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Damn Reincarnation – Capítulo 286

Balzac Ludbeth (6)

A notícia da declaração de uma guerra total na Pegada do Deus da Terra foi transmitida à Tribo Zoran. Os anciãos da tribo assumiram expressões rígidas com a notícia, mas os jovens guerreiros pareciam bastante acolhedores. Porque o local tinha um significado importante para eles.

— Parece que os Kochillas conhecem a honra. — Disse Ivatar com um sorriso. A Pegada do Deus da Terra há muito é usada como palco de guerras para decidir o destino das grandes tribos. Embora fosse verdade que o Deus da Terra guiaria o espírito dos guerreiros, independentemente de onde eles morressem, também era verdade que um guerreiro que morresse na Pegada do Deus da Terra jazia no Berço do Guerreiro em sua morte, nos braços do Deus da Terra.

O pai de Ivatar, o ex-chefe de Zoran, caiu na batalha contra os Kochillas, sucumbindo aos ferimentos sofridos durante o conflito. O campo de batalha para o seu encontro fatídico foi a Pegada do Deus da Terra, um lugar sagrado que tinha grande significado para os nativos de Samar. Ivatar, alimentado por seu espírito guerreiro e movido pelo desejo de vingar a morte de seu pai e recuperar as almas de seus guerreiros caídos, estava determinado a sair vitorioso nesta batalha que se aproximava.

Na madrugada da partida, os guerreiros da Tribo Zoran e seus aliados se reuniram para uma cerimônia solene. No coração da capital, um templo foi incendiado, suas chamas alcançando o céu e espalhando calor sobre todos os reunidos. Enquanto os guerreiros se preparavam para partir, cada um deles lançou seus pertences pessoais no inferno ardente, acompanhados pelos feiticeiros que adicionaram uma mistura de ervas potentes às chamas.

À medida que as ervas eram incineradas, elas produziam fumaça. Os guerreiros que inalavam a fumaça gritavam e dançavam. Embora as ervas alucinógenas utilizadas fossem tratadas como drogas em muitas partes do continente, para os nativos da floresta era uma prática comum e aceita, uma parte vital da sua preparação para a batalha.

A preparação para a próxima batalha não se limitava apenas a queimar ervas. Os guerreiros também recebiam álcool, embora o sabor fosse desagradável. A bebida era infundida com substâncias psicodélicas, o que permitia aos guerreiros esquecer a dor e o medo.

O grupo de Eugene não participou da cerimônia estridente. Cada um deles estava ocupado com seus próprios preparativos. Kristina estava no reservatório de água da cidade, liberando seu poder divino.

Não era nada novo ou especial para Eugene. Ele tinha visto Anise fazer a mesma coisa muitas vezes, trezentos anos atrás. Ela estava fazendo água benta no local. Se as plantas psicodélicas roubavam a dor dos guerreiros e promoviam a loucura, a água benta tratava as suas feridas e limpava suas mentes para reforçar a sua coragem. O próprio Eugene confiou na água benta muitas vezes em sua vida passada.

— Se eu soubesse que isso iria acontecer, deveríamos ter trazido alguns sacerdotes de Yuras. — Resmungou Anise. A produção em massa de água benta era sua especialidade, e ela compartilhava o corpo de Kristina enquanto fornecia orientação.

Em Yuras, havia um grupo de sacerdotes conhecido como Aliança Luminosa, um grupo de clérigos de batalha. Após a Marcha dos Cavaleiros, o papa formou uma força especial dentro da Aliança Luminosa com Kristina como líder.

O grupo de forças especiais, conhecido como Radiância Graciosa, foi formado por sacerdotes selecionados pessoalmente por Anise e Kristina. Embora o grupo ainda não estivesse oficialmente estabelecido, os sacerdotes de batalha do Radiância Graciosa começaram seu treinamento sob o comando de Raphael Martinez.

— Embora eu tivesse meus padrões, eles ainda são pirralhos que não sabem nada sobre guerra. Mesmo assim, poderiam ter me emprestado seu poder divino, então se os trouxéssemos aqui, isso teria me poupado muitos problemas. — Disse Anise. Ela sabia que mesmo com sua vasta gama de milagres, havia um limite para o que ela poderia fazer por seus aliados. O poder divino da Santa era poderoso, mas não ilimitado. Contudo, se ela pudesse pedir emprestado o poder de outros sacerdotes, as possibilidades de milagres seriam infinitas.

Anise ganhou o apelido de inferno entre os demônios, pois a mera presença dela no campo de batalha tornava quase impossível matar humanos. Seus poderes divinos eram incomparáveis, permitindo-lhe realizar milagres além das capacidades de outros sacerdotes. O brilho da sua Luz era abrangente e, onde quer que chegasse, as feridas dos seus aliados sarariam milagrosamente e eles se tornariam invencíveis. De certa forma, era irônico que ela pudesse transformar humanos em mortos-vivos com seus poderes.

No entanto, desta vez, ela não desempenharia um papel tão importante. Os nativos daqui não acreditavam no Deus da Luz. Como resultado, Anise parecia pálida e exausta. Era porque ela derramava seu poder divino repetindo suas orações com o mínimo de descanso.

— Não vou me importar com a morte dos nativos. — Disse Anise enquanto tomava um grande gole de álcool. Mas, ao contrário de suas palavras, Eugene sabia que Anise não deixaria ninguém morrer.

— Ahamaham. Por que se preocupar em salvá-los? Só será um fardo para você. Apenas deixe-os morrer. — Respondeu Eugene.

Anise olhou para Eugene depois de ouvir sua resposta, massageando lentamente sua têmpora rígida.

— Que coisa horrível de se dizer, Hamel. Eu acho que esse é o tipo de pessoa que você pensa que sou? — Disse Anise.

— Pelo contrário, conheço você muito bem e confio demais em você. Anise, nós dois sabemos que desta vez também será a mesma coisa. Não consigo nem imaginar você sendo indiferente à morte de alguém… De qualquer um. — Respondeu Eugene. Suas palavras foram evidenciadas por suas ações. Mesmo reclamando e resmungando, Anise continuou a fazer água benta. Ela estava fazendo isso em nome de Kristina, que estava exausta.

Anise Slywood esperava salvar todos os humanos. Ela simpatizou com aqueles que morreram nos tempos terríveis do passado.

— Os mortos se tornarão um sacrifício para o ritual nesta guerra. Se muitos deles morrerem, isso poderá completar o ritual, então devo garantir que isso não aconteça. — Anise sussurrou baixinho enquanto se levantava. Ela se sentiu um pouco tonta, possivelmente por exercer muito poder divino em um curto período.

Mas ela não estava cansada a ponto de desmaiar. Suas pernas pareciam um pouco fracas e ela estava um pouco tonta, mas era isso. Ela poderia manter o equilíbrio, mas optou por não fazê-lo.

— Você está bem? — Perguntou Eugene depois de ir imediatamente em seu auxílio. Em vez de dar uma resposta, Anise permitiu que Eugene a ajudasse. No entanto, não sentiu que fosse suficiente.

Anise também não era a única que pensava assim. Ela sentiu as emoções de Kristina e então, com um sorriso irônico, recuou ligeiramente, permitindo que Kristina assumisse o controle.

— Ehem

— Anise… — Ela encostou a cabeça no peito de Eugene, buscando sem palavras conforto em seu abraço. Eugene sentiu suas bochechas corarem de vergonha, sabendo muito bem que Anise gostava desse tipo de contato físico. Embora não tivesse agido assim em suas vidas anteriores, seu atual comportamento travesso e ganancioso foi provavelmente influenciado pelo fato dela já ter experimentado a morte uma vez antes.

Eugene sabia por que ela agia assim.

— Acho que assim já está bom. — Murmurou Anise.

Era realmente Anise? Por um momento, Eugene não teve certeza. Nunca feraoi difícil para ele diferenciar entre Anise e Kristina. Mesmo que compartilhassem o mesmo rosto e a mesma voz, havia pequenas diferenças.

Mas foi difícil dizer agora.

— Quando esta guerra acabar, você irá resgatar a Senhorita Sienna. Acredito que será capaz de salvá-la, Sir Eugene.

Era Kristina.

— Estou grato por Sienna não estar morta. Eu gostaria de ver Sienna. No entanto… Não posso deixar de pensar que posso estar ao seu lado, Hamel, aqui e agora, porque Sienna não está aqui.

Era Anise.

— Eu sei que não é certo eu pensar assim. Sei que não deveria ter tais pensamentos. No entanto, não consigo evitar e fico absorvida nisso. Então acabo me sentindo culpada e infeliz.

— Hamel, eu sei que você tinha mais consciência de Sienna do que de mim. Há muito tempo, eu não passava de uma companheira lamentável.

— Você me salvou, sir Eugene. Eu queria acreditar que teria sido especial para você. Era… A realidade me deixou infeliz. Eu sabia a verdade, mas não queria admitir. Mesmo assim, fiquei feliz, porque senti que fui escolhida por você, Sir Eugene. Tentei não me tornar gananciosa enquanto permaneci ao seu lado… Não, tentei resolver isso seguindo você.

As vozes de Kristina e Anise tremeram.

— Eu não poderia estar satisfeita. Hamel, não sei como você me via, mas sou uma mulher egoísta. Não posso ficar satisfeita simplesmente olhando para você ao lado dela.

— Estou com medo. Estou com medo. Quando a Senhorita Sienna ressuscitar e retornar ao seu lado, Sir Eugene. Nesse momento… Eu ainda poderia ficar ao seu lado como agora? Ainda posso olhar para você como faço agora?

— Eu não queria deixar nenhum arrependimento. No começo, tentei me contentar com um primeiro beijo. Achei que estava acostumada a me conter. Mas eu não estava. Meu coração e minha ganância só aumentaram e estão escapando das minhas mãos.

— Quando a Senhorita Sienna retornar… Eu…

A voz trêmula desapareceu. Kristina sentiu-se enojada e envergonhada. Anise não conseguiu levantar os olhos, pensando que sua sinceridade era simplesmente ingratidão.

— Não há como mudar alguma coisa entre vocês dois só porque Sienna voltou.

Eugene sentiu pena de seus ombros trêmulos. Ao mesmo tempo, também se sentiu confuso. O coração de Anise? Ele sabia disso, já que ela não poderia ter tornado isso mais óbvio. Também tinha adivinhado o mesmo sobre Kristina. Porém, nunca imaginou que as duas tivessem consciência de Sienna dessa forma.

— Para ser sincero, não sei como será com Sienna. No entanto, eu não olharia para você de forma diferente só porque Sienna voltou. — Disse Eugene.

— Que significa… — Ela levantou a cabeça. Era claramente Anise. Embora ele não duvidasse das lágrimas que brotavam de seus olhos, Eugene também podia sentir uma cobra astuta atrás de seus olhos.

— Sir Eugene, posso interpretar isso como um sinal de que você também me tem em seu coração? Mas antes que Eugene pudesse responder, Kristina acrescentou seu apelo choroso, tornando o peso de suas palavras mais pesado até mesmo do que os punhos de Moron. Eugene se sentiu oprimido e tentou dar um passo para trás inconscientemente, mas uma mão segurou firmemente a barra de sua roupa, impedindo-o de se afastar. Ele não sabia se era Kristina ou Anise quem o segurava no lugar.

— Mesmo que Sienna volte, posso continuar fazendo isso, certo?

— Se a Senhorita Sienna me tratar como uma ladra e tentar me prejudicar, você vai atrapalhar e me proteger?

— Espera, espera. Anise, mesmo que Sienna retorne, você… Uh, você está livre para fazer o que quiser. Bem, na verdade, não acho que você mudaria só porque Sienna voltou… — Eugene continuou. — E… Kristina… Eu… Não acho que Sienna iria… Tratar você como uma ladra… E ela provavelmente também não tentaria te machucar… Bem, se ela tentar, então, é claro, vou protegê-la, mas… Hum… Não deveríamos conversar mais sobre isso depois que Sienna retornar…?

— Que coisa inútil de se dizer com um rosto bonito.

— Hamel, você é um lixo.

A mesma acusação veio do mesmo rosto e da mesma voz. Eugene tremia com o rosto vermelho.

— Que porra você quer que eu faça?! Eugene sentiu que suas palavras eram injustificadas. Tanto Kristina quanto Anise olharam para Eugene, envergonhadas e desamparadas, com olhos estreitos e finos. Isso fez com que lágrimas estagnadas fluíssem de seus olhos mais uma vez.

— Hum… Estou dizendo isso caso você entenda mal, Sir Eugene, mas essas lágrimas são reais. Também não fui a única que chorou. A Senhorita Anise chorou primeiro.

— Kristina!

— É melhor admitir essas coisas, irmã. — Depois de dizer isso, Kristina encostou-se em Eugene mais uma vez, abraçando-o. — Se você não sabe o que fazer, é só não dizer nada e me abraçar.

Eugene baixou os braços desajeitadamente posicionados em volta das costas de Kristina. Ele achava que a personalidade de Kristina havia se tornado um tanto frouxa por causa de Anise, mas não conseguia mais pensar assim. Pensando bem, Kristina mostrou uma loucura sutil e insidiosa desde o primeiro encontro que a diferenciou de Anise.

— Posso sentir você tremendo. Muitas vezes pensei sobre isso, mas você é muito fofo.

— É você, Anise…?

— Eu me pergunto quem é? A Santa sorriu sem dar uma resposta adequada. Com medo de descobrir a verdade, Eugene deu um tapinha nas costas dela silenciosamente.

* * *

Cyan bebeu apenas álcool, não querendo usar o alucinógeno. No entanto, estava tendo dificuldades para adormecer. Depois de se mexer e virar por um longo tempo, ele finalmente se sentou com um longo suspiro. A cena que viu anteriormente continuou passando em sua cabeça. Houve muitos cadáveres e corações batendo sendo removidos como sacrifícios. Essas coisas eram terríveis demais para Cyan aceitar.

— Se você está com medo, pode ficar aqui. — Uma voz veio do seu lado. Era Eugene. Ele estava ocupado brincando com Akasha, absorto em alguma coisa. Cyan pressionou os dedos contra a têmpora enquanto voltava o olhar para Eugene.

Eugene estava sentado no chão e ao lado dele estava Ramira. Ela estava enrolada como uma bola, dormindo. Estava lutando para ficar acordada devido a um pesadelo que atormentava sua mente, mas a magia divina de Kristina conseguiu acalmá-la.

— Você ainda está fazendo isso? — Resmungou Cyan em vez de responder à pergunta de Eugene. Ele sabia o que Eugene estava fazendo. Estava tentando criar espaço dentro do Manto das Trevas que pudesse abrigar Ramira. Como os dragões podiam sobreviver apenas com mana, Eugene estava tentando isolar um subespaço dentro do manto para criar um lugar onde Ramira pudesse ficar.

Não era uma tarefa fácil de forma alguma. Ele tinha que interferir no Manto das Trevas, que já era um artefato acabado, e alterar a magia existente imbuída no objeto. Como Ramira não poderia utilizar Dracônico de alto nível quando filhote, Eugene tinha que completar a tarefa sozinho.

— Você poderia simplesmente pedir ajuda ao Sir Lovellian ou à Senhorita Melkith. — Disse Cyan.

— Ambos estão ocupados. E isso é meu, então devo fazer isso sozinho. — Respondeu Eugene.

— Você não pegou emprestado tecnicamente da Senhorita Melkith? — Disse Cyan.

— Tecnicamente, sim, mas é essencialmente meu. — Eugene respondeu com uma expressão desavergonhada. Era verdade que os dois magos estavam ocupados. Lovellian estava trabalhando em uma combinação de invocações para a guerra que se aproximava enquanto Melkith estava fora da capital. Foi para que ela pudesse tentar fazer um contrato com Ifrit na floresta cheia de espíritos e densa em mana.

Eugene estava tentando modificar o manto para poder proteger Ramira. Ele não poderia deixá-la ali ou em qualquer outro lugar. Desde que Edmond descobriu a existência dela, era perfeitamente possível que ele tentasse levá-la se ela fosse deixada sozinha.

— Estou dizendo a você. Se está com medo, pode simplesmente ficar para trás. — Eugene repetiu enquanto olhava para Cyan. Ele estava quase terminando o manto.

Cyan hesitou sem dar resposta. Embora tenha nascido na família Lionheart, uma família de guerreiros, ele não conhecia a guerra. Não era só ele também. Para as pessoas desta época, a guerra era apenas um conceito vago.

Também não era apenas uma guerra. Cyan sempre foi um lutador habilidoso, capaz de derrotar monstros e demônios com facilidade. Mas nunca havia matado um humano antes, e pensar nisso pesava muito sobre ele. Ele nunca gostou dos nativos de Samar, mas ver seus corpos sem vida espalhados ao seu redor o abalou profundamente. Ele veria muito mais cadáveres na guerra que se aproximava e sabia que também seria responsável por alguns deles.

— Matar pessoas não é uma boa experiência. — Disse Eugene. Cyan permaneceu em silêncio. Eugene teve essas experiências. Eward também morreu nas mãos de Eugene. — Se possível, será melhor nunca experimentar essas coisas pelo resto da vida.

— Como você se sentiu quando matou alguém pela primeira vez? — Perguntou Cyan.

— Realmente não senti nada. — Eugene respondeu com uma expressão indiferente. — Foi uma situação em que eu tive que matar, e era uma pessoa que eu tinha que matar. Se não fizesse isso, essa pessoa teria me matado. O que eu deveria sentir? Culpa? Não havia nada parecido. Acho que estava pensando assim, ‘foi isso que você ganhou, maldito’, ou algo semelhante.

Cyan riu ao ouvir a resposta de Eugene.

— Isso é típico de você. — Ele comentou.

— E você? Como acha que vai se sentir? — Perguntou Eugene.

— Não seria algo semelhante? É uma guerra, então é natural que eu tenha que matar alguém para sobreviver. Esses malditos vão tentar me matar também, certo? — Disse Cyan.

— Bem, suponho que sim, mas ainda não há necessidade de experimentar algo assim.

— Sou o próximo patriarca da família Lionheart. — Respondeu Cyan. — Agora que sei do ritual, não vou renunciar. Tudo isso originou-se dos Lionhearts… De Eward. Como próximo chefe da família, assumirei a responsabilidade. Sou obrigado a me envolver. Não tenho intenção de colocá-lo no comando também.

— Você amadureceu, pirralho.

— Entendo que você pode ser um pouco mais maduro do que eu, mas ainda sou seu irmão. Não sou muito mais novo que você. — Disse Cyan, balançando a cabeça. Suas palavras não foram dirigidas apenas a Eugene, mas também a si mesmo.

— Eu não queria dizer isso, porque pensei que poderia colocá-lo em um pedestal, mas acho que você será um chefe melhor do que eu pensava. — Disse Eugene.

— Ah. Não diga o óbvio. Fui treinado para isso desde que era jovem. Também fui fiel ao treinamento. — Respondeu Cyan.

— Acho que você tem que agradecer mais a mim do que à Senhora Ancilla. — Disse Eugene.

— E o que você fez por mim além de me bater e me xingar? — Cyan cuspiu envergonhado, preparando-se para um tapa de Eugene. Mas, ao contrário de sua expectativa, Eugene apenas sorriu.

— Você não deveria morrer com suas habilidades, mas tente ter cuidado. Não se machuque. — Disse Eugene.

— Fale por você mesmo.

— Estou falando sério. Tome cuidado. A Senhora Ancilla tentará me matar se você se machucar em algum lugar.

— Como eu disse, preocupe-se com você mesmo. — Resmungou Cyan antes de se deitar. Havia muitas coisas que ele não conseguia entender. Ele não sabia como Eugene podia estar tão calmo. Independentemente de quão forte ele fosse, esta seria a primeira vez que Eugene participaria de uma guerra deste tamanho.

“Mas isso combina com você…”

Cyan sentiu-se seguro de que Eugene ficaria bem, mesmo em uma guerra desse tamanho. Ele não conseguia imaginar Eugene se machucando ou caindo.

Sabia que precisava ter cuidado, sabendo que poderia ser um fardo para seu irmão. Mesmo assim, queria ser igual a Eugene. Isso era o que significava ser irmãos.

“Se pensar bem, eu sou o irmão mais velho.”

Mas ele sabia que expressar a reclamação só resultaria em um tapa.

Tais pensamentos ajudaram a acalmar sua mente.

Ele se lembrou de como Eugene enfrentou o Cavaleiro da Morte com malícia e intenção assassina.

Não importava o quão assustadora fosse a guerra, ele não achava que seria tão assustadora quanto o furioso Eugene.

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Velgrynd
Visitante
Velgrynd
13 dias atrás

Autor vc não ousadia deixar as duas de escanteio né

Deus Maligno
Membro
Deus Maligno
2 meses atrás

Até eu fiquei confuso com essas duas falando ao mesmo tempo

Flavin
Membro
Flavin
2 meses atrás

ainda não terminei de ler o capítulo mais tive que vir comentar os cara simplesmente fuma um baseado antes de ir pra guerra puta que pariu kakakakakakakak acho que eu quero virar um nativo 😞🫡

Robisbawl
Membro
Robisbawl
2 meses atrás

Nessa obra é obrigatório um trisal, ate a Sienna ja pensou nisso.

Pedro Martinelli
Membro
Pedro Martinelli
6 dias atrás
Resposta para  Robisbawl

obrigatório, eu vou na casa do autor matar a familia de ele inteira se n fechar pelo menos um trisal

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