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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 530

Posso Saber seu Nome? Acho que Me Apaixonei por Você

A boca do patife abriu, mas antes que pudesse gritar, a garota de cabelos pretos agarrou seu braço e torceu seu corpo para arremessá-lo pelo ombro, então ele bateu no chão com um barulho forte.

O patife imediatamente desmaiou. Ele nunca teve chance de gritar. O que seguiu foi o som de punhos atingindo a carne, sons de mesa, cadeiras, copos e itens diversos sendo esmagados, e os gritos dos homens.

Porém, o som mais distinto de todos foi a torrente de xingamentos vindo da boca da garota.

Até Luke congelou, apesar de sua calma.

Olhando para a luta caótica, ele sussurrou no ouvido de Vanessa: — Ela parece muito mais forte que você.

Vanessa revirou os olhos de novo, sua atração eletrizante fazendo o coração de Luke coçar.

A garota era durona, mas não era profissional. Ela aprendeu algumas coisas lutando nas ruas. Puxar cabelo, orelha, torcer os dedos, bater no rosto e chutar na virilha, ela fez os vândalos implorarem por misericórdia.

Porém, nesta briga unilateral, ela também foi atingida até seus olhos ficarem vermelhos e lábios inchados.

Luke estalou os lábios: — Realmente não vamos ajudá-la? — Ele achou esta garota bem agradável aos olhos. Ela era feroz e durona, foi só que tinha a boca meio suja.

Xingamentos como “Vou explodir seu pau” ou “Vocês só prestam para comer minha merda” não pararam de ocorrer. Junto de seus socos e chutes, estes foram golpes que atingiram a alma dos patifes.

Infelizmente, ela, no final, era uma mulher contra quase dez homens. Após derrubar três, foi cercada pelos quatro restantes, que socaram e chutaram ela.

O martíni na mão do careca finalmente deslizou e quebrou em pedaços, mas ele se levantou de repente e caminhou rápido.

Bam! Crack! Pu! Pa!

Uma série de barulhos ressoou, e os quatro homens atacando a garota desmaiaram.

Um gritou enquanto segurava seu tornozelo que tinha torcido na forma de Z, outro vomitou com força enquanto segurava a barriga e um pobre coitado foi chutado e o careca pisou no seu rosto.

No meio de seus movimentos selvagens, o careca exibiu o sorriso mais gentil possível e estendeu a mão para a garota, que estava lutando para ficar de pé: — Posso saber seu nome? Acho que me apaixonei por você.

— Pu! — Luke cuspiu o suco pelo chão.

Ele esperava que o careca dissesse algo como, “Você está bem?” Quem teria imaginado que falaria algo assim?

Isso porque a garota, que acabou de ser espancada, estava com o cabelo desgrenhado e rosto inchado. Suas roupas estavam empoeiradas e manchadas de álcool e não parecia melhor que um mendigo.

Com sua aparência atual, como o careca poderia dizer algo assim? Ele não deveria ajudá-la a ir no hospital primeiro?

No final, a garota se levantou meio instável e cuspiu um bocado de saliva com sangue, antes de responder desdenhosamente o careca: — Quantos anos tem? Você nem tem mais cabelo, não tente agir como um jovem para pegar garotas! — Com isso, ela saiu do bar. Atordoado por um momento, o careca caiu na gargalhada de repente. Ele riu tanto que mal conseguiu ficar de pé.

Vanessa observou atordoada antes de rir também.

Após a garota abrir a porta e sair, o careca parou de rir e a seguiu rapidamente.

As bênçãos de Luke seguiram o homem: — Boa sorte! Acredito em você! — O careca nem se incomodou em se virar. Simplesmente mostrou um sinal de vitória antes de sair.

Luke estalou os lábios: — É isso que querem dizer com “A beleza está nos olhos da pessoa”?

Com uma expressão complicada, Vanessa concordou.

Naquele momento, outro grupo de pessoas veio de um corredor lateral e passaram por ela.

Vendo Vanessa sentada no balcão, pararam e se viraram: — Oi, linda, que tal uma bebida? — Eles então a cercaram.

Detectando o cheiro forte de álcool neles, Luke soube que estas pessoas estavam bêbadas.

Revirando os olhos, ele puxou Vanessa para o seu lado: — Ela está bem. Vocês podem sumir.

Os bêbados não prestaram atenção nele. Eles se aproximaram de Vanessa com olhares maliciosos e estenderam a mão para ela.

Luke agarrou um abridor de garrafas do balcão com a mão direita e esfaqueou várias vezes.

Em um segundo, ele esfaqueou quatro vezes e os quatro homens caíram de joelhos enquanto gritavam e seguravam suas mãos.

— Ficaram sóbrios agora? Se ficaram, deem o fora — Luke disse com impaciência antes de limpar o sangue no abridor.

— Vá pro inferno! — Um dos bêbados, que não estendeu a mão e parecia um pouco sóbrio, estendeu a mão para a cintura.

Porém, Luke escorou no balcão numa pose relaxada e olhou para o cara em silêncio.

O bêbado sacou uma pistola das costas.

Aos olhos de Luke, o cara era tão lento quanto uma vaca velha. Ele curvou o lábio e levantou a perna direta para chutar a mão segurando a arma. O aperto do bêbado afrouxou com a dor e a arma foi enviada voando antes de pousar na frente de Luke.

Pegando a pistola, Luke mirou e puxou o gatilho.

Bang!

O homem gritou e caiu de joelhos com um buraco na panturrilha.

Luke assentiu: — Sua arma estava carregada, então a culpa é sua.

Após abrir fogo, os outros três patifes tentaram pegar suas armas também.

Desta vez, Luke não perdeu tempo falando. Ele disparou de novo e assim como seu parceiro, gritaram imediatamente e caíram de joelhos.

Luke então foi pegar suas pistolas, antes de encontrar a chave de um carro no primeiro que tentou atirar nele.

— Vamos lá. Estas pessoas provavelmente têm cúmplices. — Dizendo isso, ele saiu do bar com Vanessa.

Seu carro desgastado não estava em lugar algum quando saíram.

Luke não ficou surpreso. Se pegasse o celular em público, você teria que estar preparado para ser roubado a qualquer momento, sem falar num carro.

Com a chave em mãos, Luke foi até uma picape Toyota e a abriu.

Vanessa não achou estranho porque era o único Toyota estacionado fora do bar.

No carro, Luke perguntou: — Para o aeroporto?

Vanessa pensou por um momento antes de balançar a cabeça: — Vamos passear mais pela cidade. Ainda restam duas horas até meu voo.

Luke assentiu e dirigiu devagar.

Eles passearam sem rumo pela idade, indo aonde quisessem.

San Pedro Sula era ainda mais caótica à noite.

Os disparos e gritos ocasionais indicavam que a cidade não estava destinada a ter uma noite pacífica.

Luke e Vanessa ficaram quietos no carro.

Eles estavam prestes a seguirem caminhos separados. Embora não estivessem exatamente tristes, estavam um pouco relutantes de deixar o outro ir após os dez dias agradáveis juntos.

Atrás deles, o som de motores ficou mais altos quando dois carros aceleraram e frearam bruscamente para bloquear a picape Toyota.

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