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My legendary class is Husband of Deathwill Sisters?! – Capítulo 121

O Morto-vivo

Alex ficou perplexo, mas rapidamente analisou a situação.

Há demônios famintos que querem encontrar o Castelo Deathwill… Eles podem estar alheios a existência por trás daquelas terras. Para esse velho, eles são animais de estimação. Porém, até pestes podem ser incômodas.

Particularmente, aquelas pragas com grandes apoiadores, Alex lembrou das mensagens do sistema sobre o conceito dos demônios famintos.

Mesmo que o Coveiro de Almas permitisse esse conceito aqui, estava fazendo isso para progredir. Alex ainda não conseguia pensar em nenhuma ideia maior por trás do propósito dele, mas acreditava que até ele não poderia lidar com o chefe dos demônios famintos.

Se quisesse enfrentá-lo, teria que utilizar toda sua força. O Coveiro de Almas não podia proclamar o Império Darkmana, então o mesmo deveria valer para os demônios famintos, particularmente porque seus números eram maiores e estavam literalmente em todo lugar.

Mais ninguém sabia onde aqueles demônios tinham sua base.

Se o Coveiro de Almas nos der seu alvará, conseguiremos focar nos demônios famintos, fora e dentro. Isso também deve ser benéfico ao velho porque ele se livrará das pragas e verá mais progresso em suas terras.

Pensando mais, os esqueletos eram monstros mais únicos. Estavam conectados ao passado de Elias Deathwill… O castelo e aqueles mortos-vivos tinham algo em comum; eles me ensinaram muito… Alex pensou sobre o Castelo Deathwill e o Território da Alma da Terra…

Ele ergueu os olhos: — Aceitarei qualquer missão que me dê.

Alex acreditava ter deduzido bem a situação e conseguido ver através da missão do velho: — Mas não posso só acreditar em suas palavras. E se virar as costas para nós de repente?

O velho riu: — Há um contrato no sistema. Nós, residentes e vocês, jogadores, temos esse contrato. Siga a vontade daqueles acima de nós. Acima estão existências que impuseram o sistema em nós, incluindo você e eu. Se não acredita em mim, pode acreditar neles. Você está aqui por causa deles — explicou o velho.

[O Coveiro de Almas quer assinar um contrato com você.]

[Se concordar com sua missão, o Coveiro de Almas jura em seu nome que não atacará ou tramará contra o Castelo Deathwill. Ele deixará sua construção e terras sozinho. Se o Coveiro de Almas quebrar o pacto, sua existência cessará.]

— Que proclamação séria. — Alex estreitou os olhos: — Você foi chamado de Rei dos Mortos-vivos inúmeras vezes. E se puder morrer e renascer?

O velho riu: — É por isso que está “sua existência cessará”, não morrerá.

Alex não podia inquirir mais. Na verdade, acreditava ter passado dos limites ao perguntar isso.

Ele assentiu: — Que tipo de missão quer que eu faça?

[Você recebeu uma nova missão!]

[O Morto-vivo (Lendário) — Crie seu próprio morto-vivo.]

— … — Alex ficou surpreso pela missão.

Todas as suas análises foram inúteis e permaneceu como o jovem inexperiente que era. Até exibiu uma expressão cômica, como se estivesse recebendo um presente inesperado de seu avô.

Alex não perguntou nada, apenas encarou a informação da missão.

O Coveiro de Almas soltou uma risada: — Haha! Você tem aquela habilidade, Espírito de Batalha, não? É uma das habilidades necessárias para criar o morto-vivo.

— E o que é O Morto-vivo? Olhe atrás de mim. — O velho então levantou a mão, estalando os dedos.

A luz azul disparou na direção do teto atrás do trono de ossos. Porém, não importa quão longo estendia, não parou, como se não houvesse teto…

Alex arqueou a cabeça para trás.

Seu coração palpitou…

[O Morto-vivo (Lendário)]

[NV: ???]

[PV: ???]

[PM: ???]

— Isso… é O Morto-vivo? — Ele sussurrou lentamente, olhando para existência gigante com olhos dilatados.

O morto-vivo era uma criatura enorme. Era impossível dizer sua altura e mesmo agora, Alex só podia olhar para o queixo do monstro. Ele tinha um corpo humanoide com três pares de braços descendo do torso.

Nas costas, tinha mil braços. Aqueles braços desciam da nuca para as costas como uma capa. Talvez estendessem em algum ponto para disparar como foguetes, talvez espalhassem como asas, ou só ajudariam O Morto-vivo a abraçar o mundo!

Sua carne estava apodrecida, mas por algum motivo, era como se tivesse uma pele de cor diferente. Sua cabeça era um crânio com carne fina como se a maioria estivesse no corpo humanoide.

Ainda parecia que o crânio fosse impregnável, assim como o resto do corpo.

Ele era similar ao ghoul de antes, só que muito diferente porque tinha três tipos de mortos-vivos em seu corpo. Naturalmente, o Coveiro de Almas usou partes requintadas dos zumbis e outros mortos-vivos para criar esta existência.

Ele não era apenas o monstro criado de alguns mortos-vivos, pelo menos mil foram plantados nele.

Diante daquele monstro peculiar, Alex se sentiu como uma formiga. Nem conseguia se imaginar aparando ou causando um golpe mortal nesta criatura bizarra, sem dizer em arranhar sua carne!

O Coveiro de Almas riu: — O Ghoul que você enfrentou antes era apenas um protótipo. Este é o produto final, O Morto-vivo.

— Você precisa de experiência de batalha para seu Espírito de Batalha, não? Porém, também precisa de conhecimento sobre criaturas mortas-vivas. Portanto, levarei você para uma jornada ao passado. — O Coveiro de Alma pegou um cajado branco do inventário.

Ele tocou no chão e o cenário da sala mudou.

Eles estavam numa aldeia desconhecida.

— Há somente três tipos de mortos-vivos. Zumbis, esqueletos e fantasmas. Começaremos com zumbis. — O Coveiro de Almas apontou o cajado na casa.

Era uma mansão, que pertencia ao prefeito.

Alex e o velho entraram.

— Piano? — Alex ouviu a melodia agradável.

Por causa daquele som, não prestou atenção na mansão e sua mobília e pintura luxuosa. Ao invés disso, caminhou lentamente na direção da melodia.

No final, avistou algo: — O zumbi está tocando piano?

O Coveiro de Almas assentiu sem emoção: — Uma existência que retorna a vida, zumbi. No passado, algumas pessoas retornavam aleatoriamente à vida. Mais tarde, as pessoas aprenderam que uma ligação imensa e genuína impedia as pessoas de morrer.

— Isto os trouxe de volta aos seus corpos decrépitos, mas seus corações não batem mais. Suas almas cheias de apego movem seus corpos. Eles manteriam sua existência até os corpos apodrecerem ou realizarem seu objetivo. O prefeito que vê… ele parará de se mover logo… Mas antes disso — o velho riu quando ouviu passos surgirem na mansão.

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