A lâmina da Espada do Luar havia sido despedaçada.
Há muito tempo, depois que Vermouth a destruiu completamente, os detalhes da espada permaneceram um mistério… mas esta lâmina sinistra havia sido passada para Eugene, consciente ou inconscientemente. Há alguns anos, Eugene aventurou-se nas minas das Colinas de Kazard para reunir os fragmentos espalhados da lâmina.
No entanto, mesmo com todos os fragmentos combinados, ainda era apenas metade da lâmina que era antes.
“A lâmina…” Eugene olhou para a espada com admiração.
O miasma nocivo exalado por incontáveis corpos dos Nur havia se acumulado ao longo de um século. Esta névoa malévola se misturou com a luz da lua, se ligando à lâmina. Eugene contemplou a lâmina que se alongava cada vez mais.
Fúria. Essa palavra surgiu subitamente na mente de Eugene.
Essa transformação não estava ocorrendo por vontade de Eugene. Nesse sentido, o que estava acontecendo com a Espada do Luar era, de fato, um frenesi. No entanto, estranhamente, ele não sentia perigo iminente vindo dessa anomalia.
“Elas já se fundiram,” Eugene pensou admirado.
As chamas de Eugene e a luz do luar tinham se combinado. Em termos simples, o miasma pervasivo e tóxico deste mundo estava fortalecendo a Espada do Luar, restaurando sua lâmina sem precisar de mais fragmentos faltantes.
No entanto, com a Espada do Luar já fundida com o poder de Eugene, a espada permanecia sob controle, apesar de se tornar cada vez mais poderosa e completa.
Fwoosh!
A luz do luar giratória dissipou-se. No seu núcleo estava Eugene, que abaixou lentamente a Espada do Luar que segurava.
A ponta da lâmina alongada não estava afiada. Era sem fio como um porrete. No entanto, a Espada do Luar nunca foi projetada para cortar ou perfurar.
Não… era exatamente a mesma coisa.
O que Eugene sentia da Espada do Luar era ainda diferente de quando Vermouth a empunhava trezentos anos atrás. Eugene não conseguia exatamente apontar a diferença, mas a lâmina agora apenas parecia diferente daquela época. No entanto, a lâmina alongada da espada lembrava a sua antiga forma.
— Que estranho. — Eugene murmurou enquanto testava a Espada do Luar.
Ele tentou balançá-la em diferentes direções. Sua lâmina cinza-clara e opaca permaneceu inalterada, mas uma suave luz do luar a iluminou quando ele infundiu um pouco de poder.
Isso já era diferente de antes. A Espada do Luar original emitiria uma luz do luar feroz quando carregada com mana. Agora, em vez de liberar uma luz feroz e expansiva, ela apenas criava uma fina camada de revestimento na lâmina, semelhante a uma lâmina de aura condensada.
“Mas ela não está mais fraca,” Eugene percebeu.
Ele sentiu um calafrio percorrer suas costas enquanto manobrava a Espada do Luar. A lâmina se movia muito lentamente, com a luz do luar seguindo seu movimento. À medida que se movia, a luz distorcia o espaço ao seu redor. A luz do luar, que antes era errática, agora parecia totalmente fundida e harmonizada.
Mas o que era ainda mais surpreendente era que ela não estava sendo totalmente utilizada.
Essa realização fez com que arrepios percorressem o braço de Eugene. Mesmo neste momento, ela parecia mais assustadora e poderosa do que foi em sua batalha com Iris, e isso nem era sua produção máxima…
Além disso, a atual Espada do Luar estava em harmonia com a mana de Eugene.
Num reino de possibilidades, o que aconteceria se alguém sobrepujasse a Espada do Luar com a Espada Vazia? E se ele forjasse o Eclipse, mesclando a luz da Espada do Luar com suas chamas?
— Ha… — Eugene exalou alto.
Para ser honesto, a extensão de seu poder potencial estava além de qualquer medida. Ele nem conseguia começar a imaginar o quão poderosa ela poderia ser. Além disso, ele não ousava testá-la agora com medo de consequências imprevistas.
Eugene guardou a Espada do Luar e tossiu para limpar a garganta.
— Ehm…
Os arredores estavam estranhamente silenciosos. O choque era tanto que até respirar parecia alto demais. Eugene virou-se para Moron enquanto escondia a Espada do Luar embainhada dentro de seu manto.
— Você deveria estar agradecido. — Eugene disse.
Moron não tinha certeza do que Eugene estava falando.
— Olha, eu purifiquei… este lugar. Eu o tornei… puro novamente. — Gaguejou Eugene.
Ele falou a verdade. Uma vez distorcida pelo veneno dos Nur, as paisagens voltaram ao seu estado natural. Moron piscou incrédulo enquanto absorvia a transformação no mundo ao seu redor. A terra estava lisa, as montanhas não brotavam de maneira caprichosa, o fedor fétido que enchia o ar com cada respiração tinha ido embora, e até os corpos dos Nur, espalhados por toda parte, tinham desaparecido.
Essa mudança parecia nada menos que milagrosa para Moron.
As batalhas contra os Nur tinham durado mais de um século. No entanto, a loucura de Moron não tinha sido suportada apenas pelo combate.
Muitas outras coisas também contribuíram para isso. Moron tinha experimentado uma amarga solidão após as batalhas, e a paisagem estava cheia apenas dos corpos dos Nur, uma visão da qual ele nunca se acostumou. O ambiente fazia sua cabeça girar e estômago revirar apenas por estar presente. Todas essas coisas combinadas exacerbaram a loucura de Moron.
O miasma venenoso tinha sido imune até mesmo à magia divina mais poderosa, e Moron não teve escolha a não ser simplesmente suportar.
— Heh… Haha… — Moron riu, um pouco incerto.
A incredulidade estava evidente em seus olhos enquanto Sienna e Anise se aproximavam rapidamente.
— O que você acabou de fazer? — Perguntou Sienna.
— Hamel, como você conseguiu isso? — Anise também se manifestou.
Perguntas jorravam, uma após a outra.
Do que se podia inferir, Eugene havia reconstruído a Espada do Luar. A Espada do Luar original havia sido destruída. Os fragmentos espalhados tinham sido imbuídos com a chama de Eugene e, por sua vontade, se reuniram mais uma vez para formar a lâmina. Esse ato fortaleceu seu domínio sobre a Espada do Luar.
Embora Eugene tenha chegado a uma conclusão plausível, ele não tinha confiança para transmitir esse processo intangível à Sienna e Anise.
Assim, ele assumiu uma expressão séria e disse:
— Eu não sei.
Isso era algo para se orgulhar? O que você sabe mesmo? Você acha normal não saber algo pelo qual é responsável? Sienna e Anise revezaram-se dando tapas brincalhões nas costas de Eugene. Os golpes eram tão fortes a ponto de amortecer as costas, mas as duas se abstiveram de investigar mais após perceberem que não era algo grave.
— Hahaha! Hahahahaha!
Enquanto isso, Moron ria alegremente e corria ao redor das montanhas cobertas de neve. Ele correu até o pico e pulou de um penhasco, apenas para retornar num piscar de olhos. Então, de repente, ele ergueu Eugene, chorando:
— Obrigado. Obrigado, Hamel!
Com isso, Eugene se viu arremessado para o ar e, em seguida, mergulhando repetidamente.
* * *
Naquela noite, conversaram até a madrugada sobre a morte de Iris, os artefatos da Era dos Mitos que testemunharam nas profundezas do abismo, a conversa compartilhada com o Rei Demônio do Encarceramento e o Olho Demoníaco que agora habitava Ciel.
— Eu também… — Começou Moron, enquanto sua expressão anterior, cheia de alegria enquanto bebia como um louco, passava por uma transformação.
O último andar de Babel, trezentos anos atrás.
O confronto com o Rei Demônio do Encarceramento.
A batalha em que Hamel estava ausente.
Eles deram o seu melhor. Mas o resultado não foi satisfatório. Todos devem ter sentido assim. Se ao menos tivessem lutado verdadeiramente satisfeitos, sem arrependimentos…
Um pensamento persistente surgiu na mente de Moron, e ele deu um sorriso amargo. Mesmo assim, eles podem não ter triunfado sobre o Rei Demônio do Encarceramento. Talvez tivessem derramado tudo o que tinham… e ainda assim não teriam sobrevivido.
— Você está dizendo que serei capaz de lutar? — Moron perguntou depois de organizar seus pensamentos.
Ele estava confiante. Agora, ele era muito mais forte do que era há trezentos anos. Mesmo que não pudesse vencer o Rei Demônio do Encarceramento, ele queria colocar sua força, conquistada durante longos anos de sobrevivência, contra o inimigo. Ele cerrava os punhos ao pensar em lutar ao lado de Hamel, ao contrário da batalha de três séculos atrás.
— Então, o que você estava pensando? Ficar apenas assistindo atrás, mesmo estando completamente saudável? — Eugene resmungou enquanto tomava mais um gole da bebida.
Mais precisamente, Moron não poderia ter lutado naquela situação, não importando o quanto quisesse. Sabendo disso, Eugene ainda o provocava. Talvez ele não quisesse que Moron fosse movido às lágrimas tão facilmente.
— Vou lhe dizer isso de antemão. Eu talvez não consiga chamá-lo quando chegar a hora. — Disse Eugene.
— Se for a Ciel, ela será capaz de fazer isso. — Retrucou Moron.
— Eu disse a ela para fazer o melhor dela, mas não colocar muita pressão. Se ela não puder trazer você, não a culpe, Ciel… — Eugene disse.
— Culpar ela? Hamel, mesmo que eu não possa participar daquela batalha, eu nunca a resentirei! — Moron respondeu com uma expressão completamente séria. Eugene tinha dito aquilo em tom de brincadeira, mas ao ver o olhar solene de Moron, Eugene se sentiu um pouco constrangido após ouvir sua resposta.
— Hamel, eu confio em você. Confio em Sienna. Confio em Anise e Kristina. E acredito no mundo que temos agora, graças ao Juramento que Vermouth assegurou. Mesmo que eu não possa ajudar, o mundo o fará. Especialmente meus descendentes. Os guerreiros de Ruhr liderarão e ajudarão na sua batalha. — Assegurou Moron.
— Hm… isso é o que eles prometeram. — Respondeu Eugene.
— Tenho certeza, Hamel. As pessoas desta era são mais fortes do que as de trezentos anos atrás. Portanto, contra o Rei Demônio do Encarceramento—
Moron começou.
— Os demônios também são mais fortes do que eram há trezentos anos. — Interrompeu Eugene.
— Mesmo assim… eu acredito na sua vitória. Claro… se eu puder participar da batalha, as chances de vitória aumentariam ainda mais… — Gaguejou Moron, embora Ciel não estivesse presente.
Isso porque ele sabia o quão notoriamente perverso e cruel Hamel era. Se ele desse a resposta errada agora, Hamel poderia simplesmente compartilhar essa resposta com Ciel mais tarde. Moron não queria ser desprezado por um descendente de Vermouth.
— De qualquer forma… — Depois do amanhecer, Eugene se levantou de sua cadeira. Embora estivesse bebendo até poucos momentos atrás, qualquer vestígio de embriaguez desapareceu com um aceno de sua mana. Após limpar magicamente o gosto persistente de álcool de sua boca, ele se virou para olhar Sienna e Anise antes de dizer. — Já volto.
— Você está realmente bem indo sozinho? — Sienna perguntou, os lábios franzidos de preocupação. — E se algo acontecer com você?
— Mais motivo para eu ir sozinho. Se algo acontecer comigo e eu não puder voltar, vocês sempre podem vir me procurar. — Disse Eugene.
— Você dizendo isso me faz querer deixar você ir ainda menos. — Reclamou Sienna.
— Não vou me aventurar muito. No máximo, eu volto até o meio-dia. — Prometeu Eugene.
Eugene fez todos os preparativos. Ele colocou o dispositivo de rastreamento que Sienna havia feito em seu manto e vestiu as bênçãos que recebeu de Anise e Kristina.
Ele saiu da caverna de Moron e subiu até o pico de Lehainjar. Ele tinha compartilhado a vista desse ponto de vantagem uma vez antes com Moron.
Deste cume, a extensão de Raguyaran se estendia diante dele.
Nada parecia diferente de seu encontro anterior. Aquele lugar permanecia desprovido de qualquer encanto especial ou sentimento misterioso. O clima era sombrio, a luz do sol nunca descia, e a vida não prosperava. O solo, desprovido de qualquer toque de vida, tinha uma presença fina de mana, tornando a magia escassamente eficaz. Era uma terra saturada de fatores que impediam a vida de florescer.
Aquilo era Raguyaran. Olhando mais além do solo, ele podia ver uma imponente geleira. Parecia o mesmo para Eugene. Não parecia um terreno grotesco e assustador pelo qual Vermouth poderia ter cuidado.
As chamas da Proeminência surgiram de trás de Eugene. Essas asas de chamas eram inteiramente influenciadas por Eugene e, como tal, agora eram compostas por chamas negras.
Ele não tinha pensado muito nisso quando as conjurou pela primeira vez… mas vendo as asas transformadas em fogo negro, ele não pôde deixar de contemplar.
— Será que seria melhor se eu mudasse sua aparência…? — Eugene murmurou para si mesmo.
Assim que ele murmurou isso, Kristina lhe lançou um olhar severo.
— Não, Sir Eugene, a aparência atual é perfeita. — Ela disse.
— O quê? — Perguntou Eugene.
— Está perfeito assim. — Kristina repetiu.
Embora suas asas não tivessem semelhança, Kristina valorizava a semelhança que ambos tinham em ter asas.
Eugene deu um aceno hesitante em resposta às palavras assertivas dela antes de voar em direção ao céu.
— Não me esperem aqui. Voltem para a caverna. — Ele disse.
Mas suas palavras foram em vão, pois ninguém mostrou qualquer intenção de deixar o pico. Ele os sinalizou para não se preocuparem com um aceno tranquilizador de sua mão, então avançou em direção a Raguyaran.
—Subir Lehainjar.
—Ver Raguyaran.
—Cuidado com o Fim que vem de além.
Embora a mana ambiente fosse fina, Eugene conseguia sustentar a Proeminência enquanto voava devido à quantidade abundante de mana que possuía. À medida que a geleira que antes estava distante se aproximava, Eugene deu um momento para olhar para trás.
A vasta extensão de Lehainjar preenchia o horizonte. Mas embora estivesse visivelmente próximo, parecia estranhamente distante. As silhuetas dos companheiros que ele deixara para trás eram mal discerníveis. A conexão com Sienna, mantida pelo dispositivo de rastreamento, enfraquecia, e a luz protetora das Santas também parecia diminuir.
— Parece tão distante. — Eugene comentou consigo mesmo.
Ele ainda nem tinha alcançado o que se poderia chamar de Fim, e ainda assim o mundo já parecia distante.
Com um sorriso melancólico, Eugene tirou a Espada do Luar de seu manto. Talvez, ao se aproximar de Raguyaran, a espada mostrasse alguma resposta… mas nada aconteceu. A lâmina não vibrava por conta própria e nem reluzia com a luz do luar.
“Será que eu deveria ficar desapontado?” Eugene não tinha certeza.
Em vez de guardar a Espada do Luar, ele a prendeu em seu quadril e puxou a Espada Sagrada Altair. À sua vontade, ela se iluminou. Eugene esperava por um sinal enquanto segurava a espada radiante no alto. No entanto, mais uma vez, nada aconteceu.
A terra chegou ao fim.
Abaixo dele se estendia um mar congelado. Por volta desse ponto, Eugene parou de voar e desceu. O gelo, tão espesso quanto a crosta terrestre, parecia resistente o suficiente para suportar até mesmo um gigante.
Poderia haver algo sob o gelo? Talvez o fundo escondesse o berço dos Nur? Esses pensamentos fizeram com que Eugene olhasse intensamente para as profundezas do gelo.
Mas não havia sinal dos Nur ou qualquer outra coisa. Quebrar o gelo para mergulhar mais fundo poderia revelar algum mundo desconhecido, mas ele não tentou.
“Por que eu chamaria problemas para mim? Quem sabe o que poderia acontecer.” Eugene continuou com seu monólogo interno.
Até onde ele teria que ir para que o mar parecesse um mar de verdade? Quão mais longe ele poderia se aventurar?
Mas ele não tinha ido para averiguar tais coisas. Sua jornada a Raguyaran e este mar distante não era para provar que o mundo era redondo e que o norte e o sul estavam conectados.
Isso era tarefa para futuros exploradores. A razão de Eugene estar ali era refletir sobre suas vidas passadas, especialmente o momento em que caiu diante do Rei Demônio da Destruição.
“Talvez…” Eugene pensou.
Na perdida Era dos Mitos, quando toda a vida pereceu e os mares rugiram, o Rei Demônio do Encarceramento submergiu uma cidade inteira nas profundezas do mar por causa de um pacto que tinha com o Rei Demônio da Fúria. Isso permaneceu como um incidente único, enquanto tudo o mais enfrentou completa aniquilação.
À medida que o mundo desaparecia e os mares subiam, ele se perguntava se alguma terra permanecia depois. Talvez, talvez, depois que as águas reivindicassem tudo e novas terras se formassem? Independentemente dos detalhes, o mundo começara de novo.
O vasto oceano além de Raguyaran, um reino intocado pelos humanos desta era, permanecia como um vestígio da época mítica. Com essa realização, uma sombra se infiltrou nos olhos de Eugene.
Por que um lugar assim permaneceria? Foi intencional ou uma consequência inevitável? Este lugar era os destroços de uma era arruinada. Então, e quanto a Eugene?
Ele era um fantasma de uma era passada. Na verdade, agora ele ansiava por essa era e seu conhecimento. Sua consciência permanecia estreita e ansiava por mais. Seja Eugene, Hamel ou Agaroth, distinguir seu verdadeiro eu entre eles não era de grande importância para ele. Porque seu único objetivo nunca mudou. E esse era matar os Reis Demônios.
Porque era necessário acabar com os Reis Demônios.
E assim, seu desejo de recordar os momentos finais de Agaroth era puramente por essa razão e apenas por essa razão.
“Não há necessidade de diferenciá-los,” Eugene disse a si mesmo.
Rindo suavemente, ele colocou a mão sobre o peito esquerdo. Um crepitar. No momento em que seus dedos fizeram contato, uma corrente carmesim faiscou.
“Estamos conectados assim,” Eugene pensou.
Apesar de ter renascido duas vezes, sua divindade não desapareceu.
A Espada Divina emergiu de seu peito esquerdo. Essa lâmina, formada de seu poder divino carmesim, brilhava mais intensamente do que quando matou Iris. A reverência e fé em relação a Eugene, forjadas pelas histórias de suas epopeias por todo o continente, emprestavam à lâmina sua luminosidade.
Eugene segurou a Espada Divina ereta e a apertou com as duas mãos. Ele encarou intensamente o poder divino ondulante da lâmina.
Milagres eram feitos por deuses.
Então Eugene falou.
— Eu desejo…
Os desejos de um deus.
Os sons da guerra ecoaram em seus ouvidos.
Caralho Man que foda esse final fez esse capítulo ficar ainda mais maravilhoso surpreendente
“que os mares se dividão”