Não seria prova da incompetência do departamento local, sob liderança se Burke, se tivesse que pedir por reforços quando não conseguia resolver um caso? Ele não deveria apenas se aposentar?
Pensando nisso, Burke assentiu: — Vamos fazer isso. Vou ligar para o Diretor Himbry e falar que vocês são meus sobrinhos que acabaram de se mudar, e o pedirei para mostrar a escola. Que tal?
Os dois concordaram com o plano e agradeceram de novo.
Não era incomum para pessoas novas checarem o ambiente escolar primeiro antes de decidir se estudaria lá ou não.
Eles nem mudaram de nome. Afinal, era normal parentes ter sobrenomes diferentes.
Enquanto Burke fazia a ligação, Selina riu para Luke: — Você deveria me chamar de irmã agora.
Luke respondeu: — Okay, irmã mais velha!
Selina olhou para ele com raiva: — Não precisa da parte “mais velha”, tá?
— Você entendeu, irmã mais velha! Isso não é um problema, irmã mais velha! — Luke continuou tentando se matar.
Selina estava prestes a atacá-lo, quando Burke se virou e falou: — Tudo bem. Luke, Selina, vocês podem ir direto ao Diretor Himbry. Ele fará os arranjos para vocês.
Selina só podia parar no meio do ataque. Eles agradeceram a Burke e saíram.
Eles passariam na casa de Burke naquela noite para ler os arquivos e aprender informações relevantes para ajudar na história que criaram.
Eles entraram com sucesso na escola como sobrinhos de Burke.
Várias vans de notícias estavam na escola, com repórteres falando e apontando animadamente. Luke só podia balançar a cabeça.
Este caso realmente estava explodindo.
Quando encontraram o Diretor Himbry, estava claro que o caso de assassinato estava dando ao homem uma dor de cabeça, já que ambas as vítimas e o suspeito eram alunos da sua escola.
Era um pesadelo.
Se Burke não tivesse pedido pessoalmente para cuidar de seus sobrinhos, Himbry não teria os encontrado.
Após ouvir o que queriam fazer, Himbry não hesitou e concordou com o pedido.
Eles só estavam aqui para checar o ambiente por enquanto, então cartões de identificação temporários seria o bastante para ambos.
Himbry chamou a secretária e a fez acompanhar os dois.
Eles saíram da secretaria meia hora depois, com cartões de identificação em mãos. Pendurando os cartões no pescoço, começaram a vagar pela escola.
Eles não foram designados a nenhuma classe em particular.
Selina não teve que dar aula; tudo que fez foi observar os outros professores.
Foi o mesmo para Luke. Ele estava livre para comparecer a nenhuma das aulas do décimo segundo ano.
Ninguém se importava que estavam vagando pela escola, contanto que mostrassem seus cartões de identificação.
Selina ficou muito satisfeita: — Uau, querido, você é realmente esperto. Estas identidades realmente são uma maneira conveniente de analisar o lugar sem levantar suspeita.
Luke perguntou: — O que você quer? — Normalmente, Selina apenas o chamava de querido quando queria algo.
Selina respondeu: — Não é hora do almoço?
Luke percebeu que era realmente meio-dia.
Como resultado, o sino tocou de repente e os alunos inundaram o prédio de ensino. Gradualmente, a multidão sumiu em grupos de três a cinco e então indivíduos solitários.
Olhando para o edifício de ensino, Luke assentiu de repente: — Vamos lá. Vamos comer ali.
Eles pegaram uma caixa no carro, que continha muita comida deliciosa.
Quando Luke e Selina saíram de Los Angeles, fizeram uma parada em casa e empacotaram a sobra do jantar para o almoço.
Eles sentaram perto de uma fonte em frente ao edifício de ensino e aproveitaram a comida.
A fonte estava a vinte metros de distância do prédio e a luz solar do meio-dia estava bastante agradável.
Em volta da fonte estavam árvores verdes e flores precoces, bem como pássaros cantando, que acrescentavam a atmosfera pacífica.
Luke e Selina tiraram os casacos. Não pareciam muito diferentes dos alunos em volta.
Nem todos foram para casa almoçar.
Vários alunos, bem como alguns professores preguiçosos e seus membros de família, estavam almoçando e conversando em vários locais da escola.
Uma dezena de pessoas ou mais sentou próximo da fonte.
A fonte era enorme, e quatro estudantes — dois rapazes e duas garotas — estavam conversando à esquerda de Luke.
Três deles pareciam relaxados, mas uma das garotas não parecia muito feliz.
Selina também notou a conversa. Ela deu um olhar questionador a Luke, mas este balançou a cabeça levemente.
Não havia necessidade de se aproximar e perguntar; eles poderiam aprender muito só de escutar.
Estes quatro pareciam amigos próximos, já que conversaram sobre tudo.
Um momento depois, Selina olhou para Luke de novo, claramente perguntando como sabia que discutiriam sobre o caso aqui.
Luke deu de ombros, indicando que não importava.
A garota sombria era ninguém menos que Sidney Prescott, que sobreviveu a uma crise e fez seu namorado Billy ser preso pela polícia. Além disso, foi seu testemunho de um ano atrás que enviou Cotton, o outro suspeito, para a prisão, e a vítima do caso era sua mãe.
Aquela garota era o centro do incidente desta vez.
Quanto as vítimas mortas, embora Casey fosse sobrinha do Vice-diretor Condra, parecia que ela foi apenas o prelúdio para o abate.
Luke não foi questionar os pais de Casey, porque a polícia local já teria feito isto em sua busca por pistas.
Sua investigação baseava-se primariamente não em palavras, mas em coisas mais concretas como cheiro.
Para Luke, a última coisa que temia era um assassino em série numa onda de assassinato, já que não podia esconder seu cheiro do Olfato Aguçado.
Quando sua Força alcançou 40, seu traço físico também foi melhorado significativamente, junto de seu Olfato Aguçado, que estava mais sensível e preciso que antes.
Não havia como aquele assassino em série ser capaz de se esconder dele.