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The Zombie Knight Saga – Capítulo 26

Teu coração desesperado…

Os outros oficiais pararam perto do veículo em chamas e Colt acabou com eles sem hesitar, sem nem dar uma chance deles retaliarem. Em questão de segundos, os últimos dois carros estavam cheios de buracos de balas.

Ele pausou com o cano de sua arma saindo fumaça, querendo ver se os fantoches estavam mesmo mortos. Depois de um momento, ele ficou satisfeito.

Colt colocou o fuzil em seu ombro e pegou as crianças. Ele sabia que essa vitória não duraria. Enquanto Geoffrey estivesse vivo, os fantoches continuariam vindo ou pior, o próprio Geoffrey apareceria. Na verdade, a segunda opção era muito mais provável. Sem dúvidas, isso era um jogo para Geoffrey – sempre era. Geoffrey ia querer matar ele pessoalmente, mas não sem atormenta-lo primeiro.

Para a mente de Colt, todas as opções eram ruins. Fugir, lutar, se esconder… todas terminavam com ele e as crianças mortos. Todas exceto uma, talvez.

Ele entrou na loja de roupas, e ignorando as pessoas gritando, tirou seu chapéu e óculos, e começou a procurar um novo casaco. E, então, ele pegou seu telefone.


Hector entrou em seu quarto e caiu na cama. Foi uma noite longa e a manhã seguinte não seria muito melhor.

Garovel encontrou um triplo homicídio em progresso e ao passo que Hector conseguiu impedir que alguém morresse, as quase vítimas nunca perceberam que estavam em perigo para começo de conversa. Então, em vez de ficarem gratas, elas pensaram que Hector era algum tipo de monstro ensanguentado e, assim, ele teve que gastar mais algumas horas se escondendo e fugindo da polícia.

Na hora que chegou em casa, ele já tinha perdido o ônibus para ir para escola. Ele pretendia só matar aula, mas um de seus amigos decidiu visitá-lo de manhã. Aparentemente, Nathan vivia bem perto e queria oferecer uma carona para Hector.

Hector pensou em simplesmente recusar a oferta de Nathan, Garovel até deu sua permissão, mas ele não conseguiu se forçar a isso. Ele se preocupava com a opinião dos seu novo grupo de amigos, como ele sempre dificultava as coisas com eles tendo que ajudá-lo com tudo. Então, ele foi para aula.

Mas antes mesmo da primeira aula terminar, Hector teve que sair de novo. Garovel encontrou para ele um prato quentinho, entupido de violência de gangue como café da manhã, nem era longe do seu colégio também.

Era um grupo de uns dez caras, todos bem jovens e usando cachecóis e gorros Eles estavam atacando um prédio de apartamentos degradado, aterrorizando os residentes com facas e armas. Sem feri-los, Hector prendeu todos com ferro e roubou suas armas. Uma moradora idosa ofereceu ele um pedaço de torta de maçã. Ele recusou silenciosamente, claro.

Garovel era rápido para encontrar pessoas em perigo. Houve um aumento nos crimes violentos nos últimos dias. A polícia atribuia a maioria destes aos Rofals, mas eles também pareciam determinados em culpar Hector, mesmo se eles não conseguissem determinar como ainda.

E agora, tendo dormido apenas umas quatro horas nos últimos três dias, Hector finalmente se deitou na sua cama novamente. Era no meio do dia, mas as noites precisavam mais dele de qualquer jeito.

Através da névoa crescente que era sua fadiga, ele ainda conseguia sentir levemente a maravilhosa falta de dor por todo seu corpo. Era uma mudança bem vinda, para dizer o mínimo, mas ele não esperava que duraria por tanto tempo.

Sono era uma nuvem cálida, uma felicidade inconsciente. E, então, uma voz quebrou tudo.

Hector, acorde. Seu telefone está tocando.

Seus olhos se abriram. — Telefone… ? Quem poderia… ? — Ele se sentou.

Hector pegou sua bolsa até ele encontrá-lo – o telefone descartável que Colt deu a ele. A pedido de Garovel, ele não o levou consigo para Sescoria. O ceifador disse que, se Colt ligasse enquanto eles estivessem na capital, então não haveria nada que Hector pudesse fazer, dessa forma era melhor deixá-lo aqui em Brighton, onde ele não seria destruído se as coisas dessem errado. Certamente, uma das sugestões mais proféticas do ceifador. Garovel teve que lembrá-lo de colocar o telefone para carregar assim que ele voltou para casa.

Havia uma única mensagem de texto, recebida a menos de dois minutos atrás. Hector leu ela.

Ele imediatamente pegou sua mochila e saiu porta a fora.


Outra fileira de carros bloqueava o caminho e Colt foi forçado a virar de novo. Quase uma hora se passou desde a loja de roupas e ele foi arrastado para um jogo de gato e rato que ele perderia. Por mais que ele tentasse encontrar um caminho, os fantoches estavam lentamente forçando ele para o porto.

Ele sabia do plano deles, mas não havia mais o que podia ser feito. Eles obviamente queriam encurralar ele contra a água, onde ele não teria lugar para escapar a menos que pegasse um navio, mas mesmo que essa fosse uma opção, provavelmente seria uma armadilha ainda pior.

Colt só queria comprar tempo até Hector chegar. Delroy respondeu ele, mas Colt não conseguiu encontrar a oportunidade para parar e ler a mensagem, muito menos responder. Suas mãos estavam ocupadas tentando não bater o carro enquanto ele corria pelas ruas.

Ele conseguia com frequência ver um carro branco no retrovisor, junto com uma mão vermelha dando oi para ele do assento do motorista. Colt o despistaria, só para ver o carro reaparecer alguns minutos depois.

Com o tempo, acabou os lugares para onde ele podia correr. O Golfo de Emerson enchia o horizonte e só um estaleiro longo estava entre Colt e as águas turbulentas.

Colt dirigiu em uma trilha. Trabalhadores das docas alinhados com as águas, içando caixas e tanques via polias. Eles gritavam enquanto ele passava e ele gastou uns tiros, não os acertando, só fazendo eles fugirem.

Ele buscou uma área sem pessoas. Ele viu um navio de cruzeiro vazio e decidiu abandonar seu carro na frente dele. Pulando na corda e subindo usando o casco do navio, ele encontrou a entrada fechada, então ele meteu chumbo nela e a abriu com um chute.

— Sr. Colt! — Veio a voz não tão distante de Geoffrey. — Para onde você está indo, Sr. Colt?! Não está na hora de terminarmos com esse joguinho de gato e rato?!

Colt sabia que Geoffrey estava certo. Ele não tinha mais opções. Mesmo se ele conseguisse de algum modo roubar o barco, parecia que Geoffrey estava prestes a entrar nele. Colt correu para a proa do barco.

Fileiras de cadeiras e pequenas mesas cercando uma piscina coberta. Colt se aproximou da borda do barco e subiu na balaustrada. As águas deviam estar a uns bons dez metros abaixo dele e o jeito que elas batiam no casco com certeza não parecia convidativo.

Ele reuniu sua coragem e pulou.

E ele parou no meio do ar. Dor explodindo por todo seu corpo. A sombra vermelha perfurou seu peito e perna, o mantendo no lugar.

— Não, não. — Geoffrey disse, virando Colt para si. — Não vamos transformar isso numa competição de natação Sr. Colt. Isso seria entediante.

A pior dor era em seu peito. Colt conseguia sentir a sombra lá, rasgando músculos e ossos, dando a volta em seu coração. Ele gritou e a sombra se enrolou em sua boca também.

— Shh. Fala sério, Sr Colt. Eu preciso que você escute. Ainda pode me escutar, não pode?

Ele lutou, sentindo gosto de sangue na boca. A dor era enlouquecedora, mas ele estava determinado a manter o foco até o fim. Com sua mão direita, ele ainda conseguia sentir seu fuzil.

— A propósito… — A sombra vermelha se expandiu, em um nível que Colt nunca viu antes e foi para trás de Geoffrey, desaparecendo no outro lado do navio. Depois de um momento, ela voltou. Com o carro de Colt. — Eu acredito que você esqueceu isso.

Os olhos de Colt se arregalaram com a visão do veículo, mantido no lugar como se estivesse preso em uma árvore carmesim muito maior do que Colt

Geoffrey sorriu. — E eu tenho que dizer, Sr. Colt. Eu estou muito surpreso. Agradavelmente surpreso. Você deixou suas crianças no carro, não? Você estava esperando que elas me distraíram por tempo o bastante para que você conseguisse fugir?

O vermelho rasgou o carro e encheu o assento dos fundos. Ela tirou um cobertor, o levantando para ele ver. O cobertor se abriu. Não havia crianças lá dentro.

Levou um momento para Geoffrey processar, suas piscadas confusas se transformaram em raiva abrupta. Ele encarou Colt. — O que você fez com elas?!

E Geoffrey levou uma granada na cara. A explosão o jogou para trás, fazendo ele soltar ambos Colt e o carro de uma vez.

Mesmo com um buraco gigante em seu peito, Colt ainda conseguiu dar um sorriso ensanguentado enquanto ainda caía em direção às ondas gigantes.


Geoffrey fez uma careta em meio a fumaça enquanto ela se dissipava. Ele correu para a balaustrada e olhou para baixo. Ele não conseguia ver o homem na água.

Ozmere e Moss se aproximaram por trás dele.

— O que aconteceu? — O ceifador perguntou. — Pegou ele?

A raiva se dissipou do rosto de Geoffrey e ele fez uma carranca. — Eu peguei ele, sim. — Ele levou um de seus tentáculos para baixo. O casaco de Colt estava preso nela, com sangue escorrendo do mesmo. Geoffrey pegou o coração ainda batendo do homem. — Mas não era para ele ter morrido tão rápido. Eu queria ter torturado ele muito mais primeiro.

Ahhh. Sinto muito.

— E ele escondeu as crianças dele de mim também! Como ele fez isso?! Eu ia fazer ele assistir elas morrerem! Mas não! Sr. Colt, você era um maldito de verdade!

— Bom, pelo menos você matou ele. — Ozmere disse. — Ele era um homem procurado, certo? Imagine se outra pessoa tivesse pego ele antes de você.

Geoffrey só fez beicinho.

Ozmere franziu o cenho também. — Eu imagino que eu podia encontrar o corpo, mas nós realmente temos que ir embora agora. Você fez uma bela bagunça aqui. Nós precisamos te levar de volta para Sescoria, onde a Abolir pode te proteger.

— Sério? Mas eu estava me segurando. Eu só matei tipo algumas dúzias de pessoas.

— Sim, mas isso é mais do que o bastante para passar no jornal nacional. Se chegar no internacional, então os caçadores de aberrações da Vanguarda com certeza vão vir aqui investigar.

— Bom, se esse é o caso, então eu bem que podia devorar a cidade inteira antes deles chegarem. Deve haver pelo menos cem mil pessoas na cidade, certo? Isso deve me deixar bem forte, sim?

— Não! Se você fizer isso, eles vão enviar os seus guerreiros mais fortes! O que arruinaria todos nossos planos aqui em Atreya!

— Bah. Tá Bom.

— Mm, tá bom. Ah, mas antes disso, eu preciso voltar pra Brighton e falar para o meu vô que estou indo embora com você.

— Seu avô, huh? Como ele é?

— Na verdade, ele tem um ceifador também. Por que vocês não vem comigo conhecer ele? Ele é muito divertido. Estou certo que vocês gostariam dele.

— Hmm. Tudo certo. Lidere o caminho.


Hector parou em um estacionamento e saiu da moto. Ele olhou para o endereço no canto do prédio e checou duas vezes a mensagem de texto de Colt:

<delroy, 8133 r. sampson vida/morte. proteja elas>

Ele deixou o motor ligado e correu para dentro da loja. Garovel seguiu.

O lugar estava uma bagunça. Prateleiras caídas e roupas espalhadas pelo chão. Hector parou no corredor central, olhando ao redor. Não vejo ninguém.

Garovel flutuou na frente dele. Há obviamente sinais de luta aqui. Todos fugiram? Devia ter pelos menos uns oficiais de polícia aqui.

— Espera… — Hector ouviu um grito leve. Um bebê. Ele seguiu o som vindo dos fundos da loja.

Duas prateleiras estavam unidas, deixando só uma frestinha entre elas. Hector as afastou e viu os gêmeos lá.

Ele realmente deixou eles aqui para você…

— Estou com medo do que isso pode significar… — Hector pegou eles em seus braços. Eles começaram a chorar ainda mais alto conforme ele os carregava de volta para sua moto.

O que você quer fazer com eles?

— Uh… — Hector olhou para moto de novo. — Primeiro de tudo… como caralhos eu vou levar eles numa moto.

Prenda eles no seu peito usando seu ferro.

Ele se sentou na moto com ambos os braços cheios e, então, fez como Garovel sugeriu. O metal se formou em suas costas, cresceu em seu torso e gradualmente envolveu as crianças, liberando os braços de Hector.

Eles não gostaram e chutaram o metal, então ele expandiu um pouco, dando um pouco mais de espaço para eles. Os gêmeos tinham espaço o bastante para mover seus braços e pernas um pouco, mas seus corpos estavam firmes no lugar. Então, ele adicionou pequeninos elmos de ferro, assim como protetores para seus joelhos e cotovelos.

Ele saiu do estacionamento de novo e começou a voltar por onde ele veio.

Você vai levar eles com você pra sua casa?

O que mais eu posso fazer?

Hmm. — Garovel pausou. Eu suponho que não terá problema se for por alguns dias. Mas isso é uma solução a longo prazo? Nós não sabemos se o Colt vai voltar para buscar eles.

Bom… eu não sei… mas ele me pediu para protegê-los, então…

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