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Circle of Inevitability – Capítulo 351

Intenção de Matar

“Droga!” Lumian não conseguiu evitar xingar interiormente quando viu Monette.

Uma mistura de raiva e medo tomou conta dele, uma reação ao estresse da situação.

“Por que é ele de novo?”

“Por que ele apareceu no subsolo diante de mim em um momento tão crítico?”

“O que ele está fazendo?”

“Por que ele é como os percevejos do Auberge du Coq Doré, as baratas no lixo e os ratos no subterrâneo de Trier, onipresente e inevitável?”

— Quem é você? — Hela perguntou friamente.

Seu comportamento impassível acalmou rapidamente as emoções de Lumian. Sua mente correu enquanto ele analisava as intenções do vigarista ilhéu, Monette, e o salão de dança Salle de Bal Unique que o apoiava.

Monette, com um sorriso malicioso, beliscou o monóculo na órbita do olho direito e respondeu:

— Como vocês, um aventureiro de tumbas.

“Aventureiro de tumbas… Você faz ladrões de túmulos parecerem tão honrados… Madame Justiça disse uma vez que quanto maior a Sequência, mais perigoso é entrar nas catacumbas… Portanto, o anjo em que Monette acredita não pode lhe dar nenhuma assistência aqui. Os santos com divindade no Salle de Bal Unique também não ousam entrar… Em outras palavras, se Madame Hela e eu unirmos forças, temos uma grande chance de manter Monette aqui para sempre, impedindo-o de vagar por aí como uma barata!” Lumian estreitou os olhos enquanto olhava para Monette.

O medo em seu coração se dissipou significativamente, e os pensamentos perigosos de usar esta oportunidade para eliminar o vigarista à sua frente se multiplicaram rapidamente.

Lumian sorriu e olhou para Monette.

— Aventureiro da tumba? Você conhece bem esse lugar?

Monette sorriu e disse: — Claro.

Ele levantou a mão direita e apontou para um túmulo antigo no limite do alcance da luz das velas.

— Issoe pertence a um membro da família Zoroast da Quarta Época.

Imediatamente depois, Monette apontou para alguns túmulos próximos.

— Esse é um membro da família Jacob, um membro da família Abraham, um membro da Legião de Sangue…

— Infelizmente, não há características de Beyonder deixadas para trás.

A surpresa e a perplexidade de Lumian aumentaram quando ele percebeu que o vigarista ilhéu havia genuinamente respondido à sua pergunta. Isso levantou ainda mais perguntas sobre os motivos de Monette.

Ele apontou cautelosamente para o antigo túmulo de onde Monette havia saído.

— De quem é esse túmulo?

Monette deu alguns passos à frente, notando a mudança sutil no comportamento de Lumian. Ele parou e manteve seu sorriso enigmático.

— Um membro da família Amon da Quarta Época.

“O conhecimento desse vigarista sobre as famílias da Quarta Época e o quarto nível das catacumbas é muito mais extenso do que deveria estar escrito nas placas …” Em meio à perplexidade de Lumian, Hela falou novamente.

— Então você sabe onde fica a Fonte do Esquecimento?

Monette acariciou a borda externa do monóculo e sorriu.

— Por que eu deveria te contar? Que tipo de recompensa você pode oferecer?

— Por que deveríamos acreditar que você tem a localização exata da Fonte do Esquecimento? — Lumian perguntou instintivamente.

Ele suspeitava que Monette estava prestes a embarcar em seu engano habitual.

Monette riu levemente.

— Eu realmente não sei. O nome não é tão impressionante. Parece vir de um livro antigo que li uma vez. No entanto, depois de chegar a esse nível muitas vezes, descobri alguns fenômenos estranhos. Alguns ossos animados ocasionalmente se reúnem automaticamente nesta área, entram em uma tumba e nunca mais saem.

“Os mortos-vivos reanimados pelo ambiente serão afetados pela anormalidade desta tumba e atraídos para ela automaticamente? Ou é a Fonte do Esquecimento? Lado oeste, alguma tumba antiga. As condições combinam…” O coração de Lumian disparou enquanto ele se tornava ainda mais vigilante.

Monette, o vigarista do ilhéu, divulgou voluntariamente informações cruciais sem receber nenhum pagamento?

Isso era completamente fora do comum para ele!

Qualquer anomalia que ocorresse significava que algo estava errado!

Lumian suspeitou de dois cenários possíveis: ou Monette estava atraindo ele e Hela para a tumba antiga onde os mortos-vivos se reuniam, na esperança de levá-los a uma armadilha, ou ele os estava usando como exploradores para navegar neste território perigoso.

Ambas as possibilidades eram igualmente plausíveis. Embora a primeira não beneficiasse Monette, algumas pessoas gostavam de ver outras sofrerem.

— É tudo o que sei. — Monette apertou o monóculo na órbita do olho direito e disse com um sorriso: — Vou procurar nas outras tumbas. Se você puder encontrar a chamada Fonte do Esquecimento, lembre-se de deixar um bilhete para mim na tumba do membro da família Amon; diga-me o que há de tão especial nela.

Enquanto falava, ele avançou em direção a Lumian.

No estado tenso de Lumian, pronto para atacar a qualquer momento, o vigarista ilhéu o contornou e foi em direção ao túmulo distante, carregando uma vela branca acesa.

Logo, sua silhueta desapareceu no cruzamento, mergulhando a área na escuridão mais uma vez.

“Ele realmente foi embora?” Lumian permaneceu vigilante, sua atenção focada na reação de Termiboros.

O anjo da Inevitabilidade permaneceu em silêncio, aparentemente imperturbável pelo reaparecimento de Monette.

Hela deu alguns passos para trás e se posicionou ao lado de uma tumba antiga, abrindo sua frágil porta de pedra.

Diante dos ossos branco-claros espalhados na entrada do túmulo, Hela levantou a mão direita.

Como se puxados por fios invisíveis, os ossos convergiram rapidamente, transformando-se em um esqueleto humanoide oscilante com um som de rangido.

Hela se absteve de dar qualquer comando à criatura morta-viva que ela havia invocado. Ela observou friamente enquanto lentamente partia da tumba, atraída por uma força invisível para a escuridão.

“Madame Hela é do caminho do Colecionador de Cadáveres ou possui um item místico correspondente?” Lumian discerniu grosseiramente as intenções de Hela. Ela pretendia utilizar a característica das criaturas mortas-vivas — a atração automática pela problemática tumba antiga — para traçar seu curso.

A anomalia mais provável nesta região era a Fonte do Esquecimento!

Segurando suas velas brancas acesas, a dupla seguiu o esqueleto humanoide pelos túmulos mais a oeste.

De repente, outra figura surgiu da escuridão na esquina, acompanhada por uma chama de vela.

Um monóculo de cristal adornava sua órbita ocular direita, e um sorriso enigmático enfeitava seu rosto.

Era aquele vigarista, Monette, mais uma vez!

Enquanto Lumian pulava de susto, Monette perguntou com um sorriso: — Essa Fonte do Esquecimento é interessante? Posso acompanhá-los?

“Por que você não perguntou antes?” A intenção assassina de Lumian surgiu.

Sem pestanejar, ele disse: — Nós nem a localizamos ainda. Como saberíamos se é interessante? Por que você não se escondeu nas sombras, aguardando a conclusão de nossa exploração e a confirmação de quaisquer perigos ou armadilhas antes de se aventurar? Dessa forma, o risco seria consideravelmente menor. E mesmo se tivermos sucesso, não seremos capazes de remover a Fonte do Esquecimento por completo.

Monette pressionou o dorso do dedo indicador direito contra o monóculo e concordou com a cabeça.

— Você levantou um ponto válido.

O vigarista sorriu e recuou para a escuridão na esquina.

A chama da vela diminuiu rapidamente até desaparecer.

“Ele foi embora tão facilmente?” Os pensamentos de Lumian dispararam, mas ele não conseguia decifrar as intenções de Monette.

Ele olhou para Hela e percebeu que ela estava bebendo novamente, mas sua pele estava pálida, quase azulada.

Ela parecia ainda mais um cadáver agora.

— Você tem alguma ideia do que acontece com essas pessoas que usam monóculos? — Lumian perguntou.

Hela colocou o frasco militar vazio de volta em seu bolso escondido. Enquanto continuava a seguir o esqueleto humanoide, ela respondeu com uma voz fria e etérea: — Está ligado à família Amon da Quarta Época.

“Família Amon da Quarta Época… A tumba antiga da qual Monette emergiu pertencia a um membro da família Amon… Eles controlam o caminho do Saqueador, assim como Franca mencionou o controle da Família das Demônias sobre o caminho do Assassino.” Vendo que Hela não estava inclinada a compartilhar mais, Lumian não teve escolha a não ser ficar em silêncio e seguir.

O reaparecimento de Monette afastou qualquer pensamento de conversa fiada para aliviar sua inquietação.

À medida que avançavam, as velas seguradas por Lumian e Hela adquiriram um tom tênue e assustador de verde escuro.

O esqueleto “ressuscitado” se transformou em uma tumba enorme e decadente com uma porta de pedra parcialmente aberta.

O ânimo de Lumian aumentou, sentindo que a Fonte do Esquecimento estava próxima.

Naquele momento, outra figura colocou a cabeça para fora da lateral do túmulo.

Sob a luz amarelada das velas, o monóculo de cristal brilhava com um brilho inquietante.

Era o vigarista, Monette, mais uma vez!

Ele sorriu e perguntou: — Você tem alguma mensagem para sua família e amigos? Posso ajudar a transmiti-la.

Lumian ficou tão assustado que quase não conseguiu conter a vontade de atacar Monette ali mesmo!

Não poderia haver lugar melhor para lidar com ele!

— Não, — Hela respondeu friamente, optando por não se envolver.

Lumian exalou lentamente e disse: — Eu também não.

— Que pena. — Monette retornou ao túnel escuro ao lado do túmulo, parecendo desapontado.

A luz amarelada da vela tremeluziu levemente, indicando que ele não tinha ido muito longe e estava esperando por perto.

Lumian não pôde deixar de olhar para Hela e gesticular com a mão direita como se estivesse cortando uma garganta.

Ele estava perguntando se eles deveriam eliminar o vigarista ilhéu com antecedência.

Hela permaneceu em silêncio por alguns momentos antes de balançar a cabeça gentilmente.

— Partiremos assim que obtivermos a Fonte do Esquecimento.

Ela pretendia manter o foco no objetivo e evitar causar mais problemas.

“Sim, depois que eu coletar a água da fonte, vou me teletransportar com Madame Hela…” Lumian concordou e substituiu as velas por outras novas.

Depois de algum tempo, o esqueleto ainda não havia emergido. Cautelosamente, eles entraram na tumba maciça pela porta de pedra parcialmente aberta.

Naquele momento, uma voz rouca e idosa ecoou das profundezas do túmulo.

— Pare!

Dentro do perímetro da luz amarelada da vela, uma figura tremeu e apareceu.

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