Luke suspirou impotente: — E pensei que poderíamos passar tranquilamente o resto do tempo juntos…
Vanessa olhou para ele com seus olhos eletrizantes e charmosos: — Pode cuidar deles primeiro?
Luke respondeu: — E se nos confundiram com outra pessoa?
— É ele! Está é a picape do Edgar! Matem aqueles filhos da puta! — Para o rugido, várias pessoas olharam e carregaram suas armas.
Luke: — Tudo bem. Parece que não nos confundiram com outra pessoa. Então não preciso me sentir culpado.
Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!
Bang!
Ele matou cinco dos seis homens que saíram dos carros e Vanessa disparou no último.
O processo todo levou pouco menos de dois segundos.
Ignorando os seis cadáveres, Luke virou a cabeça e olhou para um carro se aproximando lentamente.
Quando o carro chegou perto, um careca levemente familiar o cumprimentou casualmente do banco do motorista: — Ei! Parece que não precisam mais da minha ajuda.
Luke riu: — De qualquer forma, obrigado pela sua gentileza.
O careca riu, como se achasse engraçado pela gratidão de Luke.
Luke acenou: — Adeus. Preciso me despedir da minha namorada agora.
O careca simplesmente assentiu com um sorriso.
Luke disse de passagem: — Desejo uma noite amável.
Imediatamente, a garota de cabelos negros no banco do passageiro grunhiu com raiva em resposta.
Fingindo não ter ouvido, Luke pisou no acelerador e foi embora.
Alguns transeuntes olharam, mas ninguém fez barulho; alguns mortos em San Pedro Sula à noite não podiam ser mais comuns.
Após Luke dirigir um pouco, Vanessa falou de repente: — Vamos para a praia.
Luke fez como pedido e dirigiu até uma praia silenciosa.
Ele tirou uma toalha e colocou na praia, antes de sentar com Vanessa nos braços.
Olhando para o mar escuro por um longo tempo, Vanessa perguntou de repente: — Nos encontraremos novamente?
Luke riu: — Normalmente estou em Los Angeles, exceto quando estou em viagens de negócios. Não vou a lugar nenhum.
Vanessa ficou um pouco aliviada após ouvir isso.
Ela estava com um pouco de conflito desde alguns dias atrás.
Ela ficou muito afeiçoada a Luke, ou melhor, achou Luke muito atraente. No entanto, essa afeição e atração não eram o bastante para ela abandonar seu espírito livre.
Além disso, julgando pela reação de Luke, ele também não queria se agarrar a ela.
Apesar disso, ela ainda ficou um pouco decepcionada. Agora, tinha uma resposta neutra e uma que se adequava mais.
Com a resposta de Luke, eles não seriam mais conhecidos que se encontraram, mas amigos que estavam confortáveis entre si.
Talvez um dia, quando ela sentisse falta dele, poderia encontrar este velho amigo em Los Angeles sob outra identidade.
Isso era bom o bastante para Vanessa, que tinha poucos amigos.
Pensando nisso, ela perguntou: — Quantas horas?
Luke olhou para o relógio e falou: — Oito e meia.
Ela murmurou: — Acho que meu voo é às dez e vinte.
Luke respondeu: — Eu sei. Levarei você antes disso.
Vanessa olhou para o homem ao seu lado, mas era difícil de distinguir seus olhos fascinantes na escuridão do mar.
Ela teve que se virar e espreguiçar suas pernas longas enquanto montava em Luke: — Você quer ficar aqui e não fazer nada pela próxima hora? Levará vinte minutos para chegar no aeroporto! — Luke riu.
Ele não se levantou e apenas abraçou a cintura fina dela e a acariciou gentilmente: — Então, ainda podemos discutir o reembolso?
Vanessa mexeu na sua saia e moveu para baixo: — Fizemos isto muitas vezes. Você não disse que juros composto é uma opção?
Luke assentiu e suspirou: — Então, não tem como eu pagar os juros integralmente?
Os dois gemeram no meio da conversa.
No mar à noite, não havia nada a ser ouvido além da maré colidindo na praia.
Às dez e vinte, Luke voltou ao bar sozinho.
Pedindo outra lata de suco, ele escorou no balcão preguiçosamente.
Alguns minutos depois, outra pessoa entrou no bar. Ele sorriu quando viu Luke e sentou ao lado: — Onde está sua namorada? Ela se foi?
Luke bateu no balcão preguiçosamente e disse ao bartender: — A bebida dele é por minha conta.
O homem era ninguém menos que o negro careca.
Ele sorriu de novo quando ouviu isso: — Gosto de você, garoto. Gostaria de uma tequila pop.
Após o bartender trazer a bebida, o careca bateu o copo no balcão, e quando a bebida borbulhou, drenou num gole.
Luke levantou as sobrancelhas: — Onde está sua futura “namorada”? Como está bêbedo aqui, acho que você falhou?
O careca abaixou o corpo e estalou os lábios: — Ela será minha namorada e esposa depois. Porém, o amor é construído com o tempo.
Luke piscou com inocência: — Então, você falhou?
O careca olhou para Luke com um olhar de touro: — Jovem, valorize a beleza do amor e não perca tempo. O amor é a coisa mais preciosa do mundo.
Luke assentiu, pensativo: — Justo.
— Mas, você falhou? — Ele tomou com calma seu suco.
O careca olhou para ele com raiva por um tempo, antes de sorrir de repente: — Garoto, você é jovem demais. Eu a levei para casa e confirmei que ela está segura.
Achando graça, Luke deu um joinha: — Você é um profissional.
Sorrindo com orgulho, o careca estendeu a mão de repente: — Qual seu nome? Sou Kincaid.
Luke apertou a mão dele: — Skywalker.
Os lábios de Kincaid tremeram: — Sério?
Luke retraiu a mão: — Tão sério quanto seu nome.
Sem palavras por um momento, Kincaid também retraiu a mão: — Tudo bem, estamos no mesmo ramo. Sua mão não parece, mas sua técnica… bem. — Ele sorriu com orgulho.
Ponderando por um instante, Luke assentiu honestamente: — Mais ou menos, sou uma boa pessoa.
Besteira! Vai saber quantas pessoas você matou! O mesmo pensamento surgiu em seus corações.
Luke olhou para a tatuagem na careca do homem, que era uma imagem de corvos coando ou empoleirados numa árvore. Os traços eram simples e no preto mais simples.
Após um momento de observação, Luke perguntou: — Sua tatuagem é interessante. O que significa?
Kincaid respondeu após um breve silêncio: — A passagem das vidas, eu acho.
Luke assentiu e não perguntou mais. Eles ficaram em silêncio.
Naquele momento, uma dezena de homens entraram no bar de repente.
Segurando as armas e com olhos arregalados, seus olhares ferozes analisaram os clientes no bar.