Dez segundos depois, Luke se aproximou dos dois barcos.
Era compreensível que a segurança aqui era muito desleixada, porque estavam na outra extremidade do lago.
Luke tinha Selina com ele, e os jogadores achavam completamente improvável que ambos seriam nadadores tão rápidos.
A maioria dos jogadores ainda estava procurando no outro lado do lago.
Nenhum deles sabia que antes de perceberem, Luke já havia nadado centenas de metros com outra pessoa em suas costas.
Quando se aproximou do barco, Luke fez Selina agarrar numa colina sob o píer. Ele então rapidamente subiu a coluna.
Os dois guardas estavam na ponta do píer, e obviamente estavam aguardando por outra pessoa.
Quando Luke se aproximou deles por trás, estes ainda estavam fumando e conversando.
Ouvindo a voz familiar e a observação da figura de Selina, Luke sorriu. Peguei!
Ele saltou para frente, rachando a superfície do píer em que estava de pé, e quando chegou nos dois guardas, socou um deles na nuca.
Ele não sabia se matou o guarda, só que mesmo que fosse resgatado a tempo, o guarda estaria paraplégico pelo resto da vida.
Nesse meio tempo, Luke agarrou o outro guarda pelo pescoço e o estrangulou, impedindo-o de gritar, antes de socá-lo no estômago com o punho direito.
Depois que tudo foi feito, rapidamente procurou pelas armas nos guardas.
Acabou que, não tinham nada além de duas facas.
Luke não ficou muito desapontado. Colocou as roupas de um dos homens e voltou para pegar Selina, que ainda estava segurando a coluna.
A garota tola já estava tremendo.
Ela não tinha o físico extraordinário de Luke. Após ficar no lago no meio da noite por tanto tempo, ela estava congelando.
Luke rapidamente a cobriu com a jaqueta do guarda menor, e disse para ficar parada. Ele então saltou no iate para vasculhar.
Dois minutos depois, saltou de volta no píer com uma pequena mochila e um longo bastão que parecia com uma lança.
Naquele momento, o segundo guarda finalmente terminou de vomitar, e tentou se levantar.
Luke agachou ao lado dele e perguntou: — Você não esqueceu o que disse mais cedo, né?
O homem parecia aterrorizado.
Ao invés de esperar por uma resposta, Luke simplesmente enfiou uma toalha na boca do homem, tão violentamente que sua boca quase foi rasgada.
Em seguida, Luke pisou na mão esquerda do homem.
Com os olhos arregalados, o guarda gritou amordaçado.
Indiferente, Luke pisou na outra mão do homem com o outro pé, antes de enfiar os pregos nas mãos do homem e no píer.
Os olhos do guarda reviraram e desmaiou.
O processo inteiro levou apenas vinte segundos. Pegando Selina de novo, Luke correu por mais alguns minutos.
Ainda escolheu áreas com árvores grossas. Eventualmente, parou num buraco.
Era um espaço abaixo de duas rochas e bloqueado por uma árvore caída; ninguém dentro seria visto a menos que observassem de perto.
Luke colocou Selina no buraco e falou: — Não corra, fique quieta, e se esconda bem. Voltarei logo. Pegue esta espingarda submarina. Dispare em qualquer um exceto eu!
Ele estava prestes a partir, quando Selina puxou suas roupas e disse: — Segurança! Segurança em primeiro lugar!
Luke sorriu e a abraçou: — Sou mais esperto que você.
Ele saiu do buraco e retornou pelo caminho que veio.
Ele havia sido tão rápido quanto um alazão mais cedo, só que caminhou numa velocidade normal na volta.
No caminho, pegou duas garrafas de água da mochila e bebeu.
Uma pessoa normal teria destruído seus rins se bebessem tanta água após tal exercício intenso.
Mas não Luke.
Considerando seu físico, sua circulação interna era muito mais rápida que de uma pessoa normal. Ele precisava de água para dissolver o sedativo em seu corpo.
Ele não tinha certeza de como foi drogado, só que beber mais água não machucaria.
Logo retornou ao lago. Havia quatro carros próximo do píer, e um bando de pessoas em volta dos dois guardas.
Eles estavam questionando o cara azarado cujas mãos foram quebradas por Luke, porque não conseguiram acordar o guarda que Luke nocauteou.
Era bem incrível que nenhum deles se importassem com as feridas dele e estavam simplesmente arremessando perguntas.
Luke zombou do guarda que estava gritando miseravelmente enquanto respondia às perguntas.
Jogadores!
Eles podem ter o melhor equipamento, só que não eram especialistas. Mesmo que o jogo parecesse insano, não eram máquinas de matar profissional.
Estes estavam questionando o guarda ferido, e ninguém prestou atenção em suas costas.
É claro, Luke sabia porque estavam sendo tão descuidados.
A família de Bob estava impotente. Bob estaria gravemente ferido, talvez morto, a menos que tivesse abandonado sua família e fugido sozinho.
Agora, somente Luke e Selina estavam fugindo.
Com a droga em seus sistemas, não deviam ter nenhuma força agora.
No lado dos jogadores, eles tinham mais de trinta pessoas, que estavam equipados com arcos, pistolas, equipamento de visão noturna e walkie-talkies.
Policiais normais não ousariam revidar, mesmo depois de fugir com sucesso.
Dois contra dezenas era raro até nos jogos, sem falar na vida real.
Porém, Luke era diferente.
Ele matou mais de cem bandidos no total nos últimos quatro meses, e não era a primeira vez enfrentando cinquenta pessoas sozinho.
Luke caminhou sem pressa na direção da multidão, como se fosse um dos jogadores que estava se juntando aos companheiros.
Não levou mais que dez segundos para chegar na multidão de onde estava vigiando a vinte metros.
O alvo de Luke era um homem parado em cima de um carro e olhando para os dois guardas feridos.
Luke subiu no topo do carro agilmente, mas ainda não fez nenhum barulho.
O homem se virou subconscientemente, porém, dor tremenda explodiu na sua nuca, e desmaiou antes que visse Luke.
Ficando perto das costas do homem, Luke o impediu de cair enquanto rapidamente agarrava a Beretta 92FS e os pentes do homem.
Isso… Mata… Um.. de…cada… Vez…..