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The Novel’s Extra – Capítulo 133

Encruzilhada (4)

Uma pobre cidade periférica na encosta da Província Norte de Hamgyeong.
Neste lugar desgastado havia um escritório com uma placa de neon meio quebrada.

[Escritório Yoo Jinhyuk]

Apesar de haver um escritório que carregava o nome de Yoo Jinhyuk, apenas comércios e lojas comuns eram presentes em torno dele. Partindo da localização, ninguém acreditaria que esse escritório era o lar de um usuário de uma poderosíssima habilidade.
Na verdade, este lugar era inicialmente um terreno devastado com nada além do escritório de Yoo Jinhyuk.
Como seus clientes vinham pelo Violet Banquet, a localização de seu escritório era irrelevante. Esta cidade não existia antes dele chegar.
Em outras palavras, sua chegada marcou a criação da cidade.

Os monstros que foram espantados para fundar seu escritório, os que foram mortos porque ele queria ter uma noite tranquila de sono e os que foram caçados por dinheiro.
Seu egoísmo transformou a área num raio de 1 km de seu escritório em um espaço habitável. Como resultado, pessoas pobres e outras ignorantes se reuniram neste lugar.

No começo, Yoo Jinhyuk era apático. Ele não se importava com quem viesse perto dele, nem acreditava que tivesse algo a ver com eles. Mesmo quando monstros invadiam a cidade enquanto ele estava fora, matando moradores e destruindo terras de plantio, ele acreditava que era algo que os outros tinham que lidar por eles mesmos.

Mas 3 anos, 5 anos, 7 anos, 10 anos, depois 12 anos se passaram…
O que começou como uma pequena aldeia se tornou uma pequena cidade. Testemunhando o fluxo do tempo e vendo rostos familiares dando origem a novas vidas, ele não pôde deixar de admitir que agora estava ligado à cidade.

Como tal, ele não fugiu do chamado de Chae Joochul.
Yoo Jinhyuk, o investigador.
Antes que percebesse, ele havia se tornado o patriarca de uma cidade.

Wiing—

Seu capacete vibrou, sinalizando que estava sem poder mágico.
Retirando o capacete, ele se levantou do sofá em que estava sentado.

“O que você descobriu?”

A secretária perguntou. Ele caminhou para detrás dela.
Na tela do computador da secretária, havia uma foto de uma tatuagem grande.
Três listras, duas formando uma cruz e uma formando uma lua crescente acima dela.

“…”

Ele encarou a tatuagem.
Embora tivesse descoberto a localização do assassinato, esta foi a única coisa que ele pôde descobrir devido à densidade do poder mágico na área. Quando a barreira em torno da área explodiu junto com uma tempestade de energia demoníaca, Yoo Jinhyuk abriu os olhos, totalmente preparado para sofrer da deficiência de poder mágico. Foi então que a viu, uma tatuagem que estava brilhando no braço de alguém.

“… É Jesus?”

“Você ficou louco?”

“Quero dizer, tem havido um monstro suspeito de ser um Fenrir, e nós até vimos um Ciclope.  Quem disse que não pode haver Jesus?”

A secretária fez uma careta ao murmúrio sem fundamento de Yoo Jinhyuk.

“Pare de brincar e apenas me diga o que você viu. Isso é importante.”

“… Eu descobri algo, mas não está relacionado ao culpado.”

Ele não conseguiu identificar o culpado da tatuagem que viu. Já que não conseguiu descobrir nada sobre o culpado, sua decisão foi de rastrear a vítima. Ele imaginou que poderia descobrir o motivo ao fazer isso.
Entretanto, mesmo depois de explorar o passado por dezenas de dias, não haviam pistas que levassem ao culpado, a não ser a tatuagem e hoje ele até descobriu uma verdade mais chocante.

“O que foi?”

“Chae Jinyoon… se tornou um Djin.”

“… Huh?”

As feições da secretária endureceram.

“Não, não chamaria aquilo de Djin. O examinador disse que ele havia se tornado algo acima de um Djin. Então… um demônio, suponho?”

“Um demônio?”

“Não tenho certeza. Mas Chae Shinhyuk queria esconder esse fato e o examinador médico parece ter aceitado seu pedido.”

No entanto, parecia que esse examinador não foi capaz de abandonar sua consciência uma vez que ele não cremou o cadáver verdadeiro e armazenou o verdadeiro em seu porão. O corpo cremado era, surpreendentemente, um falso feito para parecer com o verdadeiro.

“Então… e sobre o culpado?”

“Não existe nada mais que eu consiga fazer. Não existe mais muito tempo sobrando e encontrar esse culpado está fora do meu alcance. É impossível. Mas a tatuagem…”

Tok, tok. O dedo de Yoo Jinhyuk cutucou a tela do computador.
Mesmo que não fosse algo tão único para que apenas uma tatuagem como aquela existisse no mundo, ao mesmo tempo não era uma tão comum assim.

“Diga para Chae Joochul que essa é a única evidência. Sobre a informação de que achamos sobre Chae Jinyoon, criptografe-a e a mantenha arquivada em nosso banco de dados no Violet Banquet.

“O-o quê vai acontecer se alguém descobrir?”

Chae Joochul.
Após perder suas emoções como efeito secundário de seu Dom, ele se transformou num sociopata, algo diferente do seu antigo eu.
Esse homem velho era tão assustador que conseguia aterrorizar até mesmo a mentalidade elevada da secretaria de Yoo Jinhyuk.

“Isso é exatamente o porquê de mantermos isso arquivado. Nem mesmo aquele velho conseguiria mexer com o Violet Banquet. Além do mais, você não acha que nós deveríamos pelo menos ter uma carta na manga contra ele?”

“… Você está querendo contra-atacar?”

Ela perguntou com a voz trêmula.

“Não diria contra-atacar.”

Na Coreia, existiam alguns capazes de lutar contra Chae Joochul. Apenas alguns membros das Nove Estrelas ou Shin Myngchul, que morrera há cinco anos, seriam capazes de algo assim.

“Se eu for assassinado, dependerá de você contar ao mundo. Você me vingaria, certo?”

Ele sorriu ironicamente e olhou para além da janela.
O cenário estava desatualizado, como seu ele estivesse olhando para Seoul no ano 2000.
Ele se perguntou quando é que a cidade alcançaria a era moderna.

“E… ainda quero continuar vivo. Sabe, existem muitas coisas que desejo fazer e ver— aak!”

PANG—!
Nesse momento, uma bola de futebol subitamente bateu na janela do escritório.

“… Haha.”

Yoo Junhyuk gargalhou debilmente, então abriu a janela.

“Ei, seus moleques! Eu fiz um playground para vocês, então por que estão jogando futebol aqui!?”

“Huh? Oh, nós fomos expulsos pelos hyungs.”

“… Não é problema meu! Não joguem futebol aqui!”

KWANG. Ele fechou janela com uma batida.
Neste instante, uma lâmpada acendeu em sua cabeça.
Era possível para quase escutar o pulso elétrico passando entre as sinapses.

“Moleques… crianças… uma criança…”

Alguém que não tinha algum rancor contra Chae Jinyoon mas tinha algo contra Chae Joochul.
Existia uma pessoa.
Sua sobrinha, Yoo Yeonha uma vez tinha requisitado uma investigação de um passado…

“… Sem chance.”

No entanto, balançando a cabeça ele gargalhou. Aquele menino não tinha a habilidade de usar uma barreira poderosa assim. Se pudesse, seu ataque seria diretamente contra Chae Joochul. “Afinal, um sociopata como ele não sentiria muito com a morte de seu neto.”

“Ah sim, chefe.”

A secretária falou de repente, como se tivesse lembrado de algo.

“Gangwonland entrou em contato. O sistema anti-monstro aparentemente está completo.”

“Oh? Ótimo, diga a eles que já vou pegá-lo.”

“E lá se vai nosso dinheiro novamente.”

“Nós precisamos pagar por isso de alguma forma.”

Ele deu um suspiro profundo e olhou para fora pela janela mais uma vez.
O tanto que ele ficou apegado a essa cidade era algo que tinha que ser escondido de Chae Joochul a qualquer custo.

***

Final da tarde de treinamento de sexta-feira.

[Táticas contra Exércitos de Monstros]

Era uma das classes que eu havia me inscrito. Não tinha uma razão especial para isso. Só achei que era adequado à mim.

“Rachel-ssi, quer formar uma equipe comigo hoje também?”

Dos 40 cadetes aglomerados no parque, o único que eu conhecia era Rachel.

“Sim, certamente.”

Ela abriu um sorriso brilhante e concordou com um movimento de cabeça.
Simples assim, nós formamos um par e passei a receber olhares de inveja dos outros cadetes masculinos.

“Certo, segurem a mão dos seus pares e juntem-se na frente da caverna.”

O instrutor a cargo do treinamento exclamou.
Dizer para segurar nossas mãos era certamente uma expressão. Mesmo assim Rachel olhou algumas vezes da minha mão para a dela.
Vendo que a minha não estava se movendo, ela tentou alcançá-la e segurar minha mão, para então hesitar e olhar em minha direção como um filhotinho de cachorro.

“Ah, hum…”

“Não precisamos dar as mãos.”

“… Eu, eu entendo.”

Disse tossindo secamente.

“Muito bem, alinhem-se! Cada time vai entrar na sua vez, começando pelo Time 1!”

Seguindo as ordens direcionadas, nós fomos entrando na caverna.
Talvez por serem apenas quatro cadetes na classe, a caverna não parecia nem perto de ficar lotada.

“Ah, tem algo ali.”

Depois de caminhar por algum tempo, chegamos em uma encruzilhada de dez caminhos. Ao lado de cada caminho um sinal O ou X podia ser visto. Os que era X eram provavelmente os que já tinham sido escolhidos por outros times.
Nós escolhemos um dos ainda abertos e entramos nele.
Ssss—
Uma brisa fria passou por nós.

“Parece que estaremos lutando contra esqueletos.”

“Esqueletos?”

“Sim, pelo que eu vejo são pelo menos mil deles.”

Clack, clack, clack.
O som de ossos se chocando.
Sssh, sssh.
O som de vento correndo por entre eles.
Um exército de guerreiros morto-vivos estava a nossa espera.

“Dois contra mil… parece que seremos avaliados pela forma de lidar com essa situação.”

Rachel rapidamente chegou a uma conclusão.

“Talvez não. Eles são apenas esqueletos. Somo capazes de lidar com eles.”

Eu segurava meu revólver em uma mão e duas facas com a outra.

“Está usando duas facas?”

“Sim.”

Essa seria minha primeira vez usando duas facas e uma arma. O uso de três armas era algo difícil anteriormente, mas agora era diferente já que tinha adquirido Destreza.

“Deve existir um comandante. Vou esmagar a cabeça dele.”

Meus olhos eram capazes de enxergar claramente um esqueleto comandante sentado no topo de um palanque, cercado por treze esqueletos magos. Assim que lidasse com esses catorze, deveria ser bem tranquilo derrotar o restante.
Rachel me encarou fixamente, para então sorrir amargamente.

“… Como eu pensava, Hajin-ssi é sempre cheio de confiança.”

“Como? Ho…hm, eu acho que é por isso que sou seu mestre.”

“Ha, claro.”

Ela riu em silêncio como se tivesse acabado de se lembrar e acenou positivamente.

“Então vamos lá. Aguarde até que eu tenha feito o primeiro ataque.”

O poder mágico da Estigma foi acionado e infundindo nas facas com atributo da luz. Então, eu as arremessei em direções opostas.
Meu primeiro alvo era o comandante.
O ataque não precisava ser forte. Somente um simples movimento de pulso se mostraria suficiente.

Uoosh—

Depois de deixarem a minha mão, as duas facas desenharam um grande arco para a esquerda e direita da caverna, voando em direção ao esqueleto comandante.

Clack, clack.

Como esperado, ele tinha certa agilidade. Suas mãos foram elevadas e facilmente bloquearam as facas, mas a bala de atributo de luz já estava se chocando contra seu crânio.
Como todos os três ataques eram simultâneos, não existia chance de escapatória.

Com a cabeça perfurada pelo projétil, seu crânio rachou em dois e desmoronou.

***

Depois da batalha.

“Haa… haa…”

Parecia que lutar contra mil oponentes atingiu Rachel como um bom golpe, deixando-a sem estamina enquanto sentava no chão, respirando pesadamente. Suas roupas estavam desarrumadas e seu cabelo encharcado em suor.

“Ficou cansada?”

“Sim… haa…”

Honestamente, não me sentia como ela. Não era possível me cansar quando tudo o que eu tinha de fazer era puxar o gatilho enquanto ficava atrás.
Repentinamente uma voz foi ouvida pelos auto-falantes acima de nós.

— Perfeito! Time Rachel e Kim Hajin, pontuação perfeita! Recuperem sua respiração e venham para fora!

O instrutor parecia ao menos impressionado.
Rachel parecia satisfeita a ouvir isso. Ela abriu bem os olhos e levantou os braços.

“Hooo~”

Enquanto estava olhando em sua direção com um sorriso, notei que seu cabelo bagunçado.

“Ah, Rachel-ssi, você tem um pente?”

“He? N-Não, não tenho.”

“Hm…”

Mesmo assim eu andei até ela. De repente, uma vontade incombatível cresceu em mim.

“Desculpe, seu cabelo está todo bagunçado…”

“Meu cabelo?”

“Eu conserto para você.”

Eu coloquei minhas mãos no cabelo dela. Imediatamente ela congelou.

“E-espere, p-por quê… aahng, isso faz cócegas.”

“Aguente só um minuto.”

“Esperam por que tão de repente…”

Minhas mãos se moveram por conta própria, ignorando a resistência de Rachel. Honestamente não sabia do porque fazer algo assim.
Eu só segui meu instinto. Logo, seu cabelo embaraçado estava perfeitamente arrumado, com uma parte amarrada com uma bela fita.

“… Ai está.”

Eu a mostrei um espelho.
Quando ela olhou para seu cabelo, seus olhos se espantaram em choque.

“C-Como? Você nem tinha um pente.”

“Estou me perguntando a mesma coisa.”

Disse olhando para baixo para as minhas mãos.

“Talvez minhas mãos tenham um toque mágico.

***

23:00 horas.
Caminhei até um parque vazio que ficava perto do apartamento e me concentrei. Isso era para treinar o uso da minha Estigma.
Concentrando seu poder mágico para um movimento instantâneo – Arranque.
Emitindo seu poder mágico para a sola dos meus pés e impulsionando para cima verticalmente – Pulo.
Envolvendo meu corpo em seu poder mágico e teletransportando alguns metros de distância – tremeluzir<span class="tooltips " title="Dil: eu não sei se uso a versão em inglês ou uso lampejar ou como usam em D&D – Piscar – ou deixo como está…“>?

“… Kuaa.”

Depois de usar todas as três Listras da Estigma tentando diferentes habilidades para movimento, eu me desmanchei no chão para recuperar minha respiração.

Bzzzz—

Neste momento, meu relógio inteligente recebeu uma ligação.
O remetente era Chae Nayun.
Suspirei assim que vi seu nome.
Será que deveria atender? Ou só ignorar?
A chamada terminou enquanto estava hesitando, mas logo ela me ligou novamente.

Bzzzz—

Eu calmamente o encarei o meu pulso.
Sem muita escolha, fechei meus olhos e atendi a chamada.

“Alô?”

—Ei, aonde você está?

Essa foi a primeira coisa que ela perguntou.

“Em casa. Por quê?”

—… Ouvi dizer que você se mudou.

“Sim, só descobriu isso agora?”

— Como é? Isso é por você nunca ter me falando? Quer morrer?

Ela exclamou raivosamente para depois cair em silêncio.

— Você deveria ter me contado antes.

Sua voz estava tomada por desapontamento.

“E que diferença isso faria?”

— Eu poderia me mudar para a casa vizinha.

“… Já tem alguém vivendo lá.”

— Isso pode ser resolvido com dinheiro.

“…”

— Eu sou rica, sabia.

Seu riso tranquilo fluiu para dentro dos meus ouvidos.

— Esqueceu? Enquanto estiver comigo, dinheiro não vai ser uma preocupação sua.

Eu soltei um suspiro longo e olhei para o céu anoitecido.
O céu de Seoul não estava diferente de nem uma outra noite. Uma escuridão asfixiante, uma escuridão que me fez sufocar e estremecer.

—… Diga alguma coisa.

“Só estou sonolento. Posso desligar?”

—N-Não, espere, não desligue.

A voz apressada de Chae Nayun ecoou no meu ouvido.

— Hum… não até que eu consiga dormir.

Ela continuou com uma voz frágil e trêmula.

— N-não é como se eu estivesse com problemas para dormir. Só que, hm, meu quarto é um pouco grande demais.

Sua desculpa era totalmente no estilo Chae Nayun. Eu abaixei meu olhar em silêncio. Uma pedra feia estava caída no chão.

— Só, só um pouco mais…

Eu sabia que não deveria me dobrar a ela por causa de uma culpa momentânea ou simpatia. Sabia muito bem que isso apenas levaria à um ciclo vicioso.
Mesmo assim, a razão de não conseguir desligar… tinha que ser por causa da minha consciência pesada.

— Eu quero ouvir a sua voz.

Fria solidão arranhou pelo meu corpo. Arrepios me varreram e meus joelhos tremeram.
Com olhos cabisbaixos eu olhei para o céu anoitecido.
A escuridão parecia me devorar.
Bem lá em cima, onde não existiam estrelas, nem luz, nem lua.

— Ei, só para saber, você é um garoto mu~ito mal se desligar depois deu ter falado tudo isso.

Sua alegria fingida era incapaz de me escapar.
Respondi calmamente.

“Eu não vou desligar.”

— … Então responda mais rápido. Está me fazendo sentir envergonhada por nada.

“Só fale. Vou pelo ao menos te escutar.”

— Falar sobre o quê?

“… Sua cabeça está machucada?”

— Não, hahaha.

Ela riu. Então, seu dia começou a se desdobrar enquanto ia contando sobre ele.
O que tinha comido, os acontecimentos durante as aulas, etc.
Mas chegou um ponto que em que ela trouxe algo que não esperava escutar.

— Ah sim, o tio da Yeonha me contou uma coisa sobre o assassinato…

“… Assassinato?”

Yoo Jinhyuk. Embora seu nome tenha me feito ficar nervoso, eu estava certo de umas coisas a respeito desse assunto. Até mesmo seu poder deveria ter algumas restrições.

—… Não, não é nada. Não quero falar sobre essas coisas com você.

“O que, por quê, me diga.”

— Não, não quero. Só quero conversar sobre coisas boas com você.

Quando escutei o riso envergonhado de Chae Nayun, não consegui me fazer tentar perguntar mais sobre isso.

— Ho, acho que estou ficando com sono agora. Parece que as pílulas para dormir que tomei estão começando a funcionar.

“… Não use muito delas.”

— O que, te deixei preocupado comigo?

“… Oh, faça-me o favor.”

Alcancei uma garrafa d’água que tinha trazido comigo. Quando tentei beber um gole…

— Hajin.

“…!”

Seu ataque súbito quase me fez espirrar água pelo meu nariz.
Enquanto tossia, ela murmurou com um bocejo relaxado.

— Boa noite.

“Ah, erm, sim, boa noite. Estou indo dormir também.”

—… Ei.

Contradizendo o que disse a um momento atrás, ela continuou.
O que era agora?
Eu forcei meus ouvidos.

— Eu quero ver você.

As palavras que parecia sair de lugar nem um me deixaram mudo.

— Ah, espere, deixa para lá. Provavelmente não estou pensando direito por causa das pílulas. Vou desligar! Desculpe!

Enquanto eu tentava pensar em uma resposta com palavras, Chae Nayun rapidamente desligou antes. Eu conseguia imaginar o que ela estava fazendo no outro lado da ligação.

“… Por que meu rosto está ficando quente.”

Enquanto sentia a temperatura das minhas bochechas, finalmente enxerguei uma figura familiar se aproximando.

“Chefe?”

“Hm?”

Como eu pensei, era a Chefe.
Na semana passada, ela disse que não apareceria até 1º de junho, mas parecia estar gostando de Seoul, já que era a terceira vez que a encontrava nas ruas.

“Kim Hajin?”

“Estamos nos esbarrando com bastante frequência.”

Ela estava segurando uma sacola de sorvete Baskin-Robins.
Não foi apenas um copo, mas um balde enorme.

“Bom, eu tenho tido vontade de te ver.”

Chefe saltitou para cá.

“…O quê? Por quê? É outro teste?

“Ele subiu.”

Ela me olhou brava.

“Subiu?”

“Ações! É 2% maior do que quando eu as vendi!!”

Então, ela exclamou saindo do seu personagem.

“… Ah, você realmente vendeu tudo?”

Falei sem pensar. Embora eu estivesse confiante de que iria despencar em breve, nada sobre a campanha da Torre estava sendo finalizada no momento. Era natural que o preço de suas ações estivessem flutuando.

“…O que você disse?”

No entanto, os olhos de Chefe cintilaram com genuína intenção assassina.

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Comentários

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CahD
Membro
Cah
27 dias atrás

Quero ver esse romance indo pra frente!! Time Nayun pra sempre!

Iki
Visitante
Iki
3 dias atrás
Resposta para  Cah

Tambem prefiro a Nayun, mas devo dizer

± um spoiler
esse caminho é espinhento e doloroso, dessa relação, só tem dor

Um cara normalD
Membro
Um cara normal
2 meses atrás

Caraí agora tô querendo q eles namorem……. Droga, ainda sou time Rachel

Um cara normalD
Membro
Um cara normal
2 meses atrás

Se o Hajin passar a vara na Boss e evitar a intenção assassina dela em pessoas inocentes e boas, ela vira uma protagonista igual o Suho

Kakatua_Vermelha
Visitante
Kakatua_Vermelha
5 meses atrás

Pq? Pq a Yeonha tinha que ajudar os dois a se aproximarem, se eles continuassem interagindo como gato e rato seria muito melhor prós dois… O sofrimento não seria tanto por Hajin…

Extra_007
Visitante
Extra_007
6 meses atrás

É muito estranho bicho. Já é a segunda vez e meia que eu tô lendo essa novel, mas ainda parece que eu tô gostando mais da Chae mesmo a Boss sendo a minha predileta.

Chagas
Membro
Chagas
7 meses atrás

A interação com a Boss qurro deze Yi bill so melhora.

Kakatua_Vermelha
Visitante
Kakatua_Vermelha
5 meses atrás
Resposta para  Chagas

Olha o spoiler rapaz, mas valeu, eu tinha esquecido o nome dela 👍

Mijo de rato
Visitante
Mijo de rato
10 meses atrás

Pqp, tô apaixonado nessa boss

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