— Um sinalizador? — Luke ponderou por um momento e pensou numa possibilidade.
Bang!
Houve outro som alto, e o navio de guerra estremeceu junto.
Estava disparando numa aeronave? Improvável.
O canhão principal era muito poderoso, mas não designado para disparar em aeronaves. Eram normalmente usados para atacar formações de exército por terra, ou talvez… outros navios?
Luke pensou de repente no submarino e um certo cozinheiro que era mais do que aparentava.
Ryback era louco o bastante para bombardear o submarino com o canhão principal do navio de guerra?
Se tivesse sucesso, seria o último navio marítimo que o Missouri afundaria.
Um momento depois, o navio de guerra balançou de novo e houve uma enorme explosão.
Luke sentiu que havia adivinhado corretamente.
Ele conseguiu ouvir vagamente muitas pessoas comemorando, até do porão de carga.
Ele disse a Nash: — Devemos dar uma olhada? Os SEAL já devem estar aqui.
Nash ficou nervoso. Agarrou a arma com força, mas ainda respondeu: — O-Okay.
Luke disse para as três mulheres: — Apenas fiquem aqui e não façam barulho. Veremos o que está acontecendo. Acho que a ajuda chegou.
As três só podiam assentir.
Um momento depois, Nash ficou super feliz ao ver os marinheiros comemorando e se abraçando no convés, e gritou: — Vencemos! Vencemos!
Luke também sorriu. Finalmente podia parar de fingir ser um bom garoto.
Ele deu um tapinha no ombro de Nash: — Soldado Nash, preciso que volte comigo para pegar as três damas. Não seria cavalheiresco deixá-las preocupadas.
Nash assentiu rapidamente: — Sem problemas. Vamos lá!
Dizendo isto, o cara saltitou como uma criança.
Luke simplesmente seguiu com um sorriso.
Este Nash parecia estar nos 20 e não parecia muito mais velho que Luke.
Contudo, se Luke não tivesse vindo ao resgate quando ele estava na mira da arma, teria morrido.
Agora, tudo foi resolvido.
Para um jovem, uma fuga apertada com certeza pareceria incrível.
Eles levaram as mulheres para a cabine que estavam antes para que colocassem os sapatos, antes de retornarem ao convés.
Os marinheiros comemorando e celebrando ficaram atordoados ao vê-las.
Sério? As duas garotas que estavam aqui para se apresentar estavam bem?
Luke permaneceu um pouco longe das três mulheres enquanto averiguava as redondezas.
Ele jogou todas as armas e coisas que pegou mais cedo no oceano, e colocou seus acessórios de volta no inventário. Ele colocou de volta sua roupa de esporte e parecia completamente inocente.
Dois soldados totalmente equipados da força especial logo chegaram e olharam para eles com expressões estranhas: — Quem são vocês? Por que estão aqui?
Eles não ergueram as armas. Afinal, Luke e as três mulheres estavam claramente desarmados e as mulheres até estavam usando salto.
Isto não era um filme. Praticamente nenhuma mulher conseguiria correr ou matar alguém nos saltos.
Olhando para sua vestimenta, Luke soube que provavelmente eram do SEAL.
Ele rapidamente se aproximou e introduziu todos. Ao mesmo tempo, também chamou Nash, que estava abraçando os marinheiros não muito longe: — Soldado Nash pode atestar por nós. O cozinheiro no navio, Ryback, também pode.
Quando ouviram o nome Ryback, os dois soldados se entreolharam. Um deles saiu e falou no walkie-talkie, enquanto o outro questionava Nash ao lado.
Um momento depois, o primeiro soldado retornou e sussurrou algo para o segundo.
O soldado assentiu e falou: — Okay, confirmamos suas identidades. Porém, este é um navio de guerra. Vocês podem ficar na cabine que estavam mais cedo até lidarmos com as questões aqui…
Luke levantou a mão como um estudante do fundamental: — Oficiais, esta tudo bem para mim, mas olhe para estas três… Estas pobres mulheres sofreram um grande choque hoje. Se for possível, podem enviá-las de volta à terra primeiro?
Os SEAL estavam decididos a recusar primeiro, mas quando viram as três mulheres próximas de Luke, o “não” ficou preso em suas gargantas.
A assistente Mona era razoavelmente linda, mas Sheerah e Tyler eram quase deslumbrantes aos olhos.
Eles não puderam deixar de engolir seu “Não”. — Okay, aguarde um instante, vou ajudar a pedir.
Luke agradeceu: — Muito obrigado, senhor.
Ele então se virou e piscou para as mulheres.
Como a mais experiente, Sheerah reagiu rapidamente e se curvou: — Obrigada pela ajuda.
Mona fez o mesmo sem hesitação. Tyler foi um pouco lenta, mas quando Sheerah a cutucou, entendeu mais ou menos e também agradeceu.
Os dois soldados do SEAL ficaram um pouco atordoados pelo agradecimento doce que receberam das mulheres.
A figura de Sheerah era incrível. Quando se curvou, foi graciosa e casual.
A de Tyler era ainda mais inacreditável e seus seios magníficos em seu top justo eram A+.
Os dois soldados assentiram subconscientemente e quando voltaram aos sentidos, sorriram estranhamente e foram ao lado para contactar seus superiores.
Naquele momento, um grupo de pessoas se aproximou e Luke chamou quando seus olhos localizaram alguém: — Chef! Chef! Chef Ryback!
Um homem alto e forte parou e olhou surpreso para ele: — Hã? Você ainda está aqui?
Luke respondeu inocentemente: — Sim. Estamos no oceano, não podemos ir a outro lugar.
Encarando-o por um momento, Ryback sorriu de repente: — Obrigado. Falarei coisas boas por você.
Luke ficou perplexo, mas assentiu: — Muito obrigado.
Ele então olhou para a pessoa próxima de Ryback e assentiu para ele: — Agente Flegg, que coincidência.
O cara próximo a Ryback era ninguém menos que o Agente Flegg do FBI, cujo Luke encontrou não muito tempo atrás. Flegg assentiu, com um olhar indescritível em seu rosto: — Realmente… que coincidência.
Ryback olhou entre os dois e perguntou: — Vocês se conhecem?
Luke sorriu: — Nos conhecemos faz pouco tempo.
Flegg apenas assentiu e não falou nada.
Ryback estreitou os olhos, o mesmo sorriso vago em seu rosto.
Ponderando por um momento, falou algo a um SEAL próximo e então se virou para Luke: — Okay, eles enviarão você de volta à terra de helicóptero em meia hora no máximo.
Luke riu e tirou o cartão: — Obrigado. Se um dia visitar Los Angeles, pode procurar por mim.