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Circle of Inevitability – Capítulo 165

Encontrando Jenna Novamente

Louis exclamou surpreso: — E se Ciel falhar e for derrotado pelo Poison Spur Mob?

O Barão Brignais riu e respondeu: — Quando nosso Savoie Mob manteve vivo todos os seus membros?

No caminho de volta ao Auberge du Coq Doré, Lumian encontrou-se de muito bom humor.

Inicialmente, ele pretendia prender um membro importante do Poison Spur Mob, investigando sua fonte de poder e sua afiliação com a divindade perversa que Madame Pualis adorava. Mas agora, o Savoie Mob lhe atribuiu uma tarefa semelhante. Alinhava-se perfeitamente com seus desejos.

Dessa forma, ele não apenas obteve rapidamente informações detalhadas sobre vários alvos, economizando um tempo valioso, mas também pôde utilizar plenamente os recursos do Savoie Mob, como armamento, mão de obra e conexões.

Há pouco, Lumian pensou em solicitar explosivos ao Barão Brignais, ponderando sobre a possibilidade de montar uma armadilha para explodir um dos líderes do Poison Spur Mob.

No final, decidiu contra isso. Em primeiro lugar, ele sentiu que era um exagero e atrairia atenção indesejada da polícia. Em segundo lugar, sendo um criminoso procurado, ele não podia dar-se ao luxo de ser investigado. Em terceiro lugar, se destruísse completamente o seu alvo, como poderia reunir alguma informação?

Claro, poderia empregar a Dança da Invocação e a parede da espiritualidade para permitir que o espírito falecido se agarrasse a ele e absorvesse as memórias que deixaram as marcas mais profundas. No entanto, este método era totalmente imprevisível. Quem sabia se as mentes desses indivíduos seriam tão perturbadas quanto as do pervertido anterior? Além disso, cada Dança de Invocação só poderia amplificar uma única memória. Se a sorte não estivesse do seu lado, poderia levar muito tempo para encontrar informações úteis. Isto contradizia a sua intenção de abandonar rapidamente o local do assassinato.

Inicialmente, Lumian planejou lidar com o “Martelo” Ait, mas ao ouvir a descrição do Barão Brignais, ele considerou “Careca” Harman como um candidato viável também.

Comparado a Ait, Harman tinha fraquezas notáveis ​​que os Caçadores poderiam explorar para montar armadilhas!

Seu poder concedeu-lhe uma resiliência corporal excepcional. Em diversas ocasiões, ele sofreu apenas ferimentos leves, apesar de ter sido cortado com facas.

Lumian relembrou as palavras de Aurore: — Aqueles que sabem nadar têm tendência a se afogar.

No caso de Harman, pode-se interpretar isso como: — Aqueles adeptos de bloquear armas com seus corpos são mais suscetíveis a morrer por armas. Quanto a Lumian, ele possuía Mercúrio Caído, a Lâmina Amaldiçoada.

Além disso, em comparação com “Martelo” Ait, que frequentemente viajava com uma grande comitiva e residia no assentamento do Poison Spur Mob, “Careca” Harman aventurava-se sozinho ocasionalmente, em busca de garotas de rua e dançarinas. Consequentemente, ele provou ser um alvo mais simples para assassinato. Além disso, estava mais próximo do poder central do Poison Spur Mob e guardava mais segredos.

No entanto, surgiu o enigma. Se Lumian armasse uma armadilha e empregasse a Mercúrio Caído para lidar com “Careca” Harman, capturá-lo vivo e extrair informações seria impossível.

Se Lumian conseguisse dominar o “Careca” Harman depois de esfaqueá-lo e arrastá-lo para um canto isolado no subsolo de Trier, por que se preocupar em esfaqueá-lo inicialmente?

Se não conseguisse, seu único recurso seria esfaquear o inimigo e permitir que ele fugisse. Alternativamente, após sua fuga, Lumian poderia aguardar a intervenção do fantasma Montsouris para ajudar na morte do alvo.

Se isso implicaria a família do alvo não era da sua conta.

Consequentemente, a busca pelo “Careca” Harman e “Martelo” Ait apresentou seus respectivos prós e contras. Lumian ainda não conseguiu tomar uma decisão.

Ele pretendia contemplar sua seleção de alvos depois de receber informações mais detalhadas, armas e munições do Barão Brignais na manhã seguinte.

— O que é tudo isso? — Lumian perguntou curioso enquanto atravessava o saguão.

“Não eram esses os mesmos idosos vendendo fotos falsificadas de “Madames” na estação de locomotivas a vapor Suhit? Por que eles estavam trazendo uma sacola tão grande?”

Ruhr parou de puxar a sacola de pano, enxugando o suor da testa. Ele forçou um sorriso e respondeu: — Você não sabe, Monsieur Ciel? Nós trabalhamos como catadores à noite. Recuperamos itens descartados que ainda podem ter valor.

Informado pelo anúncio de Charlie, o casal estava ciente do novo papel de liderança de Ciel no Savoie Mob. Consequentemente, eles não viam nenhum problema em Ciel buscar respostas deles, já que o Auberge du Coq Doré era seu território.

Do ponto de vista deles, como guardião do Auberge du Coq Doré, Monsieur Ciel precisava manter-se informado sobre o estabelecimento para evitar qualquer contratempo.

“Fazer malabarismos com dois empregos, uma das quais envolve engano… Certamente cheira a todo tipo de lixo…” Lumian apertou o nariz e murmurou silenciosamente. Ele ponderou e perguntou pensativamente: — Você acumula todo esse lixo no seu quarto?

Ruhr exibiu um sorriso insinuante e confirmou: — De fato. Visitamos o local de eliminação de resíduos a cada poucos dias. As pessoas deixam vários itens lá. Heh heh, embora os catadores estejam imundos, sem nós, Trier seria dominada por odores desagradáveis. Cada canto e recanto estaria cheio de lixo.

Em Trier, os catadores serviam como limpadores complementares.

“Não admira que haja um fedor no quarto. Não admira que vocês estejam sempre fedendo e renunciem ao banho…” Enquanto Lumian subia as escadas em um ritmo vagaroso, deu uma olhada rápida nos rostos enrugados e nas posturas ligeiramente curvadas de Ruhr e Michel. Ele perguntou casualmente: — Você não é mais jovem. Por que você ainda trabalha tão diligentemente por dinheiro?

Ruhr e Michel ficaram surpresos, seus sorrisos vacilando sutilmente.

Após uma breve pausa, Ruhr esboçou um sorriso dolorido e desamparado.

— É precisamente porque estamos velhos que devemos trabalhar tão arduamente.

— Chegamos a Trier quando éramos muito jovens e assumimos diversas profissões. Tivemos um filho, mas ele não sobreviveu até a idade adulta. Os salários mensais que recebíamos apenas sustentavam a nossa sobrevivência. À medida que a nossa saúde começou a piorar e a nossa força diminuiu, o medo tomou conta de nós. Não tínhamos certeza do que o futuro reservava.

— E se algum dia ficarmos velhos demais para realizar nosso trabalho habitual? O que faríamos? Esgotar as nossas escassas poupanças em poucos meses e confiar nos atos de caridade da Igreja e do governo para viver uma vida miserável até morrermos de fome?

— Eu não desejo tal destino.

Lumian de repente se lembrou de algo que sua irmã havia dito uma vez. — Intis é extremamente dura agora. Não há proteção para indivíduos trabalhadores em seus anos de velhice.

Agitado por seus pensamentos, Ruhr continuou: — Felizmente, nosso apetite diminuiu com a idade. Não comemos nem dormimos muito. Isso nos deixa com mais tempo para ganhar dinheiro. Não precisamos nos preocupar com mais nada. Podemos economizar a maior parte do que ganhamos.

— Nos próximos anos, deveremos poder desfrutar de mais alguns anos bons, contando com as nossas poupanças…

— Heh heh, verdade seja dita, comparados com a maioria das pessoas, somos considerados afortunados. Nenhum deles chegou à nossa idade.

Madame Michel, parada ao lado dele, tinha uma expressão melancólica.

— Quando tivermos economizado o suficiente, voltaremos a Aurmir e compraremos um terreno para cultivar uvas. Mesmo que não tenhamos forças no futuro, podemos contratar pessoas. De qualquer forma, não temos despesas extravagantes.

Aurmir era a capital da província de Champagne, conhecida como o principal centro de produção de vinho no Continente Norte.

Silenciosamente, Lumian assentiu enquanto observava o casal de idosos carregando laboriosamente o saco de lixo para cima.

Após uma breve pausa, ele fez uma maquiagem simples e mudou de roupa. Vestindo uma camisa de linho, macacão marrom, mocassins e chapéu-coco escuro, ele foi direto para o Salle de Gristmill.

Como “Martelo” Ait continuava sendo um de seus alvos, ele precisava observá-lo pessoalmente.

Já era tarde da noite e o Salle de Gristmill fervilhava de atividade. Em meio à música pulsante, homens e mulheres giravam na pista de dança, liberando suas frustrações.

Preocupado em ser reconhecido pelo Poison Spur Mob, Lumian se aproximou do bar e pediu um copo de cerveja de centeio antes de seguir para a pista de dança. Enquanto balançava no ritmo, ele examinou o ambiente.

Em pouco tempo, ele avistou a “Pequena Atrevida” Jenna aparecendo na plataforma elevada de madeira à sua frente.

Ela usava uma roupa semelhante à que vestiu à tarde, uma blusa branca curta e uma saia de babados, deixando à mostra o peito louro.

Desta vez, ela exibia uma verruga na ponta do nariz.

Isso significava audácia.

“Impressionante força mental que ela possui. Apesar dos acontecimentos da tarde, ela volta ao trabalho à noite…” Lumian não pôde deixar de ficar maravilhado.

Na sua opinião, como Jenna era amante da Botas Vermelhas Franca, não havia necessidade dela estar tão comprometida.

As batidas rítmicas dos tambores pararam e todos os olhos na pista de dança se voltaram para Jenna, ofegante.

Jenna começou com um tom agudo.

— Ernest, fique longe da minha esposa e do cachimbo!

O riso irrompeu da multidão como se uma compreensão coletiva os tivesse atingido.

Em sincronia com o canto alegre e obsceno, eles balançavam seus corpos suavemente.

Enquanto Jenna cantava, executava chutes altos, mudando de posição e piscando para o público de diversos ângulos, realizando até mesmo um pulo exagerado.

Durante esta exibição, seu olhar cruzou brevemente com Lumian. Ela pareceu momentaneamente atordoada antes de retornar ao seu comportamento normal.

Assim que ela terminou a música, as batidas intensas recomeçaram. Jenna não perdeu tempo descansando. Ela saltou para a pista de dança, navegando através da súbita erupção de vivas, assobios e homens disputando proximidade. Ela se aproximou de Lumian e gritou com um sorriso brincalhão: — Lindo leão, dance!

Em Intis, o leão era frequentemente usado para descrever homens atraentes devido à sua juba radiante, semelhante ao sol.

Lumian sentiu que Jenna tinha algo importante para compartilhar. Ele deixou de lado a cerveja e se juntou a ela na pista de dança, dançando animadamente com a Encantadora Diva, cara a cara.

Quando eles estavam prestes a se abraçar, Jenna se jogou nos braços de Lumian e sussurrou em seu ouvido: — Você é um dançarino muito talentoso. A propósito, descobri a identidade daquele pervertido. O nome dele é Hedsey. Ele morava no quarto 504 do Auberge du Coq Doré.

“Aquele quarto? O ocupante do quarto 504 que colocou o retrato de Susanna Mattise no quarto de Charlie?” Lumian ficou surpreso.

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