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The Villainess Reverses the Hourglass – Capítulo 139

Vingança (II) - Parte XI

Aria se perguntou se Berry iria morrer antes que ela confessasse. Ela começou a chorar como se fosse tomada pelo medo, e o conde ergueu a voz tardiamente, dizendo: “Que diabos é toda essa confusão!”

O alvoroço foi tão grande que depois que o conde parou de comer e Mielle, Cain e a condessa saíram atrás dele. Todos pareciam insatisfeitos com a situação.

“Me-mestre.”

“Estamos em apuros.”

Os verdadeiros donos da mansão apareceram, e os criados e criadas aglomeradas no corredor abriram o caminho para uma boa visão de Berry presa.

“… Be-Berry ?!”

O rosto de Mielle ficou horrorizado ao encontrar Berry. Seus olhos pareciam que iam pular. Quão terrível e temerosa ela deve estar agora que Berry voltou depois de ter traído. Emma que a seguia também estava paralisada como pedra com a boca aberta.

O conde, que ficou constrangido por não saber se ela havia voltado para a mansão por conta própria, gritou: “Por favor, contate as forças de segurança”, e a condessa, que foi dispensada de suas pernas, caiu no chão indecentemente. Cain correu para Aria e ficou de guarda contra ela.

“Eu tenho…! Palavras…! Ugh…!”

Berry conseguiu soltar a voz sob pressão. Os olhos de todos estavam sobre ela e, como se tentasse impedi-la de falar, Mielle afundou e envolveu a cabeça de medo.

“Uh, temos que deixá-la calar a boca e chamar os guardas! Ela é muito perigosa!”

Emma ergueu muito a voz e fez escândalo, mas Aria não tinha intenção de deixar Berry ir embora e perder a oportunidade que ela mal havia criado.

“Berry tem algo a… acho que ela vai dizer algo importante.”

Então Aria agarrou a manga de Cain e respondeu. Era uma vozinha que só era audível para Cain. Cain olhou por um momento para a mão de Aria, que se prendeu em sua manga, e seu rosto pálido, e logo insistiu em voz alta que eles precisavam ouvir a de Berry.

“É uma mulher sem poder. Ela está presa, então não há perigo. Os guardas vão demorar para chegar, então vamos ter que ouvir por que ela apareceu.”

O conde assentiu com suas observações razoáveis. Quando as coisas não saíram como planejado, apenas Mielle e Emma mostraram medo em suor frio.

“Mas, mas e se ela esconder uma arma em seu corpo? Estou com tanto medo…!”

Com aquele olhar abominável, Aria respondeu com a cabeça saindo das costas de Cain.

“Também acho que é um pouco perigoso. Então, Mielle, você não prefere subir para o quarto? Eu quero ouvi-la porque tenho um pressentimento…”

“Sim senhorita. É melhor você subir.”

A expressão de Emma ficou horrorizada quando Annie, que não era diferente de uma escrava de Aria, a ajudou. Como ela estava chateada porque duas criadas a traíram.

“Mielle, como você diz, pode ser perigoso, então suba.”

O conde também pediu a ela, que nada teve a ver com o incidente, subisse para o quarto e, afinal, Mielle não quis sair, agarrando-se ao braço de Emma, ​​dizendo: “Pode ser que não haja problema, porque há tantas pessoas.” Então Aria olhou para ela por trás das costas de Cain.

Ao mesmo tempo que ela teve a chance de falar, a armadilha que apertava o corpo de Berry se afrouxou um pouco. Quando Berry viu os olhos brilhantes de Aria, ela respirou fundo e lentamente abriu a boca.

“… Na verdade, fui ameaçada. Ela ameaçou matar minha família se eu não envenenasse o chá da Srta. Aria.”

Emma cerrou o punho com tanta força que suas unhas se cravaram na palma da mão ao mentir. Olhando para seus olhos esbugalhados, ela parecia ansiosa para gritar com o absurdo. A voz de Berry soou novamente no silêncio do corredor.

“Então não tive escolha… Eu recebi o veneno… mas eu hesitei e agonizei várias vezes porque não podia envenenar o chá, e a Srta. Aria, que notou que eu estava um pouco ansiosa, me perguntou o motivo várias vezes.”

Isso chamou atenção para Aria. Os olhos de Berry também estavam envolvidos pela ansiedade. Lágrimas brotaram em seu rosto pálido, e ela respondeu com o rosto nas costas de Cain.

“Eu, eu me lembro… a condição de Berry era muito estranha… então eu disse a ela para me contar tudo e tudo ficaria bem, mas…” Soluço.

As lágrimas de Aria escorreram para a camisa fina de Cain e ele enrijeceu. A resposta ainda não estava completa, então Aria espremeu as lágrimas por um longo tempo e então abriu a boca novamente.

“Eu sinto muito. Lembro-me daquela vez de repente. Eu sentia muito por Berry… Enfim, aconselhei Berry a escolher a maneira de ser feliz. Então eu disse que a perdoaria por tomar qualquer decisão. Eu não sabia exatamente, mas… Achei que ela estava preocupada com algo ruim. Então, uh, é por isso que Berry colocou no meu chá…! Ela pode não estar errada. Eu a encorajei…” Soluço.

Aria, que estava se sentindo intensa novamente, forçou as lágrimas. O boato de que haveria um verdadeiro culpado se dissipou e todos no corredor ficaram convencidos, sem dúvida, e simpatizaram com a dor de Aria. Apenas Annie e Jessie, que se lembram da situação, inclinaram a cabeça. E…

“… Então, quem diabos é o verdadeiro culpado?”

A voz nublada do conde soou no corredor. Não havia necessidade de ouvir a resposta. Havia uma pessoa de que todos suspeitavam. Ela era uma pessoa muito razoável. Em um flash, os olhos de todos caíram sobre Emma.

“Isso, isso é calúnia! Eu não sou a verdadeira culpada!” Exclamou Emma, ​​cujo rosto ficou branco. Mielle, que a agarrou pelo braço, também se solidarizou com ela e se queixou de injustiça.

“Isso mesmo! Emma é inocente! Emma não pode fazer isso, pode? Berry! Como você pôde fazer isso?”

Foi a primeira vez que Mielle falou tão alto que a multidão pareceu muito envergonhada. Aria sozinha sorriu satisfeita.

‘Você está rastejando para o inferno, não é? Não é muito estranho? Como ela pode afirmar que Emma é inocente?’

Cain também pareceu achar estranho, então perguntou a Mielle: “Mielle, como você sabe que ela não é a culpada? Você conhece algum outro criminoso de verdade?”

“Bem, não é isso, mas… você conhece a boa personalidade de Emma! Emma nunca seria esse tipo de pessoa!”

Cain suspirou com a discussão infundada. O conde também perguntou a Emma a verdade, ignorando Mielle, que exclamou que ela era inocente, se ele achava que a afirmação era inútil.

“Emma, ​​não quero pensar que você fez isso, mas você terá que oferecer uma explicação convincente porque foi feito por sua empregada.”

Como ela poderia explicar quando foi acusada de ser a verdadeira culpada pelo crime de envenenamento? Também foi afirmado pela própria cúmplice. Não havia ninguém para vencer a calúnia.

Emma não deu desculpas quando solicitada a provar algo que ninguém poderia provar. Ela só tinha o rosto pálido e disse: “Eu não, de jeito nenhum…” Ela repetiu as palavras como um papagaio.

Mielle, que era a única que poderia salvá-la, também não conseguiu bolar um plano e disse: “Emma não é a mulher para fazer isso.”

Para Aria, foi uma oportunidade de ouro para levar as duas para o abismo do inferno. “Realmente…? Emma realmente deu a Berry essa ordem…? Hã? Berry, fale bem alto! Você não sabe? Eu não posso acreditar…!”

Aria, que não perdera a oportunidade, perguntou em lágrimas, como se não pudesse acreditar, ou não quisesse. Era um ato que vinha à mente dezenas de vezes apenas para aquele momento em muito tempo. Foi um ato lamentável que alguém havia utilizado no passado para leva-la ao fundo do poço.

Naquela época, havia muitos telespectadores ao seu redor, assim como agora. Mas o papel da Prima Donna na atuação havia mudado. Seria ela quem choraria, mas riria no futuro, e Mielle se vagaria no inferno e morreria lentamente. Berry também estava disposta a se jogar no jogo sem perder a chance.

“… Certo, senhorita. Em primeiro lugar, passei a ser sua empregada de acordo com as instruções de Emma. Foi tudo pedido de Emma.”

“Sua vadia! Você está mentindo?!”

Emma, ​​que não conseguiu vencer sua raiva antes mesmo de terminar, saltou sobre ela. Foi sua explosão que não tinha mais para onde fugir. Emma, ​​que correu para Berry em um instante, agarrou seu cabelo e o sacudiu com força. O corredor foi preenchido com os gritos de Berry.

“Ahhh! Emma! Ai…!”

“Você acha que pode sobreviver com tal mentira?”

“Emma?! Emma!”

Mielle, que estava ao lado de Emma, ​​saiu correndo depois de perder a paciência, caiu no chão e gritou seu nome. Então, ela estremeceu e gritou apenas seu nome, assustada com a visão terrível que ela nunca tinha visto antes. Ela parecia ter perdido a mãe.

“Pare!”

“Pare!”

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