Uma empregada da Casa Bannermane estava caminhando num corredor escuro. À medida que caminhava, mais escuro o lugar ficava.
Após caminhar por alguns minutos, uma porta de madeira apareceu na frente dela. Ela engoliu em seco, acalmou as emoções e bateu.
Toc toc toc
— O Marquês Alger chamou pela Srta. Um. Ele está em seu novo quarto — ela murmurou e se afastou.
Sua velocidade era visivelmente mais rápida que o normal.
Mesmo que viesse muitas vezes a este local, ainda não estava acostumada.
Após terminar o que foi ordenado, ela saiu correndo deste lugar assustador.
Quanto ao “novo quarto” de que estava falando, bem, era o novo quarto de Alger após “dar” o anterior para Nux.
Vários servos acharam isto estranho. A maioria sentiu que algo havia acontecido, mas ninguém ousou falar.
O Marquês Alger era poderoso e cruel. Se fizessem algo errado, seriam mortos e, mesmo que estivessem certos e algo estivesse errado, alguém capaz de fazer as coisas darem errado para o Marquês Alger seria capaz de matá-los.
Portanto, eles não disseram nada e ignoraram. Não era como se suas vidas fossem afetadas. Eles apenas tinham mais algumas pessoas para servir.
Portanto, decidiram servir os novos “convidados” que chegaram em sua manhã igual serviam o Marquês Alger e sua família.
Uma decisão esperta.
A empregada suspirou quando saiu do local assustador, ela então entrou na cozinha e começou a fazer seu trabalho.
Alger agora estava sentado em seu novo quarto, aguardando alguém. Na verdade, ele estava sentindo inveja de Heath por dentro. Não sabia o motivo, mas Nux estava ficando em sua casa, algo que estava o sufocando porque cada passo precisava ser cauteloso.
Ele não ousava ofender Nux.
Devido a isto, ficou cansado muito rápido.
No entanto, não podia fazer nada. Ele não podia dizer ao seu mestre para ir embora.
Ele estava se sentindo imponente.
Só podia chorar e xingar Heath por sua boa sorte.
Bam!
Enquanto pensava sobre isto, sua porta foi aberta e uma mulher cobrindo o rosto entrou.
— Por que me chamou? — Thyra questionou.
— Você poderia ter batido… — Alger murmurou.
— Cale a porra da boca. Diga por que me chamou e é melhor ser importante, ou prepare-se para perder a vida. Estou de mau-humor. — Thyra não se importou com o que ele estava pensando.
Ela estava muito irritada por algum motivo.
Alger notou isso e foi rapidamente ao tópico principal.
— Não queria chamar você aqui também. É o Mestre Nux que quer que você faça algo.
— O que ele quer? — Ao ouvir aquele nome, seu humor piorou.
— Ele quer que você use todos os assassinos que têm para averiguar se há espiões na mansão.
— Já não fizemos isso?
— Ele falou que quer que você faça de novo. — Alger deu de ombros.
— Bastardo maldito — Thyra xingou.
Alger não disse nada.
Honestamente, ele amaria ter a habilidade como a de Thyra, uma habilidade para xingar Nux sempre que quisesse.
Ele tentou antes, mas a dor o atacou. Desde então, desistiu.
— Algo mais? — Thyra indagou.
— Não. — Alger balançou a cabeça.
— Tudo bem, estou de saída — Thyra murmurou e saiu do quarto com uma batida forte na porta.
Ela está realmente com raiva… Alger murmurou consigo.
Esta foi a primeira vez que a viu exibindo tantas emoções. Geralmente, sempre era fria e calma.
Heh, ela não lembra mais uma assassina… Alger riu internamente.
Thyra não sabia o que ele estava pensando e nem se importava. Só queria retornar ao seu quarto.
Ela estava se sentindo muito estranha ultimamente, mas não sabia o que estava acontecendo.
— Haah! Sua boca é realmente algo, hein. Por que não calo ela e coloco em bom uso?
Enquanto Thyra caminhava, ouviu algo.
Ela estreitou os olhos e se virou na direção da fonte.
Estava vindo do quarto antigo de Alger, que agora pertencia a Nux.
Ouvindo as palavras familiares, Thyra estreitou ainda mais os olhos e caminhou na direção do quarto.
Então, abriu um pouco a porta para espiar e seus olhos arregalaram de surpresa.
Ela viu uma empregada parada na frente de Nux, que tinha um sorriso desdenhoso.
— Fique de quatro — Nux ordenou.
O corpo da empregada se moveu e ela caiu de quatro.
— Você viu isso? No chão, de quatro, igual a uma vadia que é. É isso que você é agora, uma vadia, minha vadia, que ouvirá tudo que eu mandar a partir de agora.
Esta cena era extremamente similar para Thyra.
Seu corpo estremeceu de novo, com um certo desejo.
Espera, desejo?
Thyra franziu a testa.
Ela notou que uma certa área estava um pouco excitada demais. Isto a fez mover a mão para perto daquela área; seu dedo se moveu e começou a esfregar sua irmãzinha.
— Anhh~ — Thyra gemeu alto.
Ela não conseguiu acreditar que estava se sentindo tão bem com isto.
No entanto, rapidamente percebeu onde estava e parou.
Ou pelo menos tentou.
Como se tivesse uma vontade própria, seus dedos continuaram se movendo e esfregando sua abertura.
O que estou fazendo!? Thyra gritou internamente.
— Anh~ — ela gemeu de novo.
Não conseguia acreditar no quão bem se sentia.
— Hahaha~ A orgulhosa e elegante empregada chefe do Palácio Real, de quatro, na frente de um ninguém. Hahaha~ o destino é realmente cruel, hein, Edda Osburn. — De repente, Nux riu alto.
Os olhos de Thyra arregalaram quando ouviu suas palavras.
Edda Osburn.
Edda era mulher dele?
Então, por que ele estava ordenando assim?
Espera, isso significa que ela não era sua mulher, mas uma pobre vítima de sua magia estranha?
Todas as suas mulheres sofriam assim?
Thyra começou a pensar.
— Edda Osburn, comece a lamber minha vara como se fosse a coisa mais deliciosa do mundo.
Os olhos de Thyra se recusaram a perder o que estava acontecendo na frente dela e continuou se dando prazer inconscientemente.