— Quem é você? — Eugene perguntou.
Ele estava visitando o quartel-general da Segunda Divisão dos Cavaleiros Leão Negro para encontrar Genos quando se deparou com uma mulher que nunca havia conhecido antes. Eugene visitou este lugar várias vezes para encontrar Genos, mas nunca a tinha visto por perto.
— Sou Genia Lionheart. — Respondeu ela, jogando a trança por cima do ombro. Então, apertou os olhos e curvou-se ligeiramente para Eugene, muito ligeiramente.
— Ah… Você deve ser a filha do sir Genos.
— Sim.
Ela olhou para ele com hostilidade.
“Genos disse algo para ela? Ele não teria dito a ela que eu sou seu irmão mais velho”, pensou Eugene.
Eugene advertiu Genos repetidamente para manter seu relacionamento em segredo antes de Eugene deixar o Castelo dos Leões Negros. Além disso, Genos também não gostaria de sair por aí e falar sobre esse relacionamento, especialmente não para sua única filha.
— Você está aqui para encontrar meu pai? — Genia perguntou, mantendo-se vigilante.
— Sim, estou.
— Posso saber por quê?
— Não tenho nenhuma obrigação de responder a essa pergunta, tenho?
Ela semicerrou os olhos, insatisfeita com a resposta de Eugene. Depois de olhar carrancuda para ele por um momento, assentiu e deu um passo para trás.
— Sir Eugene. — Ela falou quando Eugene passou por ela. — Eu nunca vou perder para você.
— Perdão…?
— Nunca.
Com essas palavras, Genia foi embora. Conforme se afastava, Eugene podia ver seus punhos cerrados tremendo nas luvas brancas.
— Do que diabos ela está falando de repente? — Eugene resmungou e seguiu seu caminho.
A porta de Genos estava fechada quando ele chegou. Eugene teria simplesmente entrado, mas isso era rude para qualquer padrão e havia muitos olhos em direção a ele, de qualquer maneira. Eugene não tinha planos de exibir sua senioridade em público.
Toc. Toc.
— Entre. — Genos não se preocupou em perguntar quem era o visitante. Claramente, já havia percebido quem era.
— Há quanto tempo.
Vendo Eugene, Genos se levantou de seu assento. Eugene o deteve e fechou a porta primeiro.
— O que foi?
— Dê-me um momento. — Respondeu Eugene e ergueu o manto.
Mer colocou a cabeça para fora, como se estivesse esperando por ele. Surpreso, Genos deu um passo para trás, fazendo sua cadeira virar.
— Q-Quem é essa criança?
— Volte para dentro. — Eugene empurrou a cabeça de Mer para trás. Então, ele vasculhou o manto e tirou Akasha.
— Ah… Então esse cajado mágico é…!
Sem prestar muita atenção em Genos, Eugene agarrou Akasha. Ele deu uma olhada ao redor da sala, os olhos bem abertos.
“Existem apenas feitiços de segurança simples. Um alarme contra intrusos… Uma magia de preservação de durabilidade da parede e uma para manter a limpeza… Não há feitiços de vigilância”, analisou Eugene.
Akasha fazia seu dono entender a magia. Mesmo que fosse invisível a olho nu, o dono de Akasha podia ver através dela, desde que uma fórmula mágica fosse empregada. Mesmo que Eugene não soubesse da existência de um feitiço, ainda podia ver através dele enquanto segurava Akasha.
— Parece que você está bem. — Baixando a guarda, Eugene iniciou a conversa.
— Imagino que meus dias tenham sido melhores que os seus, irmão mais velho. — Respondeu Genos com um sorriso.
Eugene era sete anos mais novo que Genia, filha de Genos. Ainda assim, o que importava a idade? Embora Eugene fosse tão jovem que pudesse ser chamado de filho de Genos, ele era, no entanto, o salvador de Genos, que havia corrigido o Estilo Hamel que havia se desviado de sua origem ao longo de centenas de anos. Eugene encontrou o túmulo de Hamel e herdou as técnicas da família de Genos. Como chefe da família que herdou o Estilo Hamel, Genos tinha um respeito genuíno por Hamel.
— Conheci sua filha no caminho para cá, irmão mais novo.
— Ela estava comigo agora há pouco.
— Ela parece ser muito… Hostil comigo. Você não falou sobre mim para sua filha, certo?
A filha de seu irmão mais novo, o título parecia muito estranho para Eugene, mas parecia errado para Eugene se referir a ela casualmente. Desde o início, essa relação fraternal era apenas entre eles. Não havia razão para a filha de Genos, Genia, se envolver nesse relacionamento.
— Eu nunca faria uma coisa dessas. — Genos balançou a cabeça, horrorizado. — Foi você quem me disse que temos que manter nosso relacionamento em segredo. Eu nem contei ao Mestre Cyan, embora você tenha me dito que ele aprendeu o mesmo Estilo Hamel que você.
— Então… Você ainda está usando o estilo Hamel para o nome.
— Claro, também nunca contei a Genia. Nem quero contar a ela, aliás. Se minha filha está olhando para você com hostilidade, então deve estar com ciúmes de você, irmão mais velho.
— Ciúmes?
— Ela está com ciúmes, porque ouviu rumores sobre eu favorecer você, Sir Eugene.
Eugene inclinou a cabeça em confusão, não conseguindo entender suas palavras. Genos continuou.
— Quando você visitou o Castelo dos Leões Negros alguns meses atrás, nos encontramos várias vezes e até lutamos. Todos os cavaleiros do Castelo sabem disso.
— Claro que eles saberiam. — Eugene relutantemente assentiu.
— Além disso, você e eu usamos o mesmo estilo Hamel quando lutamos.
O termo ‘Estilo Hamel’ sempre fez Eugene estremecer. Ele pensou que nunca se acostumaria com a palavra, mesmo que a ouvisse dezenas ou centenas de vezes.
— O Estilo Hamel só é conhecido pela minha família. Você pode ser um membro da família principal, mas não faz parte da nossa família. Apesar disso, você usou o Estilo Hamel, o que deixou minha filha com ciúmes.
— Ela deve ter pensado que eu virei seu discípulo, né?
— Eu disse que não e expliquei a ela que te ensinei algumas técnicas do Estilo Hamel, porque você tem um grande dom para isso…
— Se o temperamento dela é do jeito que acabei de ver, acho que ia ficar maluca com você falando assim. — Eugene respondeu calmamente.
Genos assentiu, pois estava em uma situação difícil.
—Nunca perderei para você, Sir Eugene.
— Sua filha com certeza tem um espírito competitivo infernal.
— Não estou me gabando, mas a força da minha filha foi até reconhecida em Shimuin, um lugar conhecido por defender o cavalheirismo. Como ela não é cidadã de Shimuin, não poderia se juntar aos Doze Melhores, mas… — Genos falou animadamente.
Embora ele dissesse que não estava se gabando, isso pareceria se gabar de sua filha aos ouvidos de qualquer pessoa. Eugene pigarreou e sentou-se em uma cadeira vazia.
— De qualquer forma, tenho algo importante para lhe dizer.
— É sobre as coisas que você viveu em Samar? — Genos perguntou cautelosamente.
Eugene assentiu. Ele confiava em Genos, mas não o suficiente para lhe contar a verdade sobre o santuário élfico e Sienna. Ele só acreditava em Genos como o irmão mais velho que se uniu a Eugene por causa de Hamel.
Foi por isso que Eugene observava Genos cuidadosamente enquanto continuava sua história.
— Então o Chefe do Conselho tentou… Matá-lo, Sir Eugene?
Eugene se concentrou nas emoções visíveis no rosto de Genos.
— Não tenho provas. No entanto, não havia muitas pessoas que soubessem sobre mim e a Bispa Auxiliar Kristina indo para Samar. Apenas três pessoas — o Patriarca, você e o Chefe do Conselho — sabiam sobre isso entre o clã Lionheart.
— …
— Há uma chance de que a informação tenha vazado do lado do Império Sagrado. No entanto, não consigo descobrir se é esse o caso. Por isso mandei a Bispa Auxiliar Kristina para ver como estão as coisas por lá.
— Você não está duvidando de mim? — Genos perguntou com uma cara solene.
— O que você ganharia me entregando, irmão mais novo?
— O que o Ancião Chefe ganharia?
Eugene teve que ter cuidado ao responder às perguntas de Genos. Ele não sabia que o túmulo do Grande Vermouth estava vazio, nem que Eugene havia sido aprovado pela Espada Sagrada.
— Não sei.
Não havia razão para Eugene quebrar seu cérebro agora.
— É por isso que só posso lhe dar provas circunstanciais. Eu realmente não sei. — Eugene deu de ombros.
Genos não disse nada. Ele apenas olhou para Eugene.
— Como duvido de todo mundo, não posso confiar em ninguém, posso? Certamente posso confiar no Patriarca, mas ele está no palácio agora. Portanto, só posso confiar em você, meu irmão mais novo. Essa é a minha conclusão. Não sei o que você pensa sobre isso, mas acredito que meu vínculo com meu irmão mais novo é mais forte do que com o chefe, já que Sir Hamel foi quem me trouxe até você.
Os Cavaleiros Leão Negro seguiam as ordens do Conselho dos Anciãos. Entre eles, o Chefe do Conselho era o Imortal Leão Branco, um velho monstro que estava vivo há mais de cem anos. Ele reinava no Castelo dos Leões Negros antes mesmo de Genos nascer. Como o mais velho da família Lionheart, ele merecia respeito, mesmo sem levar em conta suas proezas marciais.
— Não quero acreditar que sua suspeita esteja correta, Irmão mais velho.
O chefe que Genos conhecia era uma lenda viva dos Lionhearts.
— Mas sua suspeita é razoável. — Genos respondeu com dificuldade. — Já que você disse que não duvida de mim, eu… Vou ficar de olho no comportamento do Chefe nessa caçada, Irmão mais velho. Eu realmente não quero considerar essa possibilidade, mas se o Chefe tentar assassiná-lo…
Genos cerrou os dentes e cerrou os punhos, incapaz de controlar sua fúria.
— Como descendente do primeiro Leão Negro, aquele que castigava pessoas que não faziam jus ao nome do Grande Vermouth, eu mesmo levarei o Chefe à justiça.
Genos respeitava Hamel, porque tinha orgulho de seu sangue, o sangue do primeiro Leão Negro.
Parado em frente à estátua de Hamel, Genos derramou lágrimas. Embora tivesse inventado uma desculpa sobre qualquer conjuntivite, as lágrimas de Genos na época eram genuínas e de paixão. E depois que ele e Eugene terminaram a luta, ele derramou lágrimas mais uma vez. Não foi porque se sentiu humilhado pelo fato de seu irmão mais velho, que era tão jovem que poderia ser chamado de filho, ter uma forma mais completa do Estilo Hamel. Nem um pouco. Genos começou a chorar por respeito ao verdadeiro herdeiro de Hamel.
Era por isso que Eugene não duvidava de Genos.
— Irmão mais velho…
— Eu sei. — Eugene assentiu.
Ele já havia verificado que a sala não estava grampeada com feitiços de vigilância. Ele também lançou um feitiço à prova de som para impedir que alguém escutasse. Em todo caso, como já haviam encerrado a conversa e Eugene havia recebido uma resposta, não adiantava continuarem aquela discussão perigosa. Ao ouvir os passos de uma pessoa se aproximando da sala, Eugene colocou Akasha de volta dentro de seu manto.
Toc. Toc.
— Sir Genos e Eugene. Sou eu, Dominic. Vocês estão aí?
Dominic Lionheart. Capitão da Primeira Divisão dos Cavaleiros Leão Negro e dono do Martelo de Aniquilação, Jigollath. Ele também era neto de Doynes Lionheart, o chefe do conselho.
— Ah, você estava aqui mesmo. — Dominic sorriu alegremente e estendeu a mão, enquanto Eugene abria a porta para ele.
— Ouvi dizer que você voltou de Samar. É bom ver que você parece saudável.
Depois de apertar levemente as mãos um do outro, Dominic piscou para Genos.
— Interrompi a conversa de vocês? Se o fiz, peço desculpas, mas não tive outra escolha. O chefe está me infernizando para eu trazer Eugene.
— Agora?
— Sim, agora. Existe alguma razão pela qual você precisaria adiar? — Dominic perguntou, inclinando a cabeça.
Ele estava fazendo uma pergunta, mas não estava exatamente esperando por uma resposta. Essa era apenas sua maneira típica de falar. Ele estava encostado na porta aberta para evitar que ela se fechasse, para que Eugene pudesse sair diretamente da sala. Ele estava claramente esperando por uma coisa: Eugene iria com ele naquele exato momento.
— Vamos. — Respondeu Eugene, balançando a cabeça.
Por um momento, os olhos de Genos encontraram os de Eugene. No entanto, não se ofereceu para segui-los. Também entendia o que era um assassinato. Embora acontecesse raramente, o assassinato também era um dos deveres dos Cavaleiros Leão Negro. Como o nome sugere, um assassinato acontecia secretamente e no escuro, acabando com o alvo sem que ninguém soubesse quem o havia ordenado.
Se Eugene morresse durante a caçada, aquele que ordenou seu assassinato poderia culpar monstros ou bestas demoníacas. No entanto, este lugar era o Castelo dos Leões Negros. Nenhum monstro ou besta demoníaca vagava por perto. Assassinar pessoas aqui simplesmente não era possível.
— Você parece estar se dando bem com Sir Genos. — Dominic cantarolava enquanto liderava o caminho. — Mas Sir Genos negou veementemente quando perguntei se você era seu discípulo.
— Ele está me orientando de várias maneiras como meu sênior em artes marciais.
— Um sênior… Orientando você, hein… Haha! Mas não acho que você precise de uma orientação de Sir Genos. — Dominic gargalhou, olhando de volta para Eugene. — Claro, Sir Genos teria vencido se colocasse seu coração naquela luta de treinamento. Mas você teve vantagem naquela luta usando suas técnicas.
— A luta não foi justa. Achei que um mestre de artes marciais como você teria notado, Sir Dominic. — Eugene explicou provocativamente, mas Dominic sorriu enquanto assentia.
— Obrigado por ter uma boa opinião sobre mim.
— Sir Dominic, você é o capitão da Primeira Divisão dos Cavaleiros Leão Negro.
— O número da divisão não tem nada a ver com as habilidades do capitão. Não me tornei capitão da Primeira Divisão, porque era melhor que Sir Genos e a Senhorita Carmen. Dito isso, devo dizer que sua luta foi realmente bizarra. Vocês não usaram mana e foi claramente um amistoso. A maneira como Sir Genos usava suas técnicas não era tão feroz quanto seria em uma luta real. Ele apenas as executou com sinceridade e de acordo com a teoria.
Genos simplesmente queria lutar usando o Estilo Hamel.
— Mesmo assim, você usou técnicas muito mais complexas que as de Sir Genos. Você também sabe de onde vêm as técnicas dele, certo?
— …
— As técnicas do amigo do Grande Vermouth, Hamel, o Tolo. E você também é a pessoa que descobriu primeiro o túmulo de Sir Hamel.
— O que você está tentando dizer?
— Estou falando sobre como as técnicas de Sir Hamel foram passadas de geração em geração por mais de trezentos anos. Isso não é legal?
— Você acha que sou o herdeiro de Sir Hamel?
— Se você quiser negar, não vou mais me intrometer. Mas há uma razão para você negar isso? Herdar a técnica de Hamel não é algo para se envergonhar. Sir Genos também não o reconheceu? Dominic disse enquanto se virava para Eugene novamente. — Eugene, você está tentando ter muitos segredos.
— Segredos?
— Não sei o que aconteceu com você em Samar, mas tenho uma ideia geral. Você foi encontrar a Senhorita Sienna, certo? Eu realmente não entendo por que você decidiu lidar com um assunto tão importante e perigoso apenas com a Bispa Auxiliar Kristina. Se tivesse pedido, o Chefe do Conselho teria ordenado que os Cavaleiros Leão Negro de elite o escoltassem.
— Acho que uma pessoa deve ter um ou dois segredos. — Respondeu Eugene calmamente.
— Por quê?
— É mais divertido assim.
Incapaz de responder imediatamente, Dominic olhou para Eugene, piscando.
— Hahaha!
Ele caiu na gargalhada.
— Você tem razão. Há um prazer sutil em guardar segredos, não é?
Dominic parou em frente à porta da sala da mesa redonda.
— Mas… Não tente guardar segredos na frente do Chefe.
Sem um único traço de sorriso, Dominic se voltou para Eugene.
— O Chefe pensa em segredos como ameaças traiçoeiras, mesmo que esses segredos sejam apenas uma piada maliciosa de um garoto. Você já deve ter sentido isso, mas o Chefe está em guarda contra você desde que descobriu sua existência.
— Entendo. — Eugene silenciosamente assentiu.
— Mais uma razão para não guardar segredos do Chefe. — Dominic advertiu Eugene mais uma vez enquanto abria a porta.
— Terei isso em mente.
Não era um aviso a ser ignorado. Curvando-se ligeiramente, Eugene entrou pela porta.
Apenas o chefe do Conselho, Doynes Lionheart, estava sentado à mesa redonda,
Vendo Eugene, ele fechou o livro que estava lendo e colocou os óculos no nariz.
— Há quanto tempo. — Doynes cumprimentou Eugene, olhando para ele com um sorriso gentil. — Você teve uma boa viagem?
— Foi bem divertido.
Não brinque com segredos na frente do Chefe.
Ele manteve o aviso em mente, mas isso não significava que iria segui-lo.
— A viagem foi única. Se estiver entediado com sua vida no Castelo dos Leões Negros, tente ir para Samar. Nunca terá um momento de tédio.
— Haha… Ótima sugestão, mas estou velho demais para andar por aí assim. — Doynes riu, batendo na mesa. — Você conseguiu o que queria?
— Como assim?
— Este lugar está localizado no meio da montanha no sul do Império Kiehl, mas não tenho nenhum problema em receber rumores no mundo. Eu sei que você trouxe os elfos para os Lionhearts… E sei o que você passou em Aroth.
Ele estava falando sobre Akasha.
— Por que não veio com a Senhorita Sienna?
— Ela queria ficar. — Respondeu Eugene, sorrindo. — Disse que virá me procurar quando chegar a hora.
— Então o santuário élfico era real. — Doynes levantou-se. — Já vivi muito tempo, mas devo ser uma criança comparada aos elfos. O santuário é um paraíso para eles, e tem até a Árvore do Mundo em sua floresta… Haha, queria ver esse lugar com meus próprios olhos se possível.
— Um dia eu te guio se você quiser. — Eugene ofereceu.
— Vou recusar. Assim como disse, estou muito velho agora. Estou bem em ficar neste castelo e nesta floresta, já que eles são como minha casa… Mas tenho medo de deixar meu doce lar, como fazem os velhos. Minhas articulações também doem.
Doynes se aproximou de Eugene. Ele era o Leão Branco Imortal, um velho que viveu por mais de cem anos. Embora dissesse que era velho, seu andar era leve. Ele ficou na frente de Eugene, parecendo tão saudável que ninguém acreditaria em sua idade.
— Você encontrou algum perigo nessa viagem divertida e única?
— Não, não encontrei. — Eugene respondeu sem pestanejar. Lutei várias vezes contra os nativos, mas não era exatamente perigoso.
— É um alívio ouvir isso. — Doynes sorriu, dando tapinhas no ombro de Eugene. — Ótimo trabalho. Fico feliz em ver que você voltou em segurança.
— Obrigado.
— Desculpe chamá-lo assim. Não tive outra escolha, porque queria ouvir sua história, não importa o quê. Se o Patriarca estivesse presente, teríamos podido falar de forma mais amigável. Haha… Falar com um homem bem mais novo que eu é demais para mim. — Depois de bater no ombro de Eugene algumas vezes, Doynes recuou.
— Você está liberado. A caçada começará em dois dias, então descanse.
— Você também irá participar da caçada, chefe?
— Esta é a minha casa. — Doynes respondeu com um sorriso gentil. — Como ancião, devo orientar os mais novos para que não se desviem e não corram perigo.
eugene como sempre, inimigo de bct
ele me passa a mesma sensação que o edward passa de que ira fazer alguma merda mais o autor ta fazendo eles parecerem confiaveis especificamento no caso do edward nem preciso dizer o motivo
cheiro de arapuca
ele me passa a sensação de um velho pedo