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Abe the Wizard – Capítulo 276

Medalha 

Quando Abel terminou, duas poções incompletas ficaram sobre a mesa. O silêncio dos alquimistas presentes foi absoluto. Assim como a Mestra Mara e o Mestre Alfred, todos estavam atônitos.

“Mestre Bennett, sua velocidade na alquimia é incomparável no Continente Sagrado!”, exclamou Mestre Alfred, observando as garrafas douradas pela metade.

Era difícil imaginar o nível de talento necessário para executar ações tão complexas com ambas as mãos. Para alquimistas comuns, usar as duas mãos nem se compararia à destreza de uma única mão de Abel, sem falar na sua velocidade.

Não importa se fosse um alquimista puro ou um druida alquimista, ninguém no mundo da alquimia poderia se igualar à habilidade e preparo físico de Abel.

Alquimistas precisam dedicar muito tempo à prática, assim como cavaleiros e outros combatentes corpo a corpo. A menos que absorvessem o QI de combate de outros, seria impossível alcançar o nível de habilidade de Abel.

Somente alguém fisicamente apto e bem treinado poderia realizar alquimia a essa velocidade e mantê-la. 

Claro, alquimia não se resume apenas à velocidade; também exige uma grande capacidade de concentração e cálculos precisos. Sendo um mago, a força espiritual de Abel é extraordinária. 

Além disso, sua alma druida é mais forte do que sua alma principal, o que lhe dá uma base física e mental sólida para realizar alquimia em alta velocidade

“Mestre Bennett, suas habilidades em alquimia evoluíram novamente!”, comentou Mara, após uma longa pausa para se recuperar do choque daquela incrível demonstração.

“Cada movimento seu foi preciso. O mais impressionante foi a velocidade e a ausência de desperdício de energia ou ingredientes. Se considerarmos os procedimentos-padrão de alquimia, seus movimentos seriam o modelo ideal. 

Todos os alquimistas se beneficiariam ao observá-lo em ação!”, disse Mestre Alfred com um brilho nos olhos, como uma criança que acaba de testemunhar algo extraordinário.

“Acho que sei por que o Mestre Bennett frequentemente tem esses lampejos de realização!”, disse Mestre Mara, admirado.

“Oh? Conte-nos, Mestra Mara!”, disse Mestre Alfred, curioso.

Os outros alquimistas avançados presentes também ficaram atentos. A chance de ter um lampejo de realização na alquimia é baixa e, em geral, depende da sorte. Quando Mara se preparou para explicar seu raciocínio, o interesse de todos atingiu o auge.

“Embora o Mestre Bennett ainda não tenha alcançado a fase de sublimação da fermentação, percebi algo durante essa demonstração: a velocidade. No breve momento após a preparação dos ingredientes, houve uma pequena mudança devido ao tempo.

Com sua rapidez, ele minimiza esse tempo desperdiçado. Acredito que essa seja a chave para o seu sucesso!”, sugeriu Mara, baseando-se em seus anos de experiência e na observação da taxa de acertos de Abel.”.

Mestre Alfred assentiu. Ele não sabia exatamente qual era a chance de sucesso dos lampejos de realização, mas estava ciente de que, entre todos os perfumes élficos azuis raros, poções para a pele e condicionadores, Abel tinha uma taxa de sucesso impressionante

“Mestre Bennett, retiro tudo o que disse. Você é um verdadeiro Mestre Alquimista. Nunca vi nenhum mestre demonstrar habilidades como as suas!”, parabenizou a Alquimista Avançada Ernest.

“Haha, excelente! Mestre Bennett acabou de demonstrar suas incríveis habilidades. Em nome da guilda, dou-lhe as boas-vindas!”, disse Mestre Alfred, acenando para Ernest enquanto tirava uma caixa contendo um medalhão. Ele então o entregou a Abel, prendendo-o ao lado do medalhão de Lorde em seu peito.

“Eu, Mestre Alquimista Alfred!”

“Eu, Mestra Alquimista Mara!”

“Eu, Alquimista Avançada Ernest!”

“Juntos, testemunhamos a honra do Mestre Alquimista Bennett!” disseram os alquimistas presentes em tom solene.

“Mestre Bennett, a partir de agora, você terá acesso a todos os materiais de alquimia necessários nas guildas da Floresta da Lua Dupla. Além disso, se decidir vender seus produtos, a guilda ajudará com as taxas,” afirmou Mestre Alfred com um sorriso.

“Já prometi à Grã-Duquesa Edwina, do Palácio Grão-Ducal, os direitos de distribuição…”, disse Abel, pedindo desculpas.

“Entendo. Essas poções podem aprimorar as almas dos druidas, auxiliando-os em combate. É natural que o Palácio Grão-Ducal queira controlar rigorosamente isso!” respondeu Mestre Alfred, assentindo.

Mara e os outros sete alquimistas avançados concordaram com a cabeça. Como alquimistas, eles compreendiam a importância de uma poção que pudesse purificar a alma.

“Hoje, trouxe algumas loções e condicionadores de pele, de classificação azul, como presente!” disse Abel, retirando vinte frascos de sua bolsa e colocando-os sobre o suporte de alquimia.

“As quatro alquimistas avançadas presentes se aproximaram dos frascos com entusiasmo, discutindo como dividi-los. Embora normalmente fossem reservadas, a promessa de benefícios estéticos fez com que se mostrassem muito interessadas.”

Diferente dos outros alquimistas, Mestre Alfred notou a bolsa espacial presa à cintura de Abel. Isso significava que Abel também possuía outras ocupações. Era difícil imaginar como alguém tão jovem conseguia equilibrar tudo isso.

Após se despedir dos alquimistas élficos, Abel decidiu permanecer na guilda para explorá-la sozinho, preparando-se para a missão proposta por Carrie.

Queria comprar ingredientes para poções de cura e antídotos de veneno. Ele se posicionou atrás de cinco alquimistas que também esperavam para comprar.

“Mestre Bennett, por que está na fila?” perguntou Ernest, que estava na área de ingredientes.

Desde que assistiu à performance de Abel, a atitude de Ernest em relação a ele mudou de discordância, para admiração.

“Estou aqui para comprar alguns ingredientes,” respondeu Abel com um sorriso.

Os alquimistas à frente se viraram ao ouvir a voz de Ernest. Ao notar o título de Mestre no peito de Abel, eles se curvaram e pediram desculpas. Eram apenas aprendizes de alquimista e, na verdade, não tinham permissão para usar a saudação de alquimista.

“Mestre Bennett, você tem prioridade na guilda. Não precisa esperar na fila!” explicou o Ernest.

“Entendido!” disse Abel, compreendendo a regra. Ao observar que todos na fila eram aprendizes, ele percebeu o quanto o tempo dos alquimistas era precioso. 

Quanto mais avançados, menos tempo tinham disponível. Como poderiam permitir que um Mestre Alquimista perdesse tempo na fila? 

No entanto, raramente se vê alquimistas de alto nível comprando seus próprios ingredientes. Aqueles com o título de Mestre tinham discípulos para lidar com essas questões. Bastava um simples pedido e seus discípulos estariam prontos para ajudar.

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