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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 519

Hernan tem um “Resfriado” e o Atacante Misterioso

Hernan saiu de casa às nove da manhã no dia seguinte.

Olhando para a imagem enviada por seus drones, Luke ficou pensativo: — Quem são estes dois caras novos?

Diferente de antes, os dois homens no banco de trás da limousine juntos a Hernan estavam de cinza e todos cobertos.

Assim como quando Luke saia numa tarefa pessoal, eles estavam usando máscaras e óculos de sol.

Eles tinham cerca de 1,75 de altura, mas pareciam muito fortes. Até suas coxas eram mais grossas que a cintura de Vanessa.

Eles eram lutadores focados na força física? Luke pensou por um momento, mas balançou a cabeça.

Um lutador normal focado em força física não tinha muitas vantagens diante de armas e carros. Eles tinham que ser ágeis também.

Porém, aqueles dois não pareciam estar carregando armas; no máximo, só conseguiriam carregar uma pistola. Refletindo sobre isto, Luke rastreou o carro de Hernan de longe. Às nove e meia, o carro de Hernan entrou na delegacia. Este chefe não confiava completamente nos policiais sob seu comando. Ele vinha checar o dinheiro todo dia.

Ao mesmo tempo, seus subordinados e oficiais estavam procurando freneticamente pelo Dominic, bem como pelo homem que estapeou Hernan com força.

Naquele momento, Hernan entrou na delegacia com uma máscara.

Notando a surpresa nos olhos do delegado, ele retrucou com raiva: — Peguei um resfriado, okay? 

O diretor imediatamente mostrou que acreditava sinceramente na desculpa de seu chefe: — Chefe, a delegacia tem duas vezes o número dos guardas normais. Também temos oficiais de elite ao redor do cofre. Não precisa se preocupar.

Hernan assentiu, mas murmurou consigo: — Idiota, estou preocupado é que você que roube meu dinheiro!

Ele checou rapidamente o dinheiro no cofre antes de voltar ao escritório do delegado, sentando enquanto o delegado ficava de pé ao lado obedientemente como um pequeno lacaio.

Hernan balançou a mão com impaciência: — Volte aos negócios, não fique parado.

O delegado assentiu e saiu. Após a porta fechar, Hernan finalmente tirou sua grande máscara para revelar as bochechas inchadas.

Felizmente, somente os dois irmãos que ele mais confiava estavam aqui e não zombariam dele.

— Chefe, quando pegarmos o homem que estapeou você, entregue-o para mim. Quebrarei cada osso de seu corpo — um dos homens de cinza disse num tom rouco.

Aqueles dois irmãos eram leais, mas não tácitos; eles tinham que tocar na ferida.

Eles não poderiam deixar isto de lado? Hernan nunca se sentiu tão humilhado antes.

Lembrando o que aconteceu na tarde de ontem, sentiu-se engasgado de raiva.

Se tivesse sido baleado naquele dia, ele poderia ter ficado com raiva, mas não tão magoado.

Na verdade, não havia nada de errado com ele fisicamente; seu rosto inchado, que era 50% maior que o normal, mal contava com uma pequena ferida.

Porém, ele preferiria ter levado um tiro ontem; porque pelo menos assim teria sido mais adequado para um figurão como ele.

Um figurão que não foi baleado não era qualificado para ser um.

Ao invés disso, foi estapeado com força e não conseguiu encontrar o homem que fez isto. Isso era constrangedor.

Mesmo naquele momento, Hernan se sentia intrigado.

Além disso, o que o homem falou naquele dia também o enfureceu.

Ele tinha tocado em traseiros demais. Como saberia a qual mulher o estranho estava se referindo? Se matasse o namorado de cada mulher cujo traseiro ele tocou, centenas de homens no Rio estariam mortos.

Após o incidente, ele até obteve a gravação de segurança do hotel.

Entretanto, seus subordinados informaram tristemente que a gravação não continha nenhuma pista do estranho.

Quando repassaram as notícias, estavam suando e se sentindo sortudos que as câmeras não capturaram Hernan sendo espancado. Como um figurão no Rio, Hernan obviamente proibiu o hotel de gravá-lo.

Na verdade, não havia gravação do agressor nas câmeras antes e depois de atacar Hernan.

Além disso, o agressor usava óculos de sol, um chapéu e uma barba, e tinha algo na boca que mudou a forma de seu rosto.

Assim, embora vários tivessem testemunhado o ocorrido, nenhum se lembrava de como ele se parecia.

Na verdade, os subordinados de Hernan não imaginavam que alguém teria coragem de dizer que se lembrava do atacante.

Contanto que não fossem idiotas, os locais jamais diriam que se lembravam do que aconteceu.

O ponto crucial era que Hernan foi pressionado e espancado.

Se lembrassem do atacante, isso significaria que viram Hernan sendo espancado! Entretanto, uma investigação de turistas mostrou que realmente não havia ninguém que se lembrava claramente do rosto do agressor.

A pessoa que estapeou o rosto de Hernan se tornou um novo mistério não resolvido no Rio.

Enquanto Hernan estava de mau-humor, Dominic e sua equipe chegaram no estacionamento subterrâneo da delegacia.

Duas viaturas escoltaram um caminhão blindado domestico na frente e atrás até a entrada do estacionamento.

Olhando para o caminhão blindado surrado, que foi estranhamente modificado, o oficial de guarda perguntou: — Qual é a do caminhão?

O oficial no banco do motorista olhou no espelho retrovisor enquanto ouvia a contagem regressiva do parceiro ao lado: — Três, dois, um. Agora.

O motorista levantou a mão de repente e mirou o taser no oficial que veio olhar.

Dois pregos em fios de metal voaram e atingiram o oficial. Ele tremeu imediatamente e caiu.

Ao mesmo tempo, alguém no banco de passageiro da viatura na retaguarda também ativou o taser e disparou em outro oficial.

Os três carros então aceleraram, quebraram o corrimão e entraram no estacionamento.

— Só temos trinta segundos — disse o motorista no caminhão blindado pelo walkie-talkie.

Todos começaram a contagem regressiva.

Trinta, vinte e nove!

A viatura na liderança saiu do caminho.

Vinte e sete, vinte e seis!

O caminhão blindado acelerou; seu para-choque de aço era rudimentar, mas muito robusto.

Vinte e cinco, vinte e quatro, vinte três!

BOOM!

O caminhão blindado atravessou uma parede.

Vinte e dois, vinte e um.

O caminhão blindado deu ré e virou. Uma prancha de metal saiu da traseira do caminhão e pousou com a ponta no chão.

Vinte, dezenove… dezesseis, quinze… onze, dez!

Quatro homens saíram da viatura. Dois puxaram ganchos dos carros e ligaram as travas de metal no cofre que era tão grosso quanto o braço de uma pessoa.

Ao mesmo tempo, dois outros homens rapidamente pregaram explosivos plásticos na parede ao redor do cofre, antes de gritarem: — Feito!

Todos os quatro correram juntos.

Seis, cinco!

Dois dos quatro homens entraram na viatura e um dos dois restantes gritou: — Pronto, exploda!

Três, dois, um!

Boom! Boom! Boom! Boom!

Uma série de explosões soou num círculo na parede ao redor do cofre.

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