Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

The Zombie Knight Saga – Capítulo 30

Sem piedade…

Hector estava em choque.

Ele queria sair correndo do quarto, mas suas pernas se recusavam a se mexer. Por um tempo, ele só conseguiu encarar as palavras vermelhas, incrédulo. Não parecia real. Não podia ser real.

 Mas havia mais. Aterrorizantemente, ele viu outra mensagem sangrenta, dessa vez nas portas de seu closet. Simplesmente:

<Abra → >

Ele não queria abrir. Ele temia o que veria lá dentro. Mas ele tinha que olhar. Ele tinha que saber o que Geoffrey fez. E quando ele abriu a porta, ele viu um segundo cadáver.

Este era o de Nathan. O jovem certamente veio para dar uma carona para Hector até a escola. E Geoffrey o estraçalhou.

E ainda, havia outra mensagem rabiscada na parede dos fundos do closet:

<Te vejo na escola logo, filho.>

Hector mal conseguia respirar. Ele queria chorar. Ele queria vomitar. Ele queria gritar. Mas mais do que tudo, ele queria matar Geoffrey. Conforme os segundos se passavam, conforme ele se recuperava do choque, reganhava seu fôlego, Hector logo decidiu que a única coisa que importava agora era garantir que Geoffrey nunca mais machucaria ninguém. Todas suas outras preocupações eram secundárias. Seu pesar e nojo e choque, tudo isso teria que esperar.
Lágrimas em seus olhos, ele correu lá para baixo. Geoffrey já tinha ido embora, claro, mas Hector checou o resto da casa para se certificar. Ele ainda não viu sinais de sua mãe.

De volta em sua moto, ele pressionou a máquina para dar toda a velocidade que podia. Ele tentou pensar. O que Garovel faria? Provavelmente, tentaria analisar a situação calmamente. Hector não sabia se ele conseguiria fazer isso agora. Ele nunca sentiu essa raiva de entorpecer a mente antes, esse ódio tão puro. Mas Garovel não estava aqui para botar juízo em sua mente agora. E ele não podia arcar em ser estúpido agora, ou mais pessoas ainda morreriam.

E mais, Hector sentia medo de si quando ele estava com tanta raiva. Mais do que tudo, ele tinha medo acidentalmente de machucar alguém inocente.

Então, ele suprimiu a fúria, a sufocou em sua mente até ela ser apenas um calor vago, um passageiro em seus pensamentos em vez do motorista. E ele se focou. Toda aquela meditação não foi só pelo poder imaginário. Pelo menos, ele sabia como limpar sua mente.

Hector sabia que o poder de Geoffrey tinha crescido. Era algo simples de se deduzir. E sem Garovel, Hector não tinha acesso a regeneração ou força amplificada. Mas ele ainda tinha seu ferro. E ele com toda porra de certeza não ia fugir. Só o ferro ia ter que ser o bastante.

Ele chegou na escola, indo pela entrada lateral do prédio. Seu elmo atraiu olhares estranhos conforme ele corria pelos corredores. Não havia tantos estudantes quanto normal, mas procurar ainda seria difícil. Ele tentou ser ambos rápido e detalhista, olhando para as pessoas cuidadosamente, buscando a expressão vazia do fantoche.

Então, ele ouviu uma série de gritos e correu na direção deles. Um grupo de estudantes estava fugindo de uma sombra de sangue que entrou no banheiro dos meninos.

 Ele entrou e viu três pessoas se agachando uma sobre as outras, Manchas carmesins estavam por todo lugar. Hector reconheceu o cadáver no chão. Micah Chamberlain. As três pessoas em cima dele olharam para cima em sincronia. Todas obviamente fantoches. Ensanguentados, carne rasgada presa em seus dentes.

— Aí está você. — Um deles disse por Geoffrey, cuspindo catarro sangrento. — Eu estou na sala dos professores. Venha me encontrar e, então, nós podemos…

E eles foram cobertos completamente por ferro, todos os três de uma vez, grosso o bastante para imobilizá-los completamente.

Hector deixou eles lá para sufocar.

Ele pausou conforme saía do banheiro. Uma multidão de estudantes encarando ele o que o fez perder brevemente sua concentração. E o rosto de Micah apareceu em sua mente. Não. — Ele disse a si mesmo, apertando seus olhos dentro do elmo. Ainda não… ! Não pense nisso ainda!

Ele inspirou vacilante e foi a frente. A multidão se afastou dele e ele viu seus rostos assustados. Eles estavam com medo dele, algo que ele percebeu de repente. Claro que estavam.

Mas agora não era hora. Hector correu para a sala dos professores o mais rápido que suas pernas não fortalecidas permitiam. Ele logo ficou cansado, mas isso não foi o bastante para desacelera-lo. Entretanto, a visão de Sheryl o fez parar.

Ela ainda estava viva. Geoffrey não pegou ela ainda. Hector correu em sua direção. Ela parecia estar com medo dele também, ou do elmo pelo menos, mas ela não conseguia ver os fantoches se esgueirando atrás dela.

Quatro deles. O mais perto pulou até ela. Hector o jogou no chão.

Ele tentou envolver os outros três em ferro, mas só conseguiu selar suas pernas. O único embaixo dele mordeu ele acima do cotovelo e arrancou um pedaço de carne. Hector cerrou seus dentes e fez uma faca de metal. O fantoche se agitou, tentando jogar ele no chão e ele enfiou a faca em seu olho. Sangue jorrou no elmo e luvas de Hector enquanto ele o mantinha lá até o fantoche parar de se mover.

Os outros três caíram sem usar suas pernas, mas ainda conseguiram rastejar em direção a uma Sheryl fugindo. Hector terminou de envolvê-los em ferro e, então, correu atrás dela.

— Espera! — Ele gritou — Sheryl! Não é seguro!

— Fique longe de mim porra!

— Sou eu! Hector! Por favor para de correr!

Ela não parecia interessada em ouvir.

Outro fantoche pulou em Sheryl enquanto ela passava em um cruzamento. Este agarrou ela e a jogou no chão enquanto ela gritava e tentava se afastar.

Hector revestiu o rosto do atacante. A ranhura para sua boca bateu inofensivamente contra o pescoço de Sheryl, mas o fantoche ainda se debateu. Hector o revestiu completamente e, então, tirou a estátua de ferro dela.

Ela tentou se levantar e fugir de novo, mas ele pegou sua mão.

— Não me toque! — Ela gritou.

— Está tudo bem! — Ele levantou a mandíbula de seu elmo, revelando seu rosto. — Sheryl, olha pra mim!

Seu olhar se tornou uma encarada. — He-Hector!

— Sim.

— Mas você! Vo-você matou aquele outro cara! E… e…

— Ele teria te matado. — Hector disse. — Ou outra pessoa.

— Por que?! Quem era ele?! Mas que porra está acontecendo aqui?!

— É… agh… é realmente difícil de explicar. — Ele disse. — Por favor, você tem que ficar perto de mim. Eu tenho que… — E ele percebeu que não estava certo do que fazer com ela. Só tirar ela do prédio não parecia ser o bastante. Contanto que Geoffrey estivesse vivo, ela estaria em perigo. E também estariam os outros. — Onde o Gregory e a Janine estão? — Ele perguntou.

— Po-por que? Eles estão em perigo também?

— Sim. — Ele tentou manter sua voz calma, tanto por ela como por si próprio. — Você sabe onde eles estão?

— Bom, eu… ah… — Tremendo, ela levou um tempo, apertando os olhos enquanto pensava. — Nós geralmente vamos para escola juntos, mas uh… hoje só foi eu e o Micah. Eu, uh… eu pensei que foi por causa da falta de luz na noite passada. Muitas pessoas nã-não vieram para aula hoje, porque, po-por causa disso. Ou eu pen-pensei que era o motivo, mas tal-talvez…

— Isso é bom. — Hector disse. — Eles estão mais seguros em casa.

— Oh, isso não vai fazer muita diferença. — Outra voz disse, pertencendo a mais um dos fantoches de Geoffrey conforme ele se aproximava eles do outro corredor.

Hector colocou Sheryl atrás de si e abaixou a mandíbula do elmo de novo. Ele tentou não reconhecer o rosto do fantoche, mas faz anos que ele conhecia Jenny Friedman. Ele nunca foi amigo dela, eles mal eram conhecidos, mas ainda. Vendo ela desse jeito, rosto vazio e irracional, era o bastante para fazer o cérebro dele revirar.

— Eu já sei onde o Gregory e a Janine vivem.— Ela disse por Geoffrey. — E você não vai conseguir alcançar eles antes dos meus buscadores.

— Você está mentindo. — Hector disse.

— Como você acha que eu sei quem são seus amigos? Tudo que Nathan sabia, eu sei. E Micah.E Samuel. Tudo que eu tomei comei me deu muito conhecimento.

Sheryl estremeceu. — Nathan e Micah? Do que ele está falando?

Geoffrey ignorou ela. — Eu aprendi coisas ótimas sobre você Hector. E eu gostaria muito de compartilhar. Então, por favor. Não vamos enrolar isso mais. Venha para a sala dos professores.

— Pare de atacar pessoas e eu vou.

— Oh, muito bem. Mas traga Sheryl com você.

— Não. Deixa ela ir.

— Sinceramente Hector. Mesmo se eu concordasse com isso, você realmente confiaria na minha palavra? Eu gostaria de ver as reações dela também, então só facilite as coisas e traga ela com você. Se recuse e a Sra. Trent vai morrer antes de você chegar nela.

Hector fez uma carranca. — Tá bom.

— Excelente. Me siga.

Eles começaram a andar, o corpo sem vida de Jenny liderando o caminho.

— Hector. — Sheryl sussurrou. — O que aconteceu com o Nathan e o Micah?

— E-eles estão… mortos?

Seu silêncio foi o bastante.

— Ah, céus… ! — Ela começou a tremer ainda mais violentamente do que antes.

— Eu… — Ele tinha que dizer com confiança ou ela não acreditaria nele. E ele precisava que ela acreditasse nele. — Não vou deixar isso acontecer com você.

Geoffrey ouviu. — Oh, Hector. Não minta para a pobre garota.

— Cala a porra da boca.

Eles logo chegaram. Jenny entrou primeiro e ficou ao lado de Geoffrey.

Assim que ele viu o rosto da aberração, o rosto do seu pai, Hector teve que se segurar. A vontade de atacar imediatamente foi tão forte que fez com que cada músculo de seu corpo ficasse tenso. Se não fosse pela presença de Sheryl, a noção que a segurança dela era mais importante que matar Geoffrey, então a luta já teria começado.

— Você está sangrando. — Geoffrey observou. — Por que você não se curou ainda?

Ele mal conseguia sentir a ferida em seu braço, apesar de estar certo dela estar pulsando loucamente. Mas em vez de responder a pergunta de Geoffrey, ele escolheu reanalisar a situação. Sra. Trent estava pregada na parede, coberta dos pés ao pescoço em sombra carmesim. Sua boca estava coberta, mas se acordo com seus olhos arregalados, em pânico, ela não era um fantoche ainda.

Geoffrey sorriu zombeteiro por um momento. — Você sempre foi uma pessoa difícil de ler, não foi? Até o seu pai, bom, seu pai anterior , mesmo ele nunca sentiu como se te entendesse. Mas, então, ele nunca teve um papel muito ativo na sua vida, teve? Sinceramente, estou curioso sobre a sua opinião dele. A única razão para eu ter pego o corpo dele foi porque eu pensei que vocês dois eram próximos, mas de acordo com as memórias dele, isso não parece ser o caso. E sim, eu sei que eu disse que não devíamos enrolar, mas eu acho que nós precisamos ter uma boa conversa de pai e filho antes de finalmente acertarmos as contas. Não acha?

Hector não tinha intenção de responder. Tudo que ele queria era uma abertura.

— Sempre o caladão. Hmm. Então, talvez você vai ficar interessado no que eu tenho a dizer. Por exemplo, você sabia que seu pai sofria de alucinações vívidas? Seus pais nunca te contaram, certo?

Hector sentiu a fúria borbulhar de novo. Ele nem tentou colocar isso em palavras. Era provavelmente o que Geoffrey queria que ele fizesse.

Geoffrey só continuou falando. — Elas podiam ser bem assustadoras, essas alucinações. Uma vez, quando você era só um bebê, ele viu uma bomba. Estranho, certo? Só uma lata com um timer digital nela, o que obviamente o lembrou de seus dias desarmando tais coisas, não que ele tenha te contado isso também. Porém, onde eu quero chegar é que não só não era uma bomba, era na verdade você! — Geoffrey riu. — Ele quase te jogou pela janela! Se você não tivesse começado a chorar, talvez ele não teria acordado a tempo. E ele nunca contou isso para sua mãe sobre.

— … por que você está fazendo isso? — Hector perguntou enfim. — Por que você gosta de ver as pessoas sofrerem?

— Perae, não terminei a minha história. Sabe, seu pai usava essa condição como uma desculpa para te manter afastado, sob o pretexto de que ele estava com medo de te machucar ou alguma bobagem. Ele se convenceu de que esse era o caso. Mas realmente, a verdade mesmo, a coisa que ele nunca admitiria para si, era que você simplesmente não o interessava. Porque ele não te amava. Que coisa não é mesmo.

O peito de Hector tremeu. — … por que eu acreditaria em qualquer coisa que você fala?

— Porque é tão surpreendente! Eu posso não ser humano, mas até eu sei o que é amor. E seu pai nunca sentiu isso. Bom, não por você, pelo menos. Sua mãe, claro. Ele estava ferozmente apaixonado por ela. Mas você. Você sempre estava. Tipo. Lá.

Hector ficou em silêncio de novo. Ele tentou pensar. Como salvar a Sra. Trent. Como manter Sheryl segura. E a raiva ficava no caminho de cada ideia que surgia.

— Então, é por isso que eu estou curioso. Isso era mútuo? Eu só desperdicei meu tempo? Ou você realmente amava ele? — Geoffrey riu de novo. — Ou talvez você odiava ele! Talvez eu tenha te feito um favor matando ele! Que maravilhoso isso seria?!

Hector virou sua cabeça para Sheryl, o bastante para que ele ainda conseguisse manter um olho em Geoffrey. — Por favor. — Ele sussurrou para ela. — vá para aquele canto lá…

— Po-por que?

— Não quero ninguém ficando atrás de mim enquanto eu… estou distraído…

Sheryl assentiu e Hector ficou na frente dela enquanto eles se reposicionavam para longe da porta aberta.

— Ainda se recusando a me responder, entendo. — Geoffrey disse. — Eu vou tomar isso como um sim, que você amava seu pai no final das contas. Mas, sinceramente, não consigo entender o motivo. Você sabe o que é mais engraçado? Eu ligo mais para você do que ele ligava. — Ele sorriu com o rosto de Samuel. — E, claro, eu vou ser um pai muito mais presente.

Hector bateu suas mãos e uma parede de ferro apareceu entre ele e Sheryl, o mais grossa que ele conseguia fazer do chão até o teto. Ele deu um passo para frente e, então, adicionou uma segunda camada, tão larga quanto a primeira.

— Ha. Ela vai sufocar aí dentro, você sabe?

— Você passaria se tivesse algum buraco para passar o ar.

— Eu só vou ter que derrubar isso então. — A sombra vermelha foi em direção a ele.

Hector fez um escudo, um pedaço de metal em seu braço, e a sombra colidiu contra ele, se espalhando para fora antes de se unir de girar ao redor de Hector e ir para suas costas. Ele cortou usando uma adaga focada, mas mais vermelho já estava no caminho. Dentro de segundos, ele estava totalmente envolvido.

Porém, a sombra falhou contra a parede de ferro, cortando, mas nem perto de ser o bastante. — Eh. Problemático demais. Nem estou tão interessado em Sheryl de qualquer jeito.

Hector lutou, mas sem sua força de morto-vivo, ele nem conseguia se mexer.

A Sra. Trent caiu da parede, suspensa no ar. — Que tal uma barganha? — Geoffrey sugeriu. — Diga para seu ceifador se mostrar e eu vou permitir que essa mulher viva.

Hector revestiu seu próprio corpo, focando o ferro com sua alma. Do seu peito, um espinho de metal rasgou a sombra vermelha, mas um momento depois, a sombra o cortou e encheu o buraco novamente. Ele conseguia sentir ela apertando seu corpo, cavando o metal e arranhando sua carne.

— Que chato. — Geoffrey disse. — Eu sou muito mais forte que você agora. Mas nós dois sabemos que te matar apenas é inútil. Então vamos lá. Traga seu ceifador até aqui.

— Não posso. — Ele disse entre dentes.

— Você deixaria essa pobre coitada morrer por alguém que já está morto?

— Não… quis dizer que não consigo falar com ele agora.

Geoffrey franziu o cenho. — Ah. Bom, que pena. Talvez nós possamos tentar de novo mais tarde então.

Hector ficou tenso, sabendo que isso não era tudo.

— Eu já estou de saco cheio de esperar, então essa professor sua vai ter que morrer enquanto isso.

— Não! — Ele se debateu, criando metal freneticamente, lutando em vão com o vermelho de novo. — Não ouse machucar ela!

— Então, me impeça. — Geoffrey falou. — Me dê uma luta de verdade pelo menos. Me entretenha. Falhe e isso não vai acabar bem para a Sra. Trent. Quando nós terminarmos aqui, nós vamos visitar sua mãe no trabalho e tentar de novo. Esperançosamente, seu ceifador já vai ter chegado até lá.

Ele precisava de mais. Com o peso de seu pânico, ele mal conseguia se focar. Esse sentimento, esse desespero, ele o conhecia bem. Ele só tinha que dar aquele mesmo pulo mental de novo. Então, por que estava demorando tanto? Por que essa porra não funcionava de uma vez? Tantas pessoas tiveram que morrer. Esse poder de metal burro. Ele tinha que evoluir de novo. Não havia outra opção. Com cada gota de pressão em sua mente, ele exigia mais. Um grito rosnado explodiu de sua boca. Sua garganta se feriu.

E finalmente. Ele a sentiu. A resposta.

Um revestimento de metal cobriu Hector em um instante. Espinhos gigantes dispararam de seu corpo inteiro, abrindo dezenas de buracos na sombra.

A sombra dilacerada voltou para Geoffrey e ele se afastou de Hector. Mas a sombra reganhou sua pegada na Sra. Trent, a puxando para mais perto de seu corpo. Ele começou a rir enquanto olhava para Hector. — Bom trabalho! Mas agora eu tenho que matar sua professora, claro.

A Sra. Trent soltou um grito mudo enquanto o vermelho apertava seu corpo. E, então, o revestimento de metal estava lá para ela também. Diferente do de Hector, os espinhos ao redor da Sra. Trent não conseguiam rasgar a sombra. Em vez disso, eles meramente a empurravam, como seda esticada numa cama de agulhas.

Geoffrey franziu o cenho. — Agora isso é injustiça.

Hector aniquilou seu próprio revestimento a fim de se mover novamente, mas ele manteve o ferro em seu peito, canelas e antebraços. Ele esticou um punho com luva para o lado e este tremia conforme ele se concentrava com o que ele queria. Ao redor punho surgiu metal fresco, mas este não parou só como um revestimento. Ele se estendeu por meio metro, até terminar em uma ponta afiada – uma espada com fio cru, irregular. Era pesada, forçando seu braço para baixo, mas a adrenalina ajudou ele a segurá-la.

Ele correu para frente, espada levantada e encontrou a próxima onda de vermelho com um escudo espinhento. Ele rasgou um caminho para Geoffrey, que se afastava, e, em vez de persegui-lo, Hector foi em direção à Sra. Trent e cortou limpamente a sombra. Sua gaiola espinhenta caiu pesadamente no chão conforme a sombra recuava para Geoffrey. Ele libertou a professora de sua gaiola de metal. Ela rolou no chão, arfando por ar.

— Aha, uou! Que assustador! — E um breve silêncio pairou no ar conforme sirenes por perto enchiam o quarto. O sorriso de Geoffrey só ficou mais largo. — Acho que a precisamos de mais gente na brincadeira. — Ele fugiu para o corredor com Jenny.

Hector libertou Sheryl, disse a ela para bloquear a porta e, então, começou a perseguir Geoffrey.

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar