Luke falou: — Diga-me os problemas neste caso. — Então pegou o arquivo de Elizabeth e o analisou.
Billy, parceiro de Elizabeth, estava ao lado. Ele era um homem quieto, mas Luke ficou muito satisfeito com ele porque era calmo e paciente. Elizabeth trabalhou duro. Embora tivesse ajudado com o caso de Jennifer Perry ontem, ainda conseguiu reunir muita informação nova neste caso.
Elizabeth respondeu: — O maior problema é que o cadáver da mulher foi identificado como de Vivian Violent, que foi enterrada um ano atrás.
Luke assentiu: — Okay. E quanto a garotinha desaparecida?
Elizabeth respondeu: — Conversamos com a Família Remus que se mudou recentemente para Wever…
Após ouvir a explicação, Luke e Selina tinham uma visão geral do caso.
A Família Remus, que era composta de um casal e seu filho Gary, compraram uma casa em Wever.
Na noite que se mudaram, no entanto, correram da casa, gritando por ajuda.
Quando a polícia chegou, a família falou que havia fantasmas na casa que queriam matá-los.
Os policiais procuraram na casa, mas não encontraram nada. A Família Remus estava assustada. Decidiram sair do lugar. Pediram aos policiais para tirar alguns dos pertences por eles para que pudessem sair.
Entretanto, quando questionaram a família, os policiais notaram que todos mencionaram duas pessoas.
Um deles era Harry Violet, um pai que costumava viver até que se matou após sua filha desaparecer e a outra era Tessa Violet, a filha desaparecida.
Eles foram os fantasmas que a nova família encontro.
Quanto ao motivo da nova família saber das identidades dos fantasmas, foi porque as fotos do pai e da filha ainda estava na casa quando se mudaram.
Os policiais teriam rido e ido embora se a nova família só tivesse visto Harry, mas como a garota Tessa era uma pessoa desaparecida, a família teve que ficar num hotel por enquanto até que Luke pudesse fazer mais perguntas.
Luke pensou por um momento: — Vamos fazer as perguntas para a Família Remus primeiro, depois checar o corpo da Viviam Violet.
Os quatro saíram e chegaram no hotel logo.
Encontraram a Família Remus lá. A família parecia cansada e assustada.
Apesar de lá ser ensolarado, eles tremiam ocasionalmente como se estivessem com frio.
Luke mostrou seu distintivo e conversou com a família.
Meia hora depois, Luke e seu grupo foi ao necrotério.
No caminho do necrotério, Elizabeth perguntou: — Luke, você notou algo?
Luke respondeu: — Embora várias pessoas sejam boas mentirosas, não acho que estejam mentindo. Várias partes críticas de suas declarações são idênticas, como a descrição das aparências do pai e da filha. Além disso, eles usaram estilos diferentes na descrição, então não acho que tenham memorizado algo antecipadamente.
Selina perguntou: — Você realmente não acha que a casa é mal-assombrada, não é?
Luke não falou nada, mas murmurou internamente, Não posso dizer com certeza ainda.
Quando checaram o corpo no necrotério e ouviram o legista, até Selina ficou em silêncio.
Vivian foi morta há um ano, mas o corpo estava fresco como se tivesse falecido há dois dias. Suas digitais, seu DNA e seu registro dentário provavam que era Viviam Violet.
Elizabeth investigou o tumulo da senhora e não encontrou sinais de escavação, mas abrir o caixão precisava da permissão da família, bem como aprovação da corte. Como a família de Viviam estava morta e era complicado de chegar em qualquer outro parente, seu caixão não podia ser aberto ainda.
Em três dias, o FBI assumiria o caso e se o caixão podia ser aberto ou não, não seria mais da conta dos policiais.
Luke até examinou pessoalmente o corpo de Vivian para confirmar que não era falso.
Selina não ousou tocar.
Ela não estava com medo do corpo, pois viu muito deste tipo, era só que o caso ainda era assustador demais para ela.
Após saírem, Luke falou: — Vamos dar uma olhada na casa.
Meia hora depois, chegaram no núm. 1120 da Estrada Westchester.
Olhando para a casa, Selina ficou atordoada de novo: — Outra mansão?
Luke riu: — Esta casa cobre cerca de mil metros quadrados e tem três andares, que inclui seis quartos e quatro banheiros. Nosso salário mal dá para pagar a manutenção, quanto mais alugar a casa.
O portão não estava trancado e os quatro entraram tranquilamente no jardim da frente.
Luke falou: — Elizabeth, Billy, deem uma olhada no lugar.
Os dois naturalmente não tinham objeções.
Embora o caso tivesse acontecido na casa, poderia haver pistas fora.
Luke e Selina vagaram até a porta da frente, qual também não estava trancada.
Luke balançou a cabeça: — Quão assustados devem ter ficado! Eles nem trancaram as portas. — Ele então entrou.
No momento que fez isto, sua expressão mudou e recuou tão rápido que esbarrou em Selina, que tinha entrado logo após ele. Esfregando o peito, Selina exclamou: — Aí! Você fez de propósito, não foi? — Ela não estava sendo irracional. O movimento de Luke foi tão violento que até seus seios doeram.
Luke a puxou para longe. Então tirou o celular: — Elizabeth, o Billy está com você? Saiam agora. Não entrem na casa, incluindo o porão, garagem e galpão de ferramentas.
Elizabeth e seu parceiro retornaram minutos depois. Ambos estavam intrigados: — Qual é o problema, Luke?
Luke simplesmente falou para todos entrarem no carro. Não falou até retornarem ao departamento de polícia: — Estamos saindo deste caso. Falarei com a chefe mais tarde.
Após uma breve hesitação, Elizabeth perguntou: — Luke, posso perguntar por que estamos largando?
Ponderando por um momento, Luke falou em voz baixa: — Um físico será capaz de fazer mais que nós neste caso. — Elizabeth e Billy se entreolharam perplexos, não sabendo o que dizer. Eles realmente não acreditavam que Luke era um covarde, porque todos disseram que ele era o detetive mais capaz no quesito luta do departamento. Então… ele estava com medo de fantasmas?”
Olhando para eles, Luke explicou: — Deixe-me colocar desta maneira. Se este caso envolve o sobrenatural, como você vai resolver?
Elizabeth e Billy se entreolharam e balançaram a cabeça silenciosamente. Certamente não tinham uma resposta. Eles eram detetives, não exorcistas.
Chama o papa, o papa criança.