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Damn Reincarnation – Capítulo 105

Sienna (2)

Foi bom ele não ter vindo ali com Kristina.

Esse pensamento passou pela cabeça de Eugene. Se ela tivesse vindo com ele até ali, ele teria que dar desculpas, porque imediatamente começou a chorar quando viu Sienna assim.

Mas como não haviam entrado juntos, não havia necessidade disso. Eugene apenas silenciosamente permitiu que suas lágrimas fluíssem enquanto olhava para Sienna coberta de videiras.

Ele foi dominado por uma mistura de várias emoções. Primeiro houve descrença e tristeza, depois alívio e raiva.

Sienna não estava morta. Embora ela parecesse estar em um estado não muito diferente de estar morta, tendo sido infligida por uma ferida tão grave que não seria estranho se ela morresse a qualquer momento, ela definitivamente ainda estava viva.

Tempest estava mantendo seu silêncio. Ele também estava sentindo uma onda de emoções confusas em relação a esta situação. Sienna Merdein era, até onde Tempest sabia, uma arquimaga excepcional, uma das mais poderosas do mundo. Trezentos anos atrás, não havia magos que pudessem superar Sienna Merdein. Vermouth também era um mago incrível por si só, mas em termos de compreensão de ‘magia’, Sienna estava alguns passos à frente até mesmo de Vermouth.

Essa mesma Sienna agora estava sendo mantida em um sono profundo, com um buraco perfurado em seu peito.

Depois de deixar as lágrimas rolarem por mais alguns instantes, Eugene esfregou os olhos com as costas da mão.

— Parece que eu realmente envelheci. — Eugene cuspiu com a boca torcida em um sorriso de escárnio. — Acho que nunca derramei tantas lágrimas como hoje.

Ou talvez não porque ele tivesse envelhecido, mas porque ainda era muito jovem. Pelo menos, era o que Eugene esperava. Afinal, esse corpo em que ele reencarnou ainda tinha apenas dezenove anos. Se não fosse isso, então… Também poderia ser que essa situação em si não permitisse nada além de lágrimas.

Eugene riu para si mesmo enquanto balançava a cabeça.

— Você pode ouvir minha voz? — Eugene perguntou, verificando se Sienna mostrava alguma reação.

No entanto, não houve resposta alguma. Seus olhos fechados não se abriram, as córneas atrás de suas pálpebras não pareciam se mover e seus lábios também não se contraíram.

Eugene não se sentiu desapontado com isso, pois não esperava muito em primeiro lugar. Depois de respirar fundo algumas vezes, ele mais uma vez estendeu a mão para Sienna.

E se ele quebrasse algo com um toque descuidado? Mesmo sentindo essa preocupação crescer dentro dele, estendeu a mão para Sienna com tanto cuidado como se estivesse tentando tocar um broto tenro e jovem.

Clink.

Eugene não conseguiu fazer contato. No momento em que se aproximou, uma luz se acendeu entre sua mão estendida e Sienna. Ele não perdeu a calma e apenas puxou a mão calmamente.

Uma casca verde de luz se espalhou para cobrir tanto Sienna quanto as vinhas. Logo, Sienna e as vinhas conectadas a ela foram engolfadas por um cristal sólido.

Eugene bateu na superfície do cristal com o dedo. A substância parecia dura e não parecia que seria quebrada facilmente. E mesmo que pudesse ser quebrado, sentiu que não deveria tentar fazê-lo.

[É um selo.] Tempest murmurou.

Eugene concordou com a cabeça. 

— Deve ser mesmo.

Colocando a mão no cristal, Eugene fechou os olhos e se concentrou, sentindo o fluxo de mana dentro dele. A enorme quantidade de mana concentrada na Árvore do Mundo estava sendo infundida nos arredores de Sienna.

“Com uma ferida que a deixou tão perto da morte… A Árvore do Mundo a mantém viva? E os elfos?”

Eugene ainda não tinha uma compreensão clara da situação.

Duzentos anos atrás, alguém invadiu o túmulo de Hamel. Sienna sentiu a destruição de seu familiar e foi imediatamente para lá.

Então naquele lugar, Sienna havia lutado contra o misterioso intruso. O conflito deles foi feroz, deixando o túmulo de Hamel em ruínas. Tudo, exceto a estátua e a pedra memorial, foi destruído. O intruso abriu seu caixão e retirou seu cadáver.

Mas por quê?

Ele não sabia que razões eles tinham para fazer algo assim. De qualquer forma, tiraram seu cadáver de seu caixão e selaram a Espada do Luar em cima do caixão; enquanto isso, Sienna usou a folha da Árvore do Mundo para se teletransportar para cá depois de ser gravemente ferida.

Mas o que aconteceu depois disso? O que fez com que a cidade ficasse vazia, todos os elfos que viviam ali fossem mantidos adormecidos e armazenados dentro da Árvore do Mundo, Sienna fosse selada e as memórias de como entrar no território apagadas das mentes dos elfos que estavam do lado de fora?

— Você não poderia pelo menos ter deixado uma carta para mim? — Eugene resmungou enquanto se virava para olhar em volta.

Eugene era alguém que conseguia fazer uma distinção clara entre o que podia e o que não podia fazer. Este selo não era algo que ele pudesse cutucar descuidadamente. Os ferimentos de Sienna eram graves o suficiente para deixá-la à beira da morte e Eugene não era um especialista em como tratar tais ferimentos.

Bem, ele realmente não sabia o que fazer com o selo, mas havia um especialista em ferimentos e como tratá-los esperando do lado de fora.

****

“Ele estava chorando?”

Em circunstâncias normais, Kristina teria provocado Eugene assim que visse seus olhos vermelhos e inchados. No entanto, ela teve a sensação de que definitivamente não deveria fazer algo assim neste momento. Como tal, Kristina fechou os lábios e manteve o silêncio. Ela ignorou seus olhos vermelhos e injetados e as marcas de lágrimas em suas bochechas. Mesmo que pudesse ver todos esses traços óbvios de dor, Kristina não disse nada sobre eles, em vez disso decidiu dizer outra coisa.

— É como se fossem berços. — Kristina murmurou enquanto passava por todos os elfos que estavam amarrados em vinhas.

— Parece que as pessoas realmente pensam da mesma maneira. Tive a mesma sensação quando vi tudo isso. — Eugene respondeu com um sorriso. Sua voz soava a mesma de sempre.

Juntos, os dois se aventuraram profundamente na Árvore do Mundo.

— Ah. — Kristina engasgou quando viu a mulher dormindo dentro do cristal.

Mesmo sem Eugene avisá-la com antecedência, Kristina reconheceu instantaneamente a mulher. Era Sienna Merdein.

Kristina acalmou seus nervos trêmulos e caminhou lentamente até o cristal. Não havia necessidade de perguntar por que ela havia sido trazida ali; Kristina podia ver o buraco no peito de Sienna e as vinhas da árvore do mundo que se estendiam na ferida. Ela também podia ouvir as batidas fracas do coração de Sienna e sua respiração lenta.

Kristina ficou na frente do cristal e puxou a varinha pendurada em sua cintura. Uma luz brilhante a cercou e seus olhos se iluminaram enquanto ela examinava Sienna.

— Seu coração foi danificado. — Relatou Kristina enquanto seus olhos examinavam o interior do corpo de Sienna. — Também não foi só o coração, a maioria dos órgãos principais dela foram… Contaminados.

— Contaminados? — Eugene repetiu.

— Sim. — Confirmou Kristina. — Eles podem não estar tão danificados quanto o coração dela, mas provavelmente não funcionarão direito.

— Mas ela ainda está viva. — Insistiu Eugene.

— Sim. — Kristina concordou hesitante.

O fato de Sienna ainda estar viva era uma espécie de milagre, mas Kristina não sentiu necessidade de dizer isso em voz alta. Ela sentiu que talvez não fosse apropriado colocá-lo dessa maneira.

— Não seria estranho se ela tivesse morrido. Não, ela já está com um pé na cova. No entanto, essa magia está de alguma forma preservando sua vida. — Disse Kristina.

— Ela ainda pode ser salva? — Eugene perguntou esperançoso.

Essas palavras foram preenchidas com tanto peso que Kristina sentiu que não deveria responder a ele descuidadamente. Depois de hesitar por alguns momentos, no entanto, ela respirou fundo e assentiu.

— Farei o possível. — Prometeu ela.

Kristina ergueu a varinha à sua frente e fechou os olhos. Cada vez que a jóia azul embutida no centro da cruz brilhava, a auréola de luz que a cercava se espalhava cada vez mais, como se ressoasse com a jóia.

Eugene deu alguns passos para trás.

No centro de sua auréola de luz, Kristina lambeu os lábios em concentração. Uma enorme cruz apareceu abaixo de seus pés e caracteres estranhos foram rabiscados em torno dela, desenhando um círculo mágico em torno de Kristina.

O poder da magia divina era determinado pela força da fé do conjurador. O feitiço que Kristina estava conjurando naquele momento era o mais alto nível de magia de revitalização e, mesmo em todo o Império Sagrado, havia muito poucos sacerdotes capazes de conjurá-lo. A razão pela qual os ricos de outros países doavam somas astronômicas de dinheiro para o Império Sagrado todos os anos era para garantir que essa magia de revitalização estivesse disponível para seu uso. Mesmo que estivessem em seu último suspiro, ainda poderiam ser salvos. Não era exagero dizer que esse grau de magia de revitalização não era apenas um feitiço, mas um verdadeiro milagre.

Mesmo com tudo isso, gotas de suor escorriam pela testa de Kristina. Suas sobrancelhas se franziram acima de seus olhos bem fechados enquanto ela focava toda a sua concentração e usava fortemente seu poder divino.

Embora não fosse exagero chamar esse feitiço de milagroso, no final ainda não era um verdadeiro milagre. Embora a luz que brilhava de Kristina passasse pelo cristal e fluísse para o corpo de Sienna, a ferida de Sienna não mostrava o menor sinal de cura.

Isso porque não eram apenas as áreas visíveis da ferida que precisavam ser curadas. A luz emanada por Kristina não era capaz de purificar toda a contaminação desconhecida que infectava o corpo de Sienna.

Não… não era que ela não pudesse, mas sim que não era necessariamente uma boa ideia fazê-lo. Kristina instintivamente percebeu esse fato. Essa contaminação não era algo com o qual ela deveria se intrometer tão descuidadamente. Nas últimas centenas de anos, esse contaminante se infiltrou no corpo de Sienna, ligando-se firmemente à sua mana, até atingir seu estado atual, onde era como se tivesse se tornado parte integrante de sua existência.

“O que diabos é isso…?” Kristina pensou em choque.

Esta era a primeira vez que ela via um corpo tão contaminado. Isso poderia ser algum tipo de maldição? Mas esta era a Sábia Sienna afinal, então onde no mundo alguém encontraria uma maldição que poderia devastar completamente o corpo da maior maga de toda a história?

Kristina retirou seu poder divino. Ela apertou os lábios com força enquanto reunia toda a sua concentração. Seus olhos estavam fechados, mas ela podia ver tudo ao seu redor claramente. Em particular, ela podia sentir que o corpo de Sienna estava rejeitando a luz de seu poder divino. O feitiço de revitalização semelhante a um milagre simplesmente se espalhou em faíscas de luz sem ter nenhum efeito.

Observando de lado, os olhos de Eugene escureceram. Kristina odiou ver tal olhar nele. Mesmo tendo se declarado tão orgulhosamente uma Santa, ela não teve escolha a não ser parecer impotente no momento em que um milagre realmente era necessário.

Logo depois de se conhecerem, Eugene zombou dela perguntando se transformar migalhas em pão e água em vinho realmente contava como milagres. Ele havia argumentado que ela deveria pelo menos ser capaz de fazer coisas como recolocar membros decepados. Agora, se ela realmente não era capaz de realizar um milagre corretamente quando eles precisavam de um, tinha certeza de que ele continuaria a zombar dela de agora em diante também…

Tching.

Kristina tremeu. Era realmente impossível?

Em seu coração, Eugene já havia se resignado com esse fato. Se realmente não pudesse ser feito, então não tinha jeito mesmo. Kristina estava conjurando o feitiço sagrado com todas as suas forças, mesmo quando o suor escorria em sua testa, mas as feridas de Sienna não estavam cicatrizando.

Mas quando ele estava prestes a estender a mão para ela e dizer que poderia parar, Kristina de repente mostrou uma reação estranha.

— Você fez o possível. — Eugene a confortou, estendendo a mão para segurá-la quando parecia que Kristina estava prestes a cair.

Embora o poder divino fosse baseado na fé de alguém, não era uma fonte infinita de poder. Assim como mana, se fosse usado em excesso, iria acabar.

Bam!

Sua mão estendida foi repentinamente afastada por uma onda de luz. Os olhos de Eugene se arregalaram quando olhou para Kristina.

Uma, duas, três… Oito asas se manifestaram nas costas de Kristina.

As asas eram feitas de luz e estavam conectadas a um corpo de luz que lentamente deixou o de Kristina. Enquanto metade da figura ainda estava embutida dentro de Kristina, ela abriu suas oito asas e olhou para o teto.

Era um anjo.

— Anise? — Eugene inconscientemente chamou seu nome.

Era o mesmo anjo que ele viu no Castelo dos Leões Negros, enquanto caíam do penhasco em direção ao túmulo de Vermouth. Não poderia haver engano sobre isso. Isso não foi uma ilusão.

O anjo certamente se parecia com Kristina, mas era definitivamente uma pessoa diferente, e seu rosto era exatamente o mesmo que a lembrança de Eugene de Anise de trezentos anos atrás.

O anjo abaixou a cabeça. Com olhos azuis brilhantes, ela olhou para Kristina, que ainda estava conectada a ela, e então olhou para o que estava à sua frente. Lá, ela viu Sienna, que estava coberta de trepadeiras e envolta no cristal. Depois de olhar para esta visão por alguns momentos, o anjo virou a cabeça.

O anjo agora estava olhando para Eugene. Um sorriso apareceu em seu rosto anteriormente inexpressivo. A maneira como seus olhos e lábios se curvaram, aquele sorriso fino, era exatamente igual ao sorriso que Eugene, não, Hamel costumava ver em Anise.

— Anise. — Eugene gritou mais uma vez com a voz trêmula.

Anise não respondeu. Seu sorriso era de fato o mesmo de trezentos anos atrás, mas seus olhos e asas brilhantes lhe davam uma aura misteriosa, e com a forma como sua figura estava envolta em luz, ela parecia mais benevolente e divina do que em qualquer momento do passado, quando ainda era chamada de Santa.

Suas oito asas espalhadas brilhavam com luz. A varinha nas mãos flácidas de Kristina flutuou no ar, e a jóia no centro da cruz irradiava luz azul brilhante, como se estivesse ressoando com a luz de seu poder divino combinado.

Eugene não conseguia entender o que estava acontecendo naquele momento, nem adivinhar o que estava para acontecer. Ele nunca havia encontrado algo assim em sua vida anterior, e era impossível para ele sequer começar a compreender aquilo, mesmo com todo o conhecimento mágico que aprendeu após reencarnar.

No entanto…

Enquanto a luz girava como uma tempestade, ele a viu envolver tudo ao seu redor e cobri-los.

— …

Um flash de luz explodiu, iluminando seus arredores. De repente, Eugene se viu assistindo a uma cena que nunca havia testemunhado antes.

Era uma vista da cidade élfica. Todos os elfos que deveriam estar morando lá deixaram a cidade e se reuniram em frente à Árvore do Mundo. Todos eles tinham olhares desesperados em seus rostos e pareciam estar gritando alguma coisa, mas Eugene não conseguia entender exatamente o que estavam dizendo. Eles pareciam estar dominados por um medo que os deixou sem escolha a não ser fugir desesperadamente de suas casas.

O ser que os levou a se reunir ali estava flutuando alto no meio do céu. Era um homem envolto em um manto preto.

Sua aparência era familiar para Eugene. Ele tinha cabelos longos e ondulados, olhos vermelhos brilhantes e um sorriso torto.

Quando os cinco Reis Demônios se levantaram pela primeira vez como uma ameaça ao mundo, a primeira raça contra a qual eles lutaram foram os dragões.

Entre os dragões, havia um que havia traído sua própria raça abrindo o peito do líder dos dragões. Um dragão que, pela primeira vez na história dos dragões, cometeu o crime de assassinar um membro de sua própria raça e infelizmente permitiu que as profundezas de seu ser fossem corrompidas pelo poder demoníaco.

Este era o Dragão Negro, Raizakia.

Flutuando no céu, ele olhou para os elfos reunidos abaixo. A área do céu atrás dele parecia estar bizarramente distorcida, parecendo que havia quebrado e estava prestes a cair. De costas para o sol, uma nuvem de escuridão se espalhava de Raizakia. Este campo de escuridão em expansão transformou o céu do domínio élfico do dia para a noite.

Os lábios de Raizakia se moveram quando ele parecia estar dizendo algo. Essas palavras pareceram deixar os elfos em alvoroço. Eugene ainda não conseguia ouvir nada do que diziam; no entanto, ele podia ver claramente a reviravolta cruel no sorriso de Raizakia.

O manto que cobria o corpo de Raizakia tremulou quando ele abandonou sua forma humana. Em uma explosão de luz negra, um enorme dragão abriu suas asas para cobrir os altos céus. Suas escamas estavam descoloridas pela corrupção e seus enormes olhos vermelhos pareciam estar cheios de sangue. Enquanto Raizakia abria bem suas mandíbulas, um raio escuro de luz se reuniu entre suas presas afiadas.

Este era seu sopro do dragão.

Algo assim não era complicado o suficiente para ser chamado de feitiço, qualquer dragão poderia usar o Sopro por puro instinto natural. No entanto, o sopro de Raizakia não podia ser comparado a nenhum outro sopro de dragão comum. Embora o mundo não o reconhecesse como um Rei Demônio, de acordo com as memórias de Eugene, Raizakia já era um monstro comparável aos Reis Demônios.

Raizakia soltou seu sopro. Não havia como os elfos reunidos ali serem capazes de resistir ao ataque. Em outras palavras, todos os que estavam abaixo estavam prestes a perecer.

Diante desse sopro descendente, os elfos sentiram sua destruição iminente. Todos pareciam estar preparados para o inevitável.

Mas no momento em que o sopro sombrio foi liberado, alguém saiu de trás dos elfos.

Era Sienna. Felizmente, o sangue não escorria da ferida aberta em seu peito, mas seu rosto estava mortalmente pálido e ela parecia como se um cadáver tivesse sido forçado a se mover.

Quando Raizakia soltou seu sopro, Sienna estava atrás dos elfos. Quando o sopro explodiu em uma explosão de luz, Sienna já estava parada na frente deles.

Sienna estendeu a mão e o sopro liberado por Raizakia foi impedido de avançar mais. Os olhos enormes de Raizakia se iluminaram de espanto.

Tendo bloqueado o ataque, sangue negro agora escorria dos lábios de Sienna.

Os elfos gritaram enquanto tentavam apoiar Sienna, mas sangue negro também escorria de seus próprios olhos, narizes e lábios.

As raízes da Árvore do Mundo de repente se estenderam e envolveram Sienna e os elfos.

Envolta nessas raízes, Sienna apertou com força a mão estendida. Todo o espaço ao redor de Raizakia parecia torcer, e a escuridão provocada por Raizakia foi dissipada.

Em resposta a isso, Raizakia rapidamente abriu suas asas enquanto tentava freneticamente torcer seu corpo para fora do caminho. Dezenas, centenas de círculos mágicos apareceram de repente ao seu redor enquanto ele tentava conjurar um feitiço. Ele parecia estar gritando alguma coisa, não, ele estava gritando! Então, todos os círculos mágicos que convocou lentamente desapareceram.

Com sangue negro ainda pingando de sua boca, Sienna olhou para Raizakia. Algo pareceu diverti-la, enquanto ela deu de ombros com um sorriso e então acenou levemente com o punho estendido para ele.

Então estendeu um dedo do meio solitário.

No momento em que Sienna o mostrou, o corpo gigantesco de Raizakia foi sugado para um buraco no espaço distorcido.

Eugene observou tudo isso acontecer, maravilhado.

Sienna tropeçou e caiu. Os elfos tentaram pegar Sienna, mas também não conseguiram dar mais do que alguns passos. Um por um, todos caíram.

— Toc-toc~

Os ombros de Eugene tremeram quando ele se assustou com a voz repentina. Até um momento atrás, ele estava assistindo a uma cena que aconteceu centenas de anos atrás. Mas o que está acontecendo agora?

— Toc-toc.

Isso foi uma ilusão? Um sonho? Ou a Espada Sagrada estava pregando peças nele? Poderia ser a anjo… Anise? Sua mente estava em tumulto. Eugene soltou um gemido enquanto segurava sua cabeça dolorida.

— Toc-toc

O que diabos estava acontecendo? Raizakia havia desaparecido. O que exatamente aconteceu com ele? Por que o dragão estava parado no céu do domínio élfico em primeiro lugar? E a Sienna? E os elfos…? O que aconteceu com eles depois de tudo isso…?

— Toc-toc.

Então havia a visão que agora apareceu na frente dele.

— Você não vai me responder?

Eugene não conseguia encontrar palavras.

— Estúpido, idiota, arrombado.

Ao pé da gigantesca árvore…

— Além disso, você até se tornou um bebê chorão.

Seu cabelo roxo claro esvoaçando na brisa…

— Nunca pensei que você fosse capaz de chorar tanto.

Eugene abriu a boca silenciosamente. 

— …

— Está vendo o que quero dizer?

Sienna estava sentada lá com um sorriso.

— Você está chorando de novo, Hamel.

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Flavin
Membro
Flavin
4 meses atrás

Aaaaaahahahahahahahahahahahahahah mlkkkkkkkkk que porra foi essa irmão que capítulo bom do caralhoooooo esse final puta merda kakakkakaakkakakakakakakakakakak cara simplesmente hype absoluto essa novel e muito boa não tem como não 😭😭😭😭😭😭😎😎😎😎😎😞😞😞😞

Yun Che
Membro
Yun Che
1 ano atrás

Chorando estou

sla
Visitante
sla
1 ano atrás

Por algum motivo eu fiquei nervoso

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