No centro da floresta da propriedade principal, a construção de um lago artificial havia sido concluída há algumas semanas. Este local ficava próximo à vila élfica e também perto das mudas da Árvore do Mundo.
Depois de receber uma recepção calorosa dos elfos, Eugene se aproximou do lago.
— E aí. — Uma saudação casual, junto com um sorriso malicioso, foram enviados em direção a ele.
Era a Mestra da Torre Branca, Melkith El-Hayah. Sentada no meio do lago, ela acenou para Eugene. Melkith estava naquela floresta há três dias, usando ‘a necessidade de educar os elfos’ como desculpa.
Em resposta a esta calorosa saudação de Melkith, Eugene apenas estreitou os olhos para ela. Tendo ouvido algumas notícias de Carmen antes, ele se preparou para ficar alarmado, mas, felizmente, Melkith estava vestida apropriadamente.
— Por que sua expressão está tão séria? — Melkith perguntou. — Será que você foi espancado durante a competição?
— Não tem como ser esse o caso. — Eugene bufou.
— Hum, é verdade. Então os elfos me disseram que você estava participando de uma competição contra os Cavaleiros Dragão Branco, certo? Existe a possibilidade de que os Cavaleiros Leão Branco possam ter sido derrotados, mas não há como você ter perdido. — Melkith o cumprimentou de forma sedutora enquanto se levantava no topo do lago.
A superfície do lago, que era tão clara que parecia transparente, era perturbada por uma pequena ondulação a cada passo que Melkith dava.
Melkith continuou a conversar enquanto caminhava até ele.
— Parece que você conseguiu obter a vitória durante a competição, então todo o clã Lionheart deve estar cheio de comemorações… Mas por que um garoto bonito como você está com uma expressão tão amarga?
— Por que você estava sentada nua no lago? — Eugene cuspiu abruptamente.
Os lábios de Melkith naturalmente se fecharam com essa acusação. Então olhou diretamente nos olhos de Eugene por alguns momentos. Ela estava um pouco confusa… Mas se recusou a mostrar qualquer vergonha! No momento em que alguém admitia sentir algo como vergonha e o revelava aos outros, eles continuariam a se sentir tão envergonhados até que finalmente arrancassem os cabelos.
— Foi para treinamento. — Melkith acabou afirmando.
— De onde exatamente vem um método de treinamento tão absurdo? — Eugene perguntou com ceticismo.
— Ei, seu pirralho. Parece que você não sabe muito sobre invocação de espíritos, mas para aumentar sua afinidade com os espíritos—
— Você já me disse que uma coisa dessas não surte efeito.
— Parece que você realmente não sabe de nada, não é? — Melkith continuou teimosamente. — Houve um artigo interessante submetido à Sociedade de Pesquisa Mágica de Aroth há algum tempo.
— Por que trazer algo assim de repente? — Eugene perguntou confuso.
— Apenas ouça até o fim. O conteúdo do artigo era o seguinte. Ele descrevia alguns ensaios clínicos conduzidos por um alquimista no processo de desenvolvimento de uma nova droga. Ele explicou em detalhes às cobaias que tipo de nova droga havia desenvolvido e seu efeito, então administrou a droga. — Descreveu Melkith.
— E daí? — Eugene perguntou impacientemente.
— Depois de administrar o medicamento por um período de tempo, os participantes do teste relataram que podiam sentir um efeito claro ao tomá-lo.
— Se você tomar uma droga, é claro que sentirá seus efeitos.
— Isso mesmo! Mas, na verdade, a droga que o alquimista supostamente havia administrado era apenas água pura com algum sabor sutil e corante adicionado a ela para fazer com que parecesse uma poção mágica. Isso não devia ter nenhum efeito nas cobaias. — Melkith explicou ansiosamente.
Eugene continuou a ouvir em silêncio.
— Em outras palavras, embora as supostas drogas não tivessem nenhum efeito real, um efeito claro apareceu quando vários fatores e influências psicológicas foram introduzidos. E esse efeito foi chamado de efeito Placebo! Isso não é incrível? Sem fazer uso de qualquer feitiço de hipnose, mudanças físicas claras ocorreram devido a seus ajustes mentais… Você também não viu o efeito que a auto-sugestão intensa pode ter em algumas ocasiões? — Melkith exigiu.
Eugene hesitou.
— Sim… Bem…
— Quando você diz a si mesmo: “Eu farei isso. Posso fazer isso!” Mesmo que não tenha nenhum efeito físico, a crença ainda é muito importante. — Melkith assentiu sabiamente.
— Tudo bem… — Eugene assentiu com uma expressão vacilante.
Então o que Melkith estava tentando dizer era que devido a algo chamado placebo ou algo assim… Ela ainda estava apegada a uma superstição sem nenhum efeito óbvio… Era apenas uma superstição?
— Então, você viu algum efeito desse treinamento? — Eugene finalmente decidiu apenas perguntar.
— Antes de responder a essa pergunta, quero que você se lembre de quem eu sou. Meu nome é Melkith El-Hayah, a maior invocadora de espíritos da história. — Anunciou Melkith com orgulho.
— Isso mesmo, a Princesa dos espíritos da Torre Mágica Branca.
— Kyaaaak!
Em reação à resposta de Eugene, que trouxe lembranças de seu passado vergonhoso, Melkith cobriu os ouvidos e soltou um grito. Embora pudesse ignorar outras coisas, era difícil para ela suportar a vergonha do apelido que usava na juventude.
— Em todo caso, se você vai continuar sua meditação nua… Bem… Apenas certifique-se de fazê-la depois de verificar se não há mais ninguém por perto. — Pediu Eugene.
Lutando para se recompor, Melkith gaguejou.
— M-Mas eu sempre fiquei de olho! Então, quem diabos foi que me viu enquanto eu estava meditando?
— Foi a Senhora Carmen. — Respondeu Eugene.
Melkith sibilou.
— Então era ela…!
— É melhor do que ser vista por um homem. — Consolou-a Eugene.
— Com certeza aquela mulher vai zombar de mim por isso…! — Melkith rosnou. — O que exatamente ela disse sobre mim?
— Na verdade, ela não falou muito. Ela parecia muito… Hum… Envergonhada. — Eugene relatou enquanto lançava um feitiço que envolvia seu corpo em uma bolha transparente de ar.
Vendo isso, os olhos de Melkith se estreitaram enquanto murmurava: — Realmente agora, que interessante.
— O que foi?
— Enquanto vagava por esta floresta, também tenho praticado diligentemente minha magia espiritual como fiz em minha juventude enérgica, mas mesmo assim, os espíritos da Árvore do Mundo ainda não escolheram habitar em mim como fizeram com você. — Reclamou Melkith.
Eugene não se preocupou em responder aos murmúrios arrependidos de Melkith. Mesmo ele não conseguia explicar em detalhes por que os Espíritos da Árvore do Mundo escolheram residir em seu corpo.
A Fórmula da Chama Branca era apenas especial? Ou foi porque Eugene nasceu com um talento natural para manipulação de mana? Poderia ser um efeito colateral da Fórmula do Anel de Chamas que foi formada ao enxertar o Eternal Hole em seus círculos? Akasha foi feito com um Coração de Dragão. Poderia ser graças à capacidade do equipamento de detectar toda a magia? Ou ele de alguma forma adquiriu uma afinidade com os espíritos depois de fazer um contrato com o Rei Espírito do Vento, Tempest?
Cada uma dessas razões parecia plausível. O fato da Chama Relâmpago ter se tornado uma com os Espíritos da Árvore do Mundo e se fundido com a mana de Eugene pode na verdade ser um benefício especial causado por um entrelaçamento de qualquer número desses diferentes fatores.
“Talvez… Pode até ser uma bênção única,” Eugene considerou como um dos possíveis fatores.
Ele havia visitado o domínio élfico que ficava nas profundezas da floresta tropical de Samar. Ele entrou na cidade vazia dos elfos, descobriu a Árvore do Mundo alta no meio do lago e encontrou os elfos que pareciam estar dormindo lá dentro; bem como um que estava selado com feridas que eram quase certamente fatais. Ele finalmente se reuniu com Sienna, que só estava sendo mantida viva por meio de sua conexão com a Árvore do Mundo.
Eugene havia experimentado um verdadeiro milagre ali. Anise, que estava de alguma forma ligada a Kristina, abriu suas oito asas angelicais. Graças ao milagre que Anise realizou lá, Eugene encontrou Sienna no mundo de sua consciência.
“Se é a Proteção de um Espírito… Foi Anise ou a Árvore do Mundo que me concedeu isso?” Eugene se perguntou silenciosamente.
Ele podia não saber a causa específica do fenômeno, mas o fato de que a chama relâmpago se fundiu com sua mana foi um benefício puro para ele.
— Não me siga. — Instruiu Eugene.
— Claro, não vou te seguir. Mesmo se eu fizer isso, eu só acabo me ferrando, então por que eu iria seguir você desnecessariamente? — Melkith atirou de volta em resposta quando deu um passo para trás. — Já lhe disse isso tantas vezes, mas esse manto ainda me pertence. Faltam apenas seis anos para que eu o recupere. Se você molhar, eu vou…!
Adicionando uma demonstração à sua ameaça, Melkith cerrou os punhos com força e fez movimentos de torcer a garganta.
Depois de examinar os arredores, Eugene caminhou lentamente para o lago. Seus pés não fizeram a menor ondulação quando pisaram na superfície da água e, em pouco tempo, Eugene estava parado no meio do lago.
— Você sabe nadar, Sir Eugene?
Mer enfiou a cabeça para fora do manto. Eugene riu da expressão perversa de Mer, sabendo exatamente o que ela estava pensando.
A rota marítima que levava a Helmuth era extremamente difícil. Os céus sobre o mar estavam tão cobertos de nuvens escuras que o sol não podia ser visto, e o grupo de heróis pensou que as ondas furiosas e as tempestades nunca acabariam.
Hamel, que acaba de se tornar um membro do grupo de heróis, tinha a reputação de ser mau e feroz, mesmo comparado a outros mercenários. No entanto, mesmo Hamel não podia ceder a seus impulsos e ficar maluco naqueles mares agitados.
A razão para isso era simples: Hamel não sabia nadar.
Todos os dias, durante a luta contra os ataques das bestas demoníacas — Aaargh! — Hamel soltava um grito e caía no mar. Não tinha jeito mesmo. Naquela época, Hamel era tão fraco e incompetente que era difícil até mesmo considerá-lo um membro do grupo do guerreiro!
— Ajude-me, Sienna!
Ao cair no mar e começar a se afogar, Hamel chamava o nome da Sábia Sienna enquanto lutava…
— Sou muito bom em natação. — Eugene a informou.
— Eu sei que você só está dizendo isso, porque está envergonhado. — Afirmou Mer presunçosamente.
— Não, estou falando sério. O conteúdo desse conto de fadas… bem… A maior parte dele é uma mistura inteligente de verdade e mentira. Não era eu que caía no mar; era Sienna. — Revelou Eugene.
— O quê? — Mer engasgou quando seus olhos se arregalaram.
— Enquanto ela tagarelava e voava sobre o mar, ela foi atacada pelos magos negros escondidos sob a superfície da água e foi atingida por uma reação de mana. Então, quando acabou caindo no mar… — Hamel relembrou aquele momento com um sorriso malicioso. — ‘Hamel, Hamel! Socorro!’ ela gritou impotente com um grito tolo.
Na verdade, Sienna não soltou nenhum tipo de grito. Sienna já havia perdido a consciência quando caiu no mar. Se Hamel, que por acaso estava por perto, não tivesse se jogado ao mar, Sienna teria sido despedaçada pelo redemoinho furioso no mar abaixo.
A verdade pode ter sido assim, mas Eugene calmamente escolheu contar uma mentira a Mer. Como a culpa foi de Sienna em primeiro lugar por manchar Hamel com a desgraça que ela havia sofrido, Eugene, como a reencarnação de Hamel, sentiu que tinha o direito de se vingar de Sienna.
— Apenas pense nisso. Não seria estranho para Sienna, que cresceu em uma floresta longe do mar, saber nadar? — Eugene apontou.
— N-Não há nada que a Senhorita Sienna não possa fazer. — Mer gaguejou desesperadamente.
— É… Não. — Bufou Eugene. — Havia tantas coisas que Sienna não sabia fazer. Ela não sabia nadar, não sabia costurar e nem cozinhava muito bem. Você sabia? Até o Vermouth teve momentos em que teve que se forçar a comer a comida de Sienna com uma cara séria.
A verdade é que ela não tinha sido tão ruim assim. Era verdade que ela tinha sido a pior cozinheira do grupo, mas a comida de Sienna ainda era um tanto comestível.
No entanto, por que isso importa? Durante o tempo em que Hamel se foi, Sienna havia escrito aquele conto de fadas por sua própria vontade e espalhado pelo mundo, então tudo isso era apenas a reação cármica que Sienna precisava colher por fazer algo tão embaraçoso.
Eugene continuou:
— Quer saber como Sienna ficou engraçada quando finalmente foi puxada para fora do mar? Todo o seu corpo estava encharcado de água do mar—
— Isso é… — Os lábios de Mer começaram a tremer enquanto gaguejava rapidamente. — V-Você… Você fez respiração boca a boca nela?
Eugene franziu a testa.
— Do que você está falando…?
— Já que ela caiu no mar… E-Então, claro, ela teria engolido um pouco de água, e-então ela deve ter parado de respirar, certo? E-Então, então você deve ter feito uma respiração boca a boca nela… — As bochechas de Mer ficaram vermelhas quando ela parou de vergonha.
Eugene limpou a garganta e corrigiu a imaginação selvagem de Mer.
— Não fiz nada disso… Apenas limpei o sangue que escorria de ambas as narinas dela.
E pensar que Mer teria a ideia de fazer respiração boca a boca em Sienna…! Não havia como Eugene ir tão longe com suas mentiras.
Afinal, que benefício ele poderia obter contando uma mentira tão embaraçosa? A esse respeito, Eugene não conseguia entender por que Sienna havia feito tal coisa.
—Sienna, eu gosto de você.
Por que ela escreveu tal piada no final do conto de fadas…? Não, talvez tenha sido Anise quem escreveu essa linha. Eugene tinha certeza de que aquele maldito conto de fadas tinha sido escrito em co-autoria por Sienna e Anise.
Enquanto Mer soltava gritos, ainda presa em sua própria imaginação selvagem, Eugene lentamente começou a afundar na água enquanto estava envolto com segurança na bolha de ar. Logo, Eugene estava mergulhando abaixo da superfície do lago.
Este lago foi criado com a ajuda de Melkith. Eles haviam alargado e aprofundado o pequeno corpo de água que já existia. A construção do lago já havia sido uma adição ao plano de desenvolvimento da floresta da propriedade principal, mas graças à ajuda de Melkith, que havia assinado um contrato com o Rei Espírito da Terra, o desenvolvimento da floresta foi concluído em um tempo muito mais rápido do que o esperado.
Foi assim que este lago artificial foi criado.
Eugene continuou mergulhando mais fundo na água, passando por vários peixes nadando no corpo d’água.
No fundo do lago havia uma pequena caverna subaquática que levava a outro lugar. A caverna não foi criada por Melkith. Depois que o fundo do lago foi desenterrado e o solo compactado com a ajuda do Rei Espírito da Terra…
Várias ‘raízes’ cavaram no chão da floresta e emergiram no fundo do lago, formando esta caverna.
Eugene estendeu a mão para tocar as raízes entrelaçadas na entrada da caverna.
Crack!
Dentro da bolha de ar, a mana de Eugene soltou uma faísca. Sem nenhuma entrada de Eugene, a chama relâmpago que foi fundida em sua mana começou a fluir para fora da bolha de ar.
O nó de raízes lentamente se abriu. A entrada da caverna que apareceu era larga o suficiente para uma pessoa passar por ela.
A existência deste lugar não havia sido revelada a ninguém, nem mesmo à família principal. Em primeiro lugar, Eugene era o único que poderia abrir a porta desta caverna. Melkith foi a primeira a descobri-la, mas nem ela conseguiu abri-la.
— Embora eu já tenha estado aqui várias vezes, este é um lugar bastante misterioso. — Mer murmurou enquanto enfiava a cabeça para fora do manto e olhava para cima.
Nesta passagem cheia de água, o teto logo acima deles não era feito de terra ou pedras, mas de raízes. Enquanto continuavam viajando pela passagem, eles logo deixaram o lago para trás e chegaram a algum lugar abaixo da floresta.
Agora que estavam no chão em vez de flutuar na água, Eugene estourou a bolha de ar. Vários tipos de raízes e solo se entrelaçaram intrincadamente para formar as paredes ao redor deste lugar. Ele foi criado pelas raízes das mudas da Árvore do Mundo, uma vez que atingiram o fundo do solo da floresta.
Este lugar também tocava a linha lei do clã Lionheart. Como Tempest uma vez adivinhou, as raízes das mudas da Árvore do Mundo também se conectaram à linha lei artificial criada por Vermouth. Graças a isso, a linha lei do clã Lionheart agora tinha uma quantidade ainda maior de mana do que antes, e havia mana suficiente flutuando acima do solo para fazer toda a floresta parecer uma linha lei.
Mas esta caverna subterrânea estava cheia de mana pura ainda mais espessa do que a encontrada na floresta ou na antiga linha lei do clã Lionheart. Ao mesmo tempo, os espíritos da Árvore do Mundo estavam mais em harmonia com a mana ali. Eugene podia abrir a porta formada pelas raízes e entrar nesta caverna, porque os espíritos da Árvore do Mundo que se combinaram com a chama relâmpago e se fundiram em sua mana eram capazes de se comunicar com esses outros espíritos.
— Você acha que vai ser hoje? — Mer perguntou.
— Provavelmente não. — Respondeu Eugene enquanto se sentava no meio da caverna.
Mesmo sem circular a Fórmula da Chama Branca, os espíritos da Árvore do Mundo que estavam harmonizando a mana ali começaram a se aproximar lentamente de Eugene.
Espíritos travessos e atrevidos como esses podiam ser vistos vagando por toda a floresta. Mesmo que não viessem se ele estendesse a mão e os chamasse, sempre permaneciam ao seu redor como se não pudessem suportar ir muito longe dele.
“Embora, como espíritos primitivos, os espíritos da Árvore do Mundo nem devam ter um ego.”
Em outras palavras, os movimentos desses espíritos nada tinham a ver com brincadeiras.
Se fosse assim então….
“Eu não deveria estar tentando controlá-los usando minha vontade.”
Desde sua vida anterior, Eugene nunca encontrou um obstáculo em suas habilidades de manipulação de mana.
Os espíritos podem ser considerados outra forma de mana. E entre esses vários tipos de espíritos, como a Árvore do Mundo era espiritualmente poderosa o suficiente para que os elfos a adorassem religiosamente, os espíritos da Árvore do Mundo eram seres independentes que nem mesmo os outros Reis Espíritos podiam controlar.
Em outras palavras, já que até os Reis Espíritos não eram capazes de controlá-los, era impossível para Eugene controlar esses espíritos. Mas e se ele pedisse a ajuda deles em vez de comandá-los? Se ele quisesse harmonia e cooperação, em vez de dominação…
Fwoosh.
Uma chama quente envolveu Eugene. Ele fechou os olhos e sentiu os espíritos da Árvore do Mundo e a mana dentro daquela caverna. Mana continuou a fluir… Da linha lei criada por Vermouth. Os espíritos que habitavam as raízes das mudas da Árvore do Mundo também se reuniram.
Atualmente, o progresso de Eugene na Fórmula da Chama Branca estava na Quinta Estrela.
“Não vai ser hoje, mas….”
Eugene estava confiante de que, mais cedo ou mais tarde, ele saltaria sobre a Quinta Estrela e alcançaria a Sexta.
Eu só quero ver a cara do Gilead quando ele bater as 6 estrelas e ficar ainda mais pica pqp
Eugene ta avançando mo rápido mas tbm… o cara faz um bagulho que leva o núcleo dele alem do limite explode núcleo Mana = sangue núcleo = coração slk