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A Returner’s Magic Should Be Special 33

Tempo, Xadrez e a Torre da Magia (5)

O clima para interrogar Desir desapareceu. Romantica finalmente percebeu o que Pram havia dito.

“Ei, Pram — isso é uma traição!”

“Mas o Sr. Desir não é assim.”

Seu olhar mudou de seu líder do grupo, e Desir acenou com a cabeça em resposta.

“Está certo. Pram está totalmente correto. Não recebi de graça — fiz um acordo com o Mestre da Torre.”

Desir então começou a explicar a sequência de eventos que ocorreram. Para esconder o fato de que havia voltado, ele misturou verdade e mentira para inventar uma história.

Quando Desir terminou de contar sua história, Romantica ainda parecia estar imersa em pensamentos. Parecia que ela ainda tinha algumas dúvidas.

Naquele momento, chegou o sorvete que pediram. Desir pegou uma colher de sorvete e ofereceu à Romantica. “Que tal comermos o sorvete antes que derreta?”

“Eu acho que poderia ser pior.”

Percebendo que nada poderia ser feito, Romantica pegou o sorvete de Desir, e ele derreteu suavemente em sua boca. “Doce.”

Pram acenou com a cabeça entusiasticamente em concordância. “É gostoso!”

“Enquanto eu estava na Torre da Magia, acho que vocês dois estiveram explorando a cidade?”

“Sim. Tem sido bom. Como era de esperar de uma cidade turística, as compras são ótimas, mas na pressa de chegar aqui, esqueci de trazer meu dinheiro comigo.” Romantica cerrou os punhos em frustração.

É tão perturbador assim? Ela não fazia sentido para ele.

“E você, Pram?”

“Há tantos passeios divertidos! O passeio de gôndola que segue o rio! O passeio do pêndulo! Mm… e havia esse lugar… era chamado de porco temático*?”

(N/T: Esse “porco temático” era “themepork”, que é similar a “theme park””, só mais uma piada que eu não tenho ideia de como adaptar pro português)

“Parque temático.”

“Ah sim! O parque temático! Aquele lugar era incrível, e eu definitivamente quero ir vê-lo! É uma pena que não tínhamos dinheiro para comprar as entradas. Pram desabou com o pensamento.

Desir abaixou sua colher e falou com os membros do seu grupo. “Bem, depois que terminarmos de comer, vamos sair para fazer algumas compras e ir ao parque temático.”

“E quanto ao dinheiro?” Perguntou Romantica.

Desir sorriu enquanto enfiava a mão dentro da jaqueta e tirava um cartão preto com bordas douradas. “Você não precisa se preocupar com isso. O Mestre da Torre me deu seu cartão de crédito. Parece que, como viemos até aqui, ele queria que nos divertíssemos.”

Pram e Romantica se abraçaram de alegria. Em momentos como esse, eles agiam como os amigos mais próximos.

“A loja de roupas primeiro!” Exigiu Romantica.

“Não! O parque temático!” Pram rebateu.

Pram e Romantica lutaram para decidir aonde o grupo iria primeiro, e suas vozes continuavam clamando enquanto Desir tentava acalmá-los. “Em primeiro lugar, vamos terminar de comer o sorvete…”

Antes que ele pudesse terminar a frase, os dois imediatamente pularam no sorvete como um enxame de gafanhotos.

Assim que terminaram, eles se prepararam para sair em um instante e abriram as portas ao sair. Os dois estavam esperando na porta com expectativa por Desir.

Romantica batia o pé com impaciência e Pram batia nas paredes.

“Vamos! O que você está fazendo, Desir? Vamos!” Reclamou Romantica.

“Vou pagar pelo sorvete e encontrar vocês lá fora.”

“Se apresse!” Pram e Romantica saíram com as últimas palavras atrás deles.

Ver seus rostos sorridentes fez Desir sorrir. Foi a maior recompensa que ele poderia pedir.

Naquele momento, o balconista da loja deu um tapinha no ombro de Desir.

“Senhor, como você vai pagar hoje?”

Desir entregou ao balconista o cartão de crédito e a transação foi realizada rapidamente.

Antes de sair, ele pediu ao balconista que pedisse uma caneta emprestada. Com a caneta em mãos, ele pegou um pedaço de papel do bolso e cruzou duas linhas: o incidente da Torre de Magia e o patrocínio.

1º O Ataque ao Ramo Aeurelli da Torre da Magia – 5 de julho
2º O anúncio do patrocínio da Torre de Magia – 7 de julho

“E o evento mais importante…” Os olhos de Desir estavam fixos e sublinharam o evento para enfatizá-lo.

3º A Emergência do Mundo das Sombras – 20 de julho

(N/T: Em inglês, as ordens dos eventos tava meio estranha, então tentei ajeitar)

Hoje era 7 de julho — exatamente duas semanas faltando para o surgimento do Mundo das Sombras.

“Com base no tempo que resta, precisamos começar a treinar…” Sua voz sumiu quando ele olhou para fora. Romantica e Pram estavam conversando e rindo um com o outro. “Bem, acho que podemos tirar um dia de folga.”

Por hoje, ele iria mostrar misericórdia — pelas próximas duas semanas, é melhor que eles estejam prontos para passar pelo inferno.

Enquanto o grupo de Desir aproveitava seu tempo livre, um baile estava acontecendo no salão principal da Academia de Hevrion. Os corredores estavam lindamente iluminados e um fluxo interminável de pratos exóticos foi conduzido para o salão de baile.

“Hoje é um dia de alegria” Disse o professor Nifleka.

Cerca de cem pessoas estavam reunidas no salão, variando de funcionários da Torre da Magia, professores próximos de Nifleka e os chefes do grupo Lua Azul.

O baile foi em comemoração ao terceiro patrocínio consecutivo do grupo Lua Azul pela Torre da Magia. Nifleka gesticulou em direção à Torre da Magia enquanto falava para aqueles em sua frente.

“Nosso grupo conseguiu mais uma vez o apoio da Torre. Posso dizer com segurança que nosso grupo é o mais forte de toda a história. Apesar dos acontecimentos infelizes recentes, o grupo Lua Azul sempre esteve no topo.”

Nifleka ergueu sua taça de ouro. “Mas isso é só o começo. Na história da Hevrion, estamos no topo. O melhor grupo consistindo apenas de nobres. Um grupo que nenhum plebeu ousaria admirar!”

Vivas fanáticos e aplausos estrondosos encheram a sala em resposta às suas palavras.

Nifleka foi um dos professores mais influentes da Academia Havrion. Ele se afastou de valores como igualdade, diferente da professora Brigitte. Em vez disso, ele priorizou a linhagem e excluiu os plebeus, quase violentamente.

Como resultado, ele era fortemente odiado pelos alunos da Classe Beta, mas a grande maioria dos alunos da Classe Alpha o apoiava. A Academia Havrion não era contra igualdade e educação, mas Nifleka tinha muito poder — nem mesmo a academia podia fazer o que desejava quando ele estava no meio.

Os olhos de Ajest Kingscrown ficaram frios quando ela observou o infame Professor Pugman Nifleka.

“Agora, alegrem-se! Bebam o quanto quiserem! Para os nobres!” Exclamou o professor Nifleka.

Aplausos entusiasmados explodiram da multidão. O som de copos tilintando brindando ao grupo Lua Azul e seu conselheiro soou do outro lado do corredor.

Ajest fechou os olhos e fez o possível para ignorar a confusão. Sua cabeça latejava — francamente, adormecer agora não seria tão ruim. No mínimo, significaria que ela não teria que ouvir seu discurso.

“Meu Deus. Se não é a Srta. Ajest.”

Claro que isso não aconteceu. Um jovem a reconheceu e a cumprimentou educadamente.

“Como mariposas para uma chama, logo um grande grupo de pessoas se reuniu em torno da maga espadachim pródiga.”

“Pela graça de Deus lá em cima, que oportunidade é encontrar você!”

“O futuro do grupo Lua Azul está em suas mãos.”

No início, havia apenas uma ou duas, mas logo, quase uma dúzia de pessoas se aglomeraram ao redor dela clamando por sua atenção. Suas palavras eram um tufão, suas palavras subindo como um maremoto e ameaçando submergi-la completamente. Ajest, irritada e indiferente, não respondeu.

“Eu gostaria de sair por um segundo. Por favor, me deem licença.” Suas palavras foram abafadas pela riqueza de elogios que ela estava recebendo. A cada momento, ela ficava cada vez mais farta do grupo de pessoas que a cercava.

Quando ela estava prestes a explodir, um homem atraiu a atenção da multidão com algumas palavras simples. “Uma senhora solitária rodeada por tantas pessoas. Que rude da parte de vocês.”

Em resposta ao golpe do novo estranho, alguém da multidão exigiu saber quem ele era.

“Elheim Triquincy, ao seu serviço. Tive um compromisso anterior com a Srta. Kingscrown e queria saber onde ela estava.”

“Elheim Triquincy — mago de gelo do 4° Círculo, mentor de Ajest Kingscrown.” Ajest ergueu a cabeça e seus olhos se encontraram.

“Lembra? Deveríamos nos encontrar no terraço como mentor e aluno” Perguntou Elheim.

Ele certamente teve tato, em planejar o caminho de fuga de sua aluna sem causar mal-entendidos. Ajest acenou com a cabeça em concordância.

“O terraço é por aqui” Disse Elheim enquanto conduzia Ajest para longe da festa, para seu alívio.

A atmosfera aqui estava muito mais relaxada, com a música indo para o fundo e em vez do fervor e rebuliço da festa, soprava uma brisa que indicava uma preguiçosa noite de verão. Finalmente longe da festa, Ajest relaxou.

“Você não gostou da festa?” Perguntou Elheim.

Ajest balançou a cabeça em resposta e Elheim concordou. “Sinceramente, eu acho o mesmo. Eu gosto de festas, mas esse tipo de festa é um pouco desagradável.” O poderoso mago de gelo engoliu sua bebida.

“Estou surpreso. Eu sei que você não gosta muito dos plebeus” Admitiu Ajest.

“Está certo. No momento, minha família apoia a Coroa. No entanto, mantenho esses pensamentos para mim — não os expresso de forma pública.” Explicou Elheim.

A família Triquincy apoiava a Coroa e não gostava de plebeus, mas mesmo assim, Nifleka era radical demais.

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