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Circle of Inevitability – Capítulo 336

As origens da Sombra de Armadura

Lumian desviou seu foco dos pensamentos sobre Roche Louise Sanson, o Feitiço de Invocação de Almas e a Reunião da Mentira. Ele começou a recontar a história desde o começo, tudo a mando de Franca.

— Após o desastre de Cordu, eu me vi contaminado pela corrupção do deus maligno, Inevitabilidade. Felizmente, a proteção que me foi concedida pelo Sr. Tolo me permitiu manter minha sanidade, evitando que eu me transformasse em um monstro.

— Essa corrupção, uma maldição e ainda uma benção, está agora sendo extraída em estágios, conforme as instruções da Madame Mágica. O objetivo é canalizar essa corrupção para meu próprio poder, encontrando equilíbrio com a sequência da característica de Beyonder correspondente.

Franca foi esclarecida.

— Então, o que você estava chamando de ‘contrato especial’ é essencialmente o poder de um Contratado? Não é de se espantar que você tenha mencionado que é impossível para mim aprender isso.

Como Lumian não conhecia os poderes de um Sequência 6 do caminho da Inevitabilidade, ela deduziu seu estado atual como um Piromaníaco e Contratado de Sequência 7.

Lumian assentiu.

— É por isso que Guillaume Bénet não ousa interferir em meu destino de forma imprudente. O grau de corrupção dentro de mim é bastante substancial.

Uma revelação repentina cruzou a mente de Franca. — Para exigir a proteção do Sr. Tolo, significa que deve haver divindade envolvida. Poderia haver uma chance de eu receber bênçãos semelhantes?

“Você quer tentar tudo?” Lumian estalou a língua e perguntou: — Você está preparada para buscar a Grande Mãe, se envolvendo em ciclos diários de gravidez, parto e amamentação? Alternativamente, você deseja colocar fé na Árvore Mãe do Desejo e arrastar cães vadios para a cama?

— Hiss… — Franca arfou e disse, — Eu estava apenas pensando. Envolver-se no negócio arriscado de seguir um deus maligno está fora de questão para mim. A rapidez de ganhar a proteção do Sr. Tolo apenas tocando no poder de um deus maligno, muito parecido com você, é uma raridade de fato.

— Isso não é um mero toque. — Para dissipar os pensamentos irrealistas de Franca, Lumian divulgou um pouco mais. — O poder da Inevitabilidade está selado dentro de mim. Em essência, eu oro ao Sr. Tolo e à corrupção dentro de mim, por uma bênção em vez da entidade conhecida como Inevitabilidade. Essa abordagem é essencial para garantir minha própria sobrevivência. Caso contrário, corro o risco de me tornar irreconhecível ou simplesmente morrer abruptamente.

Franca instintivamente exalou e disse: — Só me fale sobre o Feitiço de Harrumph.

Lumian reestruturou sua narrativa, afirmando: — Para evitar quaisquer influências indiretas da Inevitabilidade, desisti das estranhas criaturas que acompanhavam o conhecimento concedido pela bênção. Em vez disso, obtive uma riqueza de informações sobre criaturas do mundo espiritual por meio da Madame Mágica. Você sabe o resto.

— O Feitiço de Harrumph se origina de uma criatura do mundo espiritual que eu invoquei. Inicialmente, eu pretendia invocar a Sombra do Grito. No entanto, seja devido à minha invocação ter sido testemunhada pelo Sr. Tolo ou à minha invocação de encantamento carecer de precisão, não posso dizer com certeza, mas a entidade que eu invoquei divergiu muito da descrição da Sombra do Grito…

Lumian delineou o encantamento de invocação relevante, o conceito que conduzia sua formulação, os atributos visuais da Sombra de Armadura e sua gama de capacidades, tudo em detalhes meticulosos. Ele até usou suas habilidades de desenho quase insuportáveis ​​para ilustrar um esquema rudimentar.

“Armadura de Escamas de Peixe… Feitiço de Harrumph… Desfile Noturno dos Dez Mil Demônios… Grito Devorador de Almas…” Franca pronunciou suavemente esses nomes para si mesma enquanto olhava para o esboço na mesa de centro, seu olhar aparentemente distante.

Lumian perguntou: — Há algum problema?

Se Aurore estivesse presente, ela também reagiria de maneira semelhante?

Franca voltou ao presente, sua expressão era uma mistura de solenidade e alegria.

— Aquela Sombra de Armadura pode muito bem ser do nosso mundo!”

— O mundo de onde vocês vêm? — Lumian não esperava tal resposta.

Ainda assim, fazia sentido. O design da armadura e os nomes das habilidades tinham uma singularidade distinta, os separando do mundo atual.

Franca confirmou laconicamente.

— Há muitos países em nosso mundo, e a cultura e a língua de cada país são diferentes. A Sombra de Armadura é muito similar a alguma entidade nos mitos e lendas do país de onde sua irmã e eu viemos.

— Você é do mesmo país que Aurore? — Lumian estava muito preocupado com isso.

Ele fez uma pausa antes de continuar: — O poder do Sr. Tolo, combinado com meu encantamento impreciso, invocou a Sombra de Armadura do seu mundo? Ou ela transmigrou há muito tempo, assim como você, eventualmente se transformando em uma sombra do mundo espiritual após sua morte?

Franca disse animadamente, — Se for o primeiro, pode significar uma ponte entre nossos dois mundos. Isso implica o potencial para nosso retorno! Se for o último, surge a pergunta: como ele usou as capacidades do nosso mundo original? Ele trouxe essas habilidades, ou as adquiriu mais tarde?

Resolver esses mistérios a deixaria mais perto da verdade da transmigração, potencialmente abrindo o caminho de volta para casa!

Franca se levantou do assento, seus olhos brilhando de intriga enquanto encarava Lumian.

— Você pode invocar a Sombra de Armadura? Estou ansiosa para testemunhar isso em primeira mão.

— Eu tenho um pacto com ela. A necessidade de invocar a intervenção do Sr. Tolo é eliminada para uma invocação precisa, — Lumian observou o entusiasmo evidente de Franca, como se ela estivesse se preparando para ajudar a montar o altar. Conduzindo a conversa, ele acrescentou: — No entanto, eu acho imensamente perigoso. Enquanto estiver sob a égide do Sr. Tolo, o perigo é mitigado. No entanto, se essa proteção diminuir, podemos muito bem nos ver mortos pela sombra. No entanto, se permanecermos protegidos pelo Sr. Tolo, a comunicação direta continua sendo uma impossibilidade, impedindo a canalização espiritual. Podemos apenas executar o rito de invocação.

Franca franziu a testa, decepcionada.

— Qual é o nosso curso de ação então?

Lumian ponderou por um momento e disse: — Espere até eu reunir 100.000 verl d’or em ouro e cumprir o contrato.

— Ao fazer isso, o poder do pacto agirá como nosso escudo, permitindo-nos descobrir por que a Sombra de Armadura exige uma quantia tão substancial.

Depois de uma pausa pensativa que durou quase um minuto, Franca finalmente exalou.

— É tudo o que podemos fazer por enquanto.

Inicialmente, sua intenção era corroborar prontamente a situação referente à Sombra de Armadura e extrair insights pertinentes dela. Posteriormente, ela planejou informar a Sociedade de Pesquisa de Babuínos de Cabelos Encaracolados, reunindo seus esforços coletivos para descobrir soluções viáveis. No entanto, por enquanto, não tinha escolha a não ser adiar essas ações.

Após um período de imersão no encantamento de invocação, ficou evidente que a taxa de sucesso de Franca na invocação era bem baixa, presumivelmente devido a uma metodologia imprecisa. Embora fosse possível que uma Sombra do Grito pudesse ser invocada, Lumian supôs que, omitindo uma linha descritiva específica e usando “criatura contratada de Lumian Lee”, o alvo poderia ser localizado com mais precisão.

Depois de um tempo, Jenna retornou com uma porção de café, guloseimas e bolo de carne. Os apetites vorazes que haviam surgido da batalha anterior agora encontravam consolo no chá da tarde.

À medida que a noite se aproximava, Anthony Reid, disfarçado de escriturário, retornou ao apartamento 601, na Rue des Blouses Blanches, nº 03.

— Como foi? — A preocupação de Lumian era evidente, demonstrada descaradamente.

Com sua cartola desgastada deixada de lado, Anthony assentiu levemente.

— Segui a mulher, seu mordomo, seu criado, sua empregada e o cocheiro até a Rue de la Terrasse, nº 20, no distrito das bibliotecas.

— Parece ser uma espécie de residência alternativa, semelhante a uma casa segura.

Franca voltou seu olhar para Lumian e perguntou: — Devemos manter vigilância?

Lumian refletiu um pouco e então sorriu.

— Não precisa. Verificações periódicas para garantir que eles não foram embora serão suficientes.

— Por quê? — Jenna esperava que Ciel corresse para lidar com eles e reunir mais informações.

O sorriso de Lumian era radiante.

— Por trás deles está uma organização conhecida como Pecadores. O ponto de contato deles provavelmente está ciente da morte de Guillaume Bénet, o que os levou a se desligar e apagar quaisquer vestígios, tornando a investigação difícil.

— No entanto, se os Pecadores descobrirem que conseguiram escapar da nossa perseguição e que não há vigilância, o que pode acontecer?

— Talvez uma conexão seja restabelecida!

— Somente a não vigilância autêntica pode convencer os Pecadores de que o problema desapareceu. Eles poderiam então se tornar ativos novamente, rastejando para fora de seu ninho de rato!

“Droga…” Jenna xingou silenciosamente.

“Ciel é tão sinistro!”

Anthony, tendo reunido informações significativas, reivindicou dois terços dos 15.000 verl d’or finais, deixando Jenna com uma parte de 5.000.

Enquanto as notas eram habilmente guardadas em diversos bolsos, Anthony Reid voltou sua atenção para Lumian.

— Estou ansioso para investigar os segredos que cercam Hugues Artois e a verdade por trás de sua traição. Espero começar a investigação em breve.

Essa foi a principal razão do seu envolvimento na operação.

— Muito bem. — Lumian já havia discutido esse assunto com Jenna e Franca.

Jenna estava pronta para coletar detalhes relevantes dos Purificadores.

Como Franca estava muito animada com o assunto da Sombra de Armadura, ela tomou a iniciativa de sugerir,

— Tenho conhecidos de Loen. Vou ver se consigo obter um registro de batalha do exército de Loen. Pode lançar uma nova luz sobre a situação.

— Essa é uma boa ideia. — Os olhos de Anthony Reid brilharam.

A ideia de solicitar a verdade diretamente do agressor nunca havia passado pela sua cabeça.

Nas noites sempre agitadas da Rue Anarchie, Lumian, renunciando à tarefa de adivinhar os encantamentos para Franca, caminhou em direção ao Auberge du Coq Doré. Lá, sua intenção era convocar a mensageira da Madame Mágica, pretendendo repassar assuntos sobre Guillaume Bénet, a organização Pecadores e a Sombra de Armadura. Ao mesmo tempo, esperava que ela pudesse repassar à Madame Justiça e à Madame Susie sua prontidão para sua sessão final de terapia.

Sob o abraço fresco da brisa noturna, os pensamentos de Lumian se desenrolavam languidamente.

Depois de aprender com Franca sobre a característica compartilhada entre os membros da Sociedade de Pesquisa de Babuínos de Cabelos Encaracolados, a impressão de Lumian sobre Aurore se cristalizou.

Claro, a imprecisão era algo que ele não entendia a princípio, mas ele a considerava de pouca consequência. Investigações eram injustificadas.

“Não é de se admirar que Aurore tenha cortado seus laços familiares para residir em Cordu, uma vila na fronteira. Não é de se admirar que ela tenha uma aversão a Trier. Não é de se admirar que ela sempre diga palavras estranhas e goste de me explicar o que elas significam. Não é de se admirar que suas histórias sejam diferentes das contemporâneos. Não é de se admirar que ela goste de dizer ‘um certo filósofo disse uma vez’ apenas para substituir por ‘o imperador Roselle disse uma vez’…” Lumian ruminou em uma cadência silenciosa e contemplativa, uma sensação de calma o inundando, como se ele não estivesse passeando pela Rue Anarchie, mas por Cordu.

Era um lugar para onde ele nunca poderia retornar.

Simultaneamente, Lumian adquiriu uma compreensão dos elementos simbólicos do sonho.

“A aquisição por Aurore da terra anteriormente ocupada por um Bruxo falecido poderia representar sua posse do corpo de Roche Louise Sanson?”

“Consequentemente, poderia a lendária Feiticeira, Roche Louise Sanson, simbolizar os adeptos originais da Inevitabilidade?”

O Sr. Poeta falhou em interpretar os significados simbólicos duplos porque lhe faltava informação crucial anteriormente. Ele havia indicado apenas a Lumian que eles provavelmente tinham seu próprio significado.

Enquanto seus pensamentos corriam, Lumian retornou ao quarto 207 e viu uma simples carta dobrada sobre a mesa.

“Carta? Isso não parece ser da Madame Mágica…” Lumian se aproximou, alarmado e desconfiado. Pegou a carta e a desdobrou.

Duas linhas de elegante escrita intisiana enfeitavam o papel:

“Cheguei a Trier.”

“Hela.”

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