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The Zombie Knight Saga – Capítulo 24

Não se incomode…

As pálpebras de Hector caiam conforme ele ouvia seu professor de matemática falar sobre algo que ele não fazia a mínima ideia do que era. Garovel descansava em seus ombros, então não havia ninguém para impedir que Hector cochilasse.

Foi uma noite bem eventiva. Foi a primeira vez que eles patrulharam a cidade sem um objetivo específico. E encontrar problemas aleatórios não foi tão fácil como Hector pensou que seria. Garovel encontrou um prédio em chamas, mas na hora que Hector chegou lá, os bombeiros já tinham tudo sob controle. Eles seguiram um carro de polícia por um tempo, mas este só os levou para locais onde pessoas reclamaram sob barulhos ou algo do tipo.

Mas depois de um tempo, eles trocaram de estratégias. Garovel assombrou uma série de butecos e clubes de strip até ele ouvir rumores sobre alguma operação no rio no lado leste da cidade. E ao final da noite, Hector espancou três dúzias de rufiões, afundou um barco cheio de armas ilegais e fugiu da polícia. Sua moto ganhou alguns buracos de bala, que ele remendou com ferro. Mas não teve como salvar a pintura.

Ele discutiu brevemente sobre ir para aula. Hector pensava que era um desperdício de tempo com tudo o que estava rolando, mas o ceifador parecia resoluto em pelo menos manter as aparências, mesmo que só para tranquilizar as pessoas que não viram ele nas últimas duas semanas. Hector concordou, mas com a condição de que Garovel usaria esse tempo para descansar.

Até agora, Hector ainda não viu Micah ou algum de seus outros amigos, mas o dia mal começou. E assim que sua primeira aula acabou, Sheryl foi até ele.

— Hector! — Sheryl disse sorrindo. — A quanto tempo?! Nós começamos a pensar que você se mudou ou coisa do tipo!

Ele desviou o olhar já que ela o encurralou contra uma parede e uma fileira de armários. — Eu, uh… — Garovel não estava acordado para ajudá-lo. Ele congelou.

— Está tudo bem? Estou te deixando desconfortável de novo?

Ele com certeza não queria responder essa pergunta.

Ela franziu por um tempo. — Sinto muito. Entendi. Não se preocupe, vou só te deixar em paz daqui pra frente. — Sheryl começou a ir embora.

— Nã-não. — Ele disse, cerrando seus dentes. — Por favor não… um…

Sheryl se virou.

— O que?

— Você não está, uh… quero dizer… não quero que você vá embora. — Hector tentou olhar no rosto dela, mas seu sorriso renovado era demais para ele.

— Então por que você sumiu da escola? Estava doente ou algo do tipo?

Essa seria uma mentira que duraria muito, claro, mas ele decidiu ficar com uma história só. — Eu consegui um trabalho. Tem sido, uh… bem exigente.

— Que tipo de trabalho requer que você falte a aula? Tipo um negócio de família ou algo do tipo?

— Nã-não, é, um… bom, é difícil de explicar.

— Oh, mesmo? — Ela olhou para seu relógio. — Bom, eu tenho que ir agora. Tenho uma aula de tênis. Hum… me conta mais na hora do almoço, tá bom? Estou certo de que todos estão curiosos também.

— Ah… tá bom…

E ela se foi de novo, desaparecendo pela multidão de estudantes passando.

Suave. — Garovel disse.

Hector franziu o cenho. Era pra você estar dormindo.

Você se enrolando nas suas mentiras me acordou. Mas que porra você vai falar para eles exatamente?

Eu tenho uma ideia… eu acho.

É mesmo? Me diga então. Eu quero ser surpreendido.

Volto logo a dormir.

Tá bom. Mas me acorde na hora do almoço.

Hector sorriu levemente. Tá bom, eu vou.

Ele esperou a hora do lanche chegar, quase dormindo em sua próxima aula de novo e desistindo completamente na próxima. Nenhum dos seus professores comentaram sua ausência.

Hector devia ter imaginado, dado quão cheias cada aula era. Eles tinham certamente  coisas mais importantes para se preocupar do que onde andava um único estudante.

Quando o lanche chegou, Hector se viu sentado numa mesa com todos, recebendo perguntas e rostos intrigados.

Depois de tudo que aconteceu, Hector teve que se lembra dos nomes de todos. Nathan, Janine, Gregory e, então, claro Sheryl e Micah.

— … eu consegui um trabalho como segurança privado. — Hector explicou.

Sério? Eu achei que você iria na linha do trabalho com metais.

— Segurança? — Sheryl disse. — Quero dizer tipo um guarda-costas?

— Mais ou menos, sim…

— Não achava que pessoas com menos de dezoito conseguiam um trabalho desses. — Micah disse.

Oho. E agora gênio?

— É… um acordo incomum, um… só… é difícil de explicar.

Que merda! Booooo!

— O que você quer dizer com “incomum”? — Gregory perguntou.

Ha!

Hector olhou para todos. — Um. Bom, uh. Esse cara rico… ele me contratou. Nã-não me pergunte o motivo. Eu não sei mesmo. Mas um. É bem recompensador. Quero dizer, eu gosto.

Uou Hector.

— Só tem um problema. — Hector adicionou. — Meu chefe. É um pouco idiota.

Oh, seu bosta.

Micah franziu o cenho. — Seu chefe tem feito você matar aula? Isso não é ilegal?

— Nã-não, eu que escolhi faltar aula…

— Isso não é bom! — Sheryl disse. — Você não devia faltar tanto. E se você não conseguir se graduar?

Hector fez careta. — Ah, uh… eu-eu acho que esse navio já zarpou na verdade…

Seus olhos se arregalaram. — O que?! Você tá me zoando!

Hector ficou vermelho de vergonha e olhou para sua comida. Era algum tipo de gosma carnuda coberta com molho e a visão daquilo não o fazia se sentir melhor.

— Você precisa de um tutor? — Micah perguntou.

— Sim, você precisa de um tutor? — Sheryl disse em apoio.

— Um, eu, ah…

Uh-oh. Onde isso tá indo?

— Com o que você precisa de ajuda? — Sheryl disse. — Eu sou muito boa em geografia. Gregory é um nerd na matemática.

— Ei, eu não –

— Sim, é sim, cala a boca. Micah, você é bom em alguma coisa, não?

— Nem a pau.

— Sim, é sim! Biologia! Você é bom em biologia!

— Não sou não! Eu colo, juro que colo!

— Ata, claro, um cara bonzinho como você! Nathan, Janine, quais são suas melhores matérias?

Hector, o que você fez?

Eu não sei, mas estou com medo.

— Hector! — Sheryl disse, fazendo ele se encolher. — Vá lá! Nos dê seu endereço e nós vamos revezar para te ensinar!


Battonburg era uma cidadezinha quieta. Os prédios lá eram ornamentados, mas nunca passavam de três andares. As ruas pequenas sempre quietas, mesmo no meio do dia, e conforme Geoffrey buscava um lugar para estacionar, ele avistou um ceifador familiar acenando em sua direção. Ele parou num restaurante e saiu do seu carro esportivo, esguio.

Ozmere flutuou até ele, com Moss logo atrás. Olá de novo. — O ceifador disse.

— Olá. O que vocês estão fazendo aqui?

Nós queríamos nos certificar de que você não ia exterminar a cidade inteira.

Geoffrey fez beicinho. — Ahhhh, mas esse é o jeito mais fácil. Eu não preciso ir por aí perguntando pelo Colt se eu consumir a alma de todo mundo e ler a mente deles.

Geoffrey, por favor. Esse tipo de coisa vai atrair a atenção dos caçadores de aberrações da Vanguarda. E confie em mim quando eu digo que isso não vai ser divertido para você.

— Bah.

Não seja assim. Nós vamos transformar isso num jogo. Nós vamos falar com várias pessoas e se alguém parecer saber algo útil, DAÍ você come a alma dela. Que tal?

— Oh, muito bem.

Bom.

— Desmond está aqui também?

Não, ele e Ezmortig ainda estão em Sescoria. Ainda há muita coisa que precisa ser organizada lá. Nossos reforços chegaram no outro dia e Desmond está tentando ajudar todos a se situarem sem atrair atenção demais.

— A propósito, como estão indo os planos? — Geoffrey perguntou.

Bom, Príncipe Gabriel tem cooperado, mas ele não conhece a extensão total dos nossos planos, claro. Mas o Rei tem resistido. Ele merece certo reconhecimento, ele não deu um pé para trás até Desmond arrancar o braço dele.

— Oooh! Posso ter o braço?!

Um. Não lembro o que fizemos com ele. Malz.

— Ahhhh.

Se você tivesse ficado, poderia ter arrancado ele você mesmo.

— Não precisa colocar sal na ferida.

Estou bem certo que vamos matar o Rei mais cedo ou mais tarde. Você ainda pode voltar e ser parte nisso, sabe.

— Hmm. Então, vamos encontrar Sr. Colt rápido.

Eles visitaram o restaurante primeiro, mas não encontraram informações muito úteis. Geoffrey quis imediatamente matar a ultima pessoas que eles falaram por pura decepção, mas Moss o jogou em seu ombro e eles saíram do lugar.

Levaria algumas horas até finalmente acharem um candidato. O recepcionista idoso de um motel vagabundo pausou para pensar um pouco quando Geoffrey perguntou sobre um homem com dois bebês.

— Hmm. — O homem sorriu. — Talvez se eu tivesse algo para refrescar minha memória… — Ele tocou no balcão de madeira na frente de si.

— Isso não vai ser necessário. — Geoffrey olhou para Ozmere, que assentiu. Ele sorriu conforme a sombra vermelha foi a frente.

Os gritos do homem morreram em sua boca e seus olhos se esvaziaram até se tornarem sombras flamejantes.

Geoffrey conseguiu ver suas memórias. Uma vida inteira – tridimensional e complicada, triste e feliz, gratidão e arrependimentos.

Foi um saco.

Ele procurou pelo rosto que queria ver, tão simples como se as memórias sempre tivessem sido dele. — Ah! — Geoffrey disse. — Olá, Sr. Colt.

Sabe pra onde ele foi?

— Eu sei qual a próxima que nós vamos perguntar.

Lidere o caminho então.


Hector conseguiu terminar o dia na escola. Ele estava ansioso sobre o clube de carpintaria, visto que imaginou que seria o único outro lugar onde sua ausência teria sido notada.

Para a surpresa de Hector, ele não teve de enfrentar um dilúvio de perguntas dos outros membros do clube assim que entrou na sala. Ele recebeu um olhar ocasional e nada mais, o que causou uma mistura de emoções dentro de seu coração. Por um lado, ele ficou contente de não ser o centro das atenções de novo, mas por outro, isso o lembrava de dias mais solitários, daquele velho sentimento, como se seu coração estivesse sendo espremido lentamente.

Essa merda de novo. — Garovel disse, acordando Hector do seu devaneio. Eles se preocuparam quando pensaram que você se feriu, mas acho que essa onda passou agora.

Está tudo bem. Na verdade, provavelmente é melhor desse jeito.

Tá bom, Hector, está na hora de você me contar a porra do motivo deles te ignorarem assim. Está me irritando e eu quero saber.

Ugh…

Lance entrou na sala, viu Hector e imediatamente começou a ir em sua direção.

Ah, porra, fala sério. — Garovel apontou um dedo ossudo para Hector. A gente não saí daqui até você me contar isso!

Tá bom…

— Ei, Hector. — Lance disse. — Eu estava começando a pensar que você tinha desistido do clube de novo.

—  Não, eu só… estive, ah, ocupado.

— Mm. — Lance sorriu. Ele colocou sua mochila na mesa e procurou algo lá dentro. — Dá uma olhada. — Ele pegou um par de manoplas.

Os olhos de Hector se arregalaram. As linhas ornamentadas junto com as partes dos dedos entrelaçadas eram particularmente impressionantes, ele sentiu. As pontas dos dedos eram todas pontudas, quase como garras e ele conseguia ver que Lance usou mais de um tipo de metal para conseguir os tons diferentes de cinza.

— Uou…

— Te disse que conseguia.

— Com certeza conseguiu… — Hector foi pegar as manoplas, então confirmou que Lance concordava antes de inspecionar elas mais de perto. — Como você conseguiu deixar o metal tão suave? Não é possível que você só tenha usado um martelo.

— Não, eu usei a fornaça do meu tio e moldei todas as peças grandes de um estado derretido.

— Isso é muito foda…

— Obrigado. E quanto a você? Conseguiu terminar o seu elmo?

Um pouco hesitante, Hector pegou o elmo de sua mochila e colocou ele na mesa.

— Uou. — Lance disse. — Isso tá muito suave também. Ferro fundido, não? Você tem acesso a uma fornaça, também?

Ele não estava certo de como explicar, então ele só disse. — Si… sim.

— Você vai adicionar algumas linhas ornamentais nisso?

— Uh… tal-talvez.

— O que você acha de construir uma armadura completa? — Lance disse e Hector só piscou seus olhos. — Seria um projeto bem grande para só uma pessoa, mas entre nós dois, acho que seria fazível. Talvez podemos até inscrever a peça numa competição ou algo do tipo.

— Uh… isso, uh…

— Se você não quiser, de boa. Eu só estava pensando em fazer algumas grevas depois e fiquei pensando.

— Ah, não…  quero dizer, sim. Isso parece… bem legal.

— Sério? Maravilha. Eu estava pensando que nós faríamos as partes independentemente e, então, juntariamos tudo depois.

— Hmm. — Hector coçou sua testa. — Mas, uh… bom, isso pode ser um problema se nós não, um… usarmos as mesmas medidas ou o que for.

— Ah, você tem razão. Talvez nós devêssemos fazer o peitoral juntos então. Quando terminarmos, nós podemos medir tudo direitinho e, então, podemos dividir entre nós as peças menores como a gorjeira e as espaldeiras e por aí vai.

— Gorjeira é pro pescoço, certo? E espaldeiras são pro que?

— Ombros. Há muitas outras partes que podemos escolher também. Avambraços são para os antebraços. O couter para os cotovelos. E uma porrada de coisa. Nós poderíamos provavelmente passar o resto do ano fazendo todo tipo de coisa diferente.

— Entendi. — Hector olhou para as manoplas de novo conforme um pensamento silencioso se formava em sua mente.

— Nós podemos começar amanhã, se você quiser. Só ir para a casa do meu tio depois da aula. Ele tem uma porrada de sucata de metal que nós podemos derreter lá e usar.

— Ah, tu… tudo bem…

Lance deu o endereço para Hector e, então, foi embora.

Garovel flutuava por cima de seu ombro. Parece que você vai ser um homem bem ocupado daqui pra frente.

Eu, ah…

Isso é basicamente o que você sempre quis, não?  Ter amigos e gastar tempo com eles e por aí vai?

Hector olhou para o ceifador, então de volta para o endereço. Si… sim… — Ele não conseguia não sorrir. Eu nunca pensei que aconteceria de verdade…

Heh.

Sra. Trent colocou a cabeça para fora de seu escritório. — Hector. — Ela disse. E ele pensou que estava lascado até ela adicionar, — Bom ver que você está de volta.

Ele assentiu com o rosto todo vermelho.

E, então, estava sozinho de novo. Ele olhou para os outros membros do clube, se perguntando se algum deles ia se aproximar, mas quando ninguém chegou perto, ele decidiu que tinha cumprido satisfatoriamente o pedido de Garovel de manter as aparências. Ele começou a ir em direção a saída.

Hector. Você disse que me contaria sua história com essas pessoas. — Garovel disse.

Tá bom… — Ele respirou fundo conforme entrava no corredor. Basicamente, ah… bom, uma coisa que você tem que entender sobre as crianças no clube é que, uh… elas são… bom, elas são muito unidas. Elas, um. Quero dizer, eu não chamaria aquele grupo de panelinha, exatamente, mas… eles possuem algumas dessas qualidades, eu acho.

Continue.

E, uh… tem esse casal. Katrina e Jamal. Eles são meio que os líderes do grupo. O casal alfa. E, um. Um dia, eu, uh… meio que… quero dizer, eu… ah, isso é… só…

Hector vamos lá. Cospe logo.

Eu, uh… eu vi eles transando na sala do clube.

Garovel encarou ele por um momento. Ahã.

Sim…. quero dizer, eu só entrei, vi eles e… sim…

O que você fez?

Fugi. O que… provavelmente não foi a coisa certa a se fazer. Eles me viram. Então… talvez eu deveria ter falado com eles, mas… eu… isso… não tinha como…

Consigo imaginar.

Hector continuou até passar pela porta da frente da escola. Mas, um… de algum jeito, encurtando, uh… quero dizer, eu não ia contar para ninguém o que eu vi… mas eu meio que… acabei contando para a Sra. Trent.

Ah. Porra Hector.

Sim… e… eu tentei não contar, mas… uh… a Sra. Trent já estava suspeitando, eu acho… e… ela meio que me encurralou… e eu… não sei. Eu não consegui mentir. Eu devia ter mentido… — Ele balançou sua cabeça. Porra como eu devia…

Garovel deu um dar de ombros simpático. Você só contou a verdade. Por que todos no clube guardam mágoa por isso?

Porque…  Katrina e Jamal foram ambos expulsos e agora eles tem que repetir um ano.

Oh. Aí.

Eu não,  uh… eu não fiz nada de errado, então… eles não podiam me chutar do clube, mas…

Eles te ignoraram até você ir embora sozinho.

Basicamente…

Foi aí que você decidiu se matar?

Hector suspirou. Quando você fala desse jeito… parece ainda mais patético…

Desculpe.

Tudo bem…

Bom. Eles parecem ser do tipo de amigos que é melhor você não ter de qualquer jeito.

Ele balançou sua cabeça de novo. Garovel, sem ofensa, mas… você não sabe de que porra você tá falando.

O ceifador levantou uma sobrancelha para ele. Como?

Sinto muito, mas… esse é o tipo de coisa que pessoas só dizem quando elas já têm amigos que as deixam confortáveis. Não é o mesmo quando você é rejeitado completamente sozinho… “Só encontre novos amigos” as pessoas dizem. “Amigos que vão te tratar melhor.” Sim. Claro. Como se isso fosse fácil pra caralho. Quero dizer, esse é o problema todo para começo de conversa…

Hmm. Entendi o seu ponto.

E além disso… não é ainda melhor, cê sabe… tentar aceitar seus amigos por quem eles são? Com defeitos e tudo mais? Quero dizer… não é como se eu fosse perfeito também…

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