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Circle of Inevitability – Capítulo 449

Pistas de Rastreamento

“Uma filha da Deusa…” Franca pulou de susto, quase fazendo com que a espingarda de cano duplo, que não estava apontada para o alvo, disparasse acidentalmente.

Ela olhou para Browns e buscou confirmação: — Uma criança da Primordial?

Embora seu período de avaliação ainda não tivesse acabado, ela já havia passado pela auditoria e agora era considerada um membro associado da Seita das Demônias. Ela sabia que essa organização secreta adorava a divindade conhecida como Demônia Primordial, frequentemente se referindo a Ela como a “Primordial”.

Browns assentiu lentamente e respondeu: — Até onde eu sei.

“A Demônia Primordial já havia dado à luz?” Franca não conseguiu esconder sua curiosidade e perguntou: — Quem é o pai de Krismona?

— Não sei — Browns advertiu Franca. — Isso não é algo que deveríamos ter conhecimento.

“Este é um escândalo no nível da divindade…” Franca pensou consigo mesma e mudou a conversa para o motivo principal de sua vinda ao Trocadéro hoje.

— Beatrice Incourt retornou do Império Feysac? Você sabe onde ela está residindo?

— Por que você pergunta? — Browns perguntou cautelosamente.

Aos seus olhos, Franca Roland e seus amantes eram Beyonders poderosos e perigosos. Apenas Jenna, que vivia com ela, parecia relativamente comum.

Franca riu.

— Ontem, ajudei Ciel a se vingar e apreendi um herege que acreditava na Inevitabilidade. Com ele, aprendi que muitos dos indivíduos abençoados de Trier desapareceram para algum lugar misterioso e estranho.

— Com base nas informações que ele forneceu, suspeitamos que o ‘albergue’ mencionado no papel sobre Beatrice é o destino desses abençoados por deuses malignos. Queremos confirmar com Theresa se a nota é destinada a ela ou a Beatrice.

Browns se sentiu desconfortável ao ouvir Franca mencionar hereges e os abençoados por deuses malignos.

No mundo do misticismo, a Demônia Primordial sempre foi considerada uma deusa maligna.

É claro que sua seita, seguidoras da Primordial, acreditavam ser devotos de uma deusa verdadeira e condenada ao ostracismo, uma existência envolta em segredo.

Depois que Franca terminou de falar, Browns respondeu: — Não há necessidade de você procurar a negociante de arte. Quando descobrimos que o sumo sacerdote da Sociedade da Felicidade e outro membro-chave haviam desaparecido, esperamos pacientemente pelo retorno de Theresa com base no conteúdo do papel.

— Ela nos disse que não sabe o que é o ‘albergue’ e que não comprou nenhuma obra de arte de nenhum pintor hospedado em um motel.

— Nós verificamos a autenticidade.

Franca sentiu uma frustração crescente e disse: — É realmente uma mensagem destinada a Beatrice. A julgar pela carta, Beatrice sabe a localização do Albergue. Caso contrário, ela não teria a capacidade de recuperar a pintura em três dias.

— Se ao menos tivéssemos encontrado a carta primeiro e realizado a canalização espiritual depois…

Franca percebeu que o destino estava pregando uma peça cruel nessa questão.

Parecia que o destino estava conspirando para manter as informações sobre o “albergue” escondidas.

“O poder de Inevitabilidade está em jogo, ou é o caminho do deus maligno que Ciel mencionou anteriormente, usando a morte para escapar de seu destino original? As informações sobre o “albergue” estão destinadas a não vazar?” Os pensamentos de Franca correram enquanto ela sentia uma aura cada vez mais anormal cercando a situação.

Aproveitando uma rara oportunidade, Browns imediatamente questionou Franca.

— Vocês não são bem experientes? Vocês conduziram canalização espiritual sem examinar o cadáver completamente. A hora após a morte é o horário nobre. Não há necessidade de pressa.

Franca pensou em explicar que o destino poderia estar em jogo, mas decidiu não fazê-lo.

Por que ela deveria avisar Browns e dar-lhe uma lição?

Era melhor mantê-la no escuro, potencialmente para exploração futura!

Franca olhou para Browns e estalou a língua, dizendo: — Você é muito faladora…

Antes que pudesse terminar a frase, ela estendeu a mão direita com um sorriso e gentilmente agarrou o queixo da outra pessoa.

— Não me importo de pular suas orgias, mas gostaria de passar por sua ‘avaliação’.

— Você está pronto para isso?

Browns instintivamente empurrou a mão direita de Franca para longe, dando um passo para trás e dizendo: — Se você agisse como uma mulher normal, eu poderia considerar avaliá-la, mas agora…

A implicação dela era que o comportamento atual de Franca lembrava o de um libertino, um playboy que adotou o dandismo.

— Você é durona — zombou Franca, suas palavras, embora incomuns, eram compreensíveis para Browns.

Ela pegou sua espingarda de cano duplo e caminhou em direção à floresta sem mais conversa com Browns.

Na Avenue du Boulevard, Rue Scheer n° 19, no porão da luxuosa casa bege, Lumian mais uma vez encontrou o Sr. K, que estava envolto em uma túnica preta e um capuz largo.

Ele já havia relatado o silêncio incomum dos cultos ao seu superior, e o Sr. K havia verificado essa informação após um período investigativo.

Hoje, o foco de Lumian estava na profecia do cadáver de Bouvard, em seus próprios pensamentos e na situação dos Pecadores.

Ele repassou a informação que recebeu da Madame Mágica como confissão de Bouvard, incluindo ter visto uma pintura com poderes estranhos de Voisin Sanson.

Por fim, a Lumian apresentou os Óculos do Espreitador de Mistérios.

— Sr. K, esse item místico também foi afetado pela influência desse caminho desconhecido?

O Sr. K estava diante de uma poltrona vermelha e falou em voz baixa e rouca: — Espere um momento

Com um suave bater de palmas, ele chamou um atendente para a sala e sussurrou algo para ele.

Enquanto o Sr. K esperava o atendente retornar, o porão inteiro caiu em um silêncio assustador devido ao silêncio do Sr. K.

Lumian se sentiu um pouco estranho nesse silêncio e pensou consigo mesmo, “Diga alguma coisa. Até mesmo compartilhar sua fé seria o suficiente. Você não pode simplesmente me deixar aqui parado como um idiota…”

Claro, Lumian estava bem ciente de que o silêncio do Sr. K era intencional, e ele provavelmente estava se comunicando com uma divindade ou descobrindo informações ocultas.

Não demorou muito para que o atendente retornasse, segurando uma pintura a óleo com cerca de meio metro de altura e quase 70 centímetros de largura.

A pintura retratava uma floresta escura, acentuando a grama turquesa iluminada pelo sol.

Após uma inspeção mais detalhada, havia uma área branca na grama que parecia ter sido arranhada, lembrando uma figura.

O Sr. K finalmente falou.

— Foi descoberto com os Óculos do Espreitador de Mistérios. Além da pintura a óleo misteriosa e caótica que pode afetar a mente de alguém, havia também esta obra de arte pendurada na parede.

— Originalmente era para ser uma pintura, mas quando a vimos, a pessoa tinha desaparecido dela. Só o cenário permaneceu.

“Saiu da pintura?” Lumian sentiu uma sensação de alarme ao lembrar do exemplo da Madame Mágica.

Ele optou por não compartilhar essa informação com o Sr. K, considerando que Bouvard não parecia bem informado.

— Ocorreu alguma coisa anormal que fez com que a pessoa desaparecesse? — Lumian perguntou.

A cabeça encapuzada do Sr. K assentiu lentamente.

— Talvez tenha voltado à vida e abandonado a pintura.

— Pode ser a fonte da anomalia do Beyonder.

“A Ordem Aurora parece ser bastante conhecedora… “ Lumian comentou sinceramente: — Um poder estranho, um fenômeno horripilante.

O Sr. K acrescentou com sua voz rouca: — Investigamos pintores bastante famosos em Trier e descobrimos que, além de alguns que perderam completamente a cabeça ou até mesmo morreram há muito tempo, a maioria parecia relativamente normal. No entanto, houve casos de abuso de substâncias psicotrópicas e bebidas alcoólicas.

— Com base em outras informações que adquirimos, podemos confirmar que não é que os pintores se tornam facilmente hereges desse caminho e ganham poderes correspondentes. Em vez disso, os abençoados com esse caminho ganham a habilidade de criar arte e naturalmente se tornam pintores. No entanto, apenas um pequeno número deles se especializa em pintura. O resto se mistura à sociedade e cria suas próprias obras sem divulgá-las.

— O nome da Sequência é Pintor? — Lumian perguntou pensativo.

Isso parecia estar alinhado com o poder.

— Deus diz que sim — respondeu o Sr. K com devoção e zelo.

Lumian imediatamente abaixou a cabeça.

&– O que mais o Senhor nos instrui?

— Deus revelou que visitantes estrangeiros ficam no Albergue. — O Sr. K pareceu satisfeito com a atitude de Lumian.

“Visitantes estrangeiros? Visitantes de fora da barreira?” Os sentidos de Lumian se aguçaram conforme ele se tornava cada vez mais focado.

No entanto, o Sr. K não compartilhou mais revelações. Parecia que essa era toda a orientação divina que ele havia recebido.

A voz rouca do Sr. K continha um toque de seriedade.

— Nossa tarefa mais crucial agora é localizar o albergue.

Sem esperar pela resposta de Lumian, ele deu dois passos à frente e continuou: — O número de incidentes de deuses malignos que lidamos empalidece em comparação com aqueles que ocupam cargos oficiais. Talvez eles tenham mais informações.

— É inconveniente para mim intervir diretamente neste assunto, mas você pode tentar coletar informações deles por outros meios.

“A Ordem Aurora busca colaboração com as autoridades, não necessariamente para evitar a catástrofe, mas para frustrar as ambições desses deuses malignos. Para esse propósito, eles estão dispostos a se humilhar e cooperar com as autoridades…” Lumian silenciosamente refletiu e concordou solenemente.

No telhado do apartamento 17 na Rue Doyle, no bairro do mercado, Jenna, disfarçada para esconder seu charme, encontrou-se com Imre e Valentine.

Ela lançou um olhar para as árvores verdejantes que ladeavam a rua abaixo e começou: — Tenho uma informação importante.

A expressão de Valentine ficou séria.

— Que informação?

Ele estava preocupado que o Assassino pudesse perguntar sobre o ingrediente principal da poção da Bruxa, mas agora sua atenção estava totalmente no trabalho.

Jenna falou a verdade: — Recebi notícias de que alguns indivíduos suspeitos de serem seguidores de deuses malignos foram para um lugar conhecido como Albergue.

Ela não mencionou o silêncio assustador dos seguidores do deus maligno. Com a ajuda de 007, isso se tornou um consenso entre os Beyonders oficiais de Trier. Jenna já havia recebido dicas sobre o que focar.

— Albergue… — Imre, que veio do Continente Sul, franziu levemente a testa.

“Que reação…” Jenna percebeu intensamente a reação deles e fez uma pergunta: — Vocês sabem o que significa Albergue?

Imre e Valentine trocaram olhares preocupados.

Eles não queriam que Celia Bello fosse totalmente informada, mas se a mantivessem completamente no escuro, ela não seria capaz de ajudar a reunir as pistas necessárias. Ela precisava de algumas informações para saber no que eles queriam que ela prestasse atenção.

Após uma breve pausa, Imre cuidadosamente compôs suas palavras e disse: — Um de nossos colegas certa vez ouviu o termo Albergue de uma criatura peculiar.

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