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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 545

Rejeição e Nova Proposta

Hoje, um novo veio foi encontrado em Prosperity, e um relatório de investigação preliminar saiu.

A previsão era que cada tonelada de minério produziria onze gramas de ouro, mas esse não era o ponto principal.

O ponto principal era que, segundo o relatório, este novo veio poderia dar um lucro de seiscentos milhões a um bilhão de dólares.

Isso significava que este novo veio principal valia mais que isso.

Minerar ouro era muito caro, mas os custos envolvidos neste novo veio eram relativamente baixos e poderiam ser ainda mais reduzidos pela presença de outros minerais. Considerando seus 25% da empresa, Luke poderia colher um dividendo de cento e cinquenta e duzentos e cinquenta milhões de dólares.

Antes de sair da casa mais cedo, contou a Selina que ela poderia se tornar uma milionária.

Luke e Jenny não conversaram muito.

Jenny pegaria o carro da empresa para ir à Prosperity para garantir que a mineradora estivesse em conformidade. Luke não tinha nada para fazer.

Olhando para a empolgada Jenny, Luke falou de repente: — Você é a secretária da empresa e se esforçou muito nesta mina de ouro. Você também deveria ser recompensada.

Jenny olhou para ele: — Que tipo de recompensa?

— Que tal cinco por cento da empresa? — perguntou Luke.

Atordoada por um momento, os lábios de Jenny se moveram, mas nada saiu.

Luke a viu franzir como se ponderasse algum assunto.

Ele não a interrompeu e simplesmente colocou as mãos nos locais certos.

Após pensar por quase um minuto, Jenny finalmente balançou a cabeça: — Não, não posso aceitar a parte.

Curioso, Luke usou um pouco mais de força para aproximá-la: — Por que não?

Jenny colocou as mãos no ombro dele para impedi-lo e para colocar alguma distância entre seus rostos, antes de responder: — Porque não fiz muito para merecer isso. Tudo que fiz foi escrever alguns contratos padrões para a mineradora; qualquer firma de advocacia poderia ter feito isso por dezenas de milhares de dólares. Chris estava disposto a assinar os contratos porque você já fez o trabalho de convencê-lo. Não fiz nada.

Luke deu de ombros: — Mas até o Bobby tem um por cento como gerente de relações-públicas.

Jenny riu de repente: — Sim. É por isso que ele tem que supervisionar a mina no Arizona enquanto continuo meus estudos em LA. Além disso, ele esteve com a empresa por mais tempo. É compreensível ter uma parte.

Ela parou por um momento e respirou fundo: — Você já transferiu as ações da mineradora. Não está sob seu nome mais, certo?

Luke assentiu. Obviamente, não podia manter isto em segredo da Jenny.

— A mineradora é uma empresa subsidiária que se separou para se tornar independente; não importa se estou lá ou não — Jenny falou sem pressa: — Não estou interessada em mineração, mesmo que seja uma mina de ouro. Mas tenho uma nova ideia. Quer ouvir?

Luke assentiu de novo.

— Estou muito interessado na empresa de smartphones que mencionou. — Os olhos de Jenny iluminaram: — Isso é mais do meu gosto. Você até tem uma amostra terminada; só precisamos fabricar e comercializá-lo. Quero fazer isso.

Luke imediatamente entendeu.

O trabalho principal de uma mina de ouro era reduzir os custos e aumentar o rendimento. Era um processo simples de produção e administração. Era o que a maioria dos gerentes de fábrica fazia.

Como uma jovem que herdou a perspicácia empresarial de seu pai, Jenny não queria ser uma gerente de fábrica. Ela preferia trabalhar com tecnologia e alto valor adicionado, como os smartphones.

Promover e vender novos celulares que ninguém tinha em todo o mundo era claramente mais interessante que escavar e minerar.

Luke bateu na testa: — Desculpa. Eu disse no começo, você pode se tornar a CEO da empresa de celular.

Jenny riu e o beijou: — Então, começaremos uma nova empresa de celulares. Independente da empresa ou de partes pessoais, quero investir nesta empresa.

Luke ergueu a sobrancelha: — O que quer dizer?

Jenny respondeu: — Minha mãe me deixou algum dinheiro. Estive investindo no mercado de ações e certos fundos, mas acho que é hora de começar uma nova aventura.

Luke achou isso estranho: — Seu pai… não sabe?

Jenny o bateu com raiva: — Não mencione aquele homem.

Porém, ela suspirou logo depois: — Ele está ocupado fazendo companhia à sua nova esposa e filho para se importar comigo.

Luke perguntou estranhamente: — Sério?

Jenny abaixou a cabeça: — Tudo bem, ele sabe sobre o dinheiro. Porém, são bens privados que minha mãe deixou para mim. Não há nada que ele possa fazer.

Luke afagou as costas dela para confortá-la: — Então por que ele ameaçou parar de te dar a mesada naquela época?

Jenny mordeu o lábio e não pôde deixar de pressionar os ombros dele com as mãos: — Hmph, ainda seríamos parentes se ele não me desse uma mesada? Faz quase dois anos desde que nos conhecemos.

Luke entendeu.

Jenny se tornou uma adulta há tempo e tinha a herança da sua mãe.

O dinheiro que seu pai dava era apenas uma contribuição simbólica de relacionamento entre pai e filha.

Caso contrário, após arranjar uma esposa mais jovem e um novo filho, ele já teria parado de dar uma mesada. Luke pensou por um momento e perguntou: — Tudo bem, o que quer fazer?

Jenny respondeu: — Darei cinco milhões por dez por cento das ações na empresa de celulares.

Luke ficou surpreso: — Você tem tanto assim?

Jenny revirou os olhos: — O dinheiro da minha mãe é capital de negócios que acumulou por mais de dez anos da família do seu pai. Não tem nada a ver com meu pai.

Luke suou frio: — Ok. Então, você está dizendo que sua mãe já era uma magnata antes de se casar com seu pai.

Jenny respondeu com naturalidade: — Isso mesmo. Por que mais acha que o homem esperou até ela morrer antes de… Esqueça, não vamos falar sobre isso.

Contudo, ela não poderia exercer força nas mãos de novo. Claramente, tinha muitas reclamações sobre seu pai.

Luke ficou em silêncio; parecia ser difícil para o pai e a filha fazerem as pazes.

Ele não podia se importar menos com o que o pai de Jenny queria fazer. De qualquer forma, esse figurão financeiro era inútil para ele. Suas mãos retaliaram contra o comportamento rude de Jenny mais cedo: — Acho que devemos discutir sobre a nova empresa em outro lugar.

Jenny gritou de surpresa: — O que quer discutir?

Luke respondeu sinceramente: — O presidente do conselho supervisiona o CEO, certo?

Jenny olhou para ele: — Ainda sou a secretária, presidente do conselho!

Luke percebeu que ela estava certa e assentiu: — Então deve fazer o trabalho de uma secretaria e dar o último viva.

Jenny: — Suma!

Luke saiu da casa às onze e meia daquela noite.

Selina tinha acabado de tomar um banho. Ela olhou para ele com estranheza: — Não vai passar a noite com a Srta. Jenny?

Ele riu: — Terminamos de falar sobre negócios, então voltei. Jenny irá à Prosperity para inspecionar a nossa mina de ouro amanhã.

Luke enfatizou a palavra “nossa”. Com certeza, ele desviou a atenção de Selina: — O que disse antes de sair; é verdade?

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