! — Gritou Scalia, e Cyan rapidamente colocou a mão sobre a boca em surpresa.

Um fedor? Isso não pode ser verdade…? Os olhos de Cyan tremeram de choque quando Scalia caminhou em direção a eles com respirações pesadas.

— Ei, ei… O que fazemos? — Perguntou Ciel enquanto olhava surpreso para Eugene.

Eles iriam enfrentar a princesa de Shimuin. Não importa o que ela dissesse, não poderiam simplesmente responder da mesma forma. Além disso, a condição atual de Scalia era bizarra. Eugene, Ciel e Cyan, todos estavam vestindo uniformes gravados com o símbolo dos Lionhearts. Mas, em vez de mostrar qualquer sinal de reconhecimento, Scalia expressava abertamente raiva e repulsa por eles, confundindo-os com colegas ou familiares dos mercenários mortos.

— Princesa… — O outro cavaleiro falou quando viu Scalia avançando. Ele também estava armado em Exid e seu rosto estava coberto por um capacete. No entanto, ficou claro em sua voz que o cavaleiro era um jovem. — Eles não são colegas nem familiares dos mercenários que você puniu, princesa.

— Então por que estão agindo de forma tão insolente em relação à minha realeza? Por que ainda não estão mostrando respeito por mim? — Perguntou Scalia.

— Aqui não é Shimuin, e eles não têm status baixo o suficiente para se ajoelhar incondicionalmente em respeito a você, princesa. — Respondeu o cavaleiro.

— Dior! É difícil para minha realeza entender o que você está dizendo. Eu… Me sinto muito tonta. Também não consigo ver muito bem. Quem diabos são eles? — Perguntou Scalia.

— São os jovens leões dos Lionhearts, os descendentes do Grande Vermouth. — Respondeu Dior.

— O quê? — Exclamou Scalia antes de parar. Ela olhou para a frente, depois para a espada em sua mão antes de balançar a cabeça vigorosamente. — Não pode ser. Não os vejo como os leões dos Lionhearts….

— Deve ser porque você está muito cansada, princesa. Por favor me escute…

— Pare! Eu não vou ouvir! Como…! Como eu, Scalia Animus, não iria comparecer à reunião de cavaleiros famosos de todo o mundo?! — Gritou Scalia antes de cair no local. — Se for por cansaço, posso descansar imediatamente. Dior, prepare-se para descansar imediatamente.

— Sim. — O homem, Dior, baixou a cabeça. Seu capacete ainda estava obscurecendo seu rosto, e quando levantou a cabeça novamente, seu olhar permaneceu em Eugene por um momento.

— Todos vocês. Venham aqui e sentem-se. — Disse Scalia. — Venham Conversar. Por que estavam vagando no campo nevado e por que ficaram no caminho da minha realeza?

— Estávamos a caminho de Marcha dos Cavaleiros como membros da família Lionheart. — Respondeu Cyan, com a mão ainda sobre a boca.

Scalia bufou antes de balançar a cabeça.

— Não minta, seu humilde camponês. Se vocês realmente são membros da família Lionheart, então por que sua educação é tão falha? Onde estão os bravos cavaleiros dos Lionheart?

— Então…

— Eu vi através de suas mentiras! Como ousa tentar me enganar. Vou mandar executar você imediatamente e… — Gritou Scalia.

— Então por que estava vagando pelos campos nevados com apenas um único cavaleiro acompanhando você, princesa? — Eugene perguntou depois de ouvir a conversa em silêncio por um tempo. — Eu vi as pessoas que você matou, princesa. Os mercenários Cães Pretos. Ouvi dizer que eram um bando podre, mas o método de sua execução era excessivo para a natureza dos crimes que eles—

— Como ousa tentar julgar a natureza do crime deles? Você não está qualificado! — Rugiu Scalia, interrompendo Eugene.

— Então que qualificações possui para julgá-los, princesa? — Perguntou Eugene.

— Minha Realeza apenas respondeu aos gritos dos pobres, pedindo sua punição. Você pergunta por que eu estava vagando pelos campos de neve com apenas um cavaleiro? Foi há uma semana. Minha realeza e os Cavaleiros da Maré Violenta pararam em uma vila de nativos para descansar. No entanto, a aldeia já havia sido saqueada a ponto de morrer de fome! Na medida em que não encontravam meios de sobreviver ao frio imediato! — Trovejou Scalia.

— Foi um crime terrível cometido por aqueles mercenários escória que saquearam a vila antes dos Cavaleiros da Maré Violenta aparecerem. Minha realeza achou lamentável o povo da vila e liberou os suprimentos dos Cavaleiros da Maré Violenta e os distribuiu para a vila. Então decidi punir a escória eu mesma, já que era a coisa certa a fazer. No entanto, era claramente demais mobilizar todos os cavaleiros apenas para punir um simples grupo de mercenários.

Enquanto Scalia falava, Dior terminava de montar acampamento. Ele armou uma tenda contra a tempestade de neve e estendeu um pano largo sobre o chão. Uma vez que rolou uma pequena esfera no meio, o objeto inchou muito e começou a emitir calor e luz.

A Princesa Scalia continuou.

— Então decidi persegui-los e puni-los sozinha, e o comandante dos Cavaleiros da Maré Violenta voluntariamente me permitiu realizar esta tarefa justa. É por isso que minha realeza estava vagando com Dior, meu ajudante, para limpar o lixo. Então, você disse que meu método de execução era excessivo? Eles eram pecadores que mereciam morrer se contorcendo de dor! Os aldeões poderiam ter morrido no frio congelante se eu não tivesse cuidado deles. Não é justo que os pecadores que causaram tanta dor e sofrimento sofram antes de morrer?

Enquanto continuava, Dior subiu na tenda e sentou-se. Em vez de tirar sua Exid, Scalia agarrou e abraçou a esfera quente com as duas mãos.

— Então eu… Eles…

— Princesa.

— Não, não. Dior. Estou bem… Não preciso descansar. — Scalia sentiu seus olhos cansados ameaçando se fechar. Depois de ranger os dentes enquanto ficava parada, jogou a esfera para fora da tenda. — Eu não preciso disso. Não preciso de nada assim. Minha espada… Não, não… Preciso descansar um pouco…

Ela estava se contradizendo repetidamente. De fato, a condição de Scalia estava além da compreensão.

— Por favor, venha e sente-se. — Disse Dior. Scalia não disse mais nada e sentou-se abraçando os joelhos enquanto mordia os lábios.

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Pablo Lenin
Membro
Pablo Lenin
16 dias atrás

MDS apareceu uma personagem mais doente q a Ciel pqp, boa sorte cyan quando for casar com essa merda, vc vai precisar.

Velgrynd
Visitante
Velgrynd
19 dias atrás

Que poha eh essa kkkkkkkkk

Deus Maligno
Membro
Deus Maligno
2 meses atrás

Essa foi sem dúvidas a pior apresentação de personagem feminina da novel inteira contando as vilãs. Eu sei q a mina tá em estado de alucinação e estresse devido a não dormir por dias provavelmente mas pqp, chata bagarai.

Giovanne
Membro
Giovanne
3 meses atrás

Essa scalia é chata… cyan pelo amor de deus não casa com ela ela é maluca slk

Outsider
Visitante
Outsider
3 meses atrás

Qual foi sua louca? olha aí no que dá o “Fé nas malucas”

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