Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Damn Reincarnation – Capítulo 85

Kristina Rogeris (3)

Doynes não entrou no santuário junto com os outros.

— Como alguém como eu, que nem é Patriarca, ousa examinar os restos mortais de nosso grande ancestral? — Disse Doynes. Ele balançou a cabeça enquanto soltava um longo suspiro, então inclinou a cabeça para Kristina.

Eugene não disse nada inútil, e apenas calmamente ficou ao lado de Kristina.

“Depois de ter chegado tão longe, não há como eles se virarem para mim e me falarem alguma besteira sobre não poder acompanhá-los, certo?”

Eugene disse isso a si mesmo, mas mesmo assim decidiu que era melhor ser cauteloso. Até agora, as coisas tinham funcionado muito bem para ele. Se fosse expulso agora, bem no momento mais importante, não pararia apenas em não ter fé em Deus — Eugene seria ativamente hostil ao ser divino.

Enquanto estava entretendo tais pensamentos, Eugene olhou para as costas de Gilead. Ele pensou com alguma preocupação: “Deve ser muito estressante para ele.”

A memória de antes, de Gilead defendendo com raiva a segurança de Eugene como se ele fosse seu verdadeiro filho, permaneceu na mente de Eugene. Como Eugene já tinha Gerhard, ele não conseguia pensar em Gilead como seu pai.

No entanto, reconheceu o fato de que Gilead era uma boa pessoa, e sentiu muita preocupação e amor paternal vindo dele. Era por isso que ele não pôde deixar de sentir que Gilead estava em uma posição muito lamentável. O filho mais velho tinha espalhado merda por todo o rosto de seu pai e de seu clã, e agora uma santa que veio visitá-lo insistia teimosamente em abrir o túmulo de seu antepassado.

“Tornar-se o Patriarca? Como diabos eu faria isso. Absolutamente nunca.” Praguejou Eugene ao sentir um calafrio percorrer suas costas.

Deixando de lado sua pena e quaisquer outras emoções, Eugene reafirmou sua decisão mais uma vez. Se ele fosse forçado a se juntar aos Cavaleiros Leão Negro, poderia lidar com isso, mas absolutamente não suportaria se tornar o Patriarca.

Não, ele também não queria se tornar um Cavaleiro Leão Negro. Eugene só queria viver sua vida do jeito que queria.

— Que lugar misterioso. — Tendo seguido Gilead silenciosamente, Kristina de repente falou. — Um subespaço deste tamanho… Tem um céu e um campo, flores e até um santuário… Embora tudo pareça lindo à primeira vista, as aparências são apenas superficiais. Na verdade, também não parece haver decorações dentro do santuário.

— Essa era a vontade de nosso grande ancestral… — Gilead admitiu em voz baixa. — Ele proibiu todos os seus descendentes de decorarem sua tumba, e também proibiu o clã Lionheart como um todo de adicionar qualquer ornamentação. Ele também nos disse que não devíamos adorar seu túmulo, nem usá-lo como símbolo de nosso respeito por ele.

— Adoração e símbolo… — Kristina murmurou. — Parecia que ele realmente queria evitar se tornar um ídolo.

— Normalmente, nem mesmo a estátua de Sir Hamel poderia ser colocada aqui. No entanto, estritamente falando, não é uma decoração organizada por seus descendentes, nem é um ornamento organizado pelo clã Lionheart… — Gilead parou por um momento e olhou para Eugene. — Afinal, o fato de Eugene ser um discípulo da Sábia Sienna tem precedência sobre sua identidade como um dos descendentes de Vermouth. Além disso, como o último a prestar homenagem ao túmulo de Sir Hamel, meu filho herdou o direito de decidir o que fazer com os artefatos recuperados. Essa é a decisão a que o Conselho e eu chegamos a este respeito.

— Que lindo compromisso. — Disse Kristina com um sorriso brilhante.

A atmosfera ao redor dos três ainda estava fria, mas ela sorriu sem nenhum sinal de contenção.

— Pensar que uma amizade de trezentos anos atrás seria ressuscitada aqui. Pensar que o túmulo de Hamel foi perdido para o mundo inteiro… Para Sir Eugene ter encontrado seu caminho para a sepultura, certamente deve ter sido a vontade de Deus. — Afirmou Kristina com confiança.

— O fato de que o túmulo de Sir Hamel foi danificado e seu corpo profanado para criar um Cavaleiro da Morte, também faz parte da vontade de Deus? — Eugene perguntou com uma expressão amarga.

Diante dessa resposta sarcástica, Kristina lentamente balançou a cabeça e respondeu:

— Claro que não era a vontade de Deus. Foi por isso que ele usou você como um raio de luz para iluminar a escuridão que espreitava tão profundamente no subsolo.

Que incríveis saltos de lógica. Eugene apenas bufou e balançou a cabeça. Anise havia sido tão descarada quanto Kristina ao usar seu deus como desculpa para qualquer coisa.

“Mesmo assim, nunca consegui ganhar uma discussão com ela”, reclamou Eugene para si mesmo.

A lógica de merda e a retórica teimosa podem ser as habilidades básicas ensinadas a todo o clero? Por enquanto, Eugene não pôde deixar de supor que esse era o caso, tendo visto esses exemplos em Anise e Kristina.

“Parece bem malcuidado”, observou Eugene enquanto seus olhos percorriam o interior do santuário.

Exatamente como Kristina havia dito, embora o santuário parecesse muito grandioso por fora, por dentro era bem diferente. Não havia nenhum dos murais ou pinturas comuns que geralmente decoravam as paredes dos santuários, e nenhum padrão havia sido gravado em nenhum dos pilares.

Eugene sentiu que algo assim combinava melhor com a personalidade de Vermouth do que algo extravagante. Então, se lembrou do túmulo de Hamel, que já estava em ruínas. Antes de ser demolido, parecia ter sido um túmulo bastante decente. Havia uma estátua e até uma pedra memorial dedicada a Hamel. Os pilares e paredes também foram esculpidos com as orações de Anise e as formações mágicas de Sienna.

No entanto, este santuário não tinha absolutamente nenhuma decoração. Não havia nenhuma oração escrita, e ele também não conseguia ver uma pedra memorial. Na estátua de pedra de Vermouth que estava em frente ao santuário, a única coisa gravada abaixo da estátua em uma caligrafia impessoal era seu próprio nome, Vermouth Lionheart.

Vermouth Lionheart.

A caligrafia em que esse nome foi escrito combinava com a caligrafia de Vermouth das memórias de Eugene. Lembrando o que estava escrito na pedra do túmulo de Hamel…

Vermouth deve ter escrito o nome em sua lápide com as próprias mãos. Eugene teve dificuldade em imaginar como seria.

— Esperem aqui por alguns instantes. — Gilead instruiu ao parar.

Dentro do santuário, um caixão branco foi colocado bem no centro. Depois de olhar para o caixão por alguns momentos, Gilead se ajoelhou lentamente. Embora Gilead não tenha dito a ele para seguir o exemplo, Eugene também se ajoelhou.

Ele estava prestando seus respeitos não ao seu ancestral, mas ao seu companheiro falecido… Um velho amigo. Eugene sentiu um sentimento complicado se agitar dentro dele quando fechou os olhos e inclinou a cabeça.

Kristina também estava fazendo a mesma coisa. Ela gentilmente se ajoelhou e colocou as mãos juntas na frente do peito em uma oração. Por um breve momento, os três passaram algum tempo prestando homenagem ao falecido.

Depois desse tempo, Gilead foi o primeiro a se levantar. Enquanto tentava reprimir os sentimentos que surgiam dentro dele, Gilead virou-se para Kristina.

— Aproxime-se. — Instruiu Gilead.

Eugene levantou-se lentamente e ergueu a cabeça enquanto Gilead e Kristina se aproximavam do caixão. Seu coração estava batendo forte com a tensão. Eugene não podia acreditar que realmente seria capaz de verificar o conteúdo do caixão de Vermouth tão cedo.

“Por favor”, Eugene implorou sinceramente. “Apenas… por favor, esteja deitado pacificamente dentro do caixão. Seja um cadáver intacto ou uma múmia, seja apodrecido em uma bagunça ou apenas os ossos são deixados, praticamente qualquer coisa estaria bem. Enquanto seu cadáver… Ainda estiver deitado aqui.”

Se Vermouth realmente estava deitado em seu caixão, então Eugene poderia finalmente ser aliviado das suspeitas que não suportava acreditar que eram verdadeiras.

Quem foi que colocou a Espada do Luar no túmulo de Hamel?

Aquele que entrou em conflito com Sienna no processo de fazer isso?

Aquele que tinha feito alguma promessa estúpida… Com o Rei Demônio do Encarceramento?

— Vou abrir, agora. — Gilead declarou nervosamente.

Se Vermouth realmente tivesse falecido e estivesse deitado ali, só isso seria suficiente para dar a Eugene alguma paz de espírito.

Mesmo que Vermouth estivesse envolvido em sua reencarnação, isso não era algo que Eugene pudesse realmente culpá-lo.

No entanto, e se Vermouth realmente foi aquele que lutou contra Sienna, um companheiro com quem ambos passaram por tantas dificuldades e forçou Sienna a não ter escolha a não ser recuar?

Então, havia como aquele filho da puta do Encarceramento tinha falado sobre ser amigo do Vermouth. Se a pessoa de quem o Rei Demônio falou e agiu como se estivesse em um relacionamento próximo, realmente era Vermouth.

“Então eu vou…”

Então Eugene definitivamente não seria capaz de aceitar. Ele nem tentaria aceitar. Não gostaria de entender. E não seria capaz de entender, mesmo que quisesse.

Por ser ele, Vermouth não poderia fazer algo assim. Se fosse qualquer outra pessoa, também não deveria fazer isso, mas Vermouth, especialmente ele, definitivamente não poderia fazer algo assim.

O Assassino do Rei Demônio. O herói. Escolhido de Deus. O Deus da Guerra. O mestre-de-tudo.

O Grande Vermouth.

Ele definitivamente, definitivamente não poderia …

— Como esperado. — Kristina soltou um longo suspiro ao ver o conteúdo do caixão.

Gilead cambaleou para trás em choque.

Eugene finalmente fechou os olhos intensamente ardendo. O sangue escorria de seus punhos apertados. Ele abriu os punhos uma vez, depois os apertou novamente para impedir que o sangue pingasse e esconder as feridas.

— Não há nada aqui dentro. — Kristina expressou o óbvio.

Creak.

Parecia que os molares de Eugene estavam prestes a quebrar sob a tensão. Mas no momento, Eugene sentiu que não se importaria, mesmo que se quebrassem. Sem qualquer consideração pelo clã ou pela etiqueta adequada, ele queria derrubar este santuário e esmagá-lo em pedaços.

Não. Ele simplesmente não queria mais ficar ali.

— Desde que trezentos anos se passaram… É possível que nem o corpo tenha sobrado… — Gilead resmungou com a voz trêmula. Pelo seu tom, eles podiam sentir que mesmo ele não estava confiante no que estava dizendo.

— Ouvi histórias em que restos de figuras sagradas sublimaram e desapareceram. — Admitiu Kristina enquanto olhava para o caixão vazio. — No entanto… Se esse realmente fosse o caso, então a alma do Grande Vermouth já deveria ter entrado no céu.

— …

Gilead ficou em silêncio diante desse argumento convincente.

— No mínimo, o que podemos ter certeza é que Sir Vermouth não foi sepultado aqui. — Afirmou Kristina com firmeza.

Os olhos de Gilead vacilaram. Seus lábios se agitaram silenciosamente, sem saber o que dizer, e seu olhar ficava alternando entre o caixão vazio e o rosto de Kristina.

Eventualmente Gilead conseguiu espremer as palavras.

— Você está dizendo… Que nosso ancestral não morreu e, em vez disso, apenas desapareceu?

— Embora eu não saiba quais foram os motivos dele para fazer isso, no momento, não tenho escolha a não ser presumir isso. — Disse Kristina enquanto se virava. Sem qualquer traço de diversão em seu rosto, ela olhou para o teto por alguns momentos.

Quando seus lábios se separaram mais uma vez, ela chamou um nome.

— Eugene Lionheart.

Eugene abriu e fechou os punhos manchados de sangue novamente, então levantou a cabeça para olhar para Kristina.

Ele já havia adivinhado que este seria o resultado de sua verificação. Não queria acreditar que era verdade, mas havia muitos eventos envolvendo Eugene que não poderiam ter sido possíveis sem Vermouth estar por trás deles.

A lembrança de Hamel deixada no tesouro da propriedade da família principal; Sienna derrotada; a Espada do Luar guardada no túmulo de Hamel; todas essas coisas não poderiam ter sido feitas sem o envolvimento de Vermouth.

O problema era… Por que ele tinha feito essas coisas? Se seu único propósito era reencarnar Hamel, não havia razão para Vermouth manter tal segredo. Eles eram Sienna, Anise e Moron — se Vermouth tivesse explicado a situação para eles, mesmo que não entendessem o que estava fazendo, pelo menos teriam aceitado.

Mas Vermouth não tinha feito isso. O que foi ainda mais condenável foi o fato de que o Rei Demônio do Encarceramento sabia sobre a reencarnação de Hamel, enquanto seus próprios companheiros provavelmente não tinham ideia.

Todas essas descobertas fizeram Eugene se sentir um lixo.

Ele tentou o seu melhor para controlar suas emoções e impediu que sua intenção assassina vazasse. No entanto, não tinha atenção de sobra para sua expressão facial. Seu rosto parecia estranho e desconhecido para ele, como se estivesse usando uma máscara. Inconscientemente, Eugene estendeu a mão e tocou sua própria bochecha. Seu sangue, que ainda não havia secado, estava manchado em sua bochecha.

— Permita-me divulgar o resto da revelação. — Kristina continuou falando. — Eugene Lionheart, a partir deste momento, declaro que você é o sucessor do Grande Vermouth e nosso próximo Herói.

Mas de que diabos—

— Esta declaração é feita pela vontade do Deus da Luz, que enviou Sua revelação, e também foi reconhecida por Sua Santidade o Papa. Como o Rei Demônio do Encarceramento ainda não tomou nenhuma ação além de um aviso, não podemos anunciar isso ao mundo, mas devo acompanhá-lo como Santa do Império Sagrado e Testemunha da Luz. — Proclamou Kristina unilateralmente.

—ela estava falando agora?

Eugene bufou e olhou para Kristina. Gilead não conseguiu esconder sua surpresa quando seu olhar mudou entre Eugene e Kristina.

— O próximo Herói? O que diabos você…? — Gilead ficou confuso.

— Em um momento como este, quando o Rei Demônio do Encarceramento emitiu tal aviso, a existência de Sir Eugene não é de forma alguma uma coincidência. — Kristina afirmou com confiança.

Essas palavras tocaram um enorme alarme no peito de Gilead. Era constrangedor admitir, mas Gilead também havia pensado a mesma coisa em vários pontos. Eugene Lionheart, o filho que ele adotou seis anos atrás… Era tão incrível que suas realizações eram incomparáveis ​​nos trezentos anos de história do Clã Lionheart.

— Isso não faz parte da revelação de Deus, mas… Acredito que Sir Eugene pode até ser a reencarnação de Vermouth — Kristina segurou a varinha cruzada bem na frente do peito enquanto continuava falando. — Se assim fosse, explicaria também por que a alma do grande herói não entrou no céu. Para enfrentar a crise iminente que o mundo está prestes a enfrentar, a alma do herói reencarnou no corpo de seu descendente.

— Haha… — Eugene decidiu ouvi-la, mas agora estava tão perplexo que não pôde deixar de rir do absurdo.

Se realmente havia algo como destino, então o atual Eugene tinha que estar bem no meio de um turbilhão de destino.

Mas e daí? Se esse destino era como um redemoinho ou uma teia de aranha, ele realmente precisava segui-lo cegamente? Eugene definitivamente nunca estaria disposto a fazer algo assim. Ele desejava poder se encontrar pessoalmente com esse tal deus da luz que havia enviado essa revelação. Se fosse falar essa besteira sem sentido…

— Então eles deveriam pelo menos receber minha permissão primeiro. Mas que caralhos? Um herói? Que monte de besteira. — Xingou Eugene.

Essas palavras não ficaram apenas em sua cabeça, Eugene as cuspiu para que todos ouvissem. E depois de derramar essas palavras… Eugene não engasgou de surpresa. Ele pretendia dizê-las em voz alta. Gilead tinha uma expressão chocada no rosto, mas agora, Eugene mal dava a mínima para a posição de seu pai adotivo sobre o assunto.

— O Grande, Ha ha ha! Você está dizendo que eu sou a reencarnação do Grande Vermouth? Eu? — Eugene perguntou incrédulo: — Ei você, Bispa Auxiliar Kristina, não, seria Santa Kristina?

— …

Kristina piscou, mas não disse nada.

— Por favor, não fale tanta besteira. Com que fundamento você está afirmando que eu sou a reencarnação de alguém? E que direito tem o seu deus, quão grande ele pensa que é, para me escolher, eu, que estou indo muito bem sozinho, e me declara um herói ou o que quer que seja, sem nem pedir meu consentimento? — Eugene exigiu com raiva.

Kristina esperou que ele terminasse antes de responder calmamente.

— É apenas minha opinião que Sir Eugene pode ser a reencarnação do Herói. Mesmo se você estiver com raiva dele agora, por favor, não leve a revelação do meu Deus como algo leviano.

— Não. Enfim, não acredito no deus da luz, não tenho intenção de me converter a ele, e não penso em ir para o céu, então vou continuar fazendo o que eu já tinha planejado. — Eugene insistiu com um bufo zombeteiro enquanto sacudia o sangue de suas mãos: — Sou apenas eu, Eugene Lionheart. Se você precisa de um herói para substituir meu grande ancestral, peça a outra pessoa para fazer isso. Você pode simplesmente escolher alguém na multidão e chamá-lo de herói. Se ninguém realmente chamar sua atenção, então talvez aquele seu deus todo-poderoso e majestoso possa descer pessoalmente para fazer o trabalho sozinho.

— Sir Eugene. — Disse Kristina, protestando contra sua blasfêmia.

— Ainda não terminei de falar. Não importa em que você se baseou, não tenho vontade de afirmar tolamente ser um herói na frente do público. Não estou honrado com a oferta e também não estou feliz com isso. Eu sou apenas eu, e esta é a minha vida. Vou viver minha vida fazendo o que quero fazer. — Cuspindo essas palavras, Eugene então se virou para Gilead.

— Sinto muito por minhas palavras duras, Senhor Patriarca. Mas acredito que deixei minha posição clara, então espero que você possa aceitar minha recusa à oferta dela. Falando nisso, agora que surgiu, não tenho intenção de me tornar o Patriarca no lugar de Cyan, e também não tenho desejo de me tornar um membro dos Cavaleiros Leão Negro. Dito isto, não farei nada que possa de alguma forma desonrar a família, nem farei nada para envergonhar o Patriarca, então espero que você continue confiando em mim e me apoiando como tem feito até agora.

— Eu… Claro… Sempre respeitarei sua decisão. — Gilead respondeu depois de finalmente superar seu espanto.

Eugene sorriu brilhantemente com essas palavras, e então limpou o sangue manchado em sua bochecha com as costas da mão.

— Enfim, Santa Kristina. Por favor, transmita minha mensagem ao seu todo-poderoso Deus da Luz. — Eugene pediu educadamente.

Hesitante, Kristina perguntou:

— O que você gostaria que eu dissesse a ele…?

— Só isso. — Disse Eugene enquanto levantava a mão ainda manchada de sangue e levantava o dedo médio: — Por favor, diga a ele que eu disse ‘foda-se’.

Tendo acabado de superar seu espanto, o queixo de Gilead caiu em choque mais uma vez. Kristina apenas olhou para ele com os olhos arregalados, incapaz de dizer qualquer coisa em resposta. Eugene baixou o dedo médio e depois se virou.

Quando saiu, Eugene falou de volta por cima do ombro.

— Já disse tudo o que queria dizer, e é tarde da noite, então vou parar com isso por aqui e ir dormir um pouco.

— E a estátua? — Gilead perguntou depois de se recompor.

Eugene deu de ombros e riu.

— Não acho que Sir Hamel gostaria de ficar em um lugar onde seu amigo nunca realmente descansou.

Tanto a estátua quanto a pedra memorial, ele não queria deixá-las em um lugar como este.

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

5 10 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
8 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Flavin
Membro
Flavin
5 meses atrás

Pow e o light novel da damn rencarnation que e diferente dos outros ? Ele conta a história do ponto de vista do narrador ao invés do ponto de vista do eugene

Saefel
Membro
Saefel
4 meses atrás
Resposta para  Flavin

Eu preciso mais algo que varie entre o ponto de vista do narrador e do personagem mas muito mais puxado pro personagem

Arthur Sodre
Membro
Arthur Sodre
1 mês atrás
Resposta para  Flavin

é bem normal isso, o foco muda entre a visão do Eugene e uma visão neutra, ajuda a espalhar informação, ao mesmo tempo que cria um laço com o personagem

JP_DA_MASSAD
Membro
JP_DA_MASSA
7 meses atrás

Muito fodaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Samuel Silva
Membro
Samuel Silva
10 meses atrás

KKKKKKKKK caraleo, cuspiu fatos

SaigoD
Membro
Saigo
1 ano atrás

kkkk

MarcusD
Membro
Marcus
1 ano atrás

Esse cara é foda crlh.

FuraTripa
Visitante
FuraTripa
1 ano atrás

Obrigado pelo cap

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar