The Novel’s Extra – Capítulo 349

Mesmo depois que Eren jurou lealdade a Prihi, não mudou muito. Como de costume, Eren estava interessado em treinar, e Puharen ainda estava preso em seu quarto. Havia apenas uma mudança perceptível: uma pequena pílula chegava até Eren todas as noites.

Prihi cumpriu sua promessa de ajudar o mestre de Eren e ordenou que seu servo entregasse remédios para Eren todas as noites. Profundamente grato, Eren deu o remédio para seu professor.

A cada dia que passava, o mestre de Eren recuperava sua saúde, e Eren crescia rapidamente. O menino agora era habilidoso o suficiente para competir contra um adulto. Embora, é claro, seu oponente usasse uma espada de madeira, enquanto Eren usava uma espada real.

Aqueles foram os dias felizes.

Então, uma noite.

Eren, que voltou para casa após sua rotina de treinamento habitual, entregou o medicamento ao seu mestre como de costume e compartilhou uma conversa bastante agradável com o paciente em recuperação. Ele então voltou para seu quarto.

“Huaaa…”

Eren se sentou em uma cadeira e olhou para fora da janela. De repente, uma sensação de realização começou a tomar conta dele. Alguns descreveriam esse sentimento como felicidade ou alegria.

Eren colocou a mão no peito e sorriu.

“Ah, certo.”

Agora que tudo estava sob controle, Eren se lembrou de algo que havia esquecido – a saber, as freiras que cuidaram dele.

Eren pegou um papel e uma caneta e começou a escrever. Ele queria que as freiras soubessem como ele estava indo, para que não precisassem se preocupar com ele.

Eren selou a carta com duas moedas de ouro, um estipêndio que ele havia recebido de Prihi, em um envelope. O fundo do envelope estava consideravelmente engrossado pelas moedas.

“Huhu…”

Eren olhou para a carta com satisfação. Ele ficou assim por algum tempo até que uma luz escarlate começou a penetrar em sua janela.

A princípio, a luz era do tamanho de um vaga-lume. Ele cresceu rapidamente quando passou pela janela e brilhou intensamente no rosto de Eren.

“…?”

Eren olhou pela janela com a cabeça inclinada.

“O que…”

Sob o céu noturno, no jardim do Palácio Real, um exército de soldados estava parado com tochas nas mãos. Eles estavam totalmente armados e claramente hostis, pisoteando a grama e as flores do jardim.

Eren rapidamente agarrou sua espada e se levantou.

“… Ah?”

No entanto, quando ele viu a pequena figura no centro do exército, ele fez uma pausa.

Eren e o benfeitor de seu mestre, Prihi, estavam lá.

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… Orden acordou em uma caverna.

Ele viu a luz de uma lâmpada balançando levemente sobre a superfície do teto de pedra.

Orden não conseguia entender a situação. Ele se lembrou de que havia se sentido da mesma maneira quando ganhou inteligência pela primeira vez. Só o fato de estar vivo confundiu Orden.

— Kururu. Kururu.

Naquele momento, ele ouviu a voz de Kurukuru. Orden lentamente se virou na direção de onde a voz tinha vindo. Kurukuru estava ajoelhado ao lado dele.

— Kururu…

Kurukuru estava se desculpando. Ele se sentiu culpado por ter desobedecido às ordens do rei e salvado sua vida. Mas o monstro humanóide não se arrependeu de sua decisão. Na verdade, Kurukuru estava preparado para morrer. Ele estava preparado para tirar a própria vida se o rei quisesse que ele o fizesse.

“…”

Orden olhou para Kurukuru em silêncio. Ele leu a memória de seu servo. Todas as coisas que Kurukuru havia feito ao longo dos anos lentamente se infiltraram em Orden.

Kurukuru viajou por todo o mundo para salvar Orden. Ele fez tudo o que pôde para colocar as mãos nos ingredientes da medicina espiritual, como ginseng, ervas, minérios e ervas marinhas. Às vezes, ele até roubava de outros.

No processo, Kurukuru cortou a perna do Kraken, invadiu a Torre dos Heróis, retirou um Dente de Lobo-Terrivel<span class="tooltips " title="Conde: Pesquisem direwolf, que vão encontrar, mas em resumo é um lobo pré-historico.“>, e comprou a pele de um Basilisco.

Ele cruzou montanhas, explorou os mares, correu por selvas, vagou por desertos e mergulhou em magma fervente.

Nesse ínterim, ele perdeu os braços, ficou cego e suas antenas queimaram. Mas nada disso importava para Kurukuru.

Se ao menos ele pudesse salvar o rei.

Se ao menos ele pudesse estar com ele novamente.

O servo estava disposto a dar sua própria vida por isso.

“…”

Depois de captar a memória de Kurukuru, Orden de repente percebeu que ele havia se tornado menor. Ele ainda era maior do que um humano médio, mas ligeiramente menor do que três humanos combinados. Seus chifres, que ele controlara com cuidado, também tinham sumido.

Por causa disso, seu corpo não parecia muito pesado.

Orden se levantou sem dizer uma palavra. Ele moveu as pernas rígidas e deu um passo à frente. O solo sob seus pés parecia macio, pois Kurukuru havia administrado a caverna com cuidado.

Orden pôs os pés no mundo fora da caverna.

O deslumbrante céu azul o cumprimentou. O sol caiu sobre ele. A harmonia das nuvens, do sol e da lua no céu era linda.

Orden ficou em silêncio absoluto e sentiu a natureza ao seu redor.

O vento salgado, as ondas, o farfalhar das folhas e a areia dourada da praia.

Seus olhos capturaram todos eles.

“Isto é estranho.”

Uma risada escapou dos lábios de Orden. Ele nunca olhou tão de perto a natureza. Ele nunca esteve realmente interessado nisso. Antes, tudo o que ele fazia era lutar e matar em busca de sua própria existência.

*Tap, tap.*

Naquele momento, ele ouviu passos silenciosos se aproximando.

*Tap, tap.*

Kurukuru, seu único servo, estava ao lado dele.

Orden não se voltou para seu servo, entretanto. Kurukuru também ficou em silêncio. Os dois monstros pararam e olharam para o horizonte. Eles permaneceram assim por muito tempo, até que todo o tempo que passaram separados fosse pago.

… Isso foi há muito tempo, quando Orden voltou à vida pela primeira vez.

Perdido em velhas memórias, Orden olhou para o céu azul de Vladivostok,

— Kuaaaa, kuaaaa

Mas um som estranho perturbou sua memória. Orden abaixou a cabeça e olhou para a origem do gemido doloroso.

Bual, o demônio que o atacara com obstinada arrogância, jazia agora no chão. Ele não tinha braços. Ele ainda tinha uma perna esquerda, mas estava dobrada em um ângulo estranho. Seu estômago estava dilacerado e sangue e órgãos jorravam.

Bual estava completamente perdido. Seu exército, que em determinado momento parecia cobrir toda a superfície da Terra, também havia sido aniquilado.

Orden havia destruído o exército do demônio sozinho.

— Você, seu tolo insolente… como você ousa…

Apesar da situação, Bual ainda não se rendeu. Orden olhou para Bual. Nos olhos injetados de sangue e nos gestos raivosos de Bual, Orden podia ver seu antigo eu.

Orden sentiu vergonha de si mesmo, tanto que queria ensinar a esse ser transcendente o que ele mesmo havia aprendido. Naquele momento Orden percebeu que ele e o Diabo podiam ser semelhantes em alguns aspectos, apesar da diferença em anos que viveram até agora.

Orden olhou para Bual e falou.

“Eu sinto muito por você. Nunca mais se pergunte sobre si mesmo. Isso o deixará à vontade.”

— Cale a boca!

Bual cuspiu em Orden. A maldita mistura de saliva e sangue, entretanto, caiu no chão sem nunca alcançar Orden.

— Você, eu vou lembrar de você! Eu vou te matar, não importa o que aconteça! Mesmo se eu morrer aqui, eu definitivamente vou-

“As pessoas vivem porque estão vivas. Não procure um significado mais profundo.” <span class="tooltips " title="Conde: Mas nem todo mundo que morre está morto, não é mesmo Orden ?“>

— Cale-se! Cale-se! Você-<span class="tooltips " title="Conde: me deixa louco“><span class="tooltips " title="Dilsinxyz: kkkkkkk, quebrei“>

Orden balançou o punho.

*Crack-!* Com o som de uma explosão, a cabeça do demônio desapareceu.

Orden sacudiu o punho e se virou. Ele não era mais um rei, então não era obrigado a ensinar ninguém que não quisesse aprender.

Orden suspirou e olhou para o céu, cercado pela quietude da floresta. Seu olhar viajou para baixo. Uma parede artificial erguia-se em meio ao verde da natureza. Orden olhou para o topo da parede.

“G-Guardião…”

“Poderoso Guardião!”

“Ele é o Guardião de Vladivostok!”

Os humanos, que sentiram o olhar de Orden, começaram a gritar. Um pouco envergonhado, Orden desviou o olhar.

“Deus Guardião -!”

“Que honra! Nós te louvamos!”

A torcida fervorosa continuou. Surpreso com o fato de estar satisfeito, Orden ficou ao lado de Kurukuru. Em seguida, os monstros voltaram para sua casa.

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[Instalações Subterrâneas da Essência do Estreito]

Vestido com o [Uniforme de Lótus Negro], cheguei à instalação subterrânea onde a [Entropia Dimensional] estava armazenada. Ao chegar, ouvi Yoo Yeonha dizer “Encontrei uma maneira de reverter à situação atual”.

Decidi me esconder por enquanto e ouvir a conversa deles.

“Precisamos transmitir o máximo de energia possível para a Torre do Desejo. Existe um caminho?”

“… Estou cético. A entropia dimensional é poderosa, mas também intratável. Mesmo agora, mal a mantemos sob controle com a ajuda dos estabilizadores de última geração. É muito arriscado liberar esse tipo de energia a granel.”

Cada um dos pesquisadores expressou suas ideias.

Os nove pesquisadores reunidos aqui eram provavelmente as pessoas mais brilhantes deste planeta, inteligentes o suficiente para controlar a entropia.

“Você não consegue encontrar uma maneira? Devemos ser capazes de retirá-lo pelo menos uma vez se elevarmos o nível de saída ao máximo.”

“E se a máquina quebrar no processo? O planeta inteiro pode ser destruído…”

Aproximei-me deles no meio de um debate acalorado.

“Oi.”

“Uaaaak!”

No momento em que falei, os pesquisadores gritaram a plenos pulmões. Eu podia ver seus cabelos em pé. Até Yoo Yeonha parecia surpresa, engolindo sua saliva.

Com um sorriso, anunciei: “Não se preocupe com a estabilidade. Eu vou te ajudar.”

Eu tinha vários Dons que poderiam ser usados ​​para aumentar a produção de uma máquina: [Estigma], [Sistema de Redefinição Aleatório] e [Restrições e amplificações].<span class="tooltips " title="Dilsinxyz: Lembro de algum outro, Algoritmo?“>

Contudo.

“Q-quem é esse cara? Identifique-se!”

“Como você chegou aqui?!”

Os pesquisadores se agarraram e, como uma bola gigante, apontaram os dedos para mim. A forma como os pesquisadores de meia-idade gritaram em pânico foi surpreendentemente fofa.

“Diretora! Por favor, faça alguma coisa! Q-q-quem é este homem?”

“… Haa.”

Yoo Yeonha olhou minhas roupas e suspirou.

“Está bem. Ele está do nosso lado.”

“…Nosso lado?”

“Sim. Tenho certeza que todos vocês já ouviram falar dele. Este é o Lotus Negro.”

“…”

Lotus Negro.

No momento em que Yoo Yeonha anunciou meu nome, os pesquisadores congelaram. Seus lábios e dedos, que se moviam sem parar até um momento atrás, também pararam.

Em silêncio absoluto Yoo Yeonha voltou a falar.

“Está bem. Eu te disse, ele é nosso aliado.”

“…”

Apesar de seu incentivo, os pesquisadores ainda estavam céticos. Sem escolha, dei um passo à frente.

“O plano irá prosseguir conforme discutido. Posso cuidar da questão da estabilidade.”

Dizendo isso, aproximei-me da máquina de formato celestial. E alcancei o coração da máquina, onde [Entropia Dimensional] foi colocada.

“U-hum, tenha cuidado.”

Os pesquisadores comentaram preocupados. Eu dei um pequeno sorriso e ativei [Sistema de Redefinição Aleatório].

*Wiing—*

A máquina imediatamente começou a emitir um som alto e, de repente, o número 48 apareceu em seu centro.

48%. Verdadeiramente uma amplificação tremenda.

Voltei meu olhar para os pesquisadores novamente. Suas mandíbulas caíram de surpresa. Essas pessoas eram especialistas em suas áreas de especialização. Eles devem ter percebido que a máquina era completamente diferente de como costumava ser.

“… Agora, vamos conectar Crevon e Terra com isso,” eu disse e olhei para Yoo Yeonha.

Yoo Yeonha acenou com a cabeça e veio até mim.

“Devo ativá-lo agora?”

“Sim.”

“OK. Venham todos! Não temos muito tempo!”

As palmas de Yoo Yeonha ajudaram os pesquisadores a recobrar o juízo. Eles rapidamente se dirigiram para a sala de controle e começaram a digitar no computador.

Cerca de 2 minutos depois.

*Woooong…*

A máquina celestial começou a vibrar. A energia extraída da [Entropia Dimensional] foi concentrada em um ponto específico.

*Guoooo…*

A ressonância da vibração sacudiu meu crânio.

E….

*Koong—!*

Senti uma vibração artificial acima da minha cabeça. Ao mesmo tempo, minha intuição detectou passos cheios de hostilidade. Água negra começou a pingar do teto.

“É o inimigo.” Eu disse para Yoo Yeonha.

“Certo. Os monstros devem ter sentido a entropia”, adivinhou Yoo Yeonha.

Ela rapidamente agarrou seu chicote. Mantendo minha compostura, me virei para Espartano.

— Pururu.

Espartano sabia o que eu queria dizer apenas pelo olhar em meus olhos. Ele rapidamente desapareceu em algum lugar.

*Kuaaaaa— Guaaaaa—*

*Os humanos estão lá embaixo—! Mate os humanos—! Amaldiçoe os mortais—!*

Os uivos dos monstros se misturaram ao som da máquina celestial e encheram o prédio.

Mas não havia nada com que se preocupar.

*Jiiing—*

Cerca de 10 segundos após a partida de Espartano, um portal azul apareceu bem ao lado de onde eu estava.

“Você chamou por reforços?”

Tendo notado o portal, Yoo Yeonha fez beicinho, ligeiramente descontente.

Eu sorri pra ela.

“Eu chamei.”

Naquele momento, blocos de sombras em cores diferentes surgiram do portal. Eles logo assumiram sua forma original.

“Deixe-me apresentar-nos.”

Eles não eram um, mas muitos; ao mesmo tempo, muitos eram um.

A razão para isso era – se você combiná-los todos acabará ficando com o preto.

“Nós somos a Trupe Camaleão.”

Assento de Amarelo, Jain.

Assento Azul, Khalifa.

Assento Verde, Jin Yohan.

Assento Violeta, Droon.

Assento Indigo, Yoo Kyunghwan.

Assento Prata, Kaita.

Assento Turquesa, Setryn.

Assento Marrom, Hirano Arashi.

E… Assento Branco, Boss.

Todas as cores da Trupe Camaleão, exceto Cheok Jungyeong, estavam aqui. <span class="tooltips " title="Conde: Eu imagino eles aparecendo um a um, igual cena de filme, é lindo cara… “>