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Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou – Capítulo 211

Chega, eu quero ir para casa...

Nota do Autor (Ryo Shirakome)

Sinto muito.

No final, apenas postar o próximo capítulo é o melhor que posso fazer.

O que é a golden week1, eu me pergunto? Isso se refere a uma semana de trabalho demoníaco?

Haha…

Por isso, estou pensando em deixar de lado a reescrita e melhoria do capítulo anterior para o futuro.

Se houver alguém com esperança nisso, minhas desculpas.


— Resista! Aguente firme, Kosuke!

O trágico grito de Emily, que não se adequava ao distrito de armazéns à noite, ecoou. Kosuke sentou no chão enquanto abraçava os joelhos; ele estava encarando o ar vazio com os olhos de um peixe morto e um sorriso irônico colado nos lábios. Emily estava segurando o colarinho de Kosuke enquanto sacudia de forma desesperada seu corpo para frente e para trás.

Todos da família Grant estavam encarando a situação com um sentimento perplexo, maravilhados com o que estava acontecendo, enquanto Vanessa também lançava um olhar duvidoso para Kosuke, que de repente se tornou inútil. Mesmo assim, ela estava correndo o olhar vigilante pelo local.

E então, no final de seu olhar, estavam vários funcionários da agência e os soldados sobreviventes.

Sim, atualmente havia muitos funcionários da agência neste local. Quando a Chefe Magdanese terminou sua conversa com Lorde Portal do Abismo, Kosuke de repente se transformou em um estado como se fosse uma mancha na parede. Depois disso, a Chefe Magdanese chamou os funcionários da agência para limparem a bagunça.

Afinal, a frase “montes de cadáveres por toda parte” se adequava com perfeição a este lugar. Eles não podiam apenas deixar os cadáveres assim, e os carros que Kimberly e seu grupo usaram para chegar a esse lugar precisavam ser confiscados também. Eles precisavam de mãos extras para lidarem com tudo isso.

Além disso, eles precisavam compartilhar informações entre os dois lados sobre a organização por trás de Kimberly e também interrogá-lo. Foi por esse motivo que a Chefe Magdanese e seu grupo, e também Kosuke e outros, ficaram aqui.

Parecia que o antigo visual bonito de Kimberly e Allen era apenas uma ilusão. Seus rostos afundados eram trágicos demais para serem vistos, e eles ainda estavam inconscientes sem sequer um tremor, e o branco de seus olhos estava exposto. Vários soldados vigiavam Kimberly, mas ele parecia tão atroz que eles questionaram: — Existe mesmo a necessidade de proteção?

E assim, eles ainda não foram capazes de realizar o interrogatório. Ou melhor, o coração de Kosuke foi arremessado para muito longe, como se ele estivesse prestes a ser engolido pelo abismo, então, no momento, eles não podiam sequer trocar informações com a Chefe Magdanese. Emily estava fazendo o seu melhor, para que o rapaz retornasse à sua sanidade, mas… o dano sofrido por Kosuke-san foi profundo.

A Chefe Magdanese recebeu tratamento em seu braço, que foi perfurado por uma bala de fuzil ao lado de um carro equipado com instalações de primeiros socorros, misturado entre as tropas feridas. Ela estava estreitando os olhos para Kosuke que estava em tal estado.

Embora tivessem se reconciliado, ou melhor, formado um acordo de cessar-fogo no momento, a outra parte era a grande mulher que carregava o bem e o mal em seu método. Com o estado de Kosuke, onde ele estava murmurando em um idioma quebrado: — Eu estou, bem. Estou, trabalhando duro. Estou, bem. — Vanessa também precisava suportar várias coisas e manter um olhar atento do outro lado.

No entanto, ela desejava que Kosuke recuperasse a sanidade logo. E assim, olhando para Emily, que estava desesperadamente chamando o rapaz enquanto seus braços estavam em volta de sua cabeça como se ela fosse abraçá-lo. Diante da garota assim que estava começando a reduzir a sensação de distância para uma onde era difícil afirmar que eles eram apenas meros amigos, Vanessa deu seu conselho:

— Doutora Grant. Posso dizer uma coisa?

— O quêêê? No momento, não tenho tempo livre para cuidar de uma mera otakuuuu!

— É indelicado me chamar de mera otaku. Eu não sou apenas uma otaku. Mesmo se eu fosse uma otaku, seria uma otaku que é um agente… não, sou o SOUSAKAN.

— Eu não entendo isso!

Por alguma razão, Vanessa e Emily tiveram uma discussão parecida com o de uma dupla de comediantes. Emily bufou como um gato, enquanto seu olhar insistia: — Fique quieta um pouco! — Claro, Vanessa-san era imparável.

— Sobre o meu deus, parece que o estado dele que estava transbordando de grandiosidade pouco antes, por alguma razão que não entendo, sobrecarregou seu estado mental. E assim, que tal tentarmos algo que fará o sentimento de meu deus se iluminar? Algo que o fará feliz.

— Essa é uma boa ideia vindo de você… mas veja, deixe-me apontar apenas uma coisa! O que há com esse “meu deus”!

Emily Grant não deixou de notar essa abertura para ser a pessoa com a razão.

Vanessa mostrou uma cara irritante que parecia questionar: — Sério, isso é mesmo algo importante? —, ainda assim, ela explicou com o senso de valores do bom e velho Japão:

— Doutora Grant. A origem do motivo pelo qual chamo Kosuke-san de “meu deus” vem da tradição e cultura do Japão, que é a maneira correta de demonstrar respeito, porque esse é um título de honra.

— O que-que você quer dizer?

— No Japão, pessoas que demonstram habilidades transcendentais, produzindo um resultado que não pode ser comparado a nenhum outro e devem receber elogios, seriam chamadas de “deus”2 como forma de elogio. Portanto, estou elogiando ao dizer: “Kousuke-san é um deus!” ou: “O estilo incrível de Kosuke-san é realmente divino!!” é algo natural e adequado para a situação!

— Eu-eu não sabia…

O dedo de Vanessa estalou e apontou para enfatizar sua afirmação. A expressão de Emily mudou como se ela estivesse recebendo novos conhecimentos de um professor universitário… ela nem percebeu como, dentro de seus braços, Kosuke foi baleado pelas palavras de Vanessa e convulsionou: contrai!, contrai!, contrai!

Parecia que o humor da Sousakan ficou satisfeito ao ver a atitude de Emily. Sua língua se moveu de forma ainda mais fluente:

— Doutora Grant. É uma digressão, mas no Japão todos os dias, novos deuses nascem.

— Men-mentiras… no Japão, há muitas pessoas como Kosuke!?

Emily mostrou uma expressão assustada. Sua trança lateral ficou em pé. Ao lado dela, a expressão de todos na família Grant tremia bastante. Os olhos da Chefe Magdanese se estreitaram tão finos que agora pareciam linhas, e a expressão dos soldados ficou sombria, como se dissessem: — É o fim!

… parecia que as pessoas do departamento de segurança também estavam forçando os ouvidos e prestavam muita atenção.

Se ela realmente sabia disso ou não, Vanessa encolheu os ombros com uma reação exagerada que lembrava alguém e disse: — Não, não, como isso pode ser verdade? — e negou as palavras de Emily.

— Como esperado, mesmo no Japão (o país da fantasia) não haverá ninguém que está no nível do meu deus. No entanto, o fato é que deuses dotados de técnica e zelo que abalam a alma existem. Doutora Grant. Até você deveria ter ouvido falar sobre isso antes. O outro nome popular desse país. Trazendo à existência deuses dia após dia, esse apelido mostra essa essência!

— Eu não sei, não sei disso, Vanessa!

Parecia que o estranho interruptor dentro de Emily-chan estava ligado. Ou talvez, ela apenas fosse alguém que era varrida pela atmosfera do lugar com facilidade. Falando em termos da narrativa de uma história, ela sem dúvidas estava na categoria de heroína fácil3.

Vanessa, que obteve uma audiência extraordinariamente excelente, foi banhada pela luz de apoio que era o luar enquanto levava uma mão ao peito, a outra mão se espalhava e com um ar como se fosse uma atriz no palco, ela citou o pseudônimo do país que ela adoraria para sempre:

— As pessoas chamam esse país dessa forma. “O país onde nascem oito milhões de deuses”4.

— Não é nada disso. Peça desculpas ao senso de valores do bom e velho Japão! Você é a representante de um estrangeiro estúpido!

Essa declaração de Vanessa foi realmente demais desta vez, o que fez com que Kosuke voasse do fundo do abismo como um míssil sendo lançado. Ele se levantou por reflexo enquanto rugia com raiva. Emily também foi levada a ficar de pé pelo impulso do rapaz, ela disse: — De pé! Kosuke está de pé! —, algo que soou como uma piada enquanto ela revelava sua alegria.

— Parabéns pela sua ressurreição, meu de-…

Vanessa imediatamente caiu de joelhos com um baque e curvou-se como um vassalo reverenciando seu senhor, mas suas palavras foram cortadas ao meio. Pelo som do vento cortante e a pressão roçando sua bochecha.

— Oi, Danessa5. Da próxima vez que você me chamar de “meu deus”… não errarei.

Um suor frio escorreu pela têmpora de Vanessa enquanto ela olhava por cima do ombro em silêncio. Lá, ela viu uma kunai preta presa no chão. Mas, ela não desanimaria com algo desse nível. Tal coisa não seria aceita por esta Sousakan!

— … então, vou chamá-lo de mestre.

— Por quê!? Não está tudo bem se você continuar me chamando de “Kosuke-san” como sempre fez!?

— Não, não há como eu fazer isso. Como uma pessoa que implora por ensinamento, desejo adotar uma atitude que expresse isso de forma adequada!

— De alguma forma, estou sentindo um espírito incrível em você. Porém, parece um pouco assustador. Ou melhor, implorando por ensinamento?

— Sim. Por favor, aceite-me como sua aluna!

— Esse desenvolvimento, é inesperado!

O espírito de Danessa-san estava cheio até a borda. Após um total de cinco minutos de explicação que atingiu Kosuke como uma onda crescente… em suma, ela ficou muito comovida com a força do rapaz, dessa forma: — Por favor, me aceite como aluna custe o que custar. —, algo parecido com isso foi dito.

Para complicar ainda mais, Vanessa estava dando uma explicação com um entusiasmo que estava em seu auge, então não era preciso dizer que um ferimento letal foi causado mais uma vez pela vergonha de Kosuke.

Ela disse quão magnífica era a pose de Lorde Portal do Abismo enquanto a reproduzia com um movimento perfeito, ela também riu enquanto dizia: — A lua esta noite está maravilhosa! — Kosuke estava cobrindo o rosto com as duas mãos enquanto balançava a cabeça gritando: — Pareeee! Por favor, pare jáááá!

— Por que uma aluna, hum? Eu não entendo mais como seu processo de raciocínio funciona.

— Acho que se alguém testemunhar inúmeras técnicas que se parecem com um ninja japonês, é natural que ela deseje receber ensinamento…

— Tenha um pouco de autoconsciência. Em geral, o que Vanessa está dizendo que é natural não é algo natural, sabia? Ou melhor, você é uma agente do departamento de segurança, certo? O que você vai fazer sobre isso, hein?

Kosuke desviou o rosto, parecendo bastante descontente depois de ver o olhar ardente e brilhante de Vanessa enquanto recusava de forma gentil.

Vanessa olhou para a Chefe Magdanese antes de, por algum motivo, mostrar um sorriso que parecia muito irritante. Os olhos da Chefe Magdanese tremeram em reação.

— Em primeiro lugar, entrei no departamento de segurança porque pensei: “Algo como um agente que luta contra o mal não é muito legal?”

— Esse motivo parece vir de um aluno do ensino fundamental…

— Mesmo depois de me tornar uma agente, meu coração palpitava ao pensar: “Será que não vou ser arrastada para uma conspiração nacional?”, enquanto eu passava meus dias.

— Sua maneira de pensar é mesmo igual a de um aluno do ensino fundamental.

A Chefe Magdanese cobriu os olhos com uma mão. Sua emoção poderia ser adivinhada com facilidade. Havia vários soldados que desviaram um pouco os olhos e outros que lançavam a Vanessa um olhar caloroso. Sem dúvidas, eles eram do mesmo tipo que essa Danessa.

— Fiquei emocionada quando me encontrei com a chefe pela primeira vez. Ela é a lenda viva que proferiu julgamento rápido, mas de cabeça fria. Quando eu realmente a conheci e senti sua atmosfera na minha pele, pensei: “Eh, o que, essa não é o M6 da vida real!?”. Eu decidi no mesmo instante. “É isso, vou me tornar um verdadeiro 007”.

— Eeiiii, chefe-saaaan! Parece que esta otaku Sousakan queria se tornar seu 007!

A Chefe Magdanese sussurrou: — … a Paradis que eu conhecia era apenas uma ilusão. —, com uma expressão cansada. E então, quando ela desviou o olhar, como se dissesse que não aguentava mais ver isso, à frente dela, a mulher testemunhou os soldados e funcionários do departamento que estavam emitindo um ar que dizia: — Hã-hã, tive a mesma impressãoooo. — Suas bochechas estavam tremendo.

— Contudo, sim, contudo! Eu já tinha visto! Eu já sabia! Que existem coisas neste mundo que não devem ser conhecidas! Sim, é você!

— Guhah. Eu-eu abaixei a guarda. Tudo voltou de uma vez.

— Comparado com a grandiosidade do mestre, esse chefe aspirante a M é pobre demais. O que eu deveria almejar está bem aqui! Mestre, eu lhe imploro. Por favor, me aceite como sua aluna.

Dizendo isso, Danessa-san abaixou a cabeça. Quanto a chefe-san, depois de ser arbitrariamente tratada como uma personagem fictícia, recebendo uma expectativa colocada sobre ela de forma arbitrária, e no final, sendo chamada de pobre, ela puxou sua arma com um olhar que era como uma tundra7. Vendo isso, o capitão do esquadrão ao lado dela segurou-a por trás enquanto dizia: — A-acalme-se, chefeeee! — para impedi-la.

Enquanto enviava um olhar para essa comoção, Kosuke, que recebeu uma petição de alguém para ser seu aluno pela primeira vez em sua vida, suspirou alto enquanto dizia uma palavra:

— Rejeitado.

Ele recusou o pedido de forma determinada.

No entanto, parecia que Vanessa tinha previsto isso desde o início. Ela balançou a cabeça uma vez sem perder a compostura. E então, ela fez um pedido que parecia ter sido preparado de antemão, ou melhor, este parecia ser o desejo real de seu coração.

— Então, por favor, durma comigo.

— A sua falta de noção não tem nenhum limite! O que você está dizendo!? O que diabos você está dizendo?

— Vanessa!? Qual-qual-qual-qual-qual é a sua intenção!?

Kosuke ficou muito abalado, enquanto Emily, que anteriormente estava em um estado de torpor com a conversa entre a agente e o rapaz, foi revivida no mesmo instante.

Vanessa estava explicando com seu olhar encarando Kosuke sem qualquer traço de vergonha, ou melhor, seu olhar era como um caçador apontando para uma presa. De acordo com sua explicação, o ponto era que se fosse impossível para ela se tornar sua pupila, então “Eu vou me tornar sua mulher!”, algo assim. Se ela recebesse o privilégio de ficar ao seu lado dessa forma, então, mais cedo ou mais tarde, ela roubaria sua técnica sozinha, disse ela.

— Impura! Isso é impuro, Vanessa! Al-algo assim, se não for feito entre duas pessoas que se amam…

— Não, Doutora Grant. Gostaria que você não se equivocasse assim. Não vou oferecer este corpo só pelo bem do meu objetivo. Eu me apaixonei normalmente. Ou melhor, eu estou molhada.

— Mo-mo-molhadaaaa!

Emily-chan enterrou seu rosto no ombro de Kosuke. Seu rosto ficou vermelho brilhante, não apenas até suas orelhas, mas até mesmo em seu pescoço. E então, a confissão que era direta demais fez Kosuke esquecer a desesperança de sua parceira de fala de forma temporária, e ele inconscientemente ficou vermelho.

— Por favor, não se preocupe, Kosuke-san. Talvez eu não pareça, mas na verdade, sou uma mulher devotada.

— Nã-não, mesmo que você apele dessa forma. Em primeiro lugar, sabe, eu já tenho…

— Is-isso mesmo! Para Kosuke e Vanessa, isso não é… bom! Com certeza não é bom!

Kosuke ia dizer: — Eu tenho um namorada! —, mas Emily-chan, que estava em seu limite absoluto, puxou o rapaz com força. Ela o abraçou como se para cobri-lo, ou talvez para afirmar que não o deixaria ser levado enquanto seus olhos amendoados brilharam de forma ameaçadora.

— Por favor, não se preocupe, Doutora Grant. Estou completamente bem, mesmo apenas como amante.

— Es-esse não é o problema!

A imaginação de Vanessa-san era imparável. A equipe da agência, que estava trabalhando duro para lidar com os cadáveres espalhados por todo o lugar, sem receber qualquer pagamento de horas extras ou adicional noturno, parou. Eles estavam olhando fixamente para a conversa de Kosuke e companhia. Com olhos injetados de sangue, punhos trêmulos e depois maldições que escapavam de forma ininteligível.

— Com-com licença. Posso interromper um pouco?

No meio do pandemônio crescente, uma voz tímida os chamou. Olhando para aquela voz, o pai de Emily, Carl, estava olhando para Kosuke, Emily e Vanessa com uma expressão complicada, sem saber o que dizer.

— Bom, Portal do Abismo-san, devo chamá-lo assim?

— É Kosuke. Você está ouvindo? Meu nome é Kosuke.

A menção natural de Carl ao Portal do Abismo fez com que o mini-Kosuke dentro de seu coração vomitasse sangue. Mesmo enquanto ele estava obviamente recebendo dano, Kosuke pressionou de forma vigorosa para corrigir Carl. O homem acenou com a cabeça de modo obediente, mesmo quando estava se sentindo assustado.

— Err, Kosuke-san. Em primeiro lugar, gostaria de expressar minha gratidão. Você é o benfeitor da família Grant. Se há algo que eu possa fazer, por favor, peça qualquer coisa de mim para que possa expressar meus agradecimentos. Não vou perguntar sobre esse seu misterioso poder. Sem dúvidas, existem várias circunstâncias sobre isso… mas, há uma coisa que eu quero que você me diga, custe o que custar. Qual é o seu relacionamento com minha filha? Vocês dois parecem muito íntimos…

Uma cor de estranheza residia dentro do olhar do pai de Emily, Carl. Esse olhar estava vendo a figura de sua filha amada, que estava abraçando Kosuke com firmeza até agora.

Então, parecia que Emily enfim percebeu como ela estava se agarrando a Kosuke. Ela ergueu a voz: — Auah!? — Enquanto se afastava com as mãos erguidas para o céu.

— Aaaaa, não, nada disso, nosso relacionamento não é o que Carl-san está pensando. Sou apenas seu guarda-costas, apenas um amigo.

— Amigo, é isso…

O olhar de Carl foi direcionado para sua filha mais uma vez. Ele teve a visão de uma nuvem escura com efeito sonoro atrás de Emily. De forma óbvia, ela estava desanimada quando ouviu “apenas um amigo” sendo dito com tanta facilidade. Mesmo que ele não fosse seu pai, estava completamente claro que Emily não estava mais pensando em Kosuke como um mero amigo.

Carl fez uma expressão complicada com essa condição de sua filha amada. E então, aquela que atirou uma pedra e causou ondulações era com certeza aquela pessoa.

— Kosuke-san. A maneira como você está dizendo isso é demais. Mesmo que a Doutora Grant já tenha oferecido sua coisa precioso (urina)…

— Ofereceu sua coisa preciosa!? E-Emily! O que significa isto? Explique ao seu pai!

— Vo-você está errado, pai! Isso, não é nada disso… foi porque Kosuke foi mau comigo, não houve como evitar!

— Quê!? Você está dizendo que sua coisa preciosa foi roubada porque foi intimidada!? Uma coi-coisa dessas…

As bochechas de Emily estavam tingidas de vermelho pela vergonha, e ela se encolheu. Era seu estilo habitual, mas agora, neste lugar, também podia ser visto como uma garota que se agachou porque se machucou. Na verdade, até a mãe da Emily, Sophie, falou: — Emily! Aa, você está tremendo assim, que lamentável! — e a abraçou com força com uma expressão trágica.

Quanto a Kosuke: “‘Foi mau’ e ‘intimidou’ tem uma nuance muito diferente aqui!”, ele fez uma réplica dentro de seu coração, mas o fato era que ele agiu mal e envergonhou Emily por causa disso, então o rapaz estava hesitante sobre o que dizer. Ele não fez uma coisa atroz como o que Carl e Sophie estavam imaginando, mas… ou melhor, foi ele que ficou sujo naquela situação…

O olhar de Carl, que estava segurando sua raiva de forma desesperada, estava encurralando o mini-Kosuke dentro de seu coração.

— Portal do Abismo-san. Você é o benfeitor da minha família. Minhas palavras dizendo que quero retribuir com qualquer coisa que puder não são uma mentira. Mas, mas, por favor, poupe minha filha! Não faça isso! Por favor, peço que não envergonhe (viole) minha filha mais do que isso!

— Você está errado! É um mal-entendido. Estou dizendo que não sou esse tipo de bruto!

A partir da Chefe Magdanese, o pessoal do departamento de segurança estava dando a Kosuke um olhar frio. Era como se estivessem olhando para um criminoso.

Depois disso, o mal-entendido foi resolvido de alguma forma pela justificativa desesperada do jovem japonês e pelas palavras agitadas de Emily que notaram que um equívoco ultrajante havia sido gerado.

Embora, por culpa de Danessa, que fez uma interrupção oportuna com boas intenções equivocadas, o mal-entendido de que o Japão estava transbordando de garotos que ansiavam por uma “recompensa” de uma linda garota permeou não apenas na família Grant, mas até mesmo nos funcionários da agência.

No final, o erro de Emily de molhar as calças tornou-se conhecido, e sua alma embarcou em uma jornada. Quando Kosuke a consolou, vendo isso e pensando que os dois entrariam em um relacionamento sozinhos, Danessa casualmente acrescentou seu pedido de se tornar uma amante. Kosuke estava perturbado consigo mesmo dizendo: — Esse não é o caso! Esse não é mesmo o caso!

Através disso e no meio do tumulto, a limpeza do local terminou, e enfim, a discussão entre Kosuke e companhia com o grupo da Chefe Magdanese poderia começar. Foi nesse momento que um dos funcionários da agência, que estava segurando um dispositivo de comunicação, correu em direção a Chefe Magdanese.

Pela condição daquele agente que tinha uma expressão tensa em seu rosto, parecia que algum tipo de situação incomum estava ocorrendo.

O agente entregou o dispositivo de comunicação que parecia estar conectado a algum lugar a Chefe Magdanese que parecia em dúvida.

— Chefe. Este é o smartphone recuperado de Kimberly. O autor da chamada disse para entregá-lo a você.

— … entendo. As preparações?

— Tudo pronto. Mas é provável que o outro lado esteja tomando contramedidas. Por favor, prolongue a conversa o máximo possível.

— Eu sei. Todos, não façam nenhum som. Vou colocá-lo no alto-falante.

A Chefe Magdanese aceitou o smartphone que foi colocado em espera e logo deu instruções. O nervosismo se espalhou entre os agentes e os soldados. Pela situação, parecia que a organização por trás de Kimberly estava tentando contatá-los. A chamada foi colocada no alto-falante para que Kosuke e os outros pudessem entender a situação também.

A pessoa do outro lado da chamada provavelmente era integrante da organização que era a responsável por tudo isso. Talvez eles enfim entraram em contato pelo telefone porque não havia nenhum relatório de Kimberly ou porque ele não fez contato de forma regular.

A expressão de Emily se apagou, Danessa voltou a ser Vanessa, e os olhos de Kosuke se estreitaram.

Dentro da parte de trás do carro que estava carregado com equipamento especializado, um dos funcionários usando um fone de ouvido fez o sinal de OK. Chefe Magdanese acenou com a cabeça uma vez e apertou o botão de chamada.

— Aqui é Sharon Magdanese, chefe do departamento de segurança nacional. Quem fala?

— Como vai, chefe-dono? Embora seja só através de um telefone, é uma honra poder falar com uma lenda viva como você. Eu, vamos ver… posso pedir que me chame de Odin8?

— … fingindo ser o deus chefe da mitologia nórdica? É muito doloroso ouvir você tentando combinar sua atuação com a nomeação de Berserk dessa forma.

Por alguma razão, Kosuke pressionou seu peito. Os lábios de Vanessa formaram um sorriso apenas por um instante. Mas, agora era um momento sério, então todos cordialmente os ignoraram.

— Que severa. Como esperado da mulher de ferro que comanda a segurança do país há muitos anos. Mesmo que eu tenha concedido a Kimberly-kun muita mão-de-obra, como esperado, parece que é um fardo muito pesado para ele ser seu oponente.

— Chega dessa conversa fiada. Vá direto ao ponto.

— É muito triste que você não esteja a fim de brincadeiras… bem, acho que está tudo bem. Eu só tenho uma demanda. Entregue Emily Grant que o departamento de segurança está protegendo.

Os ombros de Emily tremiam de choque. Vendo isso, Carl e Sophie se aninharam perto dela e lhe deram um abraço para apoiá-la.

— Você acha que eu vou cumprir essa demanda?

— Você não tem escolha a não ser atendê-la. Se não, os berserkir levantarão o primeiro grito de seu nascimento no meio da cidade. Dessa forma.

Logo depois disso…

— a, Ga, aAAAAAAAAAAAAAAAAA!!

Um grito ressoou no distrito do armazém à noite. Todos ficaram assustados, e seus olhares se moveram em direção à fonte do rugido.

Ali estava a figura de Kimberly convulsionando de forma feroz com os brancos de seus olhos ainda expostos. As algemas prendendo suas mãos nas costas estavam levantando um som rangendo, mostrando o quão grande a pressão que estava sendo colocada sobre ele.

— Recuar! Todos se afastem! Afastem-se e cerquem-no em um meio círculo!

A ordem da chefe ressoou, e os soldados se moveram ao mesmo tempo. A equipe de agentes também estava se movendo depressa, mesmo com um olhar inquieto emergindo em seus rostos para que eles não se tornassem um obstáculo para o esquadrão especial.

Todos entenderam. O estado anormal de Kimberly era o sintoma de ele se transformando em um berserker. Mas as expressões de todos estavam transbordando de perplexidade e dúvida. Não havia como evitar isso. Kimberly não foi visto consumindo a droga “Berserk”. Se alguém consumisse a droga, a pessoa se tornaria um berserker em questão de segundos. A questão era como Kimberly, que estava sob controle até agora, poderia exibir esse tipo de sintoma neste momento.

Kosuke e Vanessa mudaram de posição para protegerem Emily e a família Grant enquanto tomavam uma posição defensiva. Durante esse intervalo, Kimberly enfim arrancou a algema metálica usando seu corpo aumentado e músculos reforçados.

— oOOOOOOOOOOOOO!!

Kimberly, cuja aparência agora tinha exagerado um pouco demais em seu tipo selvagem, olhou para os arredores com olhos vermelhos. Ninguém entendeu como Kimberly de repente se tornou um berserker, mas mesmo assim, isso não mudava a situação em que havia uma ameaça diante deles.

Portanto, o capitão estava prestes a dar a ordem de tiro.

— Kimberly-kun. Obrigado pela grande demonstração. Você pode morrer agora.

— Gih, gah!?

A voz do homem que se apresentou como Odin saiu do alto-falante do telefone. Foi uma sentença de morte que soou muito leve. No momento seguinte, Kimberly, que até agora estava decidindo qual presa atacar, de repente se contorceu e convulsionou, e então começou a se contorcer em agonia enquanto soltava uma voz angustiada.

Enquanto todos se sentiam perplexos, a fumaça branca estava subindo de todo o corpo de Kimberly, e seu corpo foi aumentado ainda mais enquanto um som desagradável podia ser ouvido. E então, no momento em que sua altura corporal atingiu três metros, ele secou e murchou tudo de uma vez como um balão que estava furado.

— … isso é… overdose de “Berserk”?

Emily sussurrou aturdida. O sintoma que ocorreu no corpo de Kimberly foi o que Emily diagnosticou. Foi, de fato, devido a uma overdose de “Berserk”.

— O que, foi que você fez?

Com um olhar sem expressão, a Chefe Magdanese estava olhando para seu antigo subordinado que estava encontrando seu fim de uma forma excessivamente horrível enquanto ela fazia uma pergunta no smartphone que estava segurando.

— Você pode adivinhar, não pode? Não é algo que seja tão difícil assim. Uma cápsula preenchida com uma dose normal de “Berserk”, e outra cápsula feita de “Berserk” concentrado que era três vezes a quantidade para uma overdose; essas cápsulas foram preparadas para que quebrassem usando um controle remoto, e então eu fiz Kimberly-kun engoli-las. Mesmo sem o antídoto, posso descartá-lo usando a overdose, foi isso o que aconteceu.

As palavras de Odin fizeram com que a maioria das pessoas ficasse sem palavras. Mesmo chamando este homem de desumano ainda seria pouco. Este ato deveria ser chamado de diabólico entre os mais diabólicos. Mas, Odin continuou seu discurso como se dissesse que não havia necessidade de prestar atenção a algo como isso.

— Muito bem, acho que você já entendeu, mas se você se recusar a entregar Emily Grant, talvez um berserker apareça de repente em uma cidade qualquer. Sabe, tenho fé de que você, que está assumindo a segurança deste país, não cometerá nenhuma ação tola que leve a isso.

— Nada de negociar com terroristas. Essa é a prática internacional.

— Terrorista? Não vamos fazer piadas. Eu sou um homem de negócios. Estou apenas fazendo o melhor que posso visando lucro. Isto é uma transação. Acho que é apenas o senso comum para o lado que faz a proposta obter uma vantagem na negociação.

— …

A Chefe Magdanese ficou em silêncio. Este homem não pensava em nada a respeito de assassinato. Não importava quantos sacrifícios isso resultaria, se fosse pelo seu próprio lucro, então ele com certeza descartaria tudo. Sua experiência abundante lhe disse que o senso de valores distorcido e quebrado de Odin era real.

Ela sentiu uma leve hesitação. A figura de Kosuke foi refletida nos olhos abertos da Chefe Magdanese. Ele estava olhando para a chefe.

Em seguida, a Chefe Magdanese olhou para a família Grant. Carl e Sophie, que estavam abraçando a filha com força, estavam tão pálidos que parecia que poderiam desmaiar a qualquer momento; suas expressões eram graves. Mas, quanto à filha em questão, Emily…

— …

— …

Não houve palavras. Por um momento, o olhar de Emily se afastou da Chefe Magdanese e seguiu em direção a Kosuke ao seu lado. E então, em um momento, um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. Dessa forma, uma chama estava acesa dentro dos olhos que se voltaram para a Chefe Magdanese. Era a chama da raiva e determinação. Essa paixão com certeza foi transmitida a Chefe Magdanese.

— Tudo bem. Vou entregar Emily Grant.

Carl e Sophie estavam prestes a protestar com expressões desesperadas, mas a própria Emily os deteve.

— Essa é uma decisão heroica, chefe-dono.

A voz de Odin ficou ligeiramente animada. Seu complexo de superioridade exalava ao ser colocado em uma posição dominante.

Depois disso, Odin disse a eles o local e o método de entrega antes de encerrar a comunicação.

— Como foi?

— … me desculpe. Fomos enganados por uma pista falsa.

A Chefe Magdanese respondeu com um breve: — Entendo. — para o analista contrariado. Parecia que ela não esperava muito dessa tentativa. Em troca, seu olhar capturou Kosuke.

— E? O que você vai fazer?

Kosuke encolheu seus ombros. Ele olhou para trás por cima do ombro para Emily. Nenhuma palavra foi trocada entre os dois. Mas, quando Kosuke acenou com a cabeça com um sorriso, Emily sorriu sem nem mesmo um pingo de desconforto.

Kosuke, que se voltou para a Chefe Magdanese, sorriu de forma destemida ao responder:

— O outro lado se mostrou para nós. Não há razão para ficarmos quietos, há? É aqui que ambos os lados alternam a jogada de ataque e defesa. Eu sou o cão de caça e eles são a presa. É hora de puni-los.

A Chefe Magdanese lançou um breve olhar para a trêmula Vanessa antes de dar um profundo suspiro, e então ela sussurrou com um leve sorriso:

— Cão de caça? Em vez disso, chame a si mesmo de Fenrir9. Estou com vontade de entrar no jogo daquele autoproclamado deus, só por um momento.

Os soldados que pareciam ouvir aquele sussurro sorriam de forma irônica enquanto assentiam. Vanessa-san estava enviando a Chefe Magdanese um olhar que parecia dizer: — Até a chefe pode falar uma frase excelente, hein!?

… por alguma razão, a Chefe Magdanese sentiu que queria muito voltar para casa.


Nota do Autor (Ryo Shirakome)

Muito obrigado por ler essa história.

Muito obrigado pelos pensamentos, opiniões e relatos sobre erros de ortografia e palavras omitidas.


Notas

1 – A Golden Week (Semana Dourada) é a junção de quatro feriados nacionais no final de abril/início de maio, que ocorre no Japão. Combinada com alguns fins de semana, torna-se uma das datas preferidas das pessoas, o que causa uma grande aglomeração nas cidades. Nessa altura, os comboios/trens, aeroportos e hotéis têm que tomar certas precauções para a acomodação das pessoas. Durante a Golden Week, recomenda-se aos turistas que não visitem o Japão, porque a data atrai tantas pessoas que só fica atrás do “Ano Novo” e no verão da “Semana de Obon”.

2 – Kami no Japão pode significar “deus’, mas também pode significar “incrível” ou “fantástico”.

3 – Heroína fácil são aquelas heroínas que se apaixonam facilmente pelo personagem principal apenas por causa de algumas palavras ou gestos amáveis, ou às vezes sem nenhuma razão clara.

4 – Yaoyorozu no Kami (literalmente “Oito milhões de deuses”) são deuses pertencentes à religião xintoísta. Embora o termo significa literalmente oito milhões de deuses, é melhor definida como muitos ou uma miríade de deuses, como não existe um número incontável de deuses na realidade. Ao contrário da maioria das religiões, no Shinto, deuses podem ser tanto bons quanto maus e têm uma ampla gama de personalidade e ideais. Santuários são também construídos para a divindade como um lugar a ocupar, a fim de interagir com os seres humanos e outras criaturas.

5 – Danessa é um jogo de palavra com o katakana de “Va” sendo substituído pelo kanji de “da”, o que poderia significar inútil, sem esperança, desprezível, etc.

6 – M é uma personagem fictícia da série de James Bond, chefe do Serviço Secreto de Inteligência britânico, também conhecido como MI6, criada por Ian Fleming. Personagem constante em toda a literatura de Fleming e na filmografia de 007, chefe e principal aliado do espião britânico, foi baseada em várias pessoas que seu criador conheceu durante a vida e que haviam comandado seções da Inteligência Britânica no período em que a integrou, com destaque para o contra-almirante John Henry Godfrey, seu superior na Divisão de Inteligência Naval.

7 – Tundra é um bioma no qual a baixa temperatura e estações de crescimento curtas impedem o desenvolvimento de árvores. Existem três tipos de tundra: tundra ártica, tundra alpina e tundra antártica. Numa tundra, a vegetação é composta por arbustos, ciperáceas, gramíneas, musgos e líquens. Em algumas tundras existem árvores dispersas. O ecótono entre a tundra e a floresta é denominado linha de árvores.

8 – Odin é considerado o deus principal do clã dos deuses Æsir, o clã mais importante de deuses da mitologia nórdica e nas crenças das religiões neopagãs germânicas. Também é conhecido como “Pai de Todos” e “O enviado do Senhor da Guerra”. Seu papel, como o de muitos deuses nórdicos, era complexo; era o deus da sabedoria, da guerra e da morte, embora também, em menor escala, da magia, da poesia, da profecia, da vitória e da caça. Era sobretudo adorado pelas classes sociais superiores. Odin morava em Asgard, no palácio de Valaskjálf, que ele construiu para si, e onde se encontra seu trono, o Hliðskjálf, onde podia observar o que acontecia em cada um dos nove mundos, graças aos seus dois corvos Hugin e Munin. Durante o combate brandia sua lança, chamada Gungnir, e montava seu cavalo de oito patas, chamado Sleipnir. Era filho de Borr e da jotun (“gigante”) Bestla, irmão de Vili e Vé, esposo de Frigg e pai de vários dos deuses asses (Æsir), tais como Thor, Balder, Vidar e Vali. Na poesia escáldica faz-se referência a ele com diversos kenningar, e um dos que são utilizados para mencioná-lo é Allföðr (“pai de todos”). Como deus da guerra, era encarregado de enviar suas “filhas”, as valquírias, para recolher os corpos dos heróis mortos em combate, os einherjar, que se sentam a seu lado no Valhalla de onde preside os banquetes. No fim dos tempos Odin conduzirá os deuses e os homens contra as forças do caos na batalha do fim do mundo, o Ragnarök. Nesta batalha o deus será morto e devorado pelo feroz lobo Fenrir, que será imediatamente morto por Vidar, que, com um pé sobre sua garganta, lhe arrancará a mandíbula.

9 – Na mitologia nórdica, Fenrir (em nórdico antigo: “morador do poço”) é um lobo monstruoso. Fenrir é atestado na Edda em verso (compêndio de mitologia nórdica). Fenrir é o pai dos lobos Skoll e Hati, é um filho de Loki, e é pressagiado para matar o deus Odin durante os eventos de Ragnarök, mas por sua vez, ser morto pelo filho de Odin, Vidar (Deus associado à vingança).

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