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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 475

O Cachorro Reservado

Dizendo isso, Robert deu uma olhada em Catherine e nas crianças não muito longe antes de se calar.

Num acordo tácito, Luke também não continuou neste tópico.

Na manhã seguinte, o celular de Luke vibrou.

Ele olhou para o número, guardou as ferramentas e o equipamento meio terminado e atendeu a ligação: — O que é?

Selina falou baixinho: — Tem algo de errado com o Dollar.

Luke: — Hm?

— Após irmos dormir noite passada, ele comeu as sobras que trouxe. Ele até abriu a geladeira e comeu tudo que tinha dentro e até caçou na lixeira — Selina explicou rapidamente.

Luke estreitou os olhos: — Como ele está agora?

Selina sorriu amargamente: — Não sei. Ele parece bem para mim, além do cheiro de comida nele.

Após um breve silêncio, Luke expressou: — Por que não levamos ele para LA? Se algo acontecer, podemos enviá-lo ao hospital veterinário grande.

Selina ficou surpresa: — O quê? — Ela jamais pensou nisso.

Luke riu: — Não seria bom tê-lo para te fazer companhia em LA?

Selina hesitou: — Estou preocupada de que um voo seja demais para ele; ele está velho.

Luke respondeu: — Então vamos voltar de carro. Ele pode ficar no banco de trás.

Selina assentiu: — Okay.

Luke: — Fique de olho nele pelos próximos dois dias.

Após isso, os dois últimos dias de férias terminaram pacificamente.

Na manhã do último dia, Luke guardou a mochila e desceu as escadas para se despedir da família, que tinha acabado de acordar.

Nem Robert ou Catherine falaram algo, mas Claire e Joseph estavam relutantes em vê-lo ir embora.

A visita de Luke desta vez foi muito curta. Nenhuma das crianças brincaram o bastante com ele.

Sorrindo enquanto consolava eles com algumas palavras, Luke aceitou o café da manhã que Catherine fez e saiu.

Pegando Selina, ele se despediu de Sandra, que estava na varanda.

De manhã, duas pessoas e um cão saíram da cidade.

Na estrada, Luke olhou para Dollar, que estava deitado obedientemente no banco de trás e perguntou: — Dollar comeu muito. Não me diga que ele não cagou?

Atordoada, Selina pensou por um instante antes de responder: — Eu… não notei.

Pensando bem, ela falou incerta: — Não acho que ele urinou muito também.

Os ouvidos de Dollar tremeram, mas ele permaneceu quieto.

Luke assentiu e não falou mais.

Eles seguiram a noroeste e chegaram em casa antes do anoitecer.

Luke levou Dollar ao porão no momento que chegaram em casa.

O equipamento que usava para monitorar sua saúde física e de Selina estava no porão. Isto também poderia ser usado em Dollar.

Ele não era veterinário, mas ainda poderia coletar dados básicos de Dollar e comparar com os parâmetros normais.

A checagem total em Dollar terminou rápido e o cachorro lambeu a mão de Selina, um sinal de que estava com fome de novo.

— Tem algum problema com ele? — Selina perguntou preocupada.

Dollar se tornou um comilão maluco nos últimos dois dias.

Para o lembrete de Luke, Selina comprou muito leite de carneiro e comida de cachorro para mantê-lo alimentado.

No caminho para Los Angeles, Dollar tinha limpado um enorme tambor de leite e um saco de comida de cachorro. Olhando para os dados, Luke balançou a cabeça: — Alguns arquivos são meio anormais, mas seus sinais vitais estão normais.

Ou melhor, normais demais!

Dollar era um cachorro de doze anos, que tinha setenta anos na idade humana; era realmente esquisito ele ser tão brincalhão.

Luke fez algumas ligações e pegou os arquivos dos cães policiais da base de dados da polícia. Comparado os dados de Dollar com aqueles arquivos, ele disse: — Leve-o ao andar de cima. Ainda tenho algumas coisas para fazer aqui embaixo.

Selina fez um som em reconhecimento e levou Dollar consigo, deixando Luke continuar o trabalho no porão.

Selina o lembrou pelo dispositivo de comunicação para ir dormir cedo. Luke respondeu de acordo, mas continuou trabalhando.

No meio da noite, ele esfregou a testa.

Algo estava errado com Dollar.

O cachorro não estava doente; estava muito saudável. Olhando para os dados novamente, chamou Bobby e pediu o homem para vir amanhã.

Desde a última vez que retornou à LA, Bobby ainda estava em Prosperity.

Este domesticador de animal poderia checar o que estava acontecendo com Dollar.

Afinal, Bobby havia sido um domador por mais de dez anos e os animais que estava mais familiarizado eram os cães e chimpanzés.

Ele estava muito familiarizado com a criação deles, já que precisava treiná-los e sabia bastante sobre cães.

Luke retornou à sala de estar e foi até a porta de Selina.

No caminho, Dollar abriu os olhos e olhou para ele, antes de fechar e voltar a dormir.

Olhando para o sujeito por um momento, Luke suspirou e torceu para não ser nada de ruim.

Ele então voltou ao próprio quarto para se lavar e descansar um pouco.

Dollar olhou na sua direção de novo antes de mudar para uma posição mais confortável e continuou dormindo. Bobby chegou de cedinho de manhã.

Luke, que estava o esperando, o levou até o quintal e chamou o Dollar.

— Dê uma olhada nele — disse Luke.

Bobby não fez perguntas.

Ele já estava acostumado aos pensamentos estranhos de seu chefe.

Comparado a encontrar fantasmas, examinar um cachorro não era nada. Esta era sua antiga profissão para começar.

Após inspecionar um obediente Dollar da cabeça aos pés, ele olhou para Luke e balançou a cabeça impotente: — Não vejo nenhum problema. É muito saudável para um cachorro na sua idade e pode viver facilmente por vários anos.

Estreitando os olhos, Luke ponderou por um instante: — Tente se comunicar com ele, assim como fez com o Doctor.

O rosto de Bobby mudou levemente: — Sobre isso…

Luke respondeu: — Tente.

Após hesitar por um instante, Bobby agachou e segurou a cabeçona do cachorro para que pudesse fazer contato visual.

Um momento depois, exclamou surpreso.

Após balançar a cabeça, olhou para Dollar de novo e se levantou um momento depois: — Chefe, não consigo me comunicar com seu cachorro.

Luke ergueu a sobrancelha: — Hm?

 Escolhendo as palavras com cuidado, Bobby explicou: — Consigo sentir um pouco de suas emoções pelos movimentos, mas tem algo bloqueando a “ligação”.

Luke entendeu o que Bobby estava dizendo: Dollar tinha emoções, mas Bobby não conseguia entender o que eram com sua Comunicação Mental.

Ele assentiu lentamente: — Okay, tudo bem. Obrigado por vir aqui.

Bobby balançou a cabeça rapidamente: — Sem problemas. Não tinha nada para fazer mesmo.

Luke pensou por um instante antes de perguntar: — O Chris está prestes a retornar as operações?

Bobby assentiu: — Sim. Estive querendo te ligar nestes últimos dias. O FBI já avisou o Chris que as minas podem ser reabertas em três dias.

Luke olhou para ele e indagou: — Então pode ir amanhã para ficar de olho. Você está bem com isso, certo?

Bobby sorriu após um momento de atordoo: — Ficaria feliz.

Aquela era uma mina de ouro, afinal de contas.

Luke o mandou lá e disse que seu trabalho era para alertar contra qualquer um com ideias sobre a mina.

Seu salário anual era de quase 200 mil dólares e Luke obviamente estava o enviando lá para que Bobby não estivesse ganhando este salário por nada.

Pensando sobre suas partes na mina de ouro, mesmo que fosse apenas uma fração, o coração de Bobby acelerou.

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