[Você retornou ao Castelo Deathwill.]
Não era um grande teleporte.
O corpo de Alex simplesmente sentiu a pressão familiar, então teleportou para o Castelo Deathwill. Ele apareceu em uma das torres do castelo, então ninguém estava por perto.
Ele levantou os olhos e observou o céu escuro: — Realmente não gosto destas nuvens.
Alex suspirou e olhou em volta. Ninguém bateu nos grandes portões porque fez um trabalho esplêndido com os esqueletos. O silêncio preenchia a área, mas o vento ainda passava ocasionalmente pelos ouvidos de Alex.
Ele olhou em volta.
O castelo negro não mudou nada. Ainda era o mesmo castelo que exigia muito trabalho. Alex viu alguns arranhões deixados nos tijolos, mesmo de onde estava. Aqueles eram dos inimigos que alvejaram o castelo no passado.
— Antes de transformar este castelo em seu poder, os outros fizeram o melhor para te impedir — Alex sussurrou, seus olhos estavam nas feridas da batalha.
Quando seus dedos tocaram nos tijolos frios, Alex lembrou das palavras de Tomo Homie, “O Reino Perdido”.
Elias Deathwill usou uma técnica desconhecida neste castelo. Ele alcançou seu objetivo, mas deixou um fardo considerável para trás. Esse fardo se tornou conhecido como [O Reino Perdido].
Naquela terra, ninguém podia sobreviver. A escuridão prevalecia aqui. E não era escuridão normal. Era a escuridão que ninguém podia domar. Este fenômeno desconhecido havia sugado tudo em seu abraço.
Os antigos cidadãos do Reino de Elias Deathwill também desapareceram nesta escuridão.
Várias fortalezas tentaram ver através dela, mas falharam. Era escuro, misterioso e perigoso demais.
É claro, nem todos desapareceram nesse lugar. Como a história gosta de se repetir, os cidadãos foram os que mais sofreram. As pessoas mais influentes saíram do reino após o escândalo de Elias Deathwill.
Remia era uma daquelas pessoas.
Mas os cidadãos comuns não tinham lugar para ir… E assim, foram sugados pela escuridão.
Remia disse a Alex que Elias Deathwill provavelmente não esperava os efeitos colaterais. Após contemplar profundamente, Remia falou com confiança que Elias não sabia sobre a escuridão e o que fez aos cidadãos.
Como sua excelente amiga fada, Alex só podia acreditar no sogro hipócrita.
— Este lugar carece de almas… — Alex fechou os olhos.
O silêncio assustador e a falta de almas pesavam no humor. Porém, como se tentasse refutar seus pensamentos, uma garota conhecida elevou a voz.
— Você não consegue me pegar, Ubo!
Aquela voz pertencia à Celia.
Ela era como uma pequena alma tentando desesperadamente animar o castelo inteiro. Ela era a única que vinha lutando aqui, então sua mãe e tias ansiavam voltar aqui!
Mas isso era tudo o que Celia podia fazer! Ela só podia tornar este lugar um pouco mais alegre e esperançoso para que mais pessoas visitassem em seu futuro.
Ela estava ajudando por conta própria.
Também foi tão alto que Alex conseguiu ouvi-la da torre.
Ele inclinou e olhou: — Aquilo é um cachorro? Um cão veio do ovo demoníaco? Que estranho.
O novo amigo de Celia também eclodiu.
Embora parecesse um cão, a identidade real deste amiguinho era a de um lobo demoníaco! Como era jovem, parecia com um cão. Ninguém pensaria nele como um demônio, particularmente nas mãos de Celia.
Enquanto ele a perseguia, parecia mais estupido e fofo.
Alex não pôde deixar de sorrir. Ele se virou, desceu as escadas e imediatamente foi até sua amiguinha.
*****
Growl!
Ubo parou de repente de perseguir sua mestra. Sentiu o cheiro de uma presença nova e desconhecida! Sua forma pequenina saltou e então se virou para encarar Alex.
Ele mostrou os dentes e grunhiu.
Celia se virou, curiosa quanto ao que aconteceu com seu amigo. Porém, quando notou Alex, seus olhinhos tremeram e lágrimas fluíram imediatamente.
Ela segurou com força seu brinquedo de pelúcia e encarou Alex.
— Você me notou, hein… Bom trabalho! Você protegerá bem a Celia no futuro — Alex sorriu amplamente. Ele então inclinou a cabeça: — Por que você está chorando, Celia? Você achou que eu não voltaria?
Celia não respondeu. Ela mordeu os lábios enquanto seu corpo tremia. Parecia uma boneca fofa que todos pagariam para abraçar. Logo, Celia sussurrou o nome de Alex, então abraçou sua pelúcia, escondendo seu rosto chorando.
Ouvindo o nome de Alex, Ubo parou de grunhir. Sentou-se como um cachorro disciplinado e latiu feliz.
Alex olhou para o lobo: — Você deve ter contado incontáveis histórias sobre mim para ele se comportar assim.
Ele se aproximou de Celia, então afagou seu cabelo. Isso foi a única coisa que podia fazer porque Celia ainda estava abraçando a pelúcia.
Ela logo levantou os olhos e espiou Alex.
Ele riu: — Talvez eu não devesse ter retornado? Como poderia fazer nossa princesinha chorar? Sara vai me matar.
— A mãe não vai te matar! — Celia gritou, revelando seu rosto.
Suas bochechas estavam vermelhas e inchadas, o que fez Alex cair na gargalhada. Ele a levantou e colocou no seu colo. Então, juntou as mãos em punhos. Ele esfregou as bochechas de Celia suavemente.
Ela riu feliz enquanto limpava as lágrimas: — Você retornou! Eu não estava nenhum pouco preocupada!
— Mentirosa. — Alex deu um pequeno cascudo.
Celia soltou um leve gritinho, então levantou os olhos: — Alex!
— Ah, presente certo? Eu — Alex sorriu e estendeu a mão para o sistema.
Mas antes de tirar o presente, Celia sorriu e disse: — Bem-vindo de volta!
O dedo de Alex congelou.
Ele abaixou o olhar e pairou na visão inteira da pequena dullahan sorrindo. Sua expressão derreteu e envolveu as mãos nela, abraçando-a com força.
Ele sussurrou: — Estou de volta.
— …
Como Alex nunca a abraçou desta maneira, Celia olhou para baixo silenciosamente. Contudo, por dentro, estava tão feliz que vários pensamentos inundaram sua mente.
Ela sorriu amplamente sem perceber!
Sua mãe era a única pessoa que a abraçava com força. Toda vez que Sara fazia isto, Celia ficaria feliz e valorizada. E agora que Alex mostrou seus sentimentos da mesma maneira, Celia sentiu sentimentos correspondentes, como se Sara estivesse a abraçando agora.
Não, ela se sentiu ainda mais feliz porque sempre quis ter um pai.
Embora não chamasse Alex por este termo, Celia mal era capaz de se impedir. Todavia, no final, conseguiu se conter.
Seus sentimentos eram o que mais importava. Mesmo que fosse falso ou Alex não pensasse em si como pai dela, Celia ainda valorizou aqueles sentimentos.
Ela também continuaria a sonhar em ter uma família completa!
Uma família em que teria um pai e sua mãe teria um marido.
Após Alex soltá-la, Celia saltou na direção de Kubo, então abraçou com força seu brinquedo. Seu bom amigo, Ubo, caminhou até ela.
Ambos encararam Alex profundamente.
Seus olhos tremeram, mas cada um tinha um motivo diferente para isto.
Celia sorriu: — Vamos surpreender a mãe!
— Tudo bem — Alex riu.
Ele não tinha certeza se seu retorno surpreenderia Sara. No entanto, estaria errado se recusasse o plano de sua amiguinha.
Quanto a Ubo, os olhos do lobo brilharam porque ouviu muitas histórias sobre Alex. Somente algumas eram reais… O resto foram fabricadas pela imaginação de Celia…
Os três foram juntos ao quarto de Sara.
— Mas sério… Ubo? Por que escolheu esse nome? — Alex revirou os olhos.
Ubo não era apenas Kubo encurtado?
Celia esfregou o nariz com orgulho, — É um nome legal!
Woof!
— Se você acha… — Alex deu de ombros.