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Damn Reincarnation – Capítulo 354

Ivic (1)

— Isto me lembra os velhos tempos. — Disse Sienna, seus lábios firmes enquanto ela se virava para olhar ao redor.

Embarcar em uma grande embarcação como esta e ser enviada com uma exibição tão grandiosa, quase como se fosse uma celebração, tudo isso a fazia lembrar de seu passado há trezentos anos.

Na verdade, as coisas não eram assim tão semelhantes. Naquela época, quando Sienna havia acabado de conhecer Hamel e eles estavam zarpando juntos para Helmuth, o navio em que todos estavam era muito mais modesto do que o atual.

Uma frota tão grande estava sendo mobilizada para subjugar uma única elfa negra — Iris, mas quando o Herói Vermouth e seus companheiros zarparam para Helmuth trezentos anos atrás, os navios que os acompanhavam eram menos de dez.

Não podia ser evitado. Naquela época, nenhum outro navio no porto da cidade estava disposto a zarpar para Helmuth. Afinal, como poderia haver tantas pessoas com um desejo de morte dispostas a participar de uma jornada em que o resultado mais provável seria morrerem horrivelmente?

No entanto, apenas liderando a vanguarda, o Herói Vermouth conseguiu reverter o curso da guerra. Mesmo naquela época, trezentos anos atrás, inúmeras pessoas estavam apenas esperando por alguém para dar-lhes um empurrão nas costas ou arrastá-las para frente, segurando suas mãos.

— Vamos entrar. — Sugeriu Eugene em voz baixa.

Mesmo depois de ouvir sua própria voz alterada magicamente várias vezes agora, ele ainda não conseguia se acostumar com isso. O fato de ter que ser tão cuidadoso com seus maneirismos também fazia Eugene ferver por dentro. Se fosse possível, ele preferiria se trancar em seu quarto e não sair até que tivessem chegado ao Mar de Solgalta.

A coisa boa era que o navio em que Eugene e os outros estavam atualmente tinha sido reservado exclusivamente para o uso dos Leões. Podia haver muitos outros marinheiros e soldados a bordo, mas todos olhavam para os Leões — Carmen e Ciel, claro — em busca de ordens.

Isso foi uma consideração dada por Ortus, que estava servindo como comandante da força de subjugação. De fato, Ortus também teria achado estranho andar no mesmo navio que Carmen. Embora fosse verdade que Ortus era o comandante-chefe, isso não significava que Ortus estava em posição de dar ordens a Carmen.

— O que há de tão bom em andar no mesmo navio que um membro da realeza? — Ciel disse com um resmungo enquanto virava a cabeça com desdém.

A nau capitânia navegando à frente da frota tinha o emblema da família real de Shimuin bordado em suas velas em um espetáculo de majestade e prestígio. Com mãos anãs moldando desde o design até a construção, este era o navio de guerra mais forte de Shimuin, o Laversia.

Além de Ortus, outros dois membros da família real de Shimuin estavam atualmente a bordo desse navio.

Eram Scalia Animus, a Vice-Comandante dos Cavaleiros da Maré Violenta, também conhecida como a Princesa Cavaleira, e seu meio-irmão, Jafar Animus.

— Posso entender por que a Princesa Scalia, como membra dos Cavaleiros da Maré Violenta, está vindo junto, mas por que eles trouxeram um príncipe também? — Eugene perguntou.

— Para ganhar algum prestígio. — Ciel respondeu em um tom que sugeria que a resposta era óbvia. — Como você já deve saber, a Princesa Scalia havia sido elevada a mascote da família real. Afinal, este país se vangloria orgulhosamente de ser a Terra dos Cavaleiros.

A família real de Shimuin era obcecada com o apelido de seu país, a Terra dos Cavaleiros. Os inúmeros coliseus que existiam dentro deste reino, bem como as numerosas políticas que favoreciam cavaleiros errantes e mercenários, eram todos projetados para difundir esse apelido.

No entanto, isso sozinho não era suficiente. Para verdadeiramente ser chamado de Terra dos Cavaleiros, a própria família real precisava ser conhecida por seus cavaleiros. Como resultado, a Princesa Scalia foi cuidadosamente cultivada como uma mascote que a família real poderia usar para apelar ao público.

—Esta princesa coloca muito esforço em corresponder às expectativas ao seu redor. Ela treina diligentemente e passa noites sem dormir, mas seu nível de habilidade é honestamente apenas médio. Não é ruim o suficiente para ser chamado de terrível, mas também não é bom o suficiente para justificar ser chamada de Princesa Cavaleira.

Isso foi o que Noir, a Rainha dos Demônios da Noite, disse com uma risada depois de assumir o controle do corpo de Scalia.

Foi uma avaliação precisa da princesa. Scalia mostrou algum talento para a espada desde cedo, mas mesmo isso não era excepcional o suficiente para justificar tal aclamação unânime.

Mesmo assim, a família real havia colocado Scalia à força em tal posição. Eles a tornaram a Vice-Comandante dos Cavaleiros da Maré Violenta, uma das ordens de cavaleiros sempre mencionadas ao discutir quem eram os cavaleiros mais fortes do continente.

— Na verdade, a Princesa Scalia está bastante abaixo na linha de sucessão ao trono. No entanto, o Príncipe Jafar é outra história. Ele está em terceiro lugar na sucessão, dando-lhe mais do que motivos suficientes para almejar o trono. — Explicou Ciel, franzindo a testa ao falar sobre o Príncipe Jafar.

Observando a expressão de Eugene, Ciel limpou a garganta levemente e continuou. — A coroa pode estar ao alcance dele, mas ainda exigirá muito esforço para o terceiro na linha ascender ao trono. Esforços como se esconder atrás de sua irmã enquanto acompanha uma missão de subjugação com uma chance garantida de vitória, ou então… ahem, casamento com uma jovem de um clã estrangeiro prestigioso.

Casamento? Ao ouvir essa palavra, Eugene estreitou os olhos e virou-se para olhar Ciel. Já era óbvio por que Ciel estava trazendo esse tópico agora, mas Eugene queria ouvir todos os detalhes.

Ciel parou para limpar a garganta mais uma vez.

— Ahem… Bem, como você já deve estar ciente, o nome do clã Lionheart tem uma importância extrema que não tem nada a ver com a força que o clã também possui. O suficiente para atrair o interesse de um príncipe da Terra dos Cavaleiros.

— Mas você definitivamente não tem a intenção de aceitar o interesse dele. — Eugene declarou sem rodeios.

Ciel fez beicinho.

— Você pode ser muuuito frio às vezes, sabia? Como agora, por exemplo.

Sienna e Kristina estavam honestamente preocupadas que Ciel pudesse explodir em lágrimas mais uma vez, mas felizmente, ela não chorou. Em vez disso, apenas franziu a testa e chutou Eugene na coxa.

— Definitivamente? Mesmo que você tenha dito que definitivamente não me vê dessa maneira, ainda age como se soubesse de tudo sobre mim. — Ciel reclamou.

— Quando eu já fiz isso? — Eugene negou.

Ciel bufou.

— Bem, de qualquer forma, claro que não! Eu não tenho interesse algum no Príncipe Jafar. Ele me enviou várias cartas me convidando para tomar um chá, mas eu as ignorei todas.

— Então é por isso que ele está nos encarando assim? — Eugene resmungou baixinho. — E você não sabe que deveria ser mais cuidadosa? Chutar alguém bem ali, onde outras pessoas podem ver você. Está mesmo tudo bem se a nobre Rosa Branca for pega fazendo algo assim.

— Você está sendo tão irritante. — Reclamou Ciel, mesmo enquanto levantava a cabeça para olhar com uma expressão confusa.

De fato, era como Eugene havia dito. Um olhar descarado podia ser sentido sendo direcionado a eles da nau capitânia Laversia.

Duas pessoas podiam ser vistas em pé na popa do navio. Um homem e uma mulher, ambos com cabelos vermelhos. O homem tinha uma barba que realmente não combinava com ele e estava vestindo uma armadura igualmente mal ajustada. Este homem era provavelmente o Príncipe Jafar.

Quanto à mulher ao lado dele, Eugene já sabia quem era. Era Scalia Animus. Quando se encontraram em Ruhr, ela tinha olheiras devido ao sofrimento com insônia, mas sua tez parecia melhor agora do que naquela época.

No entanto, pela opacidade de seus olhos, ela ainda não parecia tão saudável. Eugene se lembrou da visão de Scalia decapitando a cabeça de um cadáver.

—Não estou atacando esta princesa; em vez disso, estou ajudando-a. Mesmo que ela não possa ajudar a sua verdadeira natureza…

A Princesa Scalia havia massacrado os mercenários no campo de neve porque havia enlouquecido com os pesadelos que Noir lhe mostrara. Aos olhos de Scalia naquele momento, os mercenários pareciam vilões que mereciam a morte.

No entanto, a punição que Scalia administrou ainda era muito severa. Ela os havia massacrado todos gritando sobre como estava entregando punição a estes lixos imundos. Isso poderia ter a ver com a ‘verdadeira natureza’ de que Noir falara.

— Mas por que a Princesa Scalia também está olhando assim? — Eugene perguntou.

— Porque ela odeia os Lionhearts. — Ciel resmungou com um resmungo. — Além disso, ela também me odeia.

Eugene piscou.

— Por quê?

— Eu já não disse? — Ciel sorriu. — O nome Lionheart possui um significado imenso. Embora a Princesa Scalia possa estar longe do trono… e se ela tivesse ficado noiva de Cyan, que foi confirmado como o próximo Patriarca? A princesa mesma pode não ter conseguido ascender ao trono mesmo com isso, mas para a família real, não pode deixar de ser uma grande decepção que o noivado dela com Cyan foi desfeito.

Havia duas pessoas na discussão para potencial noiva de Cyan.

A Princesa Scalia de Shimuin e a Princesa Ayla do Reino Ruhr. No entanto, como a Princesa Ayla atualmente tinha apenas onze anos, era virtualmente certo que Cyan seria prometido à Princesa Scalia.

Se eles não tivessem encontrado a Princesa Scalia no campo de neve a caminho da Marcha dos Cavaleiros, é claro. E se eles não tivessem visto como ela enlouquecera com seus pesadelos e encenado tal massacre.

— Quem se importa com o que ela quer? — Ciel sussurrou. — Além do que vimos com você naquela época, sabe o quanto meu irmão e eu ficamos ofendidos quando ela usou seu status de princesa para agir de maneira tão condescendente conosco? Foi por isso que Cyan decidiu mudar o alvo de seu noivado. Na verdade, eles nem estavam oficialmente noivos; estavam apenas em processo de negociações.

Eugene decidiu mudar de assunto.

— E qual é o motivo dela te odiar?

— Você realmente está perguntando porque não conhece a resposta ainda? Você deveria ser capaz de perceber aproximadamente o quão famosa eu me tornei em Shimuin no último ano. Eles me chamam de Rosa Branca Invicta, afinal. Além do fato de que estou acima da Princesa Scalia nas classificações, há a diferença entre nossas performances durante nossas lutas, e bem… — Ciel hesitou por um momento, parecendo um pouco constrangida por ter que dizer isso ela mesma, mas logo recuperou a expressão e terminou com um sorriso convencido. — Nossas aparências.

Eugene apenas permaneceu em silêncio.

— Vá em frente e tente refutar isso. — Desafiou Ciel. — O que você acha? Entre mim e a Princesa Scalia, quem é mais bonita?

— Eu realmente preciso responder a isso? — Eugene questionou.

Ciel devolveu a pergunta com outra.

— E se eu realmente quiser ouvir sua resposta?

— Você… é mais bonita, eu acho. — Eugene admitiu com um suspiro profundo.

Essas palavras deixaram Ciel feliz o suficiente para sentir que estava flutuando, mas fez o possível para esconder quaisquer mudanças em sua expressão. Em vez disso, fingiu rir arrogantemente.

— Não está meio frio com a brisa do mar? — Sienna, que estava assistindo Ciel como se estivesse assistindo a uma apresentação de uma criança, falou de repente.

Embora a apresentação da criança… tivesse sido fofa, Sienna sentiu que não poderia permitir que Ciel continuasse sua atuação solo precisamente por causa disso.

“Afinal, ainda existe uma hierarquia quando se trata dessas coisas!”

Embora Eugene tenha dito que não podia vê-la dessa maneira, será que realmente existe uma árvore neste mundo que não seria derrubada depois de ser cortada dez vezes? Então, o que aconteceria se Sienna permitisse que Ciel, uma jovem de vinte e um anos e de rosto fresco, usasse ativamente sua posição atual para começar a cortar seu caminho para o coração de Eugene?!

Sienna tinha medo dessa possibilidade e acreditava que era necessário ficar de olho nessa jovem e fervorosa lenhadora.

Portanto, Sienna enviou discretamente um olhar para Kristina, que estava ao seu lado.

Isso mesmo, ela ainda tinha Kristina e Anise, e, na opinião de Sienna, essas duas eram suas aliadas firmes — as Santas que às vezes mostravam a astúcia dos idosos e em outros momentos mostravam sua energia jovem. Então, Sienna pretendia se unir à Santa e formar uma barreira forte que bloqueasse os golpes de machado de Ciel.

No entanto, a reação de Kristina foi completamente diferente das expectativas de Sienna. Parecia que ela não sentia nenhuma desconfiança em relação a Ciel, mostrando em vez disso um sorriso brilhante.

Aqueles não eram os olhos de alguém olhando para uma criança se exibindo. Neste momento, Kristina estava torcendo puramente por Ciel. Incapaz de adivinhar o motivo disso, Sienna inclinou a cabeça em confusão. Em breve, ela chegou a uma conjectura temerosa e aterrorizante. A Kristina de vinte e três anos e a Ciel de vinte e um anos devem ter se unido já.

Quanto à Anise, como uma serpente, que havia sobrevivido até agora se transformando em um anjo após morrer ao final de sua vida natural há trezentos anos, ela sempre se esconderia atrás de Kristina sempre que Sienna era provocada por sua idade avançada. Então, diante dessa aliança de jovens de vinte anos, Sienna certamente seria deixada completamente isolada.

Whoosh!

Justo no momento em que Sienna estava prestes a desabafar sua raiva por ser colocada em tal posição, alguém caiu no convés com uma rajada de vento.

— Hmm. — Carmen, que estava apoiada na grade, endireitou-se e cumprimentou o intruso pelo nome, ‘Ivic’.

Este era o homem conhecido como o Rei dos Mercenários. Levantando-se de seu agachamento, Ivic virou a cabeça para Carmen.

Eugene tinha bastante interesse em Ivic. A razão para isso era simples. Era por causa do apelido de Ivic como o Rei dos Mercenários.

“Isso me lembra o passado”, Eugene pensou.

Trezentos anos atrás, antes de se tornar companheiro de Vermouth, Hamel era originalmente um mercenário. Ele não era apenas um mercenário qualquer, mas um mercenário excepcionalmente famoso. Mesmo naquela era terrível, ele ainda podia pedir um preço alto por seus serviços, e se orgulhava do fato de que sempre entregava um trabalho muito além do que tinha cobrado.

Claro, ele não era famoso apenas de uma maneira boa. Antes que seus modos fossem limpos por Anise, Hamel realmente tinha uma personalidade suja, e ele era especialmente cruel ao lidar com os outros mercenários na mesma indústria que ele.

Mas isso não podia ser evitado. Hamel sofreu muitas reviravoltas ruins durante seu trabalho como mercenário. Ele, é claro, havia sido traído muitas vezes, mas quando era mais jovem, havia até mesmo momentos em que a castidade de seu traseiro estava em perigo.

Como tal, mesmo que Hamel fosse um mercenário, ele odiava outros mercenários.

“No entanto, ainda fui muito respeitado como mercenário”, Eugene recordou orgulhosamente.

Embora possa parecer estranho, Eugene, ou melhor, Hamel, não sentia muita vergonha por se elogiar assim.

Hamel era definitivamente um mercenário lendário. Se você deixasse de lado sua personalidade de merda e apenas olhasse para suas realizações, ninguém poderia negar seu status como um mercenário lendário.

De um mercenário que dominava o campo de batalha, ele se tornou o companheiro do Herói e até ajudou a matar três Reis Demônios. Se alguém assim não pudesse ser chamado de lendário ou rei dos mercenários, então quem diabos poderia?

“Ele definitivamente deve respeitar Hamel”, Eugene pensou enquanto examinava Ivic.

Quando até mesmo o Patriarca do prestigioso clã Lionheart respeitava mais Hamel do que seu próprio ancestral, não havia como um homem chamado Rei dos Mercenários não reverenciaria Hamel.

— Embora não haja como perguntar a ele isso vestido assim… —  Eugene pensou com pesar.

Mas, antes de mais nada, por que Ivic tinha ido até ali? Eugene se inclinou ligeiramente para se esconder atrás das costas de Ciel. Embora seu disfarce como mulher fosse quase perfeito, se fosse um mestre do nível de Ivic, ele poderia ser capaz de enxergar as falhas que permaneciam na forma de Eugene.

Ivic avançou em direção a eles. Carmen mordeu o charuto com uma expressão exasperada e alcançou o bolso do casaco. Ela avançou na frente do grupo como se impedisse Ivic de se aproximar mais.

Foi Ivic quem deu o primeiro passo. Ele estendeu uma mão como se oferecesse um aperto de mão e, em seguida, no instante seguinte, puxou sua espada. O golpe de espada que subiu curvado desde sua cintura voou em direção à garganta de Carmen.

Carmen respondeu sem o menor pânico. Sua mão casualmente estendida parou a lâmina enquanto a outra mão disparava na direção do pomo de Adão de Ivic.

Seu ataque não atingiu. Isso porque, no momento em que sua lâmina foi parada, Ivic deu um passo para trás sem hesitação.

— Você está tão boa quanto sempre, irmã mais velha. — Elogiou Ivic.

Carmen suspirou.

— E você está tão rude quanto sempre, Ivic.

Ivic tinha um sorriso astuto no rosto. Olhando para Ciel e Dezra, de pé atrás de Carmen, ele piscou.

— Já faz um tempo desde a última vez que nos encontramos, jovens senhoras do clã Lionheart. Como vocês têm passado? — Ivic perguntou educadamente.

— Bem. — Respondeu Ciel casualmente.

Dezra foi mais educada.

— Faz muito tempo, Senhor Ivic.

Ivic virou-se para Carmen.

— Você está sendo um pouco rigorosa demais com elas, irmã mais velha. Afinal, não deveria haver motivo para trazer essas jovens conosco em uma missão tão perigosa.

— Um leão empurrará seus filhotes do penhasco. — Carmen disse depois de apoiar o charuto entre os dedos.

No momento em que disse isso, Carmen se sobressaltou e virou-se na direção de Eugene. Ela lembrou que já havia dito essas mesmas palavras a Eugene no passado, apenas para ser corrigida de que estava errada.

— Ivic, você sabe de algo? Na verdade, leões não empurram seus filhotes de penhascos. — Carmen declarou orgulhosamente.

Ivic ficou surpreso.

— O quê?

— No entanto, para que um leão cresça em seu potencial total como leão, ele deve superar muitas dificuldades desde jovem. Então, para desenvolver essas duas em excelentes leões, estou deliberadamente submetendo-as a dificuldades.

— Oh… como esperado de você, irmã mais velha. — Ivic disse com uma expressão incerta enquanto assentia.

Carmen perguntou.

— Então, Ivic, por que você veio para o nosso navio? A julgar pela forma como você estava se exibindo antes e mostrando, você está apenas procurando elogios?

Ivic tentou negar isso.

— O que diabos você está dizendo, irmã mais velha?

— Pareceria um pouco mais impressionante se você estivesse pelo menos usando uma capa. — Criticou Carmen.

— Não… parece que houve algum mal-entendido, mas eu realmente não estava tentando posar ou me exibir para você, irmã mais velha. — Ivic insistiu.

— Mas você definitivamente estava fazendo uma pose para impressionar alguém, não estava? — Carmen acusou.

— Na verdade, eu estava tentando impressionar meus fãs que vieram nos ver. — Ivic finalmente admitiu. — Como a jovem Ciel já deve estar ciente, se você quer ganhar a vida neste país como lutador, sua base de fãs é tão importante quanto suas habilidades.

Enquanto guardava sua espada desembainhada de volta em sua bainha, Ivic murmurou em voz baixa.

— A outra razão pela qual eu vim aqui, irmã mais velha, é que eu quero falar sobre Iris.

Carmen levantou uma sobrancelha.

— É algo relacionado à força de subjugação? Se for, é realmente algo que você deveria discutir comigo? O comandante da força de subjugação é o Sir Ortus.

— Haha… eu temo que realmente não me dou bem com o Sir Ortus. — Ivic olhou para Laversia ao longe antes de continuar a falar. — Eu também suspeito que ele pode estar tramando algo. Especialmente porque alguém como eu deixa o Sir Ortus desconfortável em vários sentidos da palavra.

Carmen ponderou isso por um momento.

— Hm… tudo bem, aceitarei isso por enquanto. Então, vamos para dentro e conversar. No entanto, Ivic, o que exatamente você pode me dizer sobre Iris?

— Há muitas coisas que posso lhe contar sobre ela. — Ivic disse com um sorriso antes de virar um pouco a cabeça para olhar atrás de Ciel. — A propósito, quem são essas jovens mulheres bonitas?

Jovens mulheres bonitas.

Essas palavras fizeram as bochechas de Eugene tremerem inconscientemente.

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