Na mansão Bannermane, Alger estava caminhando tensamente em círculos enquanto uma mulher de preto estava parada na sua frente.
— Ugghh! Por que eles não estão aqui ainda? Quanto tempo levará?
Esta foi a décima primeira vez que perguntou e, desta vez, a mulher, que sempre o ignorou, não aguentou mais.
— Qual é o problema com você!? Assassinato é um trabalho de paciência, sem falar que também precisam sequestrar alguém. Além disso, faz apenas uma hora desde que você os enviou, idiota! Agora pare de se mover igual a um inseto!
Alger então parou e olhou para a mulher na sua frente.
— Não fale comigo assim, não sou seu subordinado.
Ele respondeu num tom ameaçador.
— Oh, não é? Também não sou sua subordinada, então pare de me irritar.
A mulher ameaçou de volta num tom que enviou calafrios pela espinha de Alger. Entretanto, ele controlou o medo e ganhou alguma confiança quando respondeu.
— O que você fará se eu não obedecer? Não, deixe-me reformular, o que você pode fazer se eu não obedecer?
O olhar da mulher ficou frio. Seus olhos azuis gelo encararam Alger e antes que ele pudesse reagir, uma adaga foi colocada em seu pescoço.
— Não pense que pode falar comigo assim só porque é um peão útil para o reino. Lembre-se, peões sempre são os primeiros a serem sacrificados. Embora um peão morto sem realizar seu papel machuque, não chega ao ponto de o reino agir de alguma forma.
— Então, não pense que não matarei você por causa do reino. Deixei claro?
Seu tom ameaçador foi tão frio que Alger ficou dormente.
Os olhos azuis gelo brilhavam ameaçadoramente, diziam que ela não estava brincando.
Mais uma palavra e ele morreria.
— Gulp.
Após engolir audivelmente e assentir, Um falou.
— Bom, e não me perturbe mais hoje.
Dizendo isso, a mulher se virou e saiu.
Somente após deixar o salão é que o corpo rígido de Alger voltou ao normal. Ele então respirou fundo algumas vezes para acalmar seu coração acelerado.
Então, seu olhar ficou frio e uma adaga verde-escura apareceu em sua mente.
— Eu devo? — Alger murmurou.
No entanto, se acalmou rápido e balançou a cabeça.
A mulher não estava sozinha. Se algo acontecesse com ela, todos aqueles assassinos poderiam ir atrás dele.
Assim, guardou a adaga no anel espacial e suspirou.
— Vou tomar um banho.
Alger murmurou consigo antes de entrar no banheiro.
Após seu banho, Alger se sentou na mesa de jantar com sua esposa e sete consortes. Um servo se aproximou e colocou a comida na mesa.
Após experimentar, Alger assentiu e o servo colocou comida para todos na mesa.
— Tudo bem, vamos comer.
Alger ordenou e todos começaram a jantar.
Após o jantar, ele queria passar algum tempo com se harém, mas quando lembrou que os assassinos não voltaram, seu humor piorou e apenas foi descansar.
Assim, se deitou e logo, entrou na terra dos sonhos numa velocidade incrível.
Enquanto Alger estava dormindo pacificamente, não notou um par de olhos dourados cativantes observando-o.
De repente, uma figura usando roupas e máscara preta que cobria o nariz e boca apareceu na frente de sua cama. A figura então pegou o anel espacial e uma adaga verde-escura apareceu na mão da figura.
Slap
Então, se aproximou e bateu no rosto de Alger.
Bam
O corpo do homem voou antes de colidir na parede. Ele acordou rapidamente e olhou ao redor, mas não conseguiu ver ninguém.
Suas sobrancelhas franziram enquanto se levantava. Quando estava prestes a chamar seu servo, uma dor intensa atacou sua perna direita.
AAAGGhhhhh!
Ele viu sangue fluir sem parar num corte grande e profundo na panturrilha. Então, finalmente viu a figura de preto com olhos dourados primorosos e uma adaga similar à sua.
— Uau, esta adaga é bem incrível mesmo. Já está mostrando seu efeito.
Alger então ouviu sua voz animada e rapidamente entendeu o que era aquela sensação de dormência na sua panturrilha.
Aquela adaga na mão do homem não era similar, era a sua adaga!
Como ele a pegou!?
Assim, olhou para sua mão e notou que o anel havia sumido! Alger pensou numa possibilidade e seus olhos arregalaram.
— Sim, está correto, envenenei sua comida. O Estrangulador, se souber sobre isto.
Os olhos de Alger arregalaram-se de horror quando viram o veneno na mão do homem.
— Oh! Parece que você sabe sobre isto!
— Cara, é realmente um veneno implacável, hein… primeiro faz o alvo adormecer e, quando acorda, não conseguirá falar pela próxima hora… dando todo o tempo do mundo para o assassino matar seu alvo…
— Além disso, sua adaga é bem legal. Uma adaga no auge do quinto grau que tem efeito de dormência. Com esse corte na panturrilha, sua perna inteira já deve estar dormente, destruindo todas as suas chances de correr.
— Hmmmm? Cara, acabei de notar que você está numa posição bem ruim, não está? Não pode correr, não pode pedir ajuda… completamente à minha mercê… Se eu fosse você, rezaria a Deus para eu não ser uma pessoa ruim.
Quanto mais o homem falava, mais medo Alger sentia.
Quem é ele!?
Como se lesse sua mente, o homem sorriu e respondeu.
— Oh, deve estar se perguntando quem sou, certo?
Ele então abaixou a máscara, fazendo os olhos de Alger arregalarem.
Dio- não! Ele é o Nux!
Nux Leander!