Chrysalis – Capítulo 253

Seria totalmente ridículo se os humanos estivessem trabalhando mais do que as formigas.

‘Essa é uma situação que nunca poderia ser suportada! Nunca! As formigas são as espécies mais trabalhadoras e dedicadas da face da terra.’

‘Nunca se cansando! Nunca desacelerando!’

‘Agora é hora de mostrar!’

Observar os humanos trabalhando febrilmente como se possuídos por um espírito de loucura acendeu um fogo dentro da minha alma de formiga. Eu me recusava a ser superado! Quer dizer… o resto da colônia estava dando duro, como sempre, só eu que fazia pausas.

As operárias estavam cuidando do súbito influxo de ovos, mantendo-os limpos e na temperatura certa, deslocando-os entre as câmaras para garantir que a umidade do ar estivesse correta, ou cuidando das larvas, alimentando-as, mantendo-as gordas e feliz.

Sem mencionar que Vibrant estava correndo, seguida por seu próprio grupo leal de trabalhadores, em uma corrida louca, transportando pilhas e pilhas de monstros da superfície de volta ao ninho.

De acordo com ela, a floresta ao redor estava começando a parecer um pouco vazia de monstros da superfície, então eu recomendei que ela levasse seu grupo para as fazendas da Masmorra e túneis superiores para fortalecer seus ajudantes e fornecer mais material rico em biomassa para a colônia.

Assim que as palavras saíram da minha boca, ela partiu, correndo para a Masmorra e logo ela estava de volta com sua equipe, carregando grandes cargas de biomassa na mandíbula.

Naturalmente, isso significava que a rainha estava se preparando para lançar outra ninhada nos próximos dias. Toda essa biomassa foi amplamente canalizada para ela, o que significava que meus próprios preparativos precisam acelerar!

‘Primeiro!’

‘As fazendas!’

‘O que há de errado com as fazendas? Nada!’

‘O que nós precisamos? MAIS FAZENDAS!’

‘Precisamos bombear biomassa e núcleos em um ritmo mais rápido do que nunca para iniciar o crescimento dos filhotes, e haverá muitos deles!’

Portanto, a primeira coisa que fiz foi limpar as fazendas existentes e comer, não havia necessidade de desperdiçar a comida e, de maneira rancorosa, queria mantê-la longe da Rainha para diminuir a taxa de crescimento, mesmo que apenas um pouco.

Isso me deu um rapidamente 30 Biomassa, e já estavam relativamente vazios devido à atenção de Vibrant e Crinis nos últimos dias, então a escavação começou. Atualmente as fazendas eram quatro câmaras redondas cerca de vinte metros abaixo da superfície.

Em meu grande plano de expansão, acrescentei oito câmaras, com as novas aproximadamente com o dobro do tamanho das anteriores. Devido ao tamanho da tarefa acabei recrutando Vibrant e sua turma quando eles retornaram ao ninho e ficamos com as mãos de rosto enfiadas na terra.

‘Ah! A felicidade! Formiga zen, como senti sua falta!’

Um enorme projeto de escavação como este produzia muita sujeira e os aldeões foram brindados com a visão de um fluxo constante de trabalhadores rastejando do formigueiro, despejando cargas de terra e dobrando o tamanho de nossa casa visível na superfície.

Estava quase curioso para perguntar o que eles achavam estarmos fazendo aqui, mas não precisava de atenção, havia muito mais trabalho a fazer, afinal.

Uma vez que a escavação foi concluída e eu coletei dois níveis em minha escavação, o suficiente para avançá-la para a Escavação Especializada, precisava tentar aumentar nossa velocidade de cultivo principal.

Ao contrário do nosso último ninho, eu não tinha uma piscina conveniente de água carregada de mana que eu pudesse drenar para o ninho, na verdade, o abastecimento de água mais próximo era o rio do outro lado da aldeia.

Teoricamente, eu poderia usar minha magia de água para criar toda a água de que precisávamos, mas, de acordo com Beyn, os materiais criados por mana não têm as mesmas propriedades naturais ou capacidade de reter mana como as coisas originais.

Você pode sobreviver com água produzida com mana, por exemplo, mas ela não hidrata tão bem quanto a água da própria natureza e isso se aplicava a qualquer coisa feita com mana, aparentemente.

Você podia fazer metais com algumas classes avançadas de mago da terra, mas eles simplesmente não eram tão bons quanto o que podia ser extraído. Portanto, em vez de me contentar com o segundo melhor, queria uma fonte natural de água para as fazendas.

‘O que isso significa? Mais escavação!’

Com a ajuda de Tiny, comecei a cavar um canal que saía de perto do formigueiro em direção ao rio em uma linha curva que nos levava ao redor da borda sul da aldeia.

Enquanto cuidávamos da parte superficial da equação, pedi a Crinis para usar seus tentáculos para cavar buracos a partir do final do canal, que drenariam água para os quatro fazendões superiores, e em seguida criar uma piscina em cada um desses fazendões que permitiria que a água escorresse para baixo através de mais buracos nos oito fazendões inferiores.

Com minhas habilidades de escavação cada vez mais magníficas e a força bruta de Tiny, cavamos um canal razoavelmente grande em menos de um dia. Levou um pouco mais de tempo para garantir que as margens do nosso canal estivessem devidamente niveladas para evitar vazamentos e, em seguida, para criar um mecanismo de comporta na extremidade do rio e na extremidade do formigueiro.

A última coisa que queríamos era despejar um rio de água no ninho…

‘A surra que eu receberia da Rainha, caramba…’

Nosso trabalho não passou despercebido pela aldeia e Enid saiu para nos perguntar o que diabos estávamos fazendo.

Assim que conseguimos comunicar o objetivo do projeto, os fazendeiros ficaram imensamente entusiasmados e não demorou muito para que Enid se aproximasse para perguntar se eu podia ajudá-los com um sistema de canais para suas fazendas.

Em troca, eles se ofereceram para forjar alguns portões adequados para nosso sistema de irrigação, algo que aceitei com prazer.

‘De jeito nenhum eu vou cavar para eles até eu limpar minha agenda!’

Os aldeões extasiados estavam encantados por terem a oportunidade de ajudar seu salvador, a “Grande Formiga”, e trabalharam dia e noite para colocar os portões no lugar o mais rápido possível.

Assim, um dia depois, a barreira final entre o rio e o canal foi removida e a doce água começou a fluir para o formigueiro e descer para nossas fazendas, onde começou a absorver a mana ambiente no ar, atraindo nossos próprios monstros criados localmente e de criação livre para se alimentarem e, esperançosamente, formarem alguns núcleos.

‘Excelente.’

Com as principais reformas do ninho concluídas, podia deixar que a desova acelerada dos monstros durante a onda cuidasse do resto e povoasse as fazendas. Se mantivéssemos um ritmo constante de água, esperava que em alguns dias pudéssemos colher uma boa quantidade de núcleos.

‘É melhor que seja rápido, alcançamos outro marco enquanto eu estava ocupado cavando. A princípio apenas uma, mas depois todas as primeiras vinte larvas começaram a rolar e a tecer seus casulos.

Em pouco tempo, eles se tornaram pupas, o estágio final.

…