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The Evolution of a Goblin to the Peak – Capítulo 1099

Monte Olimpo

–Ohm!!

Uma força tremenda desceu sobre o Monte Olimpo, apenas para ser detida por uma barreira transparente. O impacto enviou uma onda de choque massiva ondulando para fora.

Todos os seres poderosos que residiam no Monte Olimpo viraram suas cabeças. A perturbação era grande demais para ignorar.

O céu escureceu e os mortais sentiram uma pressão insuportável pesando sobre seus corpos.

Alguém ousou atacar o Monte Olimpo.

Isso não acontecia desde a fundação do panteão.

–Whoosh!

Um homem com pele impecável e olhos dourados flutuava no ar. Seu cabelo reluzente balançava ao vento, e a armadura que envolvia seu corpo brilhava intensamente, como o próprio sol. Ele era Apolo, um dos Deuses que residiam no Monte Olimpo.

Apolo estreitou os olhos enquanto estudava a barreira. Então, seu olhar mudou — ele havia notado algo. Uma figura solitária pairava à distância, suspensa no ar a dezenas de quilômetros.

“Isso…?! E pensar que você apareceria aqui, de todos os lugares!”

Seus olhos se arregalaram em choque. Com um movimento rápido, ele abriu a palma da mão, e um arco requintado se materializou em sua mão.

Vários outros seres de nível Deus voltaram sua atenção para a frente, suas expressões mudando para descrença.

“Governante da Gula!!”

Isso mesmo.

O Governante da Gula estava diante deles, seu olhar frio e inflexível.

Esquin varreu os olhos pela montanha e falou. “Quinze. Posso sentir quinze Deuses… mas onde está Zeus? Se decidirem lutar comigo, a maioria dos mortais nesta terra perecerá. Apenas Zeus tem o poder de proteger e lutar ao mesmo tempo.”

Apolo, Dionísio e os outros deuses franziram a testa. As palavras de Esquin soaram verdadeiras. Eles podiam lutar contra ele, mas nenhum deles tinha a habilidade de proteger os mortais enquanto o faziam.

Uma mulher com longos cabelos castanhos soltos abriu lentamente os olhos, fixando seu olhar em Esquin. Um delicado véu branco escondia seu rosto, e um vestido branco imaculado cobria sua figura curvilínea.

Ela era a Deusa Deméter.

“Isso pode ser verdade, mas o Monte Olimpo é diferente de qualquer outra terra. Não o compare com o resto do mundo. Este lugar – nossa Terra Santa – pode proteger os mortais.”

Deméter moveu a mão. Para um olho destreinado, parecia lento, mas, na realidade, levou menos de um segundo. Uma onda de energia imensa irrompeu dela e, em resposta, a montanha inteira pulsou com uma luz estranha e brilhante.

Runas antigas ganharam vida, seu brilho se estendendo pela terra por centenas de milhares de quilômetros.

Uma onda de energia avassaladora irrompeu, ondulando como um tsunami divino.

Observando isso se desenrolar, Esquin apenas riu. Então, sem hesitação, subiu mais alto no céu até que o Monte Olimpo pareceu não ser maior que um prego abaixo dele.

As veias saltaram ao longo do braço de Esquin enquanto ele balançava a mão para baixo.

“Morram! [Lança das Mil Terras Divinas]!!”

Milhares de lanças colossais se materializaram no céu, cada uma com três quilômetros de comprimento. Elas despencaram com uma velocidade assustadora, irradiando uma energia destrutiva capaz de aniquilar qualquer um inferior aos Deuses.

Antes que pudessem atacar, uma enorme esfera flamejante os envolveu.

–Boom!!

O ar queimava com calor escaldante, mas os mortais abaixo permaneceram ilesos. As runas tecidas na terra os protegiam, absorvendo a energia com facilidade.

Esquin permaneceu imperturbável. Estudando as inscrições brilhantes espalhadas pela Terra Santa, ele murmurou: “Mais de um milhão de runas estão ativas atualmente… O Monte Olimpo realmente tem uma fundação profunda.”

A barreira que ele não conseguiu quebrar em seu ataque inicial ainda permanecia firme.

As grandes nações que havia esmagado no passado não eram nada comparadas a isso. E, no entanto, isso era apenas a ponta do iceberg. As Terras Santas ainda não tinham revelado sua força total.

Esquin desviou o olhar para aquele que havia interrompido seu ataque.

“Apolo…”

Bem acima, Apolo olhou nos olhos de Esquin. Seu arco e mãos ardiam com densas chamas douradas, tremeluzindo e se contorcendo como entidades vivas.

Então, a batalha começou.

Um confronto feroz se desenrolou nos céus acima do Monte Olimpo. Abaixo, os mortais — protegidos pelas inúmeras runas protetoras da terra — lutavam por segurança.

Acima, a escuridão se reunia, contorcendo-se como uma massa viva. De suas profundezas, incontáveis ​​dentes afiados e olhos vermelhos brilhantes emergiram, observando famintos.

As pessoas nos assentamentos e cidades próximas olhavam com admiração e medo para o imponente Monte Olimpo. Um pedaço de escuridão pairava acima dele, contorcendo-se ameaçadoramente, enquanto a própria terra pulsava com o brilho de inúmeras runas. Mesmo à distância, podiam sentir a imensa pressão irradiando da montanha. Algo monumental estava se desenrolando.

–Whoosh!!

Dezenas de figuras riscavam o céu, rasgando o ar com energia avassaladora. Cada uma carregava imenso poder — eram especialistas do Décimo Reino das Algemas, Semideuses e Deuses, todos convergindo para o Monte Olimpo.

Momentos depois que as figuras passaram voando, uma explosão massiva irrompeu no topo do Monte Olimpo. Uma torrente de energia elemental explodiu para fora em todas as direções, sacudindo a terra e o céu.

“O que está acontecendo…?!”

Uma voz tremeu em meio ao pânico crescente.

“Já ouvi falar disso antes! E-Esse poder… É o Governante da G-Gula!!”

Alguns mortais, relembrando rumores sussurrados e relatos dispersos, reconheceram a energia avassaladora surgindo acima da montanha. Uma percepção arrepiante surgiu sobre eles. O medo se apoderou de seus corações.

Os Pecados Capitais estavam atacando o Monte Olimpo.

Poucos dias depois, a notícia do Monte Olimpo sendo atacado pelo Governante da Gula se espalhou como fogo. Até mesmo tentativas de suprimi-la foram inúteis — afinal, inúmeras pessoas testemunharam a batalha de alto nível em primeira mão.

O choque tinha sido impossível de ignorar. Mesmo aqueles longe do campo de batalha tinham visto as luzes brilhantes dos ataques dos Deuses. Naquele dia, o próprio fluxo de energia da natureza tinha mudado, e todos tinham sentido sua perturbação.

O Governante da Gula atacou o Monte Olimpo, mas foi forçado a recuar, sofrendo um ferimento grave. Embora as baixas mortais fossem altas, nenhum Deus havia caído. Estava claro — o poder combinado do Olimpo havia repelido a ameaça.

No entanto, o que realmente incomodou as outras facções foi uma questão persistente: como o Governante da Gula conseguiu se aproximar do Monte Olimpo sem ser detectado?

A Terra Santa estava cercada por camadas de vigilância, mas nenhuma delas havia percebido sua presença até que já tivesse atingido a barreira.

Nenhum dos sistemas de vigilância a cem mil quilômetros do Monte Olimpo havia detectado a aproximação do Governante da Gula. Esse fato alarmante significava uma coisa: ele poderia potencialmente se infiltrar em outras Terras Santas com a mesma facilidade.

As várias facções reagiram de maneiras diferentes. Algumas das Terras Santas zombaram do Olimpo por não ter matado o Governante da Gula, enquanto outras reforçaram sua segurança, apertando a vigilância em torno de suas fortalezas. Alguns, no entanto, permaneceram indiferentes, despreocupados com o evento.

Entre os Deuses, surgiu um debate controverso. Alguns sugeriram abertamente que os mortais deveriam ter sido simplesmente ignorados. “Algumas centenas de anos seriam suficientes para repovoar. Os mortais se reproduzem como galinhas. Mas se um Deus cai por causa deles… agora isso seria uma perda.”

Alice olhou para a notícia em choque. Ela nunca imaginou que o Governante da Gula seria ousado o suficiente para lançar um ataque direto ao Monte Olimpo.

“As Terras Santas permaneceram em seus tronos por milhares de anos… Elas se tornaram confortáveis ​​demais.” Ela murmurou.

Seu olhar se dirigiu para o distante Monte Olimpo. Ela não pôde deixar de se perguntar o que os Deuses estavam pensando agora?

Independentemente do resultado, um fato inegável permaneceu: o Monte Olimpo havia sido invadido. Embora o atacante tivesse recuado com ferimentos graves, o golpe em seu prestígio foi fatal.

Em Valhalla

Odin estava sentado em seu trono, pensando profundamente no que havia acontecido no Olimpo.

“Então aquele velho Zeus não fez um movimento? Ele deveria ter agido e usado tudo à sua disposição para eliminar a Gula ali mesmo”, ele murmurou, acariciando sua longa barba branca.

O Olimpo era o lar de inúmeros seres poderosos, mas, de alguma forma, o Governante da Gula havia sobrevivido. Era difícil de compreender.

Uma voz quebrou o silêncio. “Ouvi dizer que nem Hades e Poseidon intervieram.”

O olhar de Odin se desviou para quem havia falado – um homem flutuando no ar, sua expressão cheia de intriga.

“Pelo que sei deles, não tolerariam que ninguém humilhasse o Olimpo dessa forma. E ainda assim… nem um único traço deles foi visto em batalha. Eu suspeito que há muito mais acontecendo nos bastidores do que o que o público vê.”

Era Loki, o Deus da Travessura.

“Parece que a gula está apenas tentando desviar a atenção”, um pequeno corvo que pousou no lado direito do trono de Odin comentou.

O olhar de Odin permaneceu firme enquanto ele ouvia.

“Huginn, eu entendo o que você está insinuando,” outro corvo, Muninn, falou do outro lado. “As ações de Gula podem parecer aleatórias, mas são tudo menos isso. Cada movimento foi deliberado. Há algo dentro do Olimpo que o atraiu… algo ligado a sua própria fundação.”

Odin acariciou sua barba pensativamente. “Entendo… Zeus e os outros devem ter percebido isso também.”

Com isso, ele fechou os olhos, mergulhando mais profundamente em seus pensamentos.

Em um lugar desconhecido

Esquin, o Governante da Gula, ajoelhou-se no chão, seu corpo dilacerado pela dor. Ele tossiu violentamente, cuspindo uma quantidade enorme de sangue na terra fria. Seu rosto estava mortalmente pálido, sua respiração fraca e irregular.

Por um momento, a escuridão o envolveu, girando como uma entidade viva antes de desaparecer no mesmo instante.

Com grande esforço, Esquin se levantou. Ele acenou com a mão, e o sangue ao redor se dissipou no nada.

Um sorriso lento e astuto surgiu em seus lábios. “Já é tarde demais. Eu sacrifiquei muito por isso… Nenhum dos meus subordinados que me acompanharam saiu vivo.”

Seus olhos queimavam com algo mais profundo — satisfação. 

“Mas graças ao sacrifício e lealdade deles… está completo.”

Esquin examinou a caverna mal iluminada antes de se acomodar em um canto, com as costas pressionadas contra a parede de pedra fria.

Ele exalou lentamente, seu olhar se voltando para o teto. 

“Estou exausto… mas ainda não terminei.” Sua voz era pouco mais alta que um sussurro.

Um sorriso irônico surgiu em seus lábios. 

“O plano no Monte Olimpo era arriscado, mas funcionou. Em seguida… os Anjos.”

Ele entendia o poder das Terras Santas muito bem. Havia uma razão pela qual até mesmo as maiores organizações criminosas não ousavam desafiá-las diretamente. Contra essas facções poderosas, a maioria só conseguia se esconder nas sombras.

Mas Esquin era diferente.

Empurrando-se para cima, ele respirou fundo, firmando sua determinação. O próximo passo já estava em movimento.

Esquin havia cumprido seu papel de distrair os Deuses do Olimpo. Seus seguidores também concluíram sua tarefa, estabelecendo contato com eles.

“Eles” concordaram.

Com isso, a próxima fase do plano já estava em andamento.

O caos só aumentaria a partir daqui.

Seus olhos ardiam de expectativa quando ele proferiu o comando final.

“Abram o Olimpo!”

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