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Damn Reincarnation – Capítulo 160

A Capital (4)

Para ser honesto, Eugene não teria reconhecido Iris se não soubesse que ela estava por trás de tudo aquilo. A mudança dela foi chocante nessa medida.

Iris tinha sido originalmente uma elfa patrulheira, então geralmente usava uma armadura de couro e um poncho camuflado para se locomover. Mesmo quando liderava os elfos negros em operações de campo, Iris mantinha a mesma roupa.

Ela sabia como caçar elfos patrulheiros. Portanto, treinou seus elfos negros subordinados para serem caçadores que caçavam os elfos caçadores originais.

Quando começou a lutar na frente do castelo do Rei Demônio da Fúria, ela usava uma cota de malha preta e brandia uma cimitarra para bloquear o grupo do herói em vez de sua roupa habitual.

Eugene ainda podia recordar a memória vividamente; os filhos do Rei Demônio da Fúria eram adotados. Algumas crianças nem eram demônios. No entanto, foram um dos inimigos mais difíceis contra os quais ele teve que lutar em Helmuth.

“Eu deveria tê-la matado.” Eugene cerrou os dentes silenciosamente.

No entanto, não podia. Ao contrário dos outros Reis Demônios, o Rei Demônio da Fúria havia sacrificado sua vida para deixar seus filhos escaparem, permitindo que Iris e Oberon sobrevivessem à caçada do grupo do herói.

Iris, que Hamel não conseguiu matar na época, estava sentada na frente de Eugene depois de trezentos anos. Ela parecia irreconhecível agora.

— Criança. — Colocando o pé direito sobre a mesa desta vez, Iris inclinou a cabeça. — Por que você não está ajoelhado na minha frente mesmo sabendo quem eu sou?

— Você não parece a chefe dos Mercenários Bullshot. Você é uma nova chefe da máfia que reina nesta rua?

— Você está falando besteira, porque quer fingir ser corajoso? — Iris deu um sorriso torto.

Sem responder, Eugene olhou além dela. Dez elfos negros estavam parados atrás do sofá, todos vestindo paletós vermelhos.

“A organização deve ter passado por uma grande mudança nos últimos trezentos anos.” Eugene presumiu.

Havia alguns rostos familiares entre aqueles elfos. Eram elfos que haviam servido como braços direitos de Iris por um longo tempo. Estes eram os Elfos Negros patrulheiros que emboscavam elfos patrulheiros em montanhas escuras e florestas.

“Bem, as pessoas vão tratá-los como lunáticos se ainda usarem ponchos nesta cidade.”

No entanto, ele sentiu que um grupo de elfos negros vestindo o mesmo paletó vermelho seria tratado da mesma forma.

— Onde ela está? — Eugene foi direto ao ponto.

— Ouvi dizer que há mais de cem elfos na floresta da sua família. Por que está se preocupando com uma elfa?

— Para de falar merda. — Eugene caminhou em direção a Iris. Embora Eugene estivesse encurtando a distância entre eles, os elfos negros atrás de Iris não mostraram nenhuma reação. Iris também não se moveu. Mantendo seu sorriso torto no lugar, ela apenas olhou para Eugene.

Era compreensível, já que ela não tinha motivos para ficar em alerta. Ela era a Princesa Rakshasa Iris, a lenda viva que lutou em guerras trezentos anos atrás e herdou o poder do Rei Demônio da Fúria. Se Iris não tivesse insistido que ela era a segunda Fúria e desistido de se tornar um Rei Demônio, não, se ela não fosse tão obcecada com a pureza de seus apoiadores, então Helmuth teria quatro duques em vez de três.

“Na verdade, ela ainda é a lenda viva.” Eugene podia ver isso. Ele sentiu como Iris estava confiante e relaxada. Alguns podem dizer que foi muito arrogante da parte dela, mas ela não baixou completamente a guarda. Não perdendo cada movimento de Eugene, seus olhos eram afiados como os de um predador, observando o movimento de sua presa.

“Não vou conseguir vencer se lutar contra ela agora”, admitiu Eugene, sem inventar desculpas.

Se Eugene lutasse contra Iris de frente, ele definitivamente perderia. A possibilidade de Eugene vencer nessa luta era próxima de zero. Poderia fugir, mas isso era tudo que Eugene era capaz de fazer agora. Trezentos anos era muito tempo, e a roupa de Iris não foi a única coisa que mudou.

— Você não queria falar comigo? — Eugene disse enquanto se sentava no sofá em frente a Iris.

— Criança. — O sorriso de Iris ficou mais torto. — Você percebeu que não conseguiria vencer se lutássemos, não é?

Embora ela tivesse olhado para Eugene por apenas um momento muito curto, Iris o entendeu. Enquanto ela sorria, seus olhos vermelhos pareciam luas crescentes de sangue.

— Gostei de como você entendeu a situação rapidamente. Eu ouvi vários rumores sobre você… Hmm. Os rumores tendem a ser exagerados, mas acho que não se aplica a você. — Iris sentou-se ereta.

Tum!

Quando ela bateu levemente na mesa com o pé, a garrafa de licor voou no ar. Iris riu ao pegá-la no ar.

— A elfa está em segurança.

A luz no teto piscou. Na verdade, a luz não piscou, mas a sala escureceu por um momento. Iris fez mais escuridão com seu Olho Demoníaco das Trevas. Suas trevas não se misturavam com a escuridão que existia originalmente. Em vez disso, suas trevas eram uma protuberância escura e espessa que parecia escuridão.

— Como você pode ver, eu também não a corrompi. — Iris enfiou a mão em suas trevas contorcidas. À primeira vista, ela se assemelhava ao espírito das trevas que Eugene tinha visto no Castelo dos Leões Negros. No entanto, isso não era um espírito, mana ou energia demoníaca.

— Não quero transformar elfos aleatórios em elfos negros. Eu primeiro pergunto suas opiniões e os convenço se eles recusarem… — Iris falou enquanto arrastava a inconsciente Lavera para fora de suas trevas. Como se Lavera fosse uma bagagem, Iris a jogou na direção de Eugene.

Woosh!

Eugene invocou o vento forte para pegar Lavera. Ele verificou se havia sinais de ferimentos nela e, não encontrando nenhum, a deitou ao lado dele, aliviado.

Enquanto isso, Iris abriu a garrafa de bebida. Ela então tirou um balde de gelo e copos da escuridão que pairava ao seu redor, mas de repente franziu a testa.

— Oh, sim. Eu também tinha isso. — Com um rosto indiferente, Iris puxou o velho, que havia desaparecido junto com Lavera, de suas trevas. Ao ver Iris agarrando o velho pelo pescoço, Eugene instantaneamente puxou uma adaga da capa e golpeou a mesa.

— Calma, garoto. — Iris riu como se estivesse se divertindo com a reação de Eugene.

Woosh…!

As trevas cobriram o olho direito de Iris e também se ergueu sobre a mesa, engolindo a adaga.

Quando as trevas desapareceram, a adaga não estava mais sobre a mesa.

— Não pretendo insistir em matar um pobre velho que se meteu nesse assunto.

— Você não acabou de tentar matá-lo?

— Bem, eu não tinha um motivo para não matá-lo. Como humano, é natural que você proteja a vida de outro humano… Mas não consigo entender sua situação, já que não sou humana. Você entende o que estou dizendo? — Iris riu, colocando grandes cubos de gelo em seu copo, um por um. — E como elfa, também é natural para mim proteger os elfos.

— Você não é uma elfa negra? — Eugene zombou dela.

— Ambos têm ‘elfa’ no nome, certo? Vamos pensar fora da caixa.

— Você sequestrou minha empregada do nada.

— Eu queria ter uma conversa. — Depois de encher os copos com licor, Iris empurrou um copo na direção de Eugene. — Mas não achei que você realmente se envolveria nesse assunto se eu a levasse, Eugene Lionheart.

— Acho que era difícil para você visitar a propriedade principal dos Lionheart, hein? — Eugene pegou o copo, mantendo seu sorriso composto.

Uma elfa protegida pelos Lionhearts havia encomendado seu olho protético e iria pegá-lo. Eugene não sabia quando Iris havia se estabelecido naquela rua, mas não teria sido difícil para Iris ouvir tanto.

— Sim, você está certo. — Iris não negou. — Era difícil… Descobrir como lidar com os idiotas que ainda acreditam que são grandes e poderosos como eram há trezentos anos. — Iris levou o copo aos lábios. — Não teria sido difícil eu visitar sua casa, sentar em sua sala de estar e beber chá enquanto sorria e perguntava: “Você poderia me deixar levar os elfos sob seus cuidados?”. Mas e os Lionhearts?

Depois de encher o copo com licor, Iris bebeu de uma só vez.

— Sou uma elfa negra e líder do Exército da Independência da Fúria. Também sou chamada de Princesa Rakshasa. Então… Vocês, os Lionhearts que ainda estão no alto de sua imagem de ‘os poderosos Lionhearts’ sem conhecer seus lugares, me deixariam levar os elfos se eu tivesse pedido? Eu não acho. Vocês continuariam com seu orgulho estúpido e me expulsariam dizendo: ‘Não negociamos com elfos negros’ ou ‘Não planejamos ajudar a segunda vinda da Fúria’, certo?

Eugene não negou isso. Mesmo que Eugene não pedisse, ninguém nos Lionhearts tentaria fazer acordos com Iris. Não importa o quão educada ela fosse, o clã Lionheart nunca negociaria com ela enquanto ela fosse uma elfa negra e sonhasse em ser a segunda vinda da Fúria para que pudesse se tornar uma nova Rei Demônio.

— Então, resolvi ser atenciosa com vocês idiotas. — Lambendo as gotas de licor nos lábios, Iris sorriu com os olhos. — Eu queria saber que método devo usar… Mas ouvi dizer que você estava na cidade com a elfa, garoto. Então, abri um caminho na sombra daquela loja fedorenta.

— Sinto muito, mas não sou o Patriarca do clã Lionheart. — Eugene deu de ombros.

— Você, a pessoa que é chamada de futuro dos Lionhearts, está bem na minha frente, então por que isso importa? Não entende a situação? — Iris riu enquanto colocava a mão nas trevas novamente.

Clink.

Ela puxou um pedaço de ferro pesado, mas Eugene não estava familiarizado com a forma. Ainda assim, isso não significava que ele não sabia o que era. Era uma arma; o atirador de canhão portátil que disparava balas de metal com pólvora.

Era fácil de usar, mas os artistas marciais que eram proficientes no controle de mana realmente não os usavam. A razão era simples: havia outras armas que eram mais rápidas e mais fortes do que os canhões. Em vez de disparar balas explodindo pólvora, os artistas marciais poderiam apenas balançar suas armas revestidas com espada de força ou atirar flechas de mana com arcos especiais.

Além disso, aquela arma era útil para caçar animais, mas não funcionava muito bem com monstros.

— Eu posso te matar agora. — Iris apontou seu pesado revólver para Eugene. — Fica mais fácil entender a sua situação assim, né? Garoto, traga os elfos que estão sendo protegidos na floresta da sua família para mim se não quer morrer.

— Eles não gostariam de ser elfos negros. — Eugene falou, ainda olhando para Iris.

— Vou persuadi-los até que desejem ser um de nós. Sou muito boa em persuadir elfos a fazer isso. — Ela girou seu revólver gigante. — E você? Eu sei que você é forte, mas é forte o suficiente para me matar? Bem, eu sei a resposta, você não é. Você não tem chance de vencer se lutar contra mim.

— Ameaçar um Lionheart, hein?

— Hahaha! Você é realmente ingênuo, como uma criança. Eu não te disse agora? Para mim, os Lionhearts são um bando de idiotas que estão se iludindo, pensando que ainda são superiores e poderosos como eram há trezentos anos. Seu ancestral, Vermouth, era terrivelmente forte, mas alguém tão forte quanto ele nasceu nos Lionhearts depois que ele morreu?

Sem responder, Eugene levou o copo aos lábios.

— Não há ninguém. Isso seria impossível. Vermouth era um verdadeiro monstro. “Ameaçando um Lionheart…” Haha… Hahaha! E daí? Sabe, vocês deveriam me agradecer. Tenho sido respeitosa com os Lionhearts. Ou então eu teria batido suas cabeças no chão! — Iris riu freneticamente, seus ombros tremendo. O tempo todo ela ria, suas trevas oscilavam, pressionando Eugene com seu imenso poder.

Eugene bebeu licor sentindo um formigamento na pele e os cabelos em pé. Sua garganta ficou quente como se tivesse engolido uma bola de fogo. Aquela bola de fogo aqueceu o corpo de Eugene por dentro.

“Eu deveria tê-la matado naquela época.” Eugene cerrou os punhos com força.

Ele não tinha certeza de quantas vezes se arrependeu desse assunto. Se ele a tivesse matado trezentos anos atrás, não teria que lidar com essa maldita cadela agora. Estalando a língua, Eugene pousou o copo. 

— Preciso de tempo para pensar.

— Eu te dei tempo desde que você entrou neste lugar, garoto. Deixei você sentar na minha frente e lhe dei uma bebida. Eu fiz tudo isso por você sem te matar. Tudo isso foi tempo dado a você.

Em vez de encontrar uma resposta, Eugene estava passando por um conflito interno.

“Devo apenas lutar de frente? Quais são minhas chances de ganhar? Não seria melhor atacá-la primeiro e recuar depois do que ouvir suas besteiras?”

Vários pensamentos passaram por sua cabeça. Eugene definitivamente teria continuado com seu pensamento se Lavera e o velho da loja não estivessem ali. A dupla inconsciente estava deitada ao lado dele, limitando as opções de Eugene. A situação o deixou frustrado, fervendo por dentro.

“Ainda não é a hora? Não quero envolver Lavera e o velho nisso.” Eugene pensou enquanto cruzava os braços, estalando a língua.

— Você se lembra de Signard? — Eugene decidiu ganhar tempo por enquanto. — Ele também está na floresta dos Lionheart. Ele range os dentes todas as noites, desejando matá-la algum dia.

— Eu lembro. Ele é o elfo cheio de vingança, embora seja pateticamente fraco. Garoto, não gosto de falar dos velhos tempos. — Iris falou descontente.

— Ouvi falar muito de você por Signard também. A traidora dos elfos. Você é a elfa que matou mais elfos. É verdade que você fez seus prisioneiros élficos se ajoelharem e cortarem seus estômagos? Oh, verdade. Você também os deixou para morrer depois de arrancar todos os seus intestinos, certo?

— É uma história antiga agora. Seus pais nem haviam nascido, não, um de seus ancestrais deve ter sido um esperma no testículo de Vermouth na época. — Iris torceu os lábios. — Claro, me arrependo de minhas ações durante o período. Fui longe demais, mas esses arrependimentos me dão mais motivos para fazer os elfos levarem vidas melhores.

— Você só quer aumentar o número de elfos negros.

— Não seria melhor ser um elfo negro e ganhar a liberdade invés de se preocupar quando vão morrer da doença demoníaca? Eu vou me tornar um Rei Demônio algum dia. Quando esse dia chegar, todos os elfos negros serão reverenciados. — Iris falou enquanto girava o cilindro do revólver. — Você quer falar sobre os velhos tempos comigo ou algo assim? Se você se tornar meu amigo, direi o quanto quiser.

— Quem venceria se Vermouth e Hamel lutassem? — Eugene perguntou do nada.

A risada de Iris parou por um momento. Ela não deve ter esperado que Eugene fizesse uma pergunta tão aleatória nesta situação. Sua loucura patética misturada com sua racionalidade.

— O quê? — Iris perguntou, estupefata.

— Vermouth contra Hamel. Quem ganharia? — Eugene repetiu calmamente.

— Você está fazendo… Uma pergunta aleatória. Claro, Vermouth iria ganhar.

— Hamel não iria ganhar?

— Hamel… Haha! Ele era um idiota chamado de tolo pelas gerações futuras, então como aquele covarde poderia vencer? Você está falando besteira.

— Você é muito dura com Hamel. Ele poderia ganhar, sabia? — Resmungando, Eugene pegou a garrafa de bebida. — Então vou fazer outra pergunta. Quem é mais bonito? Hamel ou Vermouth?

— Você está louco? — Iris se esforçou para não ficar boquiaberta.

— Estou apenas curioso, só isso.

— Não vale a pena responder.

— Quer dizer que é difícil escolher, né? Isso deve significar que Hamel e Vermouth eram igualmente bonitos.

— Hamel era um maldito horroroso. Uma peça de roupa áspera seria mais bonita do que ele.

Ela estava sendo muito dura com Hamel.

Segurando a fúria crescente dentro dele, Eugene serviu uma bebida para Iris. 

— Ainda assim, Hamel é mais bonito que Moron, certo?

— O que você está fazendo? — Iris olhou para Eugene.

— Estou tentando ser seu amigo. Então, amiga. Por que não saímos mais tarde? Você pode simplesmente ir para casa hoje?

Tum!

Ela bateu o pé direito na mesa, destruindo-a. A garrafa de licor e os copos voaram no ar. Eugene recostou-se para evitar ficar encharcado de álcool.

— Você é realmente diferente. — Iris olhou para Eugene friamente. — Então, um maldito humano de vinte anos está agindo assim descaradamente na minha frente, hein? Nunca pensei que um dos descendentes de Vermouth agiria como você.

— Trezentos anos é muito tempo. — Eugene deu de ombros.

— Sim, é muito tempo para os humanos. Deve haver dezenas de ancestrais entre você e Vermouth na árvore genealógica, certo? Se não fosse esse o caso, eu o teria considerado um descendente de Hamel, não Vermouth. — Iris murmurou baixinho, abrindo o cilindro de seu revólver. — Já que está com dificuldade de escolher, vou ajudar. Por que não fazemos um jogo divertido?

Quando ela abriu o cilindro, as balas caíram no chão. Iris colocou uma das balas no cilindro e a girou na frente de Eugene.

— É um jogo de roleta simples. Nós vamos nos revezar puxando o gatilho. Se a bala atravessar sua cabeça, não terei consideração pelos Lionhearts. Vou levar seu corpo para a propriedade principal imediatamente e trazer todos os elfos comigo.

— E se a bala atravessar a sua cabeça? — Eugene perguntou.

— Então vou deixar você voltar. Não vou mais tentar negociar com os Lionhearts sobre esse assunto. — Iris falou enquanto colocava o dedo no gatilho. Enquanto encostava o revólver na têmpora, continuou a olhar para Eugene.

— Você pode desistir agora se estiver com medo. Mas deve trazer os elfos para mim, assim como discutimos. Como isso soa? Você não tem que jogar com sua vida.

— Atira. — Eugene cruzou as pernas enquanto entrelaçava os dedos em cima do joelho. — Você puxa o gatilho uma vez e eu puxo o gatilho uma vez. É assim que esse jogo funciona, certo?

Clique!

Assim que Eugene terminou de falar, Iris sem hesitar puxou o gatilho e sorriu enquanto entregava a Eugene seu revólver.

— Não se iluda, garoto.

— O quê? — Eugene perguntou de volta.

— Estou dizendo para não se iludir… Pensando que uma bala de chumbo não vai conseguir passar pela sua cabeça. Eu criei a bala com meu Olho Demoníaco. Não importa quanta mana você tenha, não será capaz de impedir que minha bala atravesse sua cabeça.

— Então e você?

— Eu não vou levar um tiro.

— Aha… Então não era um jogo justo desde o início, hein? — Eugene puxou o gatilho, rindo.

Clique!

O som do martelo atingindo uma câmara vazia ecoou no ar. Eugene devolveu o revólver de Iris para ela.

— Droga. — Eugene falou de forma concisa.

— Você está louco? — Iris perguntou em choque.

— Bem, é verdade que eu vou morrer nesse jogo, e você não. Mas tudo que eu preciso fazer é colocar uma bala na sua cabeça, certo?

— Então você será o único a apostar sua vida?

— Eu disse para atirar. — Repetiu Eugene.

Iris estava certa. Este era um jogo de roleta simples. Se uma pessoa colocasse uma bala e girasse o cilindro de uma arma, uma pessoa comum não saberia qual câmara continha a bala.

Mas Eugene sabia. Ele verificou quantas voltas o cilindro havia dado. Quando segurou o revólver, pôde sentir a localização da bala pela pequena diferença de peso. A bala foi criada pelo Olho Demoníaco das Trevas de Iris, mas existia como um objeto, o que significa que Eugene podia sentir seu peso.

Eugene concluiu que a bala seria disparada se Iris puxasse o gatilho desta vez.

— Hum. — Iris inclinou a cabeça para o lado e puxou o gatilho.

Clique.

Outro som do martelo atingindo uma câmara vazia ecoou no ar. A bala não foi disparada. Em vez de ficar chocado, Eugene caiu na gargalhada. 

— Uau, você quer mesmo ganhar assim?

— Não sei do que você está falando. — Iris entregou-lhe o revólver com um sorriso torto no rosto.

Era simples, a localização da bala havia mudado. Como a bala foi feita com o poder de Iris, ela sempre poderia fazê-la desaparecer ou aparecer novamente.

Se Eugene puxasse o gatilho desta vez, a bala certamente atravessaria sua cabeça.

Rindo, Iris gesticulou para seus elfos negros, que estavam parados atrás. Um dos elfos negros aproximou-se dela e colocou um cigarro entre seus dedos.

Iris usou seu isqueiro dourado para acender o cigarro e inalou profundamente a fumaça.

— Já pode desistir. — Falou Íris enquanto se deliciava com o cheiro de fumaça de cigarro dentro da boca. — Mas eu quero ver seu cérebro saindo da sua cabe–

Antes que ela terminasse de falar….

Boom!

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Pablo Lenin
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Pablo Lenin
1 mês atrás

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK completamente patética, tem q roubar até nisso

Deus Maligno
Membro
Deus Maligno
2 meses atrás

Não vejo a hora do Eugene matar essa puta, desde que foi falado pela primeira vez ela tem sido odiosa.

Flavin
Membro
Flavin
3 meses atrás

Os cara brincando de roleta russa eu nada kakakakakakakak nem me chama

Giovanne
Membro
Giovanne
3 meses atrás

Que vadia

Saefel
Membro
Saefel
4 meses atrás

Kkkkkkkk brincadeira sinistra essa aí hein

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