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Apocalypse Hunter – Capítulo 39

Crie Seu Próprio Pedido se Não Houver Nenhum (1)

O vegabundo foi embora, mas Zin e Leona decidiram ficar na base até que a tempestade acabasse. Zin não estava certo se o vegabundo iria para CT ou algum outro lugar. Leona estava se sentindo inquieta depois de um tempo e acabou falando de sua experiência.

— Eu… eu fui capaz de sentir as emoções dele.

— Você as sentiu?

— Sim, foi… como se eu conseguisse ler a mente dele. O que é isso? — Leona tinha um olhar sombrio em seu rosto.

— Você foi capaz de olhar dentro da mente do vegabundo.

Ele não contou a Leona que ela era capaz de fazer isso porque ela era uma bruxa. Ela ficou triste e abaixou sua cabeça.

Eu imagino que ela não consiga usar seu poder por vontade própria.

Se era algo bom ou não, Leona não era capaz de usar seus poderes livremente ainda.

Todos os vegabundos eram monstros poderosos, mas este aqui usou poder muito superior aos outros vegabundos comuns. E o fato de que Leona foi capaz de entrar na mente de um vegabundo daquele nível significava que ela tinha um poder extraordinário dormindo dentro dela.

Era ainda mais formidável porque ela era capaz de ler a mente de um monstro que costumava ser um humano.

Zin se perguntou se Leona sabia desse fato. Ela ficou com um humor ruim por um tempo e não falou nada.

— A tempestade deve acabar amanhã. Vamos embora amanhã.

— Tá.

Zin mudou o assunto de propósito e Leona notou isso, mas ela não falou mais. O vegabundo foi para algum destino e Zin assumia que ele foi em direção à CT.

Eu espero não encontrá-lo de novo…

Mas Zin tinha um sentimento forte de que ele iria encontrar o vegabundo de novo. Zin, um caçador e um caçador de malignos, sempre encontrava muitos monstros que não queria encontrar.

A tempestade enfraqueceu e enquanto o vento acalmava, os dois partiram da base. Leona estava doente e de saco cheio do porão, e ela andou rapidamente para gastar sua energia acumulada. Zin também apertou seu passo. O ar estava úmido depois da tempestade, mas era tolerável para eles.

E enquanto Leona andava pela selva, ela fez muitos gestos bobos.

— Moço! Olha! É um guarda chuva!

Leona usou uma folha gigante de uma árvore mutante como um guarda-chuva, e ficou muito feliz porque esta a provia com uma sombra.

— Você está agindo toda boba agora…

— E daí? Está me mantendo fresca.

Leona andou ao redor com a folha gigante alegremente, mas depois de trinta minutos, ela jogou a folha fora.

— Merda! Tão pesada!

Leona se manteve ocupada e entretida apesar de Zin não responder muito. Como uma criança, ela era capaz de encontrar coisas para fazer que a manteriam ocupada. E apesar da viagem ser longa, parecia que o tempo passava bem rápido. Sete dias depois da tempestade, Zin e Leona foram capazes de alcançar a parte norte da Península Coreana.

*bang!*

Assim que o som afiado de tiro soou, o projétil acertou a cabeça de um urso vermelho. O urso vermelho era três vezes o tamanho de um urso comum e Zin só precisou de um único tiro para abatê-lo. Zin lentamente guardou sua M700.

— Parece que nós estamos bem ao norte. Eu não vejo nenhum morto-vivo ou cão venenoso já faz um tempo.

— Isso significa que nós vamos ver monstros diferentes?

— Sim, e mais perigoso. Mas contanto que nós o avistemos primeiro, não há nada para se preocupar.

O urso vermelho era um monstro com pelo vermelho como fogo e era poderoso o bastante para abater dúzias de cães venenosos ou um morto-vivo por si só.

Entretanto, ele foi snipado com um tiro de 7.62 mm enquanto tirava uma soneca em uma sombra. Zin e Leona começaram a subir um morro onde o urso vermelho jazia morto. Um monstro mais forte produzia mais lascas e era outro fator importante.

— Isso é um monstro delicioso.

— Sério? Quão bom?

— Tem um cheiro um pouco forte, mas seu gosto é similar ao de carne de vaca.

— Uou! Incrível!

Leona ficou animada e pulou de alegria. Eles não foram capazes de parar em qualquer vila e estavam comendo carne de comedor de cadáveres por um tempo. A carne de mortos-vivos, pássaros e monstros, tudo tinha o mesmo gosto… podre.

Leona ficou triste que ela estava se acostumando a comer uma carne com gosto tão ruim. Entretanto, porque ela estava comendo tão bem, que acabou ganhando peso e parecia mais saudável. Ela estava parecendo afiada e crescendo como uma criança.

E, Zin estava satisfeito sobre caçar o urso vermelho. Enquanto Leona olhava para Zin, ele apontou para o urso.

— As vesículas biliares são muito caras.

— O que é uma vesícula biliar?

— É um órgão interno.

— Vesícula biliar? Parece muito amargo.

— É muito amargo.

— Algo amargo é caro? Por quê?

— Bom, eu não estou certo, mas há muita demanda por isso.

— Que mundo estranho.

Junto com a lasca que poderia ser extraída, a vesícula biliar poderia ser vendido a um bom preço. Zin seria capaz de vendê-la por 20 lascas e por 100 lascas para Lordes que eram muito conscientes sobre a saúde deles.

Zin pensou quanto poderia lucrar por caçar um urso vermelho usando um único tiro. Ele estava ficando feliz com o pensamento. Enquanto continuava a escalar a montanha, ele observou seus arredores. Zin pensou que poderia haver um ou mais ursos vermelhos vivendo por aqui.

E, então, algo inesperado aconteceu enquanto estavam a uns 20 passos de distância do urso morto.

*Vwoooooom!*

— !

— O quê?

O urso vermelho foi sugado para debaixo do chão e desapareceu em meio segundo. Leona estava surpresa e o mesmo para Zin. No lugar onde o urso desapareceu, havia um buraco do tamanho de um buraco de formiga leão.

Leona olhou para Zin que estava em choque, e perguntou a ele,

— Moço… isso… nós fomos roubados?

— …

O prêmio deles foi roubado. Eles foram roubados a luz do dia. Incrédulo, Zin continuou olhando para o buraco de formiga leão por um tempo.

Era uma desgraça para um caçador ter a caça que ele abateu sendo roubada. Entretanto, dessa vez, a situação era um pouco complicada.

— É uma formiga de caverna.

— O que é uma formiga de caverna?

— Elas são formigas que cavam túneis e vivem dentro deles. Elas raramente saem do chão.

Zin explicou para Leona enquanto olhava para o chão afundado. Ele ainda estava em choque e não conseguiu falar por um tempo.

— Elas cavam um túnel perto da superfície e quando a presa passa por cima do túnel, várias formigas atacam e estraçalham a presa.

Enquanto Zin falava, Leona olhou para o chão com medo.

— O quê? Isso significa que estamos em perigo também?

— Elas não caçam nada vivo a menos que estejam muito famintas… elas geralmente roubam monstros mortos.

As formigas de caverna geralmente roubavam os corpos de monstros ou humanos que foram mortos em batalha. Elas eram monstros que não gostavam de riscos. E, dessa forma, Zin não estava muito preocupado com as formigas de caverna.

— Bom, elas não são umas filhas das putas?

Eles não podiam negar o fato de que foram roubados. Leona estava muito irritada porque a refeição deliciosa dela foi roubada e Zin estava tremendo de raiva, já que ele foi roubado de suas lascas e vesícula biliar.

As formigas de caverna se moviam em grande velocidade dentro dos túneis. Elas estavam provavelmente carregando o corpo morto em algum lugar subterrâneo.

Zin murmurou com um rosto sério em seu rosto.

— Uma bruxa consegue controlar monstros com sua onda psíquica.

— Huh? Por que…?

Zin pôs suas mãos em ambos os ombros de Leona e olhou direto em seus olhos.

— Controle as formigas da caverna e traga elas até aqui. Não, você só precisa localizá-las. Se você conseguir controlar elas vai ser melhor ainda. Se você conseguir localizá-las, me deixe saber. Vale a pena tentar.

— Hmm?

— Rápido!

Zin estava fumegando de raiva e Leona nunca viu Zin ficar tão bravo. Zin pegou sua NTW-20 e começou a carregar sua munição. Apesar da casca das formigas da caverna serem grossas, a munição era forte o bastante para perfurá-las.

*Clack!*

— Eu vou matar todas. — Zin estava planejando matar elas a queima roupa com o fuzil.

Leona não estava certa do que ela precisava fazer, mas fechou seus olhos e começou a se concentrar.

Meia hora se passou.

— Eu não sei. —Leona balançou sua cabeça já que estava ficando cansada.

— Sentiu algo?

— Não, eu estou perdida.

Leona estava perdida já que não sabia o que tinha de fazer, e estava ficando cansado devido a tentativa de focar sua energia. Leona tentou sentir os monstros por um tempo.

— … agora eu quero mijar.

Como se sua concentração afetasse sua bexiga, ela fugiu para algum lugar remoto. Enquanto Leona lutava, Zin foi capaz de reganhar sua compostura. E enquanto olhava para o fuzil gigante NTW-20 em sua mão e voltou ao seus sentidos.

— … eu fiquei chateado demais.

Ele estava reagindo de forma irracional, já que usar um fuzil gigante era muito ineficiente. Agir furioso e irracional não era o caminho de um caçador sábio.

Mesmo se ele pudesse vender a vesícula biliar por muito, no máximo, perderia 150 lascas. Zin respirou fundo.

150 lascas… 150 horas.

Foi preciso um tempo para Zin descarregar a munição do fuzil e guardou tudo.

Ele pensou que sempre podia caçar outros ursos vermelhos e só usou um único tiro de 7.62 mm.

Quando Leona voltou, Zin estava falando consigo mesmo repetidamente para se acalmar.

— Vamos.

— E esse rosto, moço?

— Hmm? Qual o problema comigo?

— Você parece tão pronto para matar algo.

Zin tinha um olhar muito sério em seu rosto. Humanos eram agitados facilmente por desgraças e isso não era diferente para um adolescente ou um caçador de duzentos anos de idade. Leona riu enquanto cutucava Zin.

— Bom, vamos, coisas acontecem.

— … isso não é muito bom de sentir, receber conselhos de uma criança.

— Nós ainda temos algo para comer, não é? Quero dizer, eu fiquei um pouco triste por perder uma carne com bom gosto.

Leona estava tentando animar Zin e disse coisas fora da norma. E Zin sorriu amargamente ao olhar para uma Leona tentando tanto.

— Vamo!

Leona começou a correr e Zin falou.

— Não é por aí. É por aqui.

— Ah! Você está certo!

Zin apontou que Leona estava indo na direção errada e ela coçou sua cabeça e sorriu.

Eles passaram pelas montanhas, e ao longo do caminho, Leona falou de novo.

— Me desculpa.

Ela soou um pouco triste.

— O que você quer dizer?

— Desculpa, eu não consegui ajudar.

Naquele momento, Zin percebeu o porquê Leona tentou tanto animá-lo. Zin falou para Leona que estava se sentindo mal.

— Não, eu sinto muito.

— Por que você sente, moço?

— Desculpa por te pedir para fazer algo estranho.

— … — Leona abaixou sua cabeça e ela tentou esconder seu sorriso.

— Está tudo bem… — Enquanto Leona respondia, ela sentiu algo dentro de seu coração, mas ela não era capaz de descobrir o que era.

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