Trash of the Count’s Family – Capítulo 81

Atualmente, Cale estava dentro da tenda de Litana. Ele tinha dormido pela primeira vez em algum tempo antes de caminhar lentamente. Litana olhou para Cale antes de começar a falar.

— Bin!

Um de seus subordinados se moveu para ficar na frente de Cale ao seu chamado. Ele conheceu Cale dentro da caverna. A novel havia dado a Cale informações sobre Bin, um dos subordinados mais leais e fortes de Litana.

— Bin irá guiá-lo até o local.

Litana entregou um documento a Cale. Ele teve que se esforçar para manter a expressão assim que recebeu o documento.

— Senhorita Lina, você não pode fazer isso. É exagero.

Ela podia ver que Cale parecia estar incomodado com isso e então começou a sorrir, pensando que ele realmente era uma pessoa muito boa.

— Não, isso não é exagero nenhum.

O documento que Cale recebeu tinha o nome e a impressão digital de Litana estampados nele. Seria um contrato completo assim que Cale o assinasse também.

Havia um outro lugar que ficou vago além do lugar para a assinatura de Cale.

Faltava a localização do terreno e o tamanho.

Litana começou a falar.

— É complicado se for propriedade pessoal de alguém da seção, mas se não for. Eu cuidarei de tudo, então pegue o quanto você quiser.

Tudo o que ela disse soou como um canto angelical para Cale. O som do dinheiro fluindo era sempre lindo. Litana era uma pessoa generosa.

— Como você pode me dar um contrato desses? E se eu dissesse que queria todo o litoral ou algo assim?

— Eu sabia que você diria algo assim. Mas não importa. Pegue se quiser.

Ela realmente era do tipo que retribuía a gratidão da melhor maneira possível. Cale percebeu por que Litana estava enviando Bin com ele, em vez de alguém como um dos chefes ou conselheiros.

“Acho que ela está realmente planejando me dar o que eu quiser.”

Cale fez uma expressão impotente.

— Acho que ter muita terra seria trabalhoso demais. Só preciso de uma área pequena o suficiente para descansar sempre que tiver vontade de ver a selva.

Isso fez Litana pensar em como ela poderia retribuir essa pessoa extremamente boa. Cale deve ter dito à sua equipe para ajudar, pois seus subordinados acordaram cedo para ajudar na restauração da Seção um.

Claro, Cale acordou tarde e não sabia o que sua equipe estava fazendo.

— Senhor Cale, posso saber seu nome de família?

Cale de repente sentiu calafrios na nuca. Ele tinha um mau pressentimento de que poderia acabar em uma situação complicada se fizesse o movimento errado. Foi por isso que ele respondeu por reflexo.

— Eu só quero sair em silêncio. Vamos esquecer o que aconteceu ontem e apenas olhar para o futuro.

— Você realmente não está me dando nenhuma forma de retribuir.

Na opinião de Cale, não havia necessidade de retribuir. Nada que ela pudesse dar valeria mais do que as Pedras Mágicas.

Elas não eram Pedras Mágicas de baixo ou médio grau, mas uma carga das pedras mágicas de grau mais alto. E todas elas já haviam sido refinadas também.

Cale não tinha ideia de quem enterrou todas elas na selva, no entanto, a novel explicou que isso havia acontecido há centenas de anos. Significava que não havia dono para essas Pedras Mágicas.

Litana olhou para fora da tenda e começou a gritar.

— Ten!

“Ten? A Pantera Negra?”

— Grr.

— Por favor, leve-o com você. Ten encontrará o caminho mais rápido para você.

Cale se virou após sentir calafrios. Ele não sabia dizer se a pantera estava sorrindo genuinamente ou perversamente, mas estava revelando uma presa que era do tamanho do braço de Cale.

— Ten parece estar feliz em guiá-lo Senhor Cale. Você pode montá-lo. Já que este é um símbolo do meu apreço, por favor, aceite pelo menos isso.

— Tudo bem.

Grrr!

A Pantera Negra se aproximou de Cale como se estivesse feliz. Cale se esquivou para o lado.

No entanto, ele estava nas costas de Ten um momento depois. Litana ficou maravilhada.

— Esta é a primeira vez que Ten se abaixou para outra pessoa além de mim. Ten realmente sabe julgar o caráter das pessoas!

— Entendi.

Cale não se sentiu bem-vindo ao ouvir o rosnado da Pantera Negra. Estava tudo bem ao estar junto de Litana, já que ela era a mestra da pantera. Sentar em Ten sozinho parecia que estava colocando o rosto em um Covil de Tigres.

— Jovem mestre Cale, nós o seguiremos em breve.

Cale acenou com a cabeça para as palavras de Rosalyn.

— Deixo tudo em suas mãos.

As únicas pessoas que acompanhavam Cale eram Lock, Bin e Beacrox. Claro, Raon os estava seguindo invisível, como sempre.

— Sem problemas. Ajudaremos na restauração até que o Senhor Hans e On apareçam. Então vamos te seguir também.

Cale pediu a Rosalyn e Choi Han que esperassem por Hans e as crianças que estavam recuperando os restos mortais das pessoas perdidas.

“Não posso levar Rosalyn comigo.”

Rosalyn era uma ótima maga. Seria complicado se ela acabasse encontrando as Pedras Mágicas.

— Então vamos lá.

O resto do grupo incitou seus cavalos a avançar com a declaração de Cale. Todos eles tinham diversas coisas em seus cavalos.

— Faça uma boa viagem. Obrigada por tudo.

— Disponha.

Cale respondeu gentilmente ao adeus de Litana. Ele não poderia baixar a guarda até o final.

— Te vejo de novo na próxima.

“Que pensamento terrível.”

Se ele visse Litana novamente, havia uma boa chance de que fosse no campo de batalha. Era por isso que Cale não tinha vontade de vê-la nunca mais. Ele apenas respondeu de volta com um sorriso.

— Ten, vamos?

Cale respeitosamente perguntou à Pantera Negra, que então começou a se mover. Os cavalos o seguiam enquanto Litana o observava por trás.

— Você está bem, vossa alteza?

— Estou sim.

Ela calmamente respondeu à pergunta de seu subordinado. A Pantera Negra, Ten, foi a primeira vida que ela salvou. Desde então, eles sempre estiveram juntos. Embora tenha sido apenas por um curto período de tempo, esta foi a primeira vez que Litana deixou Ten com outra pessoa.

Cale não sabia disso enquanto se dirigia para a Seção um nas costas de Ten. O povo da Selva parava o que estava fazendo para cumprimentá-lo quando passava. Cada um deles tinha sua própria maneira de fazer isso, mas todos se curvaram a Cale de uma maneira ou de outra. Litana deve ter dito alguma coisa, pois não houve fanfarra ou respostas muito acaloradas.

“É realmente melhor sair rapidamente.”

Aja e saia o mais rápido possível. Cale percebeu que essa era realmente a melhor maneira de evitar coisas irritantes enquanto se dirigia rapidamente para os restos de cinzas negras da Seção um.

***

Cale desceu das costas da Pantera Negra. Ele podia ouvir a voz de Raon em sua cabeça.

“Nossa! Realmente não há nada aqui!”

Não havia mais nada na costa da Seção um.

“Até o mar está negro!”

A beira-mar estava realmente tingida de preto pelas cinzas. Cale apenas olhou em silêncio para o horizonte e para a paisagem.

Uma brisa fresca, mas salgada, soprou ao seu lado.

O subordinado da rainha, Bin, que veio com Cale observou as ações dele. A rainha lhe disse para relatar tudo que o homem fizesse.

— Aposto que este era um lugar muito bonito.

O subordinado hesitou com a declaração de Cale. Era verdade. Realmente costumava ser um lugar bonito.

— O sol vai se pôr logo, então posso dar uma olhada em volta? Avisarei assim que decidir sobre o terreno.

— Entendido.

Estava quase na hora do pôr do sol.

Cale deu um tapinha na cabeça de Lock e começou a sussurrar.

— Brinque um pouco com Ten. Não me siga.

— Sim, senhor.

Lock agora ouvia sem fazer perguntas.

Cale dirigiu-se a Beacrox, que estava ali com o cenho franzido. Ele não gostava de todas as cinzas na área. Beacrox, que não tirava as luvas brancas há alguns dias, começou a falar assim que Cale se aproximou.

— Vou manter aquele Bin ou Bee ou qualquer que seja o nome dele ocupado.

— Sabia que você entenderia o que eu quero.

Cale então fez uma pergunta inesperada.

— Beacrox, você já esteve na região noroeste do Reino Roan?

— Ainda não.

— Sério? Não quer dar uma olhada?

— Devo cuidar da cozinha da Propriedade Henituse.

Beacrox olhou para Cale com uma expressão confusa quando Cale começou a sorrir.

Ele precisava de um especialista em tortura logo.

Ele precisava de alguém para tortura física e mental.

Beacrox era o melhor quando se tratava de tortura física.

“A tortura mental pode ser feita pela sacerdotisa maluca, que provavelmente está com o filho mais velho do Marquês Stan agora.”

Cale deu alguns tapinhas nos ombros do ainda confuso Beacrox antes de seguir em direção à colina mais alta da região. A Pantera Negra e Bin o observaram um pouco, mas logo tiveram que lidar com Lock e Beacrox.

Por isso os passos de Cale estavam muito leves. Não, estavam muito leves por estar pensando nas Pedras Mágicas.

Ele sentiu o mesmo quando encontraram o quarto do senhor da Torre Mágica. Cada vez que se aproximava de uma vida tranquila, o coração de Cale pulava de alegria.

— Humano fraco, você parece muito animado!

Raon estava certo. Cale estava animado. Ele verificou onde todos estavam, antes de seguir em direção ao ponto mais alto da costa. Dirigiu-se ao topo do morro.

Apenas cinzas foram deixadas ali após o incêndio.

— Hã?

Cale começou a sorrir com a resposta de Raon.

As Pedras Mágicas foram encontradas por acaso na novel. Este lugar era normalmente cheio de árvores altas, de tal forma que não dava para dizer o que estava no subsolo. No entanto, uma vez que todas as árvores queimaram e deixaram apenas cinzas, as Pedras Mágicas foram reveladas quando as cinzas e a sujeira fluíram devido à chuva.

— Talvez por aqui?

— Humano, há algo cinco passos à esquerda daqui!

Cale deu cinco passos para a esquerda seguindo seu incrível sistema de navegação. O Dragão Negro era onipotente. Dragões tinham o maior senso de mana do mundo.

Cale foi até o local mencionado por Raon e se agachou. Ele então pegou a pequena enxada que havia usado quando ganhou o ‘Som do Vento’.

Cavou e cavou.

A enxada cavou a cinza negra e a sujeira. O chão estava um pouco mole por causa da chuva e, portanto, era fácil cavar, mesmo assim, Cale cavou cautelosamente como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.

E então, finalmente.

— Uau—.

Cale não pôde deixar de soltar um suspiro de admiração.

Ele encontrou uma caixa de metal muito comum, mas grande. Porém, aquela caixa enferrujada parecia colorida. Cale se esforçou para cavar ao redor dela.

— Humano, por que você está se esforçando tanto? Nunca vi você fazer isso antes.

Cale ignorou Raon como sempre e continuou a cavar até a abertura da caixa aparecer. Era tão grande que ele precisava se mover o mais rápido possível para terminar antes do pôr do sol. Ele estava animado.

— Tudo que você tinha que fazer era me pedir para limpá-la.

Cale parou por um momento.

— Eu cuidarei disso!

Pssssst.

Um pequeno ruído foi feito quando a mana negra flutuou no ar e se livrou da sujeira e das cinzas. Cale percebeu que estava animado demais. Ele respirou fundo para se acalmar antes de apontar para a tampa.

— Quebra.

— Tudo bem.

A fechadura foi facilmente quebrada.

Cale respirou fundo antes de agarrar lentamente a tampa da caixa. Pedras Mágicas e grau mais alto. Dinheiro era bom, mas este era um ingrediente precioso para seu doce lar robusto e seguro e seu veículo de transporte robusto. Ele colocaria esses ingredientes em uso até morrer.

Abriu a tampa lentamente.

— Hmm.

Cale soltou um ruído de animação.

Todos os tipos de cores vibrantes apareceram na frente de seus olhos. Essas Pedras Mágicas não mudaram nada, mesmo depois de centenas de anos. As cores dessas Pedras Mágicas de mais alto grau eram muito vibrantes e bonitas.

O canto dos lábios de Cale começou a se contorcer enquanto subia.

— Oh! Quanta coisa boa! Humano, encontramos outro tesouro!

Raon removeu sua invisibilidade e pousou ao lado de Cale. Ele então andou na ponta dos pés para olhar dentro da caixa. As ações de Raon fizeram Cale olhar em volta para se certificar de que não havia ninguém por perto antes de levantar uma Pedra Mágica.

Esses pacotes de dinheiro.

As Pedras Mágicas usadas nos dispositivos mágicos do Reino Whipper eram geralmente Pedras Mágicas de grau baixo ou médio. Isso deve dar uma ideia sobre o valor dessas Pedras Mágicas de grau mais alto.

Alguém no nível da família real usaria Pedras Mágicas de grau alto.

O valor dessas Pedras Mágicas aumentaria com base na gravidade das guerras. Havia todos os tipos de lugares para os quais ele poderia vendê-las. O príncipe herdeiro Alberu definitivamente seria um de seus maiores clientes.

— Humano.

Raon levantou a cabeça da caixa para olhar para Cale. Suas asas batiam.

— Também quero!

Cale se encolheu antes de decidir ser generoso. Ele então deu um tapinha na cabeça de Raon e apontou para a caixa que continha algumas centenas de Pedras Mágicas de grau mais alto.

— Vou te dar a que você mais gostar de lá.

— Sério? Obrigado humano! Você é uma pessoa muito boa!

Cale ficou feliz em ver que essa criança de quatro anos estava animada para pegar apenas uma dessas Pedras Mágicas.

— Então, esconda bem nessa sua dimensão espacial. Certo?

— Tudo bem! A semente e uma Pedra Mágica são minhas!

— Claro, claro.

Raon estava se certificando de acompanhar os detalhes, como um dragão adequado. Cale se perguntou se Raon estava apenas se acostumando com o mundo, enquanto observava o pôr do sol por um tempo antes de voltar para a costa.

O sol ainda se pondo formava uma bela imagem atrás de Cale. Ele colocou um sorriso gentil no rosto enquanto apontava para a colina e começava a falar com Bin.

— Dava para ver bem o pôr do sol do alto daquele morro. Posso pegar um pequeno terreno lá em cima?

— É claro.

Bin ficou surpreso ao ver o tamanho da terra que Cale estava pedindo. Era grande o suficiente para caber uma pequena vila.

Cale guardou sua cópia do contrato quando começou a falar.

— Vou ficar aqui até o resto do meu grupo chegar.

Bin, Beacrox e Lock descarregaram rapidamente os suprimentos e armaram as tendas. Cale ia esperar pelos outros naquele local.

***

Uma semana depois, todos estavam reunidos. Cale, que estava deitado em uma cadeira à sombra criada pela tenda, abriu os olhos assim que se reuniram.

— Vamos voltar?

O vice-mordomo Hans não pôde deixar de pensar que Cale estava como sempre, quando deu um passo à frente. Ele não sabia que Cale se referia ao território Henituse quando disse ‘voltar’.

— Estamos voltando para o Reino Whipper?

— Então por que eu diria para vir aqui?

— Então para onde vamos voltar?

Não era apenas Hans. Os outros também ficaram confusos com o comportamento relaxado de Cale. No entanto, apenas uma pessoa, a única pessoa que restava para se despedir de Cale, Bin, estava ouvindo em silêncio.

Cale endireitou-se na cadeira e apontou para um local. O grupo pôde ver que ele apontava para o mar.

— Oh! Será que é para lá?

Rosalyn olhou para Cale com um olhar questionador. Cale começou a falar enquanto todos olhavam para ele.

— Este é o mar.

Naquele momento.

Boooooooooooooooooo—

Ele ouviu o som de uma buzina à distância. Um único navio estava indo em direção ao grupo.

Eles estavam familiarizados com o navio, pois era o mesmo navio que eles pegaram para chegar ao Reino Whipper.

— Vai embora agora?

— Sim. Obrigado por tudo.

Cale e Bin conversaram casualmente um com o outro. Ele passou pelo grupo que estava olhando para o navio e seguiu em direção à costa.

— Jovem mestre-nim!

À frente do navio que se aproximava rapidamente estava Billos, que acenava para Cale. Cale sorriu para o animado Billos e sacudiu uma bolsa mágica em troca.

Assim que o navio parou próximo da costa, Billos pegou um pequeno barco e seguiu em direção a Cale.

— Aqui.

— Haha! Muito obrigado!

Billos ficou extremamente feliz após receber a segunda bolsa de dispositivos mágicos. Cale se virou para olhar para o grupo, que também estava olhando para ele.

— Vamos lá.

Naquele momento, ele ouviu uma voz cruel em sua cabeça.

— Humano, agora é hora da minha vingança?

Era Raon. Cale assentiu com a cabeça. Ele subiu a bordo e sentiu a brisa fresca antes de piscar os olhos.

A brisa do oceano era muito agradável.

Cale estava voltando para o território Henituse, sua cidade natal.

***

— Bem-vindo de volta.

Conde Deruth deu boas-vindas calorosamente a Cale. Cale, que havia retornado silenciosamente sem informar a Deruth que estaria de volta, imediatamente se dirigiu ao escritório do Conde para se reportar ao pai.

— Foi graças à sua preocupação comigo que voltei em segurança.

— É bom ver que você não parece estar ferido.

Deruth ficou agradecido e feliz ao ver que seu filho tinha vindo encontrá-lo primeiro. No entanto, também tinha uma expressão estranha em seu rosto. Seu olhar se moveu para o canto inferior esquerdo de Cale.

— Hum, e quem é esse?

— Cumprimente ele.

Cale falou sem rodeios, e uma voz alta soou pelo escritório.

— Olá prazer em conhecê-lo!

Mueller parecia ter comido bem nos últimos dias, pois parecia muito melhor do que quando Cale o encontrou na Torre.

— Meu nome é Mueller Hon, sucessor da família Hon, especializada em construção e desenvolvimento há mais de duzentos anos. Farei o meu melhor com qualquer tarefa que me der!

Foi uma introdução muito barulhenta. Deruth estava confuso.

Construção? Desenvolvimento?

Ele olhou para o filho com confusão. Naquele momento, Cale o chamou.

— Milorde.

Cale não chamou Deruth de pai, nem mesmo de Conde. Essa ação fez Deruth ficar sério também. Cale agora se dirigia a Deruth como lorde do território.

— Ouvi dizer que estava reforçando as muralhas do castelo. Tenho certeza que há uma razão para isso, certo?

Deruth estava reforçando as muralhas do castelo na época em que Cale foi para a capital. A razão para isso saiu da boca de seu filho.

— Acredito que espera que a era das guerras comece logo também, milorde?

Cale podia ver os olhos do pai ficarem turvos. Cale empurrou Mueller na frente dele.

— Esse cara é descendente da família que construiu a Torre Mágica.

Cale pôde ver Deruth vacilar. Reforço do castelo, Torre Mágica, Cale sabia que Deruth tinha entendido.

— Pai.

Cale falou com seu pai, Deruth.

— Vamos tentar.