Durante os dias seguintes, Lith fez várias descobertas sobre as mudanças pelas quais ele passou. Seu corpo parecia mais leve que nunca, todas as suas habilidades aumentadas, todos os seus sentidos mais afiados e avançados, comparados a antes.
Também tiveram mudanças visíveis na sua aparência. As manchas em seu corpo diminuíram visivelmente, sua pele estava mais lisa do que depois de um tratamento de spa na Terra, e a maioria das sardas ao redor do nariz e dos olhos haviam desaparecido.
Lith percebeu todas essas mudanças, tentando entender o que havia acontecido, mas não se importava com os efeitos do embelezamento. Mesmo sem nenhuma pintinha ou sardas, ele ainda pareceria um caipira grosseiro.
Se sua mãe havia passado alguma coisa para ele, ele não conseguia perceber. Ao contrário de suas irmãs, Lith não tinha nada de sua beleza ou graça. Elina se movia como uma bailarina, enquanto ele era rude e desajeitado o suficiente para se sentir como um homem das cavernas.
Lith tinha olhos profundos como os de seu pai, testa alta e nariz um pouco grande para ser proporcional ao seu rosto.
Ele não era feio, mas também não era fofo. O melhor que ele conseguiria era um seis de dez. A única esperança de melhoria de Lith era o surto de crescimento da adolescência, para se livrar de sua constituição magra e esquelética.
Descobrir as mudanças no núcleo de mana demorou um pouco mais de tempo. Lith entendeu que sua mana havia sofrido uma mudança qualitativa, se tornando mais densa e mais pura.
Isso permitia que ele lançasse feitiços mais potentes, e também reduziu o tempo que levava para ele usar magia elemental e magia espiritual, resultando em um tempo de lançamento de feitiços mais rápido.
Através da Revigoração, ele podia agora detectar a presença daquele material parecido com alcatrão, espalhado por todo seu corpo, em seus órgãos, vasos sanguíneos e até mesmo na via neural.
Sempre que ele usava a técnica de Acumulação, ele podia sentir as pequenas partículas semelhantes a alcatrão sendo puxadas em direção ao seu núcleo de mana, enquanto os maiores se fragmentaram com o passar do tempo, encolhendo de tamanho antes de se mover.
Confiante em sua nova força, Lith começou a se aventurar mais profundamente na floresta, procurando por presas maiores. Ele não tinha mais medo de predadores, em vez de evitá-los, ele começou a procurar por eles.
Lith queria que sua família tivesse pele suficiente para fazer roupas quentes para todos. Ele estava cansado de ser forçado a usar tantas roupas ao mesmo tempo no inverno, que mal conseguia andar direito, ele andava parecendo um pinguim.
O maior problema era que Lith se movia por dentro da floresta fazendo muito barulho, exalando intenção de matar suficiente para assustar qualquer coisa que não fosse estúpida ou desesperada o suficiente para ficar em seu caminho.
Foi somente graças ao feitiço Visão da vida combinado com magia espiritual que ele ainda era capaz de caçar. O raio de alcance da magia espiritual aumentou para 30 metros (32.8 pés), então ele poderia matar facilmente qualquer animal que tentasse escapar escalando árvores ou que saísse voando.
Quando Lith não era capaz de pegar nada, ele atiraria em qualquer pássaro que cometesse o erro de entrar em seu alcance.
Um dia, Lith estava explorando uma nova área na floresta de Trawn, esperando achar uma refeição, de preferência peluda, e matar dois coelhos com uma cajadada só.
Enquanto olhava para um monte de terra, sua Visão da vida mostrava três formas de vida se escondendo alguns metros abaixo da terra. Eles não eram fortes o suficiente para serem predadores, mas eram mais que perfeitos para serem lanchinhos.
“Se isso são roedores ou outro animal, deve ter mais de um saída, não posso perder tempo, eu vou forçá-los a sair!”
Depois de subir no lugar mais alto do monte de terra, nunca tirando os olhos dos roedores, ele usou magia de terra.
“Magna!” O chão ao redor dele começou a tremer, fazendo as saídas e os pequenos túneis colapsaram, as criaturas começaram a entrar em pânico, pegando a mesma rota de saída.
Lith começou a correr, seguindo seus movimentos no subsolo o mais próximo possível, não deixando eles saírem do raio de alcance da magia espiritual.
De um buraco bem escondido perto de um arbusto saíram três coelhos grandes e gordos, dois deles ainda com pelo branco como a neve.
“Que sorte!” Lith gritou enquanto estalava os dedos, forçando o pescoço dos coelhos a girar 180°.
“Vou ficar com a marrom e branca, enquanto trocarei as outras duas peles com Selia por alguma pele de menor qualidade, mas em muito mais quantidade. Hoje é realmente meu dia de sorte.”
Lith estava tão acostumado a ficar sozinho na floresta que sempre pensava em voz alta, para quebrar a sensação de isolamento. Ele pendurou os coelhos no cinto pelas orelhas e começou a caminhar em direção à casa de Selia.
Depois de alguns passos, Lith ouviu um som estranho se aproximando. Ele nunca tinha ouvido isso antes, então começou a procurar sua origem. Logo ele pôde ver dois cavalos ao longe, galopando em sua direção.
“Merda! Parece que falei muito alto. Lutar ou fugir?” Para responder a sua própria pergunta, ele ativou a Visão da vida novamente. Os cavalos eram apenas cavalos, enquanto os homens estavam longe de serem impressionantes.
Aquele que estava na frente era quase tão forte quanto selia, enquanto aquele que estava atrás era ainda mais fraco que Raaz, o pai de Lith.
Lith se forçou a esconder um sorriso cruel. “Bem, bem. Meu primeiro encontro com estranhos neste novo mundo! Eles são boas pessoas? Aposto que os humanos são humanos em todos os lugares. Isso significaria que eles são idiotas! Mal posso esperar para descobrir!”
Lith ficou lá, esperando que eles chegassem.
O primeiro homem era claramente um servo, vestido com um traje de caçador feito de couro de baixa qualidade com uma crista no peito e nos ombros. Ele era um homem de meia-idade com barba por fazer, cabelo curto e preto, olhos malvados e raivosos, juntos de um rosto digno de uma foto policial.
O que estava atrás dele estava vestido com um terno de qualidade muito melhor, provavelmente novo. Ele usava o mesmo brasão no peito, mas este parecia ser feito de seda e bordado em ouro.
Ele era um garoto de talvez dezesseis anos, com um rosto bonito e a constituição de um modelo. O couro justo enfatizava seu corpo musculoso movendo-se em sintonia com seu cavalo.
Lith ficou muito chateado e sabia exatamente por quê.
“Eu realmente espero que ele seja tão idiota quanto bonito. Caso contrário, não só serei forçado a começar a acreditar no príncipe encantado, mas também morrerei de inveja.”
“Ei, garoto!” O servo tinha um tom de voz rude. “O que foi aquele barulho de antes?”
Lith assumiu sua melhor expressão inocente, brincando de lobo em pele de cordeiro.
“Bom dia, senhor. Era só eu caçando. Me desculpe se o assustei.” A voz de Lith soou genuina. Ele queria dar-lhes o benefício da dúvida.
“Onde você conseguiu eles?” Ele disse ignorando as desculpas de Lith e apontando para os coelhos.
“Da toca do coelho. Eu os cacei.” Lith sorriu vigiando os dois.
“Dê-nos agora. Eles serão um presente perfeito para minha mãe.”
O belo jovem também tinha uma bela voz.
“Se você realmente sente muito, deveria nos oferecer uma compensação adequada. Mesmo um plebeu como você deveria saber o básico da decência.” Ele disse com um sorriso zombeteiro.
Lith abandonou a atuação como se jogasse fora a cortina.
“Sério? Roubar uma criança em plena luz do dia? Você não tem vergonha?”
“Criança!” O servo repreendeu. “Você sabe com quem está falando? Ele é filho do barão Rath, senhor destas terras.”
Lith começou a rir alto.
“Por favor! A floresta de Trawn não tem dono, exceto talvez o conde Lark. Pare de criar desculpas apenas para se proteger. E além disso, VOCÊ sabe com quem está falando? Eu sou o mago supremo!”
“Vê o que acontece quando você desperdiça seu fôlego com plebeus, Korth?” O jovem nobre pegou o arco curto que carregava nas costas e preparou uma flecha. “Eles são muito estúpidos, é da natureza das coisas.”
Ele atirou a flecha com mira perfeita em direção ao coração de Lith.
Mas Lith estava longe o suficiente e mantinha muitos feitiços prontos na ponta dos dedos. Com um aceno de mão, uma forte rajada de vento atingiu a flecha na lateral, fazendo-a girar fora de controle antes de atingir inofensivamente o solo a metros de distância do alvo pretendido.
Apesar de estar pasmo, o jovem nobre conseguiu manter a calma, atirando outra flecha enquanto ordenava que Korth matasse o garoto.
Lith ergueu a mão esquerda, congelando Korth no lugar com magia espiritual, enquanto com a direita ele assumiu o controle da flecha, que escapou dos dedos do jovem antes de apunhalá-lo no olho.
O jovem caiu do cavalo, gritando de dor
“E pensar que eu até me preocupei em dar a vocês uma chance de sair daqui vivos.” Lith suspirou balançando a cabeça.
“Espere! Se você matar o jovem senhor, você e quem você ama morrerão! Pense nisso.”
Lith começou a rir novamente. “Sério? E como eles poderiam descobrir o que aconteceu aqui?” Lith moveu o polegar esquerdo e Korth percebeu com horror que sua mão direita se movia contra sua vontade, desembainhando a faca de caça que carregava no cinto.
“Espere, por favor! Tenha piedade! Não faça isso, você é apenas uma criança!” Ele implorou.
“Então quando você quer matar, você mata. Mas quando você perde, eu deveria mostrar piedade?” O desgosto na sua voz era perceptível. Lith abaixou seu dedo do meio, fazendo korth levar a faca até sua própria garganta.
“Já que você é apenas um servo, eu vou te dar uma morte limpa.” Com um simples movimento de dedo, Lith fez Korth rasgar a garganta de orelha à orelha.
Depois ele se aproximou do jovem nobre que ainda estava se debatendo de dor no chão, sem se importar com o que aconteceu com o seu servo leal.
“Já você, você é o tipo de pessoa que eu mais odeio!” Lith usou uma mão para deixar ele paralisado no meio do ar, e a outra para bater nele sem parar.
“Você tem tudo! Dinheiro, beleza, um futuro brilhante, e tudo que você pode fazer com tantas coisas boas é mexer com quem está lutando para sobreviver?”
Lith odiava humanos mais que tudo, até mesmo na terra a única coisa que o mantinha na linha era sua responsabilidade para com a sua família.
Mas no novo mundo não tinham câmeras, nem GPS, nada. Só havia poder, e pela primeira vez, era ele quem o tinha.
“Sabe, eu tenho uma irmãzinha muito doente.” Lith disse depois de desabafar. “Eu nunca pude praticar magia negra em seres vivos, porque usar isso em animais seria simplesmente cruel. Você, por outro lado, é apenas um monstro sob a face de um homem. Você vai ser uma cobaia perfeita.”
A floresta de Trawn soou com gritos durante horas, antes da morte vir colher seu prêmio.
Muito foda
Todo mundo sabe que vai dar merda e vão descobrir que foi ele ou alguém da vila e o irmão dele vai entregar ele ou algo assim. Protagonista é muito burro era só ter corrido quando viu os cavalos.
mas o que ele queria era justamente isso. como ele disse, ele odeia os humanos. Ele só queria uma desculpa para testar as forças dele.
O maluco colocou o Piu Piu na mesa e pediu pra medir com reguinha de girafa!
Uma pessoa normal teria dropado essa obra… Me julguem mas fiquei em êxtase. Por mais caps assim
Moralmente questionável, socialmente repugnante, pessoalmente, eu gosto.
Cruel… eu gostei mais do que me orgulho de admitir
Fodasticamente fodamente foda
Simplesmente o monstro tá saindo da jaula
Tá certo, errado não ta
KKKKKKKKKKKKKKKK por 1 segundo eu esqueci que o MC era fudido no mundo anterior
Daqui a pouco vai ter uma tal magia de rastreio que vai descobrir quem foi que matou kkk, o que na minha concepção nunca deveria ocorrer.
Pior q faz sentido rastrear a mana usada as pegadas e essas coisas na lógica da mana deve ter
Foda, um cara com mais de 30 anos, no corpo de uma criança de 4 anos, matando, muito muito foda, esse foda pode ser um foda bom, um foda ruim, e um foda estranho.
Hum hum mês irmão, adorável mente lindo 🤧❤️
***Meus irmãos***
Que satisfatório
Frio e calculista senhores
Kekekeke eu amei esse cara kekekeke