Trash of the Count’s Family – Capítulo 308

“Por que ele está sorrindo?”

Cale segurou um suspiro para Alberu, que apenas sorriu sem responder quando começou a falar.

— Senhora Lina.

— Ah, sim?

A Rainha Litana se encolheu antes de responder. Ela estava olhando para Cale e aquele Elfo Negro que estavam chamando um ao outro de irmãozinho e hyung com curiosidade.

Não era só ela.

O Santo Jack, Hilsman e até Rosalyn estavam se sentindo da mesma maneira. Rosalyn parecia ter mais perguntas de todos.

Em primeiro lugar, este Elfo Negro tinha um tom de pele que parecia estar entre a cor marrom do povo do sul da selva e os Elfos Negros regulares. Ela estava curiosa para saber quem era essa pessoa.

Este foi especialmente o caso, pois o fato dele estar com Tasha e Cale significava que ele era alguém em quem eles podiam confiar para esta operação.

No entanto, todos eles perceberam que não tinham tempo para ficar curiosos sobre isso agora, depois de ouvir a declaração de Cale.

— Você pode explicar o resto da operação para a senhorita Tasha aqui. Ela é a representante dos Elfos Negros.

— Claro, farei isso.

— Já determinou quando iniciaremos a operação?

Quando eles estariam indo para a Seção sete?

Litana sorriu com aquela pergunta.

— Essa noite. Planejamos começar imediatamente depois que o príncipe herdeiro Alberu fizer sua declaração.

Cale espiou na direção de Alberu antes de acenar com a cabeça.

— Parece um bom momento para fazer isso.

Era o momento perfeito para fazê-lo.

Muitos reinos, incluindo o Reino Breck, ficariam juntos do Reino Roan no centro, a fim de revelar o reaparecimento da magia negra e seu objetivo de destruí-la.

Isso naturalmente causará caos dentro do Império, afetando também as forças do Império na Seção sete.

— Então, por favor, converse com a senhorita Tasha por enquanto. Vou sair primeiro, pois tenho um lugar para ir.

— Ah, claro.

Litana acenou com a cabeça sem hesitar ao entender imediatamente para onde Cale precisava ir. Cale começou a falar enquanto saía da tenda.

— Choi Han.

— Sim, Cale-nim.

Cale então hesitou antes de acrescentar.

— Hyung, venha você também.

— Claro, maninho.

“Ah, tão irritante.”

Cale saiu apenas com os dois.

“Humano, humano! É difícil reconhecer o príncipe herdeiro assim! Claro, eu o reconheci porque sou grande e poderoso!”

Raon estava naturalmente com ele também.

Cale virou a cabeça para Choi Han, que o seguiu.

Choi Han estava olhando para Alberu com uma expressão estranha no rosto. Ele então murmurou para si mesmo com uma expressão confusa.

— Essa pessoa me parece familiar.

A voz extremamente baixa respondeu de volta.

— O que foi? Você quer ser meu irmão mais novo também?

O Elfo Negro um pouco mais claro sorriu levemente e perguntou, fazendo Choi Han franzir a testa imediatamente. Ele então balançou a cabeça de um lado para o outro.

— Você se disfarçou, vossa alteza.

Ele estava sendo respeitoso agora.

“Ele é muito inteligente.”

Alberu não conseguia esconder seu interesse por Choi Han, que sempre seguia Cale. Embora estivesse sendo ofuscado pelo ruivo, Alberu pensava que Choi Han era mais forte que Cale e bastante inteligente.

“Embora ele pense que essa aparência é apenas um disfarce.”

Como Choi Han poderia saber que a aparência usual de Alberu era um disfarce quando até mesmo uma maga incrível como Rosalyn não fazia ideia?

Na verdade, o fato de Choi Han perceber que era ele e pensar que isso era um disfarce já era bastante impressionante.

“Ao mesmo tempo, isso torna aquele maldito ainda mais incrível.”

Alberu começou a sorrir novamente enquanto olhava para Cale, que percebeu a verdade desde a primeira vez que se encontraram.

Claro, Cale estava olhando para Alberu com uma expressão que parecia dizer: “você quer que seu segredo seja revelado correndo como um idiota assim?”

Alberu apenas deu de ombros ao olhar de Cale. Ele casualmente caminhou até Choi Han e colocou a mão em seu ombro enquanto perguntava.

— Não sou bonito assim também?

“Aghh. Que bagunça.”

Cale apenas desviou o olhar e começou a falar.

— Lidere o caminho.

— Sim, Cale-nim.

Shhhhh.

Choi Han se afastou de Alberu e começou a andar. Cale olhou para trás com uma expressão vazia enquanto Alberu olhava para os dois em choque.

— Hyung, você não vem?

Ele parecia bastante irritado e frustrado.

Alberu riu de Cale, que ele não sabia se estava falando sério ou apenas fingindo, e seguiu atrás deles.

— Mas por que você está aqui?

Alberu respondeu à pergunta de Cale.

— Achei que deveria experimentar também.

— Experimentar o quê?

O olhar de Alberu dirigiu-se para o céu. Ele podia ver algo parado ao longe, acima das árvores.

Eram os golens.

Ele não poderia saber tudo apenas assistindo ao vídeo.

A aura das pessoas no campo de batalha, a força e a maldade do inimigo… Ele não poderia dizer nada disso apenas por um vídeo. Precisava ver pessoalmente para saber.

Ele podia senti-lo através do ar.

Podia sentir o nervosismo sufocante, bem como a urgência nos corações dos guerreiros e soldados.

Alberu sorriu antes de responder.

— Não se preocupe. Eu voltarei antes do anoitecer.

Ele não teria tempo para vir, mesmo que quisesse começar esta noite.

* * *

Cale entrou em uma tenda.

A parte externa da tenda estava coberta com a magia de Rosalyn para que ninguém pudesse entrar ou sair sem permissão.

Era um espaço feito para aprisionar uma única pessoa.

Cale caminhou em direção a essa pessoa.

Apenas a lâmpada iluminava a tenda quando a aba se fechava, de modo que nem mesmo um único fio de luz pudesse entrar.

— Não esperava vê-la assim, vice-mestra do Campanário.

Cale sentou-se em frente à pessoa amarrada.

— Mmph, mmf!

A vice-mestra torceu seus membros amarrados e tentou gritar com a boca colada, mas nada saiu.

Cale apenas observou silenciosamente a vice-mestra Metelona.

Ele estava olhando apenas para os olhos dela.

Metelona parou de resistir depois de ver o olhar de Cale que estava apenas olhando para os olhos dela.

Tap. Tap.

Cale começou a bater no braço da cadeira.

Metelona franziu a testa enquanto olhava para Choi Han, que estava atrás de Cale.

“Ahhhh!”

Ela se lembrou de como Adin gritou e o sangue disparou de seu peito antes que este homem corresse para ela coberto com o sangue de Adin e começasse a engasgar.

Choi Han foi o homem que fez isso.

Ela evitou o olhar sem emoção de Choi Han e se virou para o lado. Podia ver um Elfo Negro parado ali.

Metelona mordeu os lábios.

“Nunca direi nada.”

Ela havia se decidido assim. Foi naquele momento.

— Já terminou de olhar para todos?

Ela ouviu uma voz risonha. Metelona se encolheu e virou a cabeça para trás apenas para ver Cale sorrindo enquanto olhava para ela.

Cale achou que era a decisão certa para Choi Han e Rosalyn irem para a Selva com Metelona.

Se ela tivesse sido deixada no Reino Whipper, então os líderes dos respectivos reinos que estavam reunidos lá iriam querer vê-la, tornando difícil para Cale ter tempo para lidar com ela.

Isso porque Cale não tinha tempo para fazer política sobre quem deveria falar com ela primeiro.

— Metelona, o que devo perguntar? Hum?

Metelona estava pronta para não dizer nada, mesmo que isso significasse que ela morreria.

Tap. Tap.

Cale parou de bater no apoio de braço e começou a falar.

— Metelona, você vai morrer.

A vice-mestra do Campanário se encolheu enquanto seu corpo começava a tremer, mas ela não disse nada.

Ela estava preparada para a morte.

No entanto, estava sentindo que algo estava estranho.

Ele estava muito relaxado.

O outro lado não parecia querer interrogá-la.

O comportamento de Cale Henituse era calmo demais.

Ele continuou com uma voz calma.

— Porque você é inútil.

“O quê?”

Vice-mestra do Campanário. Cale estava dizendo que a segunda em comando do Campanário dos Alquimistas, um dos cinco maiores poderosos do Império, era inútil.

Cale ouviu a voz de Raon em sua mente no momento em que a mente de Metelona se tornou caótica.

“Ele está vindo.”

Cale estava esperando.

“Nosso vovô está chegando!”

Paaaat.

Uma luz branca dourada apareceu no ar vazio dentro da tenda escura. A luz logo desapareceu e alguém apareceu.

Eruhaben.

O atual dragão mais velho nos continentes oriental e ocidental.

Os olhos de ouro branco daquele Dragão estavam franzidos enquanto olhava para Cale. Ele então passou por Choi Han e Alberu e se dirigiu à Vice-Mestra do Campanário dos Alquimistas.

— Mmph! Mmph, mmph!

O corpo de Metelona tremia.

Seus olhos estavam tão cheios de choque que ela não sabia o que fazer.

“O Dragão Ancião Eruhaben! Aquele Dragão e Cale Henituse…!”

Era uma combinação que ela nunca poderia ter esperado.

Ela sentiu medo ao mesmo tempo. Pó de ouro branco flutuava ao redor de Eruhaben. Uma aura mais forte saiu do dragão conforme aquelas partículas de poeira se tornavam cada vez mais brilhantes.

Não era Pavor do Dragão.

Ele estava apenas com raiva.

— Eruhaben-nim.

No entanto, houve alguém que quebrou aquela raiva dentro do silêncio.

Cale olhou para o dragão ancião e perguntou casualmente como sempre fazia.

— Quem é?

Quem é.

Eruhaben tinha ouvido falar sobre o Mestre do Campanário de Raon.

Cale estava perguntando ao sábio dragão ancião que viveu por quase mil anos.

Quem é o Mestre do Campanário?

Que tipo de ser você acredita que seja?

Eruhaben lentamente fechou os olhos antes de abri-los de volta.

Golem.

Magia negra.

Honte que o Mestre do Campanário estava controlando.

Além disso, alguém que parecia saber sobre a queda dos necromantes.

Finalmente, alguém com habilidades de magia negra no nível da magia de Raon.

Ele abriu a boca para falar.

— Um mago negro.

Ele não havia acabado.

— E provavelmente alguém que evitou a morte.

Alguém que evitou a morte ou foi contra as leis da morte e escolheu um caminho diferente.

— Lich.

Um ser que jogou fora seu corpo humano e colocou sua alma em um orbe chamado receptáculo vital e viveu como um esqueleto.

Eles poderiam viver para sempre, a menos que seu Receptáculo Vital fosse quebrado.

— Estou certo?

Eruhaben olhou para Metelona e perguntou. No entanto, sua expressão parecia certa, como se ele não precisasse de uma resposta. Por quê?

Ele não sabia o quão forte era a Estrela Branca, no entanto, fazia sentido se ele tivesse um Lich como subordinado.

A Estrela Branca precisava ter alguém tão forte quanto um Lich como subordinado.

— Essa é a única maneira que ele poderia ter matado dragões.

Não um, mas muitos dragões.

Eruhaben começou a franzir a testa. A vice-mestra não conseguia fazer contato visual com ele. Eruhaben começou a falar com Cale em seguida.

— Vou participar dessa operação também.

Ele podia ver Cale se encolhendo, mas não tinha planos de mudar de ideia.

Seres que iam contra as leis da natureza continuavam a aparecer.

Um falso Assassino de Dragões, uma quimera de Dragão meio-sangue, golens.

Os problemas eram que a maioria dessas existências era resultado de dor e sofrimento. Como ele poderia simplesmente deixar isso acontecer?

“Não tenho muito tempo de vida de qualquer maneira, posso muito bem terminar todas essas coisas como meu último ato.”

Eruhaben começou a pensar no Raon invisível, Cale, os outros jovens, assim como seu amigo morto, Olienne, e se decidiu.

“Mesmo que eu morra… Eu não deveria morrer depois de fazer deste um mundo melhor? Afinal, sou o avô deles.”

Ele precisava fazer pelo menos esse tanto como o avô dessa criança rude. Ele continuou a falar para evitar que Cale dissesse alguma coisa.

— Claro, não desejo ser visível. Todos vocês fizeram tudo até agora, então isso é algo que precisa entrar na história da humanidade para todos vocês. Entenderam?

Cale não sabia como lidar com a expressão séria de Eruhaben. Não tinha o que fazer.

“Que incrível.”

Ele estava planejando pedir a ajuda de Eruhaben de qualquer maneira, então foi incrível que Eruhaben tenha falado primeiro.

O dragão ancião então falou na mente de Cale para que ninguém mais pudesse ouvir.

“Mas não consigo purificar esses itens de magia negra. Tenha isso em mente.”

“Sim, senhor, claro. Tudo o que você precisa fazer é usar sua magia para cortar o Campanário ao meio ou usar aquele seu poderoso atributo para transformar tudo em pó ou areia.”

Cale teve que se esforçar para não dizer isso em voz alta enquanto apenas acenava com a cabeça.

Eruhaben sentiu-se amargo depois de ver o maldito pálido acenar com a cabeça e sorrir ao ouvir que ele não podia purificar a magia negra.

Os dragões eram fortes, mas não onipotentes.

Isso fazia parte das leis da natureza.

Nada no mundo era onipotente.

Eruhaben pôde ver Cale bater palmas uma vez enquanto pensava nas leis da natureza novamente e criava seu objetivo para o resto de sua vida.

— Tudo bem então, esse é o fim.

“Hum?”

Eruhaben olhou para a vice-mestra do Campanário com uma expressão confusa.

— Você não vai interrogá-la?

— Por que eu deveria? Não preciso.

— Não precisa…?

Cale assentiu com a cabeça.

— De jeito nenhum. Nós praticamente descobrimos a identidade do Mestre do Campanário. Só precisamos destruir o Campanário dos Alquimistas e a família Imperial conforme planejado. Por que eu perderia meu tempo com essa vice-mestra? Ela já decidiu morrer sem dizer nada.

“Algo está estranho.”

O Cale que Eruhaben conhecia não desistiria tão facilmente.

— Hmm.

Cale olhou para Metelona com um olhar contemplativo. Metelona era a mais ansiosa ali agora.

“Será que vou morrer assim? É isso?”

Ela achou essa situação estranha, embora estivesse se preparando para morrer. De repente, sentiu calafrios nas costas.

“Hã? O que é isso?”

Uma força invisível estava começando a reprimi-la. Era algo que lhe dava calafrios.

Era diferente de um dragão.

Era diferente da força que ela sentia quando o dragão estava com raiva.

Essa era uma força mais profunda e persistente. Havia também uma aura de domínio.

Parecia semelhante ao Pavor de Dragão.

Ela ouviu a voz de alguém enquanto seu corpo congelava com aquela aura.

— Que tipo de morte dolorosa devo dar a você?

“O quê?”

Era a voz de Cale.

Ela podia ver os olhos frios e calmos dele.

Os cantos de seus lábios estavam se curvando. Ele parecia uma pessoa sem emoção.

Parecia o Príncipe Imperial Adin.

Metelona de repente não conseguia respirar quando os cantos dos lábios de Cale se curvaram.

— Gaah!

“Não tem mão. Não tem mão nenhuma me sufocando.”

No entanto, ela não conseguia respirar, como se algo a estivesse sufocando. A pressão que a sufocava vinha de Cale Henituse.

— Oo, oo—

O corpo da vice-mestra do Campanário começou a tremer e ela começou a gemer.

Ela teve que se encolher e gemer para respirar e sobreviver.

Aquela pressão e aura.

Pavor de Dragão. Era semelhante, mas diferente.

“O que é esse poder? Ele é realmente humano?”

Este era alguém com múltiplos poderes antigos. Ele também tinha uma aura que estava no nível do Pavor de Dragão.

As pupilas de Metelona começaram a tremer quando olhou para Cale.

A Aura Dominadora.

Cale a ativou em seu nível mais alto enquanto olhava apenas para a vice-mestra. Metelona sentiu como se estivesse sozinha diante de um tsunami gigante.

Ela então ouviu Cale falar novamente.

— Não, não. Metelona, eles disseram que os magos negros odeiam a dor?

Essa era a verdade.

Eles tinham que enfrentar a dor da mana morta para se tornar um mago negro. Isso era terrível.

— Devo encontrar uma maneira de fazer você sentir uma dor semelhante à que sentiu da mana morta para que tenha uma morte dolorosa?

As pupilas da Vice-Mestra do Campanário continuaram a tremer.

Elas estavam tremendo ainda mais freneticamente agora. Seus olhos que ficaram vermelhos pela pressão sufocante vagavam sem rumo pelo ar vazio.

Ao contrário dos outros magos, os magos negros podiam atingir o nível médio de magia negra uma vez que absorviam mana morta.

Eles então não sentiam nenhuma dor, mesmo quando morriam.

Foi por isso que ela estava preparada para morrer.

Ela sabia que não seria doloroso.

Claro, havia um preço a pagar por isso, mas pelo menos a morte não seria dolorosa.

“Mas ele quer que eu experimente aquela terrível dor de mana morta de novo?”

Ela achava que Cale Henituse era uma pessoa boa e corajosa. No entanto, as declarações que saíram de sua boca não eram boas. Ele estava falando como Adin.

Estava falando de maneira relaxada enquanto sorria. Ele usava a racionalidade para encurralar seus inimigos.

Ela então se lembrou de como Cale foi quem agarrou Adin pelo pescoço.

Cale também foi quem atacou Honte.

— Ou devo fazer com que o Santo do Deus Sol use seus poderes divinos? Hum? Você provavelmente sentirá dor pela primeira vez em muito tempo, não concorda?

Ela percebeu algo naquele momento.

Não, a Vice-Mestra que não conseguia pensar corretamente por causa da pressão avassaladora cometeu um erro. Isso a fez acreditar em tudo o que ele estava dizendo.

— Vice-Mestra do Campanário.

“Entendo. Esta pessoa… Cale Henituse, ele…”

— Eu quero te matar, mas não sei como devo fazer.

“Ele não precisa de mim, porque estava planejando me matar de qualquer maneira.”

O rosto e o corpo da vice-mestra estavam cheios de suor. Seu corpo inteiro estava tremendo. Ela se imaginou sofrendo de dor até morrer.

Ela podia ver Cale falando com uma expressão estóica na frente dela.

— Tudo bem, fale se você quer morrer em paz.

Cale se agachou na frente de Metelona e fez contato visual com ela.

Ele não precisava dela.

Não havia como ser esse o caso. Ele precisava desesperadamente dela.

Ela tinha informações que ele poderia usar.

Foi por isso que Cale estava fingindo ser Adin e usou a Aura Dominadora.

Como ele poderia abalar a vice-mestra, que foi uma jogadora central em matar uma tonelada de pessoas para criar o desespero negro e os golens?

Havia algo que ele queria perguntar.

Ele só estava curioso sobre uma coisa.

Porque não conseguia juntar as peças do quebra-cabeça, não importava o quanto pensasse sobre isso.

Magia negra.

Por que aquela existência que deveria ficar escondida—

— Por que você disfarçou de alquimia e se escondeu dentro do Império?

Por que se colocaram no centro do continente ocidental?

O que pretendiam?

Qual foi a razão?

Eles estavam tentando engolir o Império?

Se sim, por que estavam mantendo Adin vivo?

— Vice-Mestra do Campanário.

Hiiek.

A vice-mestra inconscientemente abriu a boca.

O pano que cobria sua boca caiu naquele momento.

Plop.

A vice-mestra disse algo assim que o pano saiu da mão de Cale e caiu no chão.

— D-Div—

“Div?”

A vice-mestra continuou a falar com urgência enquanto Cale a encarava.

— Um item divino—

“Ah.”

Cale entendeu imediatamente.

Um item divino.

Um item de um deus.

A Vice-Mestra do Campanário estava sendo suprimida pela Aura Dominadora e sentiu medo enquanto continuava a falar. Não queria uma morte dolorosa. Ela odiava ainda mais a mana morta.

Já havia passado por essa dor uma vez.

“Ahhhh!”

“Oo, kaaaaaaaaah!”

Ela também tinha visto muitos escravos cobaias morrerem envenenados por mana morta.

Ela não queria morrer como aqueles escravos cobaias. Não havia razão para ela morrer assim.

Foi por isso que continuou a falar com urgência.

— P-Precisávamos encontrar o item divino do Deus Sol. É-É por isso que fomos para o Império—

— Oh.

Cale soltou um suspiro.

Ele pensou na bolsa espacial dentro de seu bolso interno.

“Se for o item divino do Deus Sol… Então eu já tenho.”

Cale esqueceu que estava ameaçando alguém e começou a sorrir com essa nova pista.

No entanto, aquele sorriso parecia o sorriso de um demônio para a vice-mestra do Campanário.