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The Zombie Knight Saga – Capítulo 33

Ó, criança solene…

O helicóptero era com certeza persistente. Claramente, contanto que ele permanecesse na sua cola, carros de polícia conseguiriam encontrá-lo. Se ele não conseguia  fugir dele, então ele precisava neutralizá-lo, sem machucar ninguém que estava lá dentro obviamente.

Hector esperou o helicóptero chegar mais perto. Então, ele ligou quatro pilares de metal aos seus calços de pouso e amarrou a outra ponta em quatro postes de luz separados. Ele adicionou um quinto na calda e o ligou a um hidrante de incêndio. Ele virou a moto e saiu para uma direção diferente, dessa vez sem ninguém perseguindo ele.

Ele só continuou indo reto. Ele não sabia o que mais fazer. Quanto mais ele pensava, pior ele se sentia. Depois de um tempo, ele saiu da cidade. Ele continuou indo.

Pradarias sem nada enchiam o horizonte, exceto os ocasionais pedregulhos. Ele virou a moto, foi até o acostamento, então na grama e terra e, finalmente, parou perto de um agrupamento de rochas.

E, finalmente, estava tudo em silêncio. Ele finalmente tinha espaço para respirar. Para pensar. Ele saiu da moto. Tirou seu elmo e o deixou cair de seus dedos enquanto olhava para Brighton ao longe.

Ele desabou. Inconsciência o abraçou naquele momento.

Quando ele acordou, seu rosto estava na terra. O céu azul e nuvens brancas o cumprimentaram. O sol acabou de começar a se pôr.

Hector fechou seus olhos. … Garovel?

Hector! Onde está você?! Mas que porra aconteceu?!

Ele começou a chorar.


Por um tempo, ele não conseguiu nem responder.

Hector?! Eu… eu fui para sua casa e eu vi o cadáver do Geoffrey. E o do Nathan. E. Eu chequei a sua escola e – eu… Hector, fale comigo.

Tudo deu errado Garovel… tudo está… está tudo… eu não consigo…

Tá, só me diga onde você está primeiro. — Garovel disse.

Eu realmente, uh… eu acho que fui para o sul…

Você vai ter que me dar mais que isso Hector.

Eu vou… eu vou fazer uma marcação para você.

O que você quer dizer?

Hector esticou seus braços. Ele respirou fundo e esfregou suas mãos juntas. Voe alto para o céu e olhe para o sul.

Éee, tudo bem…

Ele colocou ambas as mãos no chão. Uma viga de metal explodiu do chão na frente dele. Ele continuamente colocou metal nela, camadas mais e mais largas na base, e logo, ele criou a agulha mais alta que ele já viu. Está vendo?

Um. Vendo o que?

Hector franziu o cenho. Ele deu um passo para trás e adicionou ainda mais. Ela se levantou até os céus, se tornando uma torre.

Puta que pariu. — Garovel exclamou. Você não… você realmente acabou de fazer aquela agulha gigantesca lá?

Sim…

Oh, uou… estou a caminho. Agora que porra aconteceu?

Hector não estava certo de onde começar. Ele fechou seus olhos e tentou pensar. O celular. — Ele pensou. As mensagens de texto… eram uma armadilha. Do Geoffrey.

Não estou certo se entendo…

Hector elaborou mais. Ele contou tudo para o ceifador. Ele gaguejou nas piores partes. Seu pai. Nathan. Micah. Pelo menos uma dúzia de estudantes. Um nó crescia em sua garganta conforme ele falava mais. Ele estava praticamente engasgando no final.

E Garovel escutou tudo pacientemente. Talvez pacientemente demais. O ceifador mal falou algo. Seu rosto esqueletal mostrava horror abjeto. A noite chegou na hora que Garovel falou novamente. Como… ? Eu só saí por três horas… três e meia, no máximo…

Hector ficou apoiado contra uma rocha alta e esfregou seus olhos inchados. — O que nós fazemos agora, Garovel? Eu estou… estou tão perdido…

Por um bom tempo, Garovel não tinha uma boa resposta para isso. Mas então ele disse algo que fez Hector encará-lo. … quem ainda precisa de você?

— Eu… — Seu olhar endureceu e caiu no chão. — Eu tenho que achar minha mãe.

Hector, não acho que essa seja uma boa ideia.

Ele olhou para cima com a testa franzida. — Por que não?

Eu visitei a delegacia enquanto estava procurando por você. Eu vi sua mãe lá. Ela estava bem confusa e angustiada, mas ela… agh, não estou certo como falar isso…

— Só diga.

Garovel olhou para ele seriamente. Quando eu vi ela, ela estava sob a impressão que foi você que matou o seu pai. Eu não acho que ela queira te ver.

— Os policiais falaram para ela que eu…? — Ele suspirou. — Claro que eles falaram.

Sinto muito.

— Mas…

Hector. Acho que está na hora de deixarmos Brighton para trás.

Ele ficou em silêncio com isso.

Sua vida aqui… foi destruída. Entre as cenas de crimes na sua casa e na sua escola, a polícia descobriu sua identidade. Eu vi eles na delegacia. Eles não estão caçando algum cara usando uma máscara de ferro. Eles estão caçando Hector Goffe.

— Não posso só deixar minha mãe para trás…

Hector…

— Eu sou tudo que ela tem agora, Garovel. Eu tenho que… tentar… fazer ela entender… de algum jeito… — Sua expressão era de alguém buscando as palavras certas.— Eu tenho que ver ela de novo. Eu só. Tenho…

O ceifador flutuou ao seu redor. Você é facilmente a pessoa mais procurada na cidade. Voltar lá agora é…

— Você sabe onde ela está?

O ceifador hesitou em responder.

— Garovel, não minta para mim…

Sim. Eu sei. Ela está em um hotel com uma escolta policial.

— Me leve até ela.

E se você não conseguir convencer ela?

— Não sei. Mas eu não  vou embora sem tentar.

E se você convencer ela? Que diferença isso vai fazer? Você ainda vai ser procurado por assassinato.

A expressão de Hector vacilou. Ele fechou seus olhos e esfregou sua testa. — Ela… eu… eu nunca tive certeza se ela de verdade, um… se ela se importava mesmo comigo. Mas… eu sempre soube que ela amava meu pai. Os dois eram… — Ele balançou sua cabeça. — … eles tentaram tanto ficar juntos. Suas vidas inteiras giraram ao redor um do outro. E… agora….

Garovel franziu o cenho.

— Minha mãe não tem irmãos. E seus pais morreram a anos atrás. Então, eu sou… quero dizer… eu acho que sou a única família que ela tem agora…

Você não quer abandonar ela. Eu entendo. Mas ainda…

— Não é só isso. Eu… eu entendo que nós não devíamos ficar. Eu entendo. Escola é… eu não posso só voltar pra lá… e eu não posso ir para casa também… mas eu não quero que ela pense que eu… que eu… fiz todas aquelas coisas horríveis… se ela pensa que eu matei o meu pai, então… agh… — Ele suspirou.

Você quer se despedir direito.

— Si-sim…

Garovel ficou quieto brevemente. Eu ainda acho que isso é uma ideia ruim. Mas tudo certo. Vou te levar até ela.

— Obrigado.

Hector aniquilou a torre e quando a noite caiu, Garovel o guiou de volta para cidade. Eles pararam no cemitério no meio do caminho e pegaram os cinco sacos de dinheiro que sobraram. Não havia muito espaço na moto, então Hector jogou quatro deles nos degraus de uma delegacia de polícia lá perto. Ele tentou ficar nas sombras o máximo que podia, preparado para fugir de novo se alguém o visse, mas ninguém viu.

Eles chegaram no hotel depois. Ele tinha quinze andares e nenhum varanda para escalar.

Seu quarto é no sétimo andar. Garovel disse. Há quatro policiais nos quartos adjacentes e mais dois no saguão. Se você passar pela porta da frente, vai alertar eles e vai ter que lutar para chegar até ela. Então, por favor não faça isso.

Sem seu elmo, ele coçou sua cabeça. Ele olhou para cima do estacionamento traseiro, agachado atrás de um latão de lixo. — Consigo escalar a parede?

Talvez. Mas eu acho que uma plataforma de sete andares seria mais silenciosa. Deixa eu vasculhar a área em busca de alguém olhando primeiro.

— Tá bom…

Depois de um tempo, Garovel voltou e mostrou a ele o lugar exato para ficar de pé. Ele criou um pilar largo abaixo de seus pés, o elevando até a janela que o ceifador indicou. Estava fechada, claro, e trancada também, mas ele conseguia ver a tranca pequenina que ele precisava mover. Ele pressionou sua mão no vidro e criou um pequeno pilar do outro lado, começando do peitoril, então crescendo para fora e empurrando contra a tranca. Ele ouviu um shunk, abriu a janela e entrou no lugar, aniquilando seu metal.

Sua mãe estava no banheiro. Ele conseguia ouvir ela chorando.

Ele se sentou na cama e esperou por ela.

Uma centena de pensamentos rodopiavam em sua mente. Ele ainda não estava certo de como explicar tudo para ela. A verdade parecia tão ridícula, mas ele não via outra alternativa além dessa. E, então, ele começou a recontar tudo em sua cabeça. Quando ela saiu do banheiro, Hector estava chorando de novo.

Vanessa Goffe encarou ele, seus próprios olhos inchados e vermelhos. Ela parecia que não sabia se queria gritar ou não.

Hector só começou a falar. — Eu não matei meu Pai.

Ela não reagiu.

Ele tentou de novo. — Eu não matei ele. Mãe, você tem que acreditar em mim. Eu nunca machucaria ele. Ou você. Eu… eu nã-não…

Seu rosto estava marcado com suas lágrimas agora. — O que você quer de mim? — Foi tudo que ela perguntou.

— Eu só… — Ele cerrou seus dentes, com raiva de si mesmo. Agora não era hora de lutar para encontrar as palavras certas. — Eu quero explicar o que aconteceu… e… e…

— Explique então. — Ela disse. — Por que a polícia acha que você matou Samuel?

— Porque… uh… — Ele olhou para o chão. Garovel, me ajuda…

Você não matou ele, mas alguém fez parecer que você fez.

Ele assentiu levemente e olhou para sua mãe de novo. — Alguém fez parecer que fui eu…

Ela meramente ouviu.

— Al-alguém veio até nossa casa… depois que você saiu para trabalhar… e… eles rap-raptaram meu Pai e… levaram ele para minha escola… e foi lá que ele foi…  morto…

— Por que eles fariam isso? — Sua voz estremeceu. — Quem eram eles?

— Um lunático… seu nome era Geoffrey Rofal.

— Você conhecia essa pessoa?

Ele estremeceu com a pergunta.

Não minta sobre ser um vigilante. Ela já sabe. A polícia contou a ela.

— Geoffrey era um… ele era um criminoso… ele eu lutamos antes… e-e, ah… ele, uh…

— Durante um dos seus passeios, não é? — Sua raiva apareceu agora. — Uma das suas aventurinhas lutando contra o crime, certo? E a gente sofreu as consequências. Você foi e se envolveu com algo que não deveria e agora seu pai está morto por causa disso. Meu marido… — Ela respirou fundo. — Por sua causa! Você fez com que ele morresse, não fez?! Foi isso que aconteceu, não foi?!

Hector não conseguia olhar para ela.

— Me responda! Você não matou ele você mesmo, mas você ainda é o responsável por isso, não é?! Hein ?! Só fala pra mim!

— … si-si-sim. Eu… eu sou…

Hector, por favor. Não é sua culpa. Não deixe ela te convencer de que é. Isso não vai ajudar ninguém.

Houve uma batida na porta. — Madame, está tudo certo aí?

Vanessa acalmou suas respiração. Ela olhou para a porta, então de volta para Hector.

Ele conseguia ver ela considerando o que fazer. Ele ficou de pé, preparado para fugir conforme seu olhar ficava nele.

Ela respondeu a porta.

Hector ficou surpreso quando ela não pediu para os oficiais entrarem e prenderem ele. Ele assistiu ela bloquear a porta para que eles não o vissem, assistiu ela reafirmar que estava segura, assistiu ela fechar a porta atrás de si. Ele não conseguia entender o que ela estava pensando. — Mãe…

Ela levantou uma mão. Que formou um punho. Ela colocou as juntas em sua boca e fechou seus olhos. — Só. Vai. Embora.

— Mas… por favor, só me escuta…

Ela olhou para ele, lágrimas furiosas em seus olhos. — Eu não ligo quais eram os seus motivos — Ela disse tremendo. — Nem ligo como você chegou aqui. Só vai embora. E não volte mais. Eu nunca mais quero te ver.

Seu rosto quebrou. — Vo-você, você não quis dizer…

— Vá embora.

— Mãe, por favor… !

— Não me teste Hector. Se você não for embora agora, eu vou te entregar.

Faça como ela disse.— Garovel sugeriu. Só por agora.

Ele se afastou lentamente.

Nós vamos ver ela de novo Hector. Pode levar um bom tempo, mas nós vamos visitar ela e esclarecer tudo, um dia. Eu prometo. Eu estou certo que nesse dia ela vai estar pronta para ouvir.

Hector não estava certo se acreditava no ceifador, mas ele com certeza queria. Ele parou na frente da janela aberta e olhou para ela uma última vez. — Eu te amo, Mãe… — E pulou para fora da janela.

Ele levantou um pilar do estacionamento e deu a ele uma borda inclinada, expandindo-o para formar um escorregador gigante. Seu pouso foi um tombo pesado e Garovel começou a curar sua perna quebrada conforme ele mancava o resto do caminho até a moto.

Você está fazendo a coisa certa. — Garovel disse a ele.

Hector não respondeu. Ele ainda queria chorar, mas as lágrimas pararam de cair fazia um tempo. Enquanto subia na moto, ele pegou seu celular e buscou o número de Colt

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